Atrasos no tráfego aéreo europeu com aumento de 6% de junho a agosto
De junho a agosto de 2024, mais de 1,4 milhões de voos na Europa registaram um atraso, um aumento de 6,2% face a igual período de 2023.
De junho a agosto de 2024, mais de 1,4 milhões de voos na Europa registaram um atraso, um aumento de 6,2% face a igual período de 2023.
Até julho, os atrasos e cancelamentos afetaram 32% dos 18 milhões de passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais, com destaque para o aeroporto de Lisboa e para a TAP.
De acordo com os dados registados pela AirHelp nos últimos três anos, um em cada quatro voos na União Europeia sofre atrasos ou cancelamentos todos os dias.
A MoneyTransfers.com analisou os aeroportos britânicos e as companhias aéreas que neles operam que mais atrasam têm. Se no primeiro caso a liderança pertence a Gatwick, no segundo caso é a Kenya Airways que aparece no topo do ranking.
Segundo a AirHelp, empresa especializada na defesa dos direitos dos passageiros aéreos, desde janeiro, mais de um terço dos passageiros sofreu perturbações nos voos em Portugal, o que resulta em mais de dois milhões de passageiros afetados, cerca de 35% do total.
O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, sentenciou que os passageiros apoiados pela AirHelp, que viram os seus voos atrasados ou cancelados durante a pandemia poderão ter direito à indemnização prevista no Regulamento CE 261/2004. Esta situação abrange mais de 200 mil pessoas.
A AirHelp, empresa especializada na defesa dos direitos dos passageiros aéreos, diz que Portugal foi o terceiro país menos pontual da União Europeia, nos voos realizados durante o período da Páscoa.
No primeiro trimestre deste ano as reclamações dos consumidores dirigidas ao setor do turismo aumentaram 46% face ao mesmo período de 2019, revela o Portal da Queixa. Companhias aéreas e sites de reserva de viagens lideram as queixas motivadas por problemas com reembolsos e cancelamentos, atrasos nos voos e mau atendimento.
A Autoridade de Aviação Civil britânica revelou que, em 2022, mais de um terço dos voos do Reino Unido sofreu atrasos e apenas 63% chegaram ao destino 15 minutos antes do previsto, o que representa de decréscimo face aos 75% registados em 2019, avança a BBC.
A empresa que se dedica à defesa dos direitos dos passageiros aéreos iniciou a sua atividade a 25 de janeiro de 2013 e, desde então, já ajudou 1,5 milhões de passageiros a receberem compensação por atrasos ou cancelamentos de voos.