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“À data de hoje, ultrapassámos claramente aquilo que eram as expectativas quando anunciámos BTL”

A 145 dias do início da BTL, na apresentação do evento, não se sabia bem o que esperar. Entretanto, veio a Ómicron e uma inesperada guerra na Europa. Para a Fundação AIP e diretor-geral Adjunto da FCE – Feiras, Congresso e Eventos, Pedro Braga, o evento de 2022 será, “provavelmente a melhor edição de sempre da BTL”. Certo está o acompanhamento das tendências do turismo e uma adaptação às novas dinâmicas exigidas por um setor que viveu – e vive – dois anos de (muita) dificuldade.

Victor Jorge
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“À data de hoje, ultrapassámos claramente aquilo que eram as expectativas quando anunciámos BTL”

A 145 dias do início da BTL, na apresentação do evento, não se sabia bem o que esperar. Entretanto, veio a Ómicron e uma inesperada guerra na Europa. Para a Fundação AIP e diretor-geral Adjunto da FCE – Feiras, Congresso e Eventos, Pedro Braga, o evento de 2022 será, “provavelmente a melhor edição de sempre da BTL”. Certo está o acompanhamento das tendências do turismo e uma adaptação às novas dinâmicas exigidas por um setor que viveu – e vive – dois anos de (muita) dificuldade.

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Quando as portas se fecharam a 17 de março de 2019, as expectativas eram de começar a trabalhar na edição de 2020. E começou-se. Contudo, apareceu uma pandemia e o maior evento do setor do turismo, em Portugal, teve de ser cancelado por duas vezes.

Por isso, as expectativas para a BTL de 2022 são, naturalmente, altas com um setor do turismo ávido pelo reencontro.

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Para Pedro Braga, diretor-geral Adjunto da FCE – Feiras, Congressos e Eventos, teremos uma BTL que “corresponderá em toda a sua plenitude àquilo que os agentes esperam ser um evento com uma dimensão igual ou, arriscar-me-ia dizer, até superior àquilo que foi a edição de 2019”. As portas abrem às 10h00 do dia 16 de março.

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Dois anos sem BTL. Que BTL teremos em 2022?
Vamos ter um evento que irá seguramente corresponder ao anseio e vontade de todos os players do setor do turismo que, pelas razões de todos conhecidas, estiveram impossibilitados de participar na BTL nos dois anos anteriores. Vai ser uma BTL que, julgo, corresponderá em toda a sua plenitude àquilo que os agentes esperam ser um evento com uma dimensão igual ou, arriscar-me-ia dizer, até superior àquilo que foi a edição de 2019.

Pretende-se que seja um evento cada vez mais focado na dinâmica e na concretização de negócios e identificação de oportunidades de negócios e, portanto, estamos com uma expectativa muito positiva relativamente ao que vai ser a BTL 2022.

Ter dois anos, 2020 e 2021, sem BTL, apesar de no ano passado ter existido a Bolsa de Viagens, também cria alguma expectativa tanto na organização como quem vem à BTL, tanto expor como visitar?
Com certeza. Mas deixe me só precisar que não se podem confundir dois conceitos e é importante sublinhar isto. A Bolsa de Viagens foi um evento que surgiu num tempo e circunstância específicas para dar resposta a uma necessidade que alguns players do mercado identificaram.

Na realidade, em 2021, não houve BTL. A última BTL realizou-se em 2019 e vai realizar-se agora em 2022. A Bolsa de Viagens foi um evento de venda direta B2C, porque alguns players do mercado sentiam essa necessidade e nos permitiram, e faz parte do escopo da missão da Fundação AIP, apoiar a economia e as empresas e, portanto, ainda que não fosse um projeto com a dimensão e com a realidade económica que está presente aos projetos que organizamos, entendemos que devíamos realizar aquele evento em 2021. Até por uma questão de responsabilidade social.

Voltemos, então, à BTL e àquilo que tradicionalmente a BTL representa. A BTL 2022 tem reunidos todos os ingredientes para ser, de facto, um sucesso. Mas se me permite e com toda a transparência, acho que isto foi uma conjugação de esforços fundamental entre aquilo que é a equipa e aquilo que está por trás da Fundação AIP em termos dos seus recursos humanos para porem novamente de pé este projeto, mas, sobretudo, numa conjugação de esforço muito grande com o setor e com os diferentes players que demonstraram uma resiliência notável depois de dois anos em que tiveram os seus negócios seriamente condicionados.

Esses players tiveram uma capacidade notável para perceber que ou são eles ou somos todos na cadeia de valor do turismo a ter a noção clara de que ou tentamos rapidamente criar mecanismos que acelerem a recuperação do setor ou, se ficarmos à espera, como em muitas circunstâncias acontece que se reúnam as melhores condições para se poder retomar o caminho que antes estávamos a traçar, em 2019, vamos ter sérias dificuldades.

Portanto, para mim a maior mensagem que podemos retirar dos indicadores que temos hoje da BTL, é que o setor do turismo, de facto, dará uma resposta massiva muito importante para aquilo que hoje estou em condições de dizer que será provavelmente a melhor edição de sempre da BTL.

 

A BTL 2022 tem reunidos todos os ingredientes para ser, de facto, um sucesso

 

Vamos agora riscar a pandemia e agora esta última condicionante que é a guerra na Ucrânia. Pergunto-lhe o seguinte: em 2019 houve BTL. Esta BTL de 2022 seria a BTL que se realizaria em 2020?
Ela nunca seria igual, porque o mercado tem sempre novas dinâmicas. Vamos admitir que não havia pandemia. Em dois anos há sempre alteração de circunstâncias de mercado, há novos produtos que são desenvolvidos, há novas tendências que vão chegando e, portanto, a BTL tem que ser o reflexo de todas essas novas tendências e de todas essas alterações.

Hoje estou convencido, tanto quanto é possível fazer previsões nestas coisas, que se não tivesse havido pandemia, a BTL seria uma evolução da BTL de 2019, acompanhando as novas tendências de mercado e tudo aquilo que o mercado viesse, de alguma forma, a identificar como áreas de valor e de potencial crescimento que faria sentido ter representadas na BTL.

Diria que a BTL de 2022 vai necessariamente ser uma BTL também diferente, porque as próprias circunstâncias da pandemia transformaram muito o negócio do setor do turismo e fizeram, nalguns sentidos, até acelerar muito algumas dinâmicas, nomeadamente, na área do digital. É isso que estou a considerar que, provavelmente, não teria acelerado tanto se não tivesse surgido a pandemia.

O digital passou a ser um fator no universo das feiras. A BTL 2022 vai ter essa componente digital?
A janela de oportunidade que o digital potencialmente nos podia trazer, foi uma janela que foi explorada. Em primeira instância, dentro daquilo que são as participações que temos a nível internacional. Partilhamos um conjunto de experiências com os nossos parceiros internacionais para tentar perceber como é que, de facto, o digital podia constituir uma oportunidade para minimizar os impactos que estávamos a atravessar e na altura, em bom rigor, as convicções que existiam não eram exatamente as convicções que existem hoje.

A verdade é que, dois anos volvidos, trata-se de um processo de aprendizagem que se foi fazendo e que permitiu perceber que o digital tem coisas que são importantes, que vieram para ficar, mas que são complementares e não serão nunca substitutos daquilo que são os eventos físicos.

Há uma coisa que continua a ser fundamental e que resulta de muitos indicadores que temos a nível internacional, mais numas geografias do que noutras, mas temos que tratar desta onde estamos, que é aqui na Europa e no nosso país, em particular, somos muito carentes, necessitados do contacto face-to-face, do relacionamento pessoal, presencial.

Agora o digital trouxe coisas que são muito importantes e que vão ficar e nenhum de nós desconhece que o digital nos permite hoje conferir uma muito maior notoriedade àquilo que são os eventos que organizamos, neste caso, na Fundação AIP, e que, nesse aspeto, são ferramentas absolutamente indispensáveis para o futuro.

 

Ao nível dos expositores diretos e indiretos, vamos ter um número igual ou ligeiramente acima do que tivemos em 2009 e que superou os 1.400

 

Lembro-me que na apresentação da BTL, a 145 dias do início, o presidente da Fundação AIP dizer que a BTL 2022 teria que ser, forçosamente, diferente. Que diferença será essa?
Não querendo falar pelo presidente Rocha de Matos, basicamente o que ele queria afirmar é um bocadinho aquilo que acho já anteriormente sabia que o mercado mudou, o setor do turismo teve de mudar e teve de se adaptar. E a feira tem de ser também o reflexo dessas adaptações e dessas novas dinâmicas que foram introduzidas. Portanto, quando anunciámos a BTL ainda estávamos num clima de incerteza sobre se, por exemplo, o fluxo de visitantes, de participantes na feira poderia ser minimamente comparável com aquele que tínhamos tido em 2019.

Isto significaria que teríamos todos de nos adaptar e preparar para enfrentar quer pela positiva, porque tem que ver com a transformação do negócio que ocorreu face à pandemia, quer pela negativa que tinha a ver com a imposição de um conjunto de restrições que poderiam ainda estar vigentes.

Especificamente à edição de 2022, quantos países vão estar presentes, quantos expositores vão participar na BTL 2022?
Destinos internacionais temos cerca de 60. Temos países que estão pela primeira vez. Mas destaco a aposta de vários destinos da vizinha Espanha que perceberam a importância do mercado português e que marcam a sua presença.

Ao nível dos expositores diretos e indiretos, vamos ter um número igual ou ligeiramente acima do que tivemos em 2009 e que superou os 1.400.

Sabendo das condicionantes que vivemos hoje, este era um número expectável de ser atingido ou fica aquém?
Uma coisa é ser otimista e ser positivo. Outra coisa é ser realista e com toda a transparência devo dizer que ultrapassámos, claramente, aquilo que eram as expectativas. Se me perguntasse há um mês, não só pelas restrições que pendiam em Portugal, mas pelas limitações que havia a nível de mobilidade internacional, não avançava com este número.

À data de hoje, digo-lhe que ultrapassámos claramente aquilo que eram as expectativas que tínhamos há um mês ou até quando anunciámos, há 145 dias, a BTL.

Os eventos paralelos têm, também e cada vez mais, uma importância maior porque dão corpo ao evento. Têm uma aposta no enoturismo, no turismo de natureza, BTL Cultural em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, BTL Lab tem várias conferências, etc.. Tudo isto dá uma maior relevância à BTL?
Dá, a BTL e os outros projetos têm de tentar ser cada vez mais agregadores. Não pode ser só um espaço de exposição, mas esse é o grande desafio e não estou a fazer nenhuma crítica implícita àquilo que fizemos antes. O que fizemos antes foi aquilo que o mercado precisava e que demandava durante muito tempo. Hoje, em dia, o mercado espera coisas diferentes e temos de ter a capacidade de entregar ao mercado coisas diferentes. As feiras têm de ser eventos com diferentes dinâmicas, têm de ser eventos em que constantemente estejam a acontecer coisas, com uma diversidade de oferta muito grande em que as pessoas possam, em função dos seus interesses específicos, ter uma abrangência muito grande e perceber que há sempre algum conteúdo na feira que tem um match muito direto com aquilo que pretendem ver.

Para isso é importante fazer investimentos e estamos a fazer investimentos na zona do enoturismo, na zona da BTL Cultural, no BTL Lab, que são áreas, e quando digo investimentos, são mesmo investimentos, porque do ponto de vista daquilo que é o custo subjacente a ter estas áreas, elas não são, nesta fase, áreas rentáveis. Mas são investimentos de conteúdos que entendemos que no overall daquilo que é a oferta que estamos a colocar à disposição dos participantes que qualificam o evento e que permitem ao evento ter, em termos de oferta, uma diversidade e uma qualidade em linha com aquilo que entendemos que é importante.

Estas iniciativas são pensadas quando? Têm de ser preparadas com tempo. Já estão, por exemplo, a pensar na BTL 2023?
Já estamos a pensar na BTL de 2023. Mas para pensarmos na BTL de 2023, primeiro temos de realizar a BTL 2022 em linha com os objetivos qualitativos e financeiros traçados. Em 2022, vamos ter, por incrível que pareça, uma feira que, provavelmente, será a maior BTL de sempre, mas em termos financeiros não vai ser, porque tivemos de assumir um compromisso com um conjunto de parceiros, clientes e players que foram extremamente solidários connosco num momento muito complicado quando tivemos de adiar as edições da BTL de 2020 e 2021, que deixaram os seus recursos financeiros à espera que houvesse oportunidade de realizar a BTL.

No caso desses clientes, assumimos o compromisso de que, havendo alteração do contexto de custos, protegeríamos o preço da sua participação. Nunca imaginamos que o contexto de custos que gravita à volta de tudo o que tem que ver com a logística, com tudo o que está subjacente à organização de um evento destes, tivesse um aumento do contexto de custos tão significativo como aquele que está a acontecer.

 

Ao longo deste percurso de quase dois anos tivemos de mergulhar no desconhecido e aprender o mais rapidamente possível como é que podíamos minimizar os impactos que a pandemia nos estava a trazer

 

Na tal apresentação, 145 antes do arranque da BTL, foi referido que o objetivo principal é, no prazo de 10 anos, que a BTL seja considerada como, não uma das maiores, mas uma das melhores feiras internacionais do turismo.
A ambição que temos é, de facto, ser uma das melhores feiras internacionais do turismo e uma das melhores tem a ver com a experienciação, com o marketplace e a qualidade desse marketplace, com os resultados gerados, com a qualidade do produto e a sua diversidade, bem como a forma como se dá visibilidade.

Uma das coisas que caracteriza muitas vezes o mercado português em diferentes setores, pela negativa, infelizmente, não é a qualidade dos nossos produtos, que existe e com abundância. É antes a forma como somos capazes de os comunicar e colocar no mercado. Este é um problema transversal a muitos setores. Este é um dos desideratos que está subjacente a este princípio de notoriedade e de colocar, da forma correta, no momento certo, em termos internacionais, uma mensagem que permita alavancar a BTL, neste caso, como um evento em que os players internacionais querem estar, querem vir, talvez não pelo volume de negócios que vão realizar, mas vão encontrar aqui uma oferta diversificada, um ambiente de negócios interessante, uma experiência de participação.

Esta edição da BTL vai ter, novamente, o programa de “Hosted Buyers”. O que é que os players podem esperar desse programa?
Não, este ano temos “Hosted Buyers” e “Buyers”. Definimos um número que oscila entre os 100 e 115 “Hosted Buyers” e dissemos que queremos ser mais restitos e tentar identificar o melhor que houver em cada um dos mercados dentro de algumas limitações que ainda existem de mobilidade internacional, mas identificar o melhor que existe em cada um destes mercados.

Do lado da organização da BTL fizemos mesmo um esforço de contratar um consultor internacional que nos está a ajudar, para além daquilo que são os inputs do Turismo de Portugal e da TAP, de outros mercados onde o Turismo de Portugal e a TAP não estão tão focados e identificar players internacionais que são importantes e que possam ter valor acrescentado noutras geografias para estar presentes na feira. Este é um primeiro um sinal e um primeiro investimento que a BTL está a fazer e que, de facto, no programa “Buyers” quer ter uma palavra muito importante a dizer juntamente com os seus parceiros Turismo de Portugal e TAP.

Isto vai fazer com que possamos, de alguma forma, ter uma comparação entre aquilo que é a qualidade dos diferentes participantes no programa de “Hosted Buyers”. Confiando plenamente naquilo que é o trabalho desenvolvido pelo Turismo de Portugal e pela TAP, também queremos perceber se a visão de um outro player de fora desta equação, que nos vai trazer outro tipo de players, se em termos qualitativos estão alinhados com aquilo que são os outros “Buyers” que tradicionalmente temos através desta participação da TAP e do TdP, e se são complementares, se têm mais ou menos qualidade. Há uma coisa que temos percebido nestas conversas com a empresa consultora, é que é fundamental fazer um shift e focar prima facie naquilo que é a procura. Se tivermos bem identificada a procura temos um caminho muito mais facilitado.

Num modelo de negócios de feiras e eventos, acho que temos de fazer um shift e focar-nos mais em identificar, claramente, qual é a procura, porque depois é muito mais fácil fazermos um match com oferta. É preciso fazer um trabalho ao longo do ano, ir falando com o mercado e com os players, falar com a procura para perceber exatamente quais sáo as necessidasdes e exigências e tentar ser o mais assertivos e tentar fazer depois este match com a oferta.

Vivemos num mundo concorrencial. Neste caso no programa, atraímos “Hosted Buyers” que vêm a Portugal com um interesse de, obviamente, concretizarem negócios, mas vivemos num mundo concorrencial onde existem muitas outras ofertas para ir a outros mercados e trabalhar outros mercados. A nossa obrigação passa por identificar o melhor possível, com a maior antecedência, tudo aquilo que são as necessidades, de modo a preparar com tempo e com qualidade, a oferta que vai ser disponibilizada para que, em termos efetivos, termos instrumentos para medi. A nossa ambição é, de facto, que quer do lado dos “Buyers”, quer do lado dos expositores, comece a haver uma perceção, uma evidência de qualidade global do programa. Se, de facto, se trata de um programa qualificado, que produz resultados, essa é uma missão que tem de começar já e tem de ser trabalhada para o futuro de uma forma cada vez mais assertiva.

Mas falou entre 100 e 115 “Hosted Buyers”. E “Buyers”, já há?
Sim, entre os 100 e 115 “Hosted Buyers”. Posso dizer-lhe que, em 2019, tivemos na BTL cerca de 2.000 “Buyers” que vieram por modo próprio visitar a BTL para identificar oportunidades de negócio.

No fundo, esses “Buyers” já têm, à partida, no seu mindset o sentimento de que Portugal é um mercado de oportunidades e querem estar presentes. Sendo que também temos algumas surpresas, porque temos players internacionais que preferem vir no programa de “Buyers“ em vez do de “Hosted Buyers” porque vêm incógnitos, anónimos e, portanto, não têm de expor-se.

O programa de “Hosted Buyers” obriga os participantes a determinados compromissos, situação que não acontece com os “Buyers” que vão para onde querem, quando querem e falam com quem querem. Mas temos de dar, cada vez mais, melhores condições para poderem ser efetivos no seu trabalho.

Em termos de segurança, e isso muitas vezes é importante para quem vem, o que é que a organização da BTL pode garantir?
A BTL e a Fundação AIP podem garantir tudo aquilo que vem garantindo até agora. Felizmente vivemos um quadro muito menos restritivo. Tudo aquilo que será fundamental assegurar na BTL é aquilo que está prescrito pelas autoridades de saúde e que se circunscreve, felizmente, à utilização da máscara em espaço interior. Já não existem limitações ao número de visitantes que a BTL pode ter, já não existem todas as condicionantes que existiram no passado e que tinham a ver com certificados, com testes, etc..

No final do dia 20 de março de 2022 o que seria para a organização uma BTL de sucesso?
Uma BTL de sucesso no dia 20 de março de 2022 tem muito a ver com a perceção que quer os expositores, quer os visitantes, tiverem daquilo que, em conjunto, nós e os players do setor, fomos capazes de criar e de entregar.

As métricas são muito importantes e, sinceramente, não estou preocupado só pela medição do número de visitantes.

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Publituris co-organiza conferência dedicada ao Enoturismo na BTL

O jornal Publituris co-organiza uma conferência dedicada ao universo do Enoturismo. Segmento cada vez mais importante na promoção de Portugal a nível internacional e vital na diferenciação que se quer para o destino, a conversa está marcada para dia 29 de fevereiro, na BTL, a partir das 16h30.

Publituris

“Enoturismo – Um mundo de experiências” é o título da conferência que o jornal Publituris co-organiza em parceria com a Bolsa Turismo de Lisboa – BTL 2024, no próximo dia 29 de fevereiro, a partir das 16h30, no Auditório AVK.

Convidados para esta conferência estão Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal; Pedro Valle Abrantes, Managing Partner da TryPor; Alexandra Leroy Maçanita, Events & Wine Tourism Manager da Fita Preta; Luís Santos, General Manager do Palácio Ludovice Wine Experience Hotel; e Ana Maria Lourenço, Public Relations do World of Wine (WoW).

Segundo dados do Turismo de Portugal, recolhidos no final de 2022, existem cerca de 458 unidades de Enoturismo, cujo concentração é maioritariamente no Norte, Centro e Alentejo.

A origem dos visitantes destas unidades é, na sua maioria, internacional (54,7%), com maior destaque para os EUA e o Brasil, que lideram o Top com uma quota de 19,2% e 16,1% respetivamente, seguidos dos mercados europeus do Reino Unido, Alemanha e França.

A UN Tourism (nova designação da OMT – Organização Mundial do Turismo) já identificou o Enoturismo como um pilar relevante para os países que possuem uma forte componente ligação ao universo do vinho, sendo este, também, um dos segmentos que o Turismo de Portugal tem vindo a promover interna, mas fundamentalmente, a nível externo.

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Presidente da Fundação AIP: “A BTL tem procurado dar um contributo e um impulso para os bons resultados do turismo”

O presidente da Fundação AIP, Jorge Rocha de Matos, enalteceu que a BTL “tem procurado dar um contributo e um impulso para os bons resultados do turismo em Portugal, no espaço de intervenção que lhe compete, fazendo-o em estreita cooperação com todas as partes interessadas na fileira do turismo, incluindo também os múltiplos parceiros internacionais que se associam a este evento com o propósito de promover o turismo”.

Na opinião de Rocha de Matos, que usava da palavra num encontro com o trade turístico, que serviu para apresentar os focos da edição de 2024 da BTL, e premiar aqueles que contribuíram para que a edição de 2023 fosse um sucesso, conforme confirmado, “porventura um dos seus maiores méritos da BTL é essa capacidade de criar um amplo espaço de cooperação estratégica em torno dos interesses do turismo”.

O presidente da Fundação AIP, entidade organizadora do evento anual, garantiu, dirigindo às empresas e parceiros, que “a BTL 2024 continuará a ser o reflexo do vosso trabalho e a plataforma que permite alavancar os vossos negócios e o crescimento sustentável da fileira do turismo”.

Na Fundação, disse, “temos muito orgulho em estarmos a cumprir a nossa missão e por fazermos parte desta cadeia de valor que muito contribui para a entrega dos resultados económicos tão importantes para Portugal”.

O comendador Jorge Rocha de Matos lembrou que o turismo “é a fileira económica que mais contribui para a criação de riqueza, emprego e atividade exportadora na economia portuguesa”, e que “está de parabéns”, por isso “os seus empresários, as organizações públicas e privadas que contribuem direta ou indiretamente, merecem todo o nosso reconhecimento e apreço, pois são eles que continuarão a enriquecer esta importante cadeia de valor associado ao cluster do turismo”.

Realçou ainda, na sua intervenção, que “são muitos os desafios e as oportunidades que enfrentam, nomeadamente associadas à transição digital e à sustentabilidade, em que a emergência climática, a transição ecológica e energética são cada vez mais consideradas emissões ativas na equação da estratégia do turismo e na persecução dos objetivos do desenvolvimento sustentável”.

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BTL não é apenas uma feira de turismo, mas espaço de promoção, de negócios e de conhecimento, afirmou Nuno Fazenda

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, afirmou que a BTL “não é apenas uma feira de turismo, é um ponto de promoção que promove a nossa oferta turística nacional, o país e as regiões, bem como as nossas empresas, mas é também um espaço que gera negócios”.

No encontro com o trade, que serviu para apresentar a edição de 2024 da Bolsa de Turismo de Lisboa e premiar os que mais sobressaíram na edição deste ano, o governante agradeceu “o trabalho notável que a BTL tem feito ao longo de toda a sua história na afirmação e promoção do turismo português”, e na sua vertente de negócios recordou que foram mais de 100 compradores estrangeiros que estiveram na Feira, na última edição, de 25 mercados internacionais para gerar negócios, são mais de 60 mil participantes que estiveram o ano passado, para também gerar negócios e promover o turismo português.

Além disso, o maior evento anual do turismo português também gera conhecimento porque, segundo Nuno Fazenda, realiza muitas conferências, vários fóruns e workshops, em que as tendências do turismo são debatidas e discutidas. No entanto, não esqueceu que é também “um ponto de encontro onde todo o setor do turismo, as diferentes regiões e todos os subsetores do turismo se encontram e por isso, é sempre um momento de festa de afirmação do turismo português”, para destacar que “se o turismo se tem afirmado e crescido nos últimos anos, também se deve ao papel da BTL”.

Sobre os premiados, o secretário de Estado disse, na sua intervenção que “tivemos a oportunidade de assistir à entrega de vários prémios e distinções que ilustram a excelência do nosso turismo, uma vez que foram reconhecidas várias empresas de diferentes setores, e foram também reconhecidas personalidades e dessas também tenho de prestar a minha homenagem”, e destacou Luís Araújo que, nas suas palavras “foi um presidente do Turismo de Portugal de alto nível e o Governo está reconhecido por todo o trabalho que fez pelo setor do turismo nos últimos sete ano, com uma equipa forte e coesa, que projetou e promoveu o turismo do país”.

Avançou que hoje temos uma nova liderança no Turismo de Portugal com Carlos Abade, “uma equipa muito qualificada, competente, com provas dadas, para novamente poder continuar a projetar o turismo do país, mas trabalhando sempre, como tem sido feito, com as regiões e com as empresas, porque só em conjunto conseguiremos ser vendedores”, defendeu Nuno Fazenda.

O governante enalteceu que “o turismo tem sido um setor vencedor, resiliente e de excelência que tem crescido, tendo parado apenas nos anos da pandemia”, realçando que em 2022 “tivemos o melhor ano de sempre e já neste quadrimestre tivemos os primeiros quatro meses de sempre na história do nosso turismo”. Lembrou que estes resultados “devem-se ao setor, às empresas do turismo, aos trabalhadores, às instituições e às regiões, num esforço e resultado coletivo”.

No entanto, Nuno Fazenda sublinha que “não nos damos por satisfeitos”, isto porque “queremos continuar a crescer com sustentabilidade, com autenticidade e inclusão”. Por isso “é que queremos ter turismo em todo o território e ao longo de todo o ano, olhando e apoiando as principais regiões turísticas do país, mas puxando também pelas outras menos desenvolvidas”.

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços terminou a sua intervenção frisando que “é por isso mesmo que temos lançado instrumentos para apoiar as nossas empresas com 400 milhões de euros, instrumentos de diferenciação positiva para o interior e promoção turística”, concluindo que “temos uma estratégia muito bem definida para o país, temos os recursos financeiros, mas só voltaremos a ser vencedores se continuarmos a trabalhar em conjunto”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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BTL 2024: “A aposta e o modelo são para manter”, diz Pedro Braga

Pedro Braga, diretor geral adjunto da Lisboa FCE – Feira, Eventos e Congressos, afirmou esta quinta-feira, na sessão que marcou a apresentação da edição 2024 da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, que terá lugar de 28 de fevereiro a 3 de março, na FIL – Parque das Nações, que “a aposta e o modelo são para manter”, referindo que “é um modelo de sucesso, evolui-se, mas não se mexe de forma drástica”.

O responsável afirmou, no encontro presidido pelo secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda que “introduzimos oportunidades no dia em que foram identificadas nas conversas que fomos tendo com os nossos parceiros, mas sempre com o foco na qualidade e nos resultados que queremos e entregamos ao mercado”, garantindo que a BTL “vai prosseguir esse objetivo, e para isso, precisamos de uma coisa que é fundamental: a união de esforços de todos aqueles que estão no setor”.

No que respeita à representatividade dos diferentes setores da oferta nacional, disse que “vamos continuar a apostar na diversidade dos segmentos representados na BTL com particular destaque para a inovação, o enoturismo, cultura e na oferta turística LGTBTI+ que lançámos com muito sucesso na edição de 2023”, apontou Pedro Braga.

Destacou para 2024 o reforço do foco no turismo cultural e anunciou que contará com a participação da cidade de Aveiro como cidade convidada da BTL cultural, no âmbito de Aveiro Capital Portuguesa da Cultura.

Igualmente, “vamos destacar um novo segmento, o turismo religioso, que resulta da parceria com a Câmara Municipal de Ourém e com a ACISO, e que tem como objetivo potenciar a oferta religiosa no âmbito da espiritualidade, com alcance nacional e uma ambição internacional”, disse.

Avançou ainda sobre a edição do próximo ano que “queremos trabalhar com os nossos parceiros na introdução de um novo modelo e dinâmicas no que respeita à Bolsa de Empregabilidade da BTL, um modelo mais funcional e que aumente o leque de soluções na área da formação e na identificação de recursos humanos para as empresas do setor, contribuindo para minimizar a grave carência de recursos qualificados”.

Outro ponto fundamental da BTL, conforme sublinhou o diretor geral adjunto da Lisboa FCE – Feira, Eventos e Congressos, é a oferta do B2C, a venda dos clientes que procuram a Bolsa de Turismo de Lisboa para comprar o seu destino de férias. “Temos feito um investimento muito grande, nomeadamente no que se refere à comunicação, quer nas televisões como no digital”, o que vai continuar a acontecer.

No encontro que juntou diversas personalidades do turismo, empresários do setor e parceiros da Bolsa de Turismo de Lisboa, foram não só conhecidos os vencedores dos prémios BTL, como apresentados o Destino Nacional Convidado e o Município Convidado da edição de 2024, neste caso, os Açores e Coimbra, respetivamente.

Na ocasião, Pedro Braga reafirmou que “os números conhecidos traduzem a realidade no que respeita à importância e à dinâmica do setor do turismo no contexto da economia nacional, e a BTL é o reflexo e o espelho dessa dinâmica”, para depois apresentar os números mais relevantes da edição deste ano.

“Em 2023, a BTL ocupou 45 mil metros quadrados, teve 1.400 expositores, 63 mil visitantes e fruto da crescente exposição internacional que começa a ter, cresceu 20% no que respeita a destinos internacionais, tendo contado com 75 presenças”.

A BTL, segundo referiu, “assumiu-se mais uma vez como uma plataforma qualificada de negócios para o setor, como um Marketplace de excelência que junta a procura e a oferta e que se constitui como a maior e melhor montra da qualidade e diversidade da oferta turística em Portugal, mas para prosseguirmos este caminho em 2024 é preciso medir o resultado da nossa ambição e aquilo que fomos capazes de materializar em conjunto em 2023”.

Em relação a outros indicadores destacou um dos pontos mais importantes da BTL  – o programa dos Hostels Buyers que “é cada vez mais qualificado, segmentado e atrativo, resultado de um trabalho conjunto extraordinário desenvolvido pelo Turismo de Portugal nos mercados internacionais e na promoção do destino e marca Portugal, bem como do nosso parceiro TAP, não só através do apoios e investimento que faz a este programa, como na abertura de novas rotas que têm permitido entregar aos nossos clientes e ao setor do turismo, novas oportunidades e a capacidade de ficarem em carteira novos mercados emissores”.

Participaram em 2023, no programa, 120 Hosted Buyers de 25 mercados emissores e realizaram-se duas mil reuniões de trabalho com 235 empresas.

Em termos qualitativos, com base nos indicadores dos inquéritos realizados, 98% dos buyers recomenda a participação neste programa, 93% dão valor à qualidade e quantidade dos expositores presentes no programa.

No que respeita aos expositores, 96% analisam positivamente o programa do hosted buyers, 97% considera a BTL o mais importante evento de turismo que se realiza em Portugal, 88% tenciona participar na edição de 2024, 66% dos expositores concretizou negócio na BTL ou tem expetativa de o concretizar nos próximos seis meses.

Quanto aos visitantes profissionais, 95% recomenda visita a outros profissionais do setor, 85% tenciona repetir a visita na próxima edição e 66% identificou oportunidades de negócio.

Pedro Braga lembrou ainda que a BTL é igualmente “um fórum de debate e partilha de conhecimento, nomeadamente no que respeita às conferências que organizamos com os nossos parceiros e onde falamos de temas tão importantes como os desafios da sustentabilidade no turismo, a dinamização do ecossistema de inovação, as linhas de apoio no setor do turismo, atrair e reter talentos na indústria de eventos, entre tantos outros”.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Organização da BTL satisfeita com resultados da edição de 2023

A FIL, organizadora da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, faz um balanço positivo da edição de 2023, que decorreu de 1 a 5 de março, e por isso, antecipa um “ano bastante otimista” para o sector do turismo.

Publituris

Para a entidade organizadora, segundo comunicado, na 33.ª edição da BTL, todas as expectativas foram atingidas ou claramente ultrapassadas. Desde logo os mais de 1.400 expositores que este ano ocuparam a totalidade da FIL, numa área de 45.000m2 de exposição ou os 75 destinos internacionais presentes, o maior número de sempre.

O comunicado destaca ainda os 38% de aumento no número total de visitantes, que este ano ultrapassou os 63 mil, refletindo-se num crescimento de 26% dos visitantes profissionais e 59,5% no público, face à edição do ano anterior.

Dália Palma, gestora da BTL, sublinha que esta edição “é sinónimo de um ano de grande otimismo para o turismo nacional”, apontando que, durante o evento “tivemos a oportunidade de ouvir a opinião de muitos dos nossos expositores, que manifestaram elevada satisfação com o resultado da sua participação na Feira, quer nos dias B2B, quer nos dias B2C, onde se registou um enorme aumento da procura, motivado pela diversidade de destinos e pelas oportunidades disponíveis para a reserva de férias”.

Dália Palma, explicou que “os resultados obtidos foram extraordinários”, por isso, disse, “o sector o Turismo está de parabéns”, tendo demonstrado “a sua capacidade e ambição de fazer deste, o setor da economia portuguesa que mais contribui para as exportações de serviços”.

A responsável sublinhou ainda que “os nossos parceiros cumpriram as suas metas, criaram contactos, apresentaram ofertas, mas acima de tudo houve tempo para o diálogo e discussão de ideias, que é também uma missão da BTL.”, destacando a contribuição da Confederação do Turismo de Portugal e as demais Associações Sectoriais e Entidades Regionais, bem como do Turismo de Portugal e da TAP, enquanto parceiros estratégicos.

Segundo Dália Palma, o sucesso desta edição ficou também a dever-se à capacidade de inovar, com o surgimento de novas áreas e conteúdos, mas também foi o reflexo da aposta clara na internacionalização, um dos eixos estratégicos do evento. “Se temos a ambição de posicionar a BTL cada vez mais como o grande Marketplace de negócios do turismo, é fundamental estarmos atentos à evolução do sector, às novas propostas, às novas tendências e às novas dinâmicas do mercado”.

Promovida pela Fundação AIP, esta 33ª edição da BTL foi palco de discussão de temas centrais e transversais ao sector do Turismo, como a questão dos Recursos Humanos, da Sustentabilidade, da Inovação, da evolução da oferta e procura turística, do turismo cultural ou do turismo LGBTI+, uma das novidades dessa edição.  De destacar que entre as ações promovidas pela Feira juntamente com os seus parceiros, e outras desenvolvidas pelos expositores, realizaram-se mais de 800 side events durante o certame.

O destino nacional convidado, o Centro de Portugal, registou uma adesão bastante positiva, indica a organização na nota de imprensa, referindo que muitos visitantes quiseram conhecer mais da região, dando destaque ao município convidado, Aveiro. No que concerne ao destino internacional, a Tunísia, foi também palco de grandes novidades para o público, apresentando regiões até aqui pouco conhecidas pelos turistas portugueses neste que é um destino predileto do mercado nacional.

O programa Hosted Buyers, que promove a realização de negócios B2B, “afirmou-se novamente como fundamental para os participantes profissionais. O programa realizado em parceira do Turismo de Portugal e da TAP, contou com 120 Hosted Buyers de 25 mercados emissores, mais de 2000 reuniões agendadas com 235 empresas. Este programa reforçou mais uma vez a qualidade e a representatividade dos diversos segmentos do sector do turismo, abrindo portas à qualificação dos buyers para a compra do destino Portugal”, realçou ainda a organização da BTL, no seu comunicado de balanço.

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Simplificação dos processos é o que falta às linhas de apoio ao Turismo

Simplificar e desburocratizar, rapidez nas respostas, uma melhor e maior literacia financeira, mais e melhor comunicação, e resolução da falta de recursos com vista a agilizar mais os processos com vista à obtenção das linhas de apoio que estão disponíveis no mercado, são o que pedem as empresas do turismo.

Estas são as principais conclusões extraídas da conferência “Linhas de Apoio ao Turismo”, que o jornal Publituris, em parceria com a BTL, promoveu esta quinta-feira, e que debateu a relevância destes diversos programas colocados à disposição do setor do turismo, a sua eficiência junto das empresas, e os desafios que se colocam para a sua real obtenção. O turismo também quis saber até quando esses apoios vão estar disponíveis, em que condições, e como aceder.

Na conferência participaram Ana Carvalho, CEO do Banco Português de Fomento (BPF), Nuno Almeida, Fundador e Partner da Viability, Paulo Duarte, Managing Director dos Memmo Hotels e Elisabete Félix, diretora do Departamento de Dinamização Empresarial do Turismo de Portugal.

Tanto a CEO do Banco Português do Fomento, como a diretora do Departamento de Dinamização Empresarial do Turismo de Portugal deram conta dos apoios, tanto os diretamente destinados ao turismo, como outros que cobrem os mais diversos setores, mas as quais as empresas de turismo se podem também candidatar, que vão manter-se disponíveis e outros que ao longo do tempo serão reformulados, principalmente quando o Plano de Recuperação e Resiliência estiver em velocidade de cruzeiro.

Do outro lado, as empresas, embora assumam a importância desses apoios, defendem que o timing da aprovação dos processos e até a calendarização das candidaturas, como tem acontecido até agora, tem de ser alterado, o que provoca que muitas empresas prefiram recorrer exclusivamente à banca porque conseguem ter uma data de análise e de decisão muito célere.

Esta conferência, cuja análise se prolongou por mais de hora e meia, será um dos temas de destaque a não perder na próxima edição do jornal Publituris.

 

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Meeting Industry

“A BTL vai acompanhar o crescimento sustentado e entusiasmante que o setor [do turismo] testemunhou”

O mote da 33.ª edição da BTL está dado: “celebrar o melhor de Portugal e do mundo”. Pedro Braga, diretor-geral Adjunto da FCE – Feira, Eventos e Congressos, acredita que o evento deste ano terá um crescimento “significativo”, deixando claro que o atual formato “é parte integral do ADN da BTL, uma feira direcionada tanto para profissionais como para o público consumidor”.

Victor Jorge

Com “casa esgotada”, o universo do turismo concentrar-se-á, entre 1 a 5 de março, na BTL. Para Pedro Braga, diretor-geral Adjunto da FCE – Feira, Eventos e Congressos, “o mais importante não são os recordes, o mais importante é servir o turismo e contribuir para o desenvolvimento económico do país”. Por isso, no final, a conclusão a tirar será a de confirmar que a BTL “continua a ser o espaço de referência em Portugal para a concretização de negócios, tanto de um ponto de vista de B2C como B2B”.

Com o turismo nacional a registar o melhor ano de sempre em termos de receitas, que BTL teremos em 2023? Será a BTL também um evento a bater recordes?
Será uma BTL de afirmação. Perante um cenário internacional de fluxos turísticos em livre circulação, o turismo retomou, com toda a amplitude, a posição que detém há muitos anos: um gerador de riqueza e um impulsionador de diversas economias por todo o mundo. Em Portugal, os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) são claros quanto a esse aspeto, e a BTL vai acompanhar o crescimento sustentado e entusiasmante que o setor testemunhou no ano passado. Estamos certos de que iremos superar os números de 2022, ainda marcados por algumas restrições, e que a 33.ª edição da BTL assumirá plenamente a vocação deste certame – celebrar o melhor de Portugal e do mundo.

Para a BTL o mais importante não são os recordes, o mais importante é servir o turismo e contribuir para o desenvolvimento económico do país.

Quais são as principais diferenças relativamente ao evento do ano de 2022?
A BTL 2023 é marcada por uma maior representatividade do destino nacional, nos diversos segmentos da oferta turística, e conta nesta edição com a Entidade Regional do Turismo do Centro como região convidada e com Aveiro como município convidado e que seguramente contribuirão de forma decisiva para o sucesso da BTL 2023.

Existe igualmente um reforço de posicionamento da BTL nos mercados internacionais, quer seja na vertente dos destinos presentes no pavilhão 4, quer seja através do programa de Hosted Buyers (HB) e de Buyers cuja qualidade é crescentemente reconhecida a nível internacional.

Para a BTL o mais importante não são os recordes, o mais importante é servir o turismo e contribuir para o desenvolvimento económico do país

Nas áreas temáticas, temos como novidade a inclusão do segmento LGBTI+. A BTL é um reflexo do mercado, procuramos observar e acolher a evolução e as tendências do setor turístico a nível internacional e nacional. Uma área como a BTL LGBTI+ permitirá às empresas do setor promover a sua oferta destinada para esse segmento numa altura em que o mercado lhe tem dedicado mais atenção. Mas é também uma forma de celebrar a diversidade e a identidade, valores tão ligados ao próprio turismo e que a BTL, naturalmente, acolhe.

Uma BTL mais internacional
Na apresentação da BTL 2023, referiu como grande foco a componente da internacionalização. O que foi feito nesse sentido?
Tivemos oportunidade de referir durante a apresentação da BTL que a internacionalização continua a ser um dos eixos estratégicos do evento, e os resultados deste trabalho são visíveis. O pavilhão internacional da BTL 2023 está totalmente preenchido com uma grande representatividade de destinos, direta e indiretamente – isto é, através de operadores.

De resto, verificámos um interesse muito grande por parte dos destinos internacionais em promoverem-se no mercado português. Contaremos com cerca de 75 destinos internacionais e houve um conjunto, ainda considerável, de destinos internacionais que ficou em lista de espera depois do preenchimento total do espaço designado. Isto demonstra a importância que a BTL tem vindo a assumir enquanto centro para a promoção turística em Portugal, mas é também uma consequência natural do nosso esforço de internacionalização.

Portugal, leia-se o Turismo de Portugal e as ARPT´s, têm feito um trabalho excecional na promoção do destino e isso reflete-se na procura crescente no mercado português. O Programa de Hosted Buyers e de Buyers é um reflexo desse trabalho e do reconhecimento do “nosso” destino. Temos cada vez mais mercados interessados em participar no programa HB e de visitarem a BTL na vertente de B2B.

Verificámos um interesse muito grande por parte dos destinos internacionais em promoverem-se no mercado português

Esse foco na internacionalização pressupõe uma maior presença de buyers internacionais?
O programa de buyers, que conta com a TAP e o Turismo de Portugal enquanto parceiros estratégicos, é uma parte muito importante da equação de internacionalização da BTL que tem conhecido uma evolução, procurando reforçar a qualidade dos buyers presentes em detrimento da quantidade.

A nossa prioridade é o retorno que o programa dá às empresas que nele participam e, claro, a Portugal enquanto destino.

Na edição de 2022, fizemos um ajuste no modelo de reuniões e podemos dizer que foi um sucesso. Incrementámos o retorno das reuniões realizadas e potenciámos um maior volume de negócios para os nossos expositores. É essa a afirmação da BTL, o Marketplace para o setor do turismo.

De acordo com o inquérito realizado junto dos expositores e buyers presentes na última edição, 94,9% dos expositores consideram que a BTL é o evento mais importante do setor realizado em Portugal e 63% dos buyers colocou o programa de Hosted Buyers no top dos melhores em que participaram a nível internacional. Desafiados a classificar a qualidade das reuniões realizadas, os Hosted Buyers atribuíram 4,67 pontos (em 5 possíveis). Os expositores classificaram as reuniões com 4,29 (em 5 possíveis).

Há um ano referia a intenção de ter uma maior diferenciação entre os “hosted buyers” e “buyers”. Essa intenção concretiza-se?
Mais do que uma diferenciação entre Hosted Buyers e Buyers, o que procuramos, através do reforço permanente da qualidade dos programas que desenvolvemos é que, mesmo aqueles buyers que não são selecionados para o programa de Hosted Buyers pela BTL e pelos seus parceiros (Turismo de Portugal e TAP) e que como tal beneficiam de apoios em todos os aspetos logísticos para a sua presença na BTL, considerem que se justifica investir o seu tempo e os seus recursos para visitar e participar no programa  porque o potencial de negócio do mercado português e a diversidade e qualidade da oferta o justificam.

Nesta edição os Buyers representam já cerca de 20% do total de participantes no programa, um crescimento significativo quando comparado com edições anteriores. Este crescimento é resultado do posicionamento da marca destino Portugal, bem como da estratégia da BTL em posicionar-se no calendário internacional das feiras de turismo.

Marcaram presença no WTM de Londres e na FITUR em Madrid. Essas presenças foram nesse sentido de aumentar a internacionalização da BTL?
Sem dúvida. É uma abordagem que identificámos como prioritária para a concretização do nosso objetivo de maior internacionalização e, felizmente, temos colhido frutos dela. A presença em feiras como o WTM e a FITUR permite-nos contactar diretamente com players internacionais e apresentar-lhes a BTL de uma forma mais eficiente, uma vez que estamos inseridos num espaço em que o turismo é, igualmente, o protagonista.

Convidados e novos segmentos
Que importância tem o facto de a Tunísia ser o destino internacional convidado?
A presença da Tunísia na qualidade de destino internacional convidado é muito significativa. Em termos turísticos, a Tunísia é um destino de eleição para os viajantes portugueses e o protagonismo que assume nesta edição da BTL é também uma resposta a essa preferência. De facto, falamos de um país muito conhecido e procurado pelo nosso mercado, mas que, ao mesmo tempo, ainda tem diversos locais por descobrir. A BTL será uma oportunidade para os visitantes conhecerem novos e inéditos destinos dentro da Tunísia através de uma programação cultural desenvolvida especialmente para a feira.

Temos “casa esgotada” e em consequência contamos receber ainda mais expositores

Curiosamente, ainda em contexto pandémico, verificou-se que o aumento do número de turistas portugueses a viajar para a Tunísia era superior ao índice dos turistas europeus. Num cenário de livre circulação, as expectativas são ainda mais animadoras, pelo que nos entusiasma particularmente dar palco a este destino e promover essa relação próxima e frutuosa entre o mercado português e o mercado tunisino.

Um dos grandes focos dados também nesta BTL 2023 está no segmento LGBTI. Que importância terá esta participação e que outros segmentos estarão em destaque no evento?
Como mencionado anteriormente, o segmento LGBTI+ é, de facto, uma das grandes apostas da BTL 2023. É um segmento que tem recebido uma atenção crescente por parte do setor turístico e um merecido reforço de visibilidade em Portugal – a escolha de Lisboa para receber o maior evento europeu de celebração do orgulho LGBTI+ em 2025 é sinal disso.

Neste ano de estreia, queremos fazer deste espaço uma referência no contexto global da feira e, por isso, contamos com uma área de exposição onde diferentes players poderão apresentar a sua oferta direcionada para este segmento, mas também um palco com uma programação exclusiva.

Lado a lado com a BTL LGBTI+ encontramos espaços já estabelecidos, como a BTL LAB e a BTL Cultural. Em ambos, contamos com uma oferta mais dinâmica e envolvente, em contacto direto com os visitantes da feira. A BTL LAB continuará a constituir um hub de referência para discutir e promover a inovação e a tecnologia aplicadas ao turismo, através de exposições e talks dinamizadas por players notáveis do setor. Por sua vez, a BTL Cultural voltará a mostrar o papel absolutamente central que a cultura ocupa na promoção e na sustentação da atividade turística, com a presença de diversas regiões e dos seus respetivos equipamentos culturais.

Segmentos como MICE e enoturismo mereceram também especial atenção, através dos espaços BTL Meeting Industry e BTL Enoturismo que apresentarão iniciativas diversas para os profissionais das áreas. Além, claro, de espaços como BTL Village, a BTL Travel Influencer e a BTL Kids Route.

A edição 2023
A BTL 2022 contou com a presença de mais de 45.000 visitantes, entre profissionais e público geral, com a participação de 1.407 expositores. Ao nível dos visitantes, contam bater este número?
Estamos convictos de que teremos um crescimento significativo não só porque a edição de 2022 ainda se realizou sob constrangimentos ligados à pandemia, mas sobretudo porque trabalhámos para uma edição maior, mais dinâmica e mais atrativa, tanto para profissionais como para o público consumidor.

A conjugação das iniciativas dinamizadas pelas regiões nacionais e pelos destinos internacionais com as campanhas promovidas pelas agências e pelos operadores resultam num produto único e autêntico, que coloca em evidência as diferentes culturas e a oferta dos mais diversos destinos e que faz da BTL um momento único e que se transforma na “Grande Montra” do setor do turismo em Portugal.

A BTL é uma bandeira do turismo em língua portuguesa, e essa vocação de lançamento para o mundo é uma posição inequívoca que a edição de 2023 ajudará certamente a consolidar

E relativamente aos expositores, que número terá a BTL 2023?
Temos “casa esgotada” e em consequência contamos receber ainda mais expositores, do que na edição anterior, dos vários cantos de Portugal e do mundo – um número que cimenta a nossa posição enquanto principal hub em Portugal para a promoção turística.

A BTL continua a ter três dias para profissionais e dois dias para o público geral. Esta dinâmica é importante e a manter para o futuro? A ITB, por exemplo, retirou os dois dias dedicados ao público geral.
Este formato é parte integral do ADN da BTL, que é uma feira direcionada tanto para profissionais como para o público consumidor. Estamos absolutamente convictos de que a relação da feira com o público continua a ser uma parte fundamental do estatuto que a BTL adquiriu ao longo destes anos. As pessoas sabem que, na feira, têm acesso a ofertas exclusivas para adquirir as suas férias e as empresas expositoras veem, nessa dinâmica, uma oportunidade para desenvolver campanhas atrativas.

Esta é, aliás, uma das outras opostas para os próximos anos, continuar a reforçar a posição da BTL e dos expositores que disponibilizam a venda de produtos turísticos ao público enquanto grande “momento do ano” para comprar férias e será objeto de uma campanha publicitária, que começará nos próximos dias, dirigida especificamente a este target.

Bem entendido, a dimensão B2B é extremamente importante e temos vindo a alocar uma boa parte dos nossos recursos para explorar as suas potencialidades ao máximo, como atesta o programa de hosted buyers e de buyers. Mas não podemos descurar o lugar dos consumidores neste grande quadro que é a BTL e tudo aquilo que a sua presença aporta para os destinos e para a feira: são dois dias intensos, com um grande afluxo de visitantes que permitem às empresas fazer negócios diretamente, constituindo uma demonstração notável da vitalidade deste sector em Portugal.

No final do dia 5 de março, que conclusões gostaria de tirar relativamente ao evento deste ano?
Gostaríamos de concluir – e, aliás, estou seguro que assim será – que os expositores e os visitantes concretizaram na plenitude os seus objetivos e que a BTL continua a ser o espaço de referência em Portugal para a concretização de negócios, tanto de um ponto de vista de B2C como B2B.

Mas também que a BTL continua a ser um local de inovação, em que se trocam ideias, conhecimentos e experiências e de onde partem novas iniciativas e soluções para os mais diversos desafios. Não podemos esquecer que o setor turístico é uma bandeira da nossa atividade económica. Por sua vez, a BTL é uma bandeira do turismo em língua portuguesa, e essa vocação de lançamento para o mundo é uma posição inequívoca que a edição de 2023 ajudará certamente a consolidar.

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Prémios

E os vencedores dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023” são …

55 anos depois da primeiro edição ter sido lançada, a 1 de março de 1968, o jornal Publituris entregou pela 12.º vez os “Portugal Trade Awards”, na BTL 2023.

Publituris

No dia em que o jornal Publituris completou o 55.º aniversário da publicação da primeira edição, em 1 de março de 1968, foram conhecidos esta quarta-feira, 1 de março, os vencedores dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2023”.

Além dos 16 vencedores, encontrados entre os 100 nomeados para os prémios entregues pelo Publituris, foi entregue ainda o prémio de “Personalidade do Ano” a Eduardo Jesus, secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira.

Num evento que contou com a presença de mais de 250 pessoas, entre elas o secretário de Estado do Turismo, Serviços e Comercio, Nuno Fazenda, presidente do Turismo e Portugal, Luís Araújo, presidente da APECATE, António Marques Vidal; secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto; presidente da CTP, Francisco Calheiros, presidente e vice-presidente da AHP, Bernardo Trindade e Cristina Siza Vieira, respetivamente, entre outros, os vencedores foram:

Melhor Operador Turístico – Solférias
Melhor Agência Corporativa – Cosmos
Melhor Consolidador – Consolidador.com
Melhor DMC – Abreu Events
Melhor Distribuidor B2B – Bedsonline
Melhor GSA – APG Portugal
Melhor Sistema Global de Distribuição – Travelport
Melhor Empresa de Transfers – VIP Limousines
Melhor Empresa Gestão Hoteleira – Discovery Hotel Management (DHM)
Melhor Empresa Software Gestão Hoteleira (PMS) – Newhotel
Melhor Startup – Handyhostel
Melhor Consultoria e Assessoria Turismo – PHC
Melhor Formação Turismo – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
Melhor Seguradora de Viagens – Allianz Partner
Melhor Empresa Organização de Eventos – GR8 Events
Melhor Venue para Eventos e Congressos – Altice Arena
Personalidade do AnoEduardo Jesus, Secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira

No final da entrega de prémio, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços destacou a importância do setor do turismo para a economia portuguesa, referindo que esta força provém “das empresas e dos empresários”. Salientando os resultados que foram alcançados no ano de 2022, Nuno Fazenda frisou a importância de vetores chave para a manutenção deste crescimento, colocando a valorização e aposta no território, promoção da marca Portugal nos mercados externos, a dupla transição, mas também a interajuda e colaboração entre todos os stakeholders do setor como “fundamental” para que o setor do turismo “continue a apresentar os resultados que apresentou em 2022 e se mantenha como o principal ativo nas exportações nacionais”.

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Meeting Industry

LGBTI+ é uma das novidades da BTL

Representando já 8% dos gastos do turismo, a BTL promove, em parceria com a Variações, o espaço LGBTI.

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A BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa lança, na edição de 2023, o espaço LGBTI+, promovendo, em parceria com a VARIAÇÕES – Associação de Comércio e Turismo LGBTI+, o segmento orientado para o, ainda, mercado de nicho, que já representa 8% dos gastos do turismo.

A presença do parceiro VARIAÇÕES será também uma plataforma para desenvolver ações de networking, ativação de marca, debates e outros projetos e iniciativas, permitindo à associação encontrar-se com players do setor turístico, promovendo a quebra de preconceitos e contribuir para a abertura do crescimento deste segmento.

Em comunicado, a BTL afirma que “quer contribuir para a afirmação de Portugal no segmento LGBTI+, posicionando-se assim ao lado de outros grandes mercados como Espanha, Holanda, França ou Brasil”, salientando que, “apesar de Portugal se assumir como inclusivo e aberto à diversidade, é necessário desenvolverem-se estratégias de reestruturação da oferta e mostrar-se mais aberto a novos projetos de modo a cativar parceiros e eventos internacionais, assim como comunicar Portugal como LGBTI+ friendly”.

A área LGBTI+ estará em destaque na área de exposição, capitalizando a realização do EuroPride 2025 – o maior evento de celebração do orgulho das entidades LGBTI+ na Europa – que terá lugar em Lisboa.

Diogo Vieira da Silva, diretor-executivo da VARIAÇÕES, explica que Portugal tem potencial para crescer, “mas é preciso comunicar isso lá fora. À exceção da cidade de Lisboa, Portugal não é visto como um destino de referência para o segmento. Isto deve-se à falta de vontade em promover este mercado, inclusive ter equipas dedicadas ao segmento LGBTI+”.

“O facto de conseguirmos fazer com que os restantes players nacionais na área do Turismo deixem de ter receio de comunicar e ter campanhas de marketing específicas para este segmento. Isso será a definição de uma boa participação”, acrescente o diretor-executivo.

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“Linhas de Apoio ao Turismo” em conferência Publituris/BTL

O jornal Publituris organiza, em parceria com a BTL, a conferência “Linhas de Apoio ao Turismo”, no dia 2 de março, a partir das 16h30.

Publituris

O sector do turismo português recebeu ao longo destes últimos três anos diversas linhas de apoio, de modo a minimizar os impactos da pandemia. Na conferência “Linhas de Apoio ao Turismo”, o jornal Publituris, em parceria com a BTL, pretende debater a relevância destas linhas de apoio, se foram distribuídos de forma eficiente, se foram suficientes, em que medida ajudaram os stakeholders do setor, se a burocracia inerente às diversas candidaturas e apoios foi demasiada ou adequada, que apoios ainda poderão estar disponíveis, que condicionantes existem para aceder a estas linhas de apoio e o que não poderá faltar na apresentação às candidaturas aos apoios.

Na conferência, que se realiza no Auditório AVK, no Pavilhão 3 da BTL, participam Ana Carvalho, CEO do Banco Português de Fomento (BPF); Nuno Almeida, Fundador e Partner da Viability; Paulo Duarte, Managing Director dos Memmo Hotels; Elisabete Félix, Diretora do Departamento de Dinamização Empresarial do Turismo de Portugal; e Carlos Baptista, Administrador da Bestravel.

As inscrições poderão ser realizadas através do link.

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