Técnicos de manutenção de aeronaves da TAP levantam greve às horas extraordinárias
Os técnicos de manutenção de aeronaves (TMA) da TAP continuam a exigir a reposição dos cortes salariais de 20%, mas decidiram aceitar a proposta da TAP para o regresso ao horário completo.
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Os técnicos de manutenção de aeronaves (TMA) da TAP decidiram levantar a greve às horas extraordinárias que estava em curso desde agosto de 2021, decisão que foi tomada depois do SITEMA – Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves ter aceitado a proposta da companhia aérea para o regresso destes trabalhadores ao horário completo.
Num comunicado divulgado esta quarta-feira, 13 de julho, o sindicato explica que o objetivo sempre passou por “recuperar o horário completo de trabalho assim que houvesse possibilidade” e garante que estes trabalhadores da TAP vão continuar a “colaborar ativamente para a recuperação da companhia”, desde que a “retoma da normalidade” seja total para os técnicos de manutenção de aeronaves.
“Continuaremos a exigir a reposição dos cortes salariais de 20%, que são totalmente despropositados e estão a tornar-se um forte entrave à normal operação da TAP e a levar a que cada vez mais TMA abandonem a companhia”, acrescenta o sindicato, reiterando que “os TMA continuam descontentes com a situação vivida na empresa, mas estão disponíveis, uma vez mais, para fazerem parte da solução para que a TAP continue a ser considerada uma companhia de renome internacional e de excelência”.
Na informação divulgada, o SITEMA explica que a greve às horas extraordinárias foi decidida porque a TAP já “recuperou grande parte do tráfego perdido em 2019”, o que fez com que os níveis de trabalho tenham ficado “acima daquilo que era a realidade pré-pandemia”, até porque a companhia aérea conta com um menor número de TMA.
“Existem menos TMA e o volume do trabalho é semelhante, ou até maior, do que o existente antes da pandemia”, denuncia o sindicato, sublinhando que já existe “um número de voos próximo do que existia em 2019” e novas aeronaves, mas que há “cada vez menos técnicos”.
“A saída de colegas devido à falta de condições e ao ambiente vivido na empresa continua a um ritmo muito elevado. De tudo isto resulta um défice claro de TMA”, garante o SITEMA, que representa 666 TMA da TAP.