“À data de hoje, ultrapassámos claramente aquilo que eram as expectativas quando anunciámos BTL”
A 145 dias do início da BTL, na apresentação do evento, não se sabia bem o que esperar. Entretanto, veio a Ómicron e uma inesperada guerra na Europa. Para a Fundação AIP e diretor-geral Adjunto da FCE – Feiras, Congresso e Eventos, Pedro Braga, o evento de 2022 será, “provavelmente a melhor edição de sempre da BTL”. Certo está o acompanhamento das tendências do turismo e uma adaptação às novas dinâmicas exigidas por um setor que viveu – e vive – dois anos de (muita) dificuldade.
Victor Jorge
BTL
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Quando as portas se fecharam a 17 de março de 2019, as expectativas eram de começar a trabalhar na edição de 2020. E começou-se. Contudo, apareceu uma pandemia e o maior evento do setor do turismo, em Portugal, teve de ser cancelado por duas vezes.
Por isso, as expectativas para a BTL de 2022 são, naturalmente, altas com um setor do turismo ávido pelo reencontro.
Para Pedro Braga, diretor-geral Adjunto da FCE – Feiras, Congressos e Eventos, teremos uma BTL que “corresponderá em toda a sua plenitude àquilo que os agentes esperam ser um evento com uma dimensão igual ou, arriscar-me-ia dizer, até superior àquilo que foi a edição de 2019”. As portas abrem às 10h00 do dia 16 de março.
Dois anos sem BTL. Que BTL teremos em 2022?
Vamos ter um evento que irá seguramente corresponder ao anseio e vontade de todos os players do setor do turismo que, pelas razões de todos conhecidas, estiveram impossibilitados de participar na BTL nos dois anos anteriores. Vai ser uma BTL que, julgo, corresponderá em toda a sua plenitude àquilo que os agentes esperam ser um evento com uma dimensão igual ou, arriscar-me-ia dizer, até superior àquilo que foi a edição de 2019.
Pretende-se que seja um evento cada vez mais focado na dinâmica e na concretização de negócios e identificação de oportunidades de negócios e, portanto, estamos com uma expectativa muito positiva relativamente ao que vai ser a BTL 2022.
Ter dois anos, 2020 e 2021, sem BTL, apesar de no ano passado ter existido a Bolsa de Viagens, também cria alguma expectativa tanto na organização como quem vem à BTL, tanto expor como visitar?
Com certeza. Mas deixe me só precisar que não se podem confundir dois conceitos e é importante sublinhar isto. A Bolsa de Viagens foi um evento que surgiu num tempo e circunstância específicas para dar resposta a uma necessidade que alguns players do mercado identificaram.
Na realidade, em 2021, não houve BTL. A última BTL realizou-se em 2019 e vai realizar-se agora em 2022. A Bolsa de Viagens foi um evento de venda direta B2C, porque alguns players do mercado sentiam essa necessidade e nos permitiram, e faz parte do escopo da missão da Fundação AIP, apoiar a economia e as empresas e, portanto, ainda que não fosse um projeto com a dimensão e com a realidade económica que está presente aos projetos que organizamos, entendemos que devíamos realizar aquele evento em 2021. Até por uma questão de responsabilidade social.
Voltemos, então, à BTL e àquilo que tradicionalmente a BTL representa. A BTL 2022 tem reunidos todos os ingredientes para ser, de facto, um sucesso. Mas se me permite e com toda a transparência, acho que isto foi uma conjugação de esforços fundamental entre aquilo que é a equipa e aquilo que está por trás da Fundação AIP em termos dos seus recursos humanos para porem novamente de pé este projeto, mas, sobretudo, numa conjugação de esforço muito grande com o setor e com os diferentes players que demonstraram uma resiliência notável depois de dois anos em que tiveram os seus negócios seriamente condicionados.
Esses players tiveram uma capacidade notável para perceber que ou são eles ou somos todos na cadeia de valor do turismo a ter a noção clara de que ou tentamos rapidamente criar mecanismos que acelerem a recuperação do setor ou, se ficarmos à espera, como em muitas circunstâncias acontece que se reúnam as melhores condições para se poder retomar o caminho que antes estávamos a traçar, em 2019, vamos ter sérias dificuldades.
Portanto, para mim a maior mensagem que podemos retirar dos indicadores que temos hoje da BTL, é que o setor do turismo, de facto, dará uma resposta massiva muito importante para aquilo que hoje estou em condições de dizer que será provavelmente a melhor edição de sempre da BTL.
A BTL 2022 tem reunidos todos os ingredientes para ser, de facto, um sucesso
Vamos agora riscar a pandemia e agora esta última condicionante que é a guerra na Ucrânia. Pergunto-lhe o seguinte: em 2019 houve BTL. Esta BTL de 2022 seria a BTL que se realizaria em 2020?
Ela nunca seria igual, porque o mercado tem sempre novas dinâmicas. Vamos admitir que não havia pandemia. Em dois anos há sempre alteração de circunstâncias de mercado, há novos produtos que são desenvolvidos, há novas tendências que vão chegando e, portanto, a BTL tem que ser o reflexo de todas essas novas tendências e de todas essas alterações.
Hoje estou convencido, tanto quanto é possível fazer previsões nestas coisas, que se não tivesse havido pandemia, a BTL seria uma evolução da BTL de 2019, acompanhando as novas tendências de mercado e tudo aquilo que o mercado viesse, de alguma forma, a identificar como áreas de valor e de potencial crescimento que faria sentido ter representadas na BTL.
Diria que a BTL de 2022 vai necessariamente ser uma BTL também diferente, porque as próprias circunstâncias da pandemia transformaram muito o negócio do setor do turismo e fizeram, nalguns sentidos, até acelerar muito algumas dinâmicas, nomeadamente, na área do digital. É isso que estou a considerar que, provavelmente, não teria acelerado tanto se não tivesse surgido a pandemia.
O digital passou a ser um fator no universo das feiras. A BTL 2022 vai ter essa componente digital?
A janela de oportunidade que o digital potencialmente nos podia trazer, foi uma janela que foi explorada. Em primeira instância, dentro daquilo que são as participações que temos a nível internacional. Partilhamos um conjunto de experiências com os nossos parceiros internacionais para tentar perceber como é que, de facto, o digital podia constituir uma oportunidade para minimizar os impactos que estávamos a atravessar e na altura, em bom rigor, as convicções que existiam não eram exatamente as convicções que existem hoje.
A verdade é que, dois anos volvidos, trata-se de um processo de aprendizagem que se foi fazendo e que permitiu perceber que o digital tem coisas que são importantes, que vieram para ficar, mas que são complementares e não serão nunca substitutos daquilo que são os eventos físicos.
Há uma coisa que continua a ser fundamental e que resulta de muitos indicadores que temos a nível internacional, mais numas geografias do que noutras, mas temos que tratar desta onde estamos, que é aqui na Europa e no nosso país, em particular, somos muito carentes, necessitados do contacto face-to-face, do relacionamento pessoal, presencial.
Agora o digital trouxe coisas que são muito importantes e que vão ficar e nenhum de nós desconhece que o digital nos permite hoje conferir uma muito maior notoriedade àquilo que são os eventos que organizamos, neste caso, na Fundação AIP, e que, nesse aspeto, são ferramentas absolutamente indispensáveis para o futuro.
Ao nível dos expositores diretos e indiretos, vamos ter um número igual ou ligeiramente acima do que tivemos em 2009 e que superou os 1.400
Lembro-me que na apresentação da BTL, a 145 dias do início, o presidente da Fundação AIP dizer que a BTL 2022 teria que ser, forçosamente, diferente. Que diferença será essa?
Não querendo falar pelo presidente Rocha de Matos, basicamente o que ele queria afirmar é um bocadinho aquilo que acho já anteriormente sabia que o mercado mudou, o setor do turismo teve de mudar e teve de se adaptar. E a feira tem de ser também o reflexo dessas adaptações e dessas novas dinâmicas que foram introduzidas. Portanto, quando anunciámos a BTL ainda estávamos num clima de incerteza sobre se, por exemplo, o fluxo de visitantes, de participantes na feira poderia ser minimamente comparável com aquele que tínhamos tido em 2019.
Isto significaria que teríamos todos de nos adaptar e preparar para enfrentar quer pela positiva, porque tem que ver com a transformação do negócio que ocorreu face à pandemia, quer pela negativa que tinha a ver com a imposição de um conjunto de restrições que poderiam ainda estar vigentes.
Especificamente à edição de 2022, quantos países vão estar presentes, quantos expositores vão participar na BTL 2022?
Destinos internacionais temos cerca de 60. Temos países que estão pela primeira vez. Mas destaco a aposta de vários destinos da vizinha Espanha que perceberam a importância do mercado português e que marcam a sua presença.
Ao nível dos expositores diretos e indiretos, vamos ter um número igual ou ligeiramente acima do que tivemos em 2009 e que superou os 1.400.
Sabendo das condicionantes que vivemos hoje, este era um número expectável de ser atingido ou fica aquém?
Uma coisa é ser otimista e ser positivo. Outra coisa é ser realista e com toda a transparência devo dizer que ultrapassámos, claramente, aquilo que eram as expectativas. Se me perguntasse há um mês, não só pelas restrições que pendiam em Portugal, mas pelas limitações que havia a nível de mobilidade internacional, não avançava com este número.
À data de hoje, digo-lhe que ultrapassámos claramente aquilo que eram as expectativas que tínhamos há um mês ou até quando anunciámos, há 145 dias, a BTL.
Os eventos paralelos têm, também e cada vez mais, uma importância maior porque dão corpo ao evento. Têm uma aposta no enoturismo, no turismo de natureza, BTL Cultural em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, BTL Lab tem várias conferências, etc.. Tudo isto dá uma maior relevância à BTL?
Dá, a BTL e os outros projetos têm de tentar ser cada vez mais agregadores. Não pode ser só um espaço de exposição, mas esse é o grande desafio e não estou a fazer nenhuma crítica implícita àquilo que fizemos antes. O que fizemos antes foi aquilo que o mercado precisava e que demandava durante muito tempo. Hoje, em dia, o mercado espera coisas diferentes e temos de ter a capacidade de entregar ao mercado coisas diferentes. As feiras têm de ser eventos com diferentes dinâmicas, têm de ser eventos em que constantemente estejam a acontecer coisas, com uma diversidade de oferta muito grande em que as pessoas possam, em função dos seus interesses específicos, ter uma abrangência muito grande e perceber que há sempre algum conteúdo na feira que tem um match muito direto com aquilo que pretendem ver.
Para isso é importante fazer investimentos e estamos a fazer investimentos na zona do enoturismo, na zona da BTL Cultural, no BTL Lab, que são áreas, e quando digo investimentos, são mesmo investimentos, porque do ponto de vista daquilo que é o custo subjacente a ter estas áreas, elas não são, nesta fase, áreas rentáveis. Mas são investimentos de conteúdos que entendemos que no overall daquilo que é a oferta que estamos a colocar à disposição dos participantes que qualificam o evento e que permitem ao evento ter, em termos de oferta, uma diversidade e uma qualidade em linha com aquilo que entendemos que é importante.
Estas iniciativas são pensadas quando? Têm de ser preparadas com tempo. Já estão, por exemplo, a pensar na BTL 2023?
Já estamos a pensar na BTL de 2023. Mas para pensarmos na BTL de 2023, primeiro temos de realizar a BTL 2022 em linha com os objetivos qualitativos e financeiros traçados. Em 2022, vamos ter, por incrível que pareça, uma feira que, provavelmente, será a maior BTL de sempre, mas em termos financeiros não vai ser, porque tivemos de assumir um compromisso com um conjunto de parceiros, clientes e players que foram extremamente solidários connosco num momento muito complicado quando tivemos de adiar as edições da BTL de 2020 e 2021, que deixaram os seus recursos financeiros à espera que houvesse oportunidade de realizar a BTL.
No caso desses clientes, assumimos o compromisso de que, havendo alteração do contexto de custos, protegeríamos o preço da sua participação. Nunca imaginamos que o contexto de custos que gravita à volta de tudo o que tem que ver com a logística, com tudo o que está subjacente à organização de um evento destes, tivesse um aumento do contexto de custos tão significativo como aquele que está a acontecer.
Ao longo deste percurso de quase dois anos tivemos de mergulhar no desconhecido e aprender o mais rapidamente possível como é que podíamos minimizar os impactos que a pandemia nos estava a trazer
Na tal apresentação, 145 antes do arranque da BTL, foi referido que o objetivo principal é, no prazo de 10 anos, que a BTL seja considerada como, não uma das maiores, mas uma das melhores feiras internacionais do turismo.
A ambição que temos é, de facto, ser uma das melhores feiras internacionais do turismo e uma das melhores tem a ver com a experienciação, com o marketplace e a qualidade desse marketplace, com os resultados gerados, com a qualidade do produto e a sua diversidade, bem como a forma como se dá visibilidade.
Uma das coisas que caracteriza muitas vezes o mercado português em diferentes setores, pela negativa, infelizmente, não é a qualidade dos nossos produtos, que existe e com abundância. É antes a forma como somos capazes de os comunicar e colocar no mercado. Este é um problema transversal a muitos setores. Este é um dos desideratos que está subjacente a este princípio de notoriedade e de colocar, da forma correta, no momento certo, em termos internacionais, uma mensagem que permita alavancar a BTL, neste caso, como um evento em que os players internacionais querem estar, querem vir, talvez não pelo volume de negócios que vão realizar, mas vão encontrar aqui uma oferta diversificada, um ambiente de negócios interessante, uma experiência de participação.
Esta edição da BTL vai ter, novamente, o programa de “Hosted Buyers”. O que é que os players podem esperar desse programa?
Não, este ano temos “Hosted Buyers” e “Buyers”. Definimos um número que oscila entre os 100 e 115 “Hosted Buyers” e dissemos que queremos ser mais restitos e tentar identificar o melhor que houver em cada um dos mercados dentro de algumas limitações que ainda existem de mobilidade internacional, mas identificar o melhor que existe em cada um destes mercados.
Do lado da organização da BTL fizemos mesmo um esforço de contratar um consultor internacional que nos está a ajudar, para além daquilo que são os inputs do Turismo de Portugal e da TAP, de outros mercados onde o Turismo de Portugal e a TAP não estão tão focados e identificar players internacionais que são importantes e que possam ter valor acrescentado noutras geografias para estar presentes na feira. Este é um primeiro um sinal e um primeiro investimento que a BTL está a fazer e que, de facto, no programa “Buyers” quer ter uma palavra muito importante a dizer juntamente com os seus parceiros Turismo de Portugal e TAP.
Isto vai fazer com que possamos, de alguma forma, ter uma comparação entre aquilo que é a qualidade dos diferentes participantes no programa de “Hosted Buyers”. Confiando plenamente naquilo que é o trabalho desenvolvido pelo Turismo de Portugal e pela TAP, também queremos perceber se a visão de um outro player de fora desta equação, que nos vai trazer outro tipo de players, se em termos qualitativos estão alinhados com aquilo que são os outros “Buyers” que tradicionalmente temos através desta participação da TAP e do TdP, e se são complementares, se têm mais ou menos qualidade. Há uma coisa que temos percebido nestas conversas com a empresa consultora, é que é fundamental fazer um shift e focar prima facie naquilo que é a procura. Se tivermos bem identificada a procura temos um caminho muito mais facilitado.
Num modelo de negócios de feiras e eventos, acho que temos de fazer um shift e focar-nos mais em identificar, claramente, qual é a procura, porque depois é muito mais fácil fazermos um match com oferta. É preciso fazer um trabalho ao longo do ano, ir falando com o mercado e com os players, falar com a procura para perceber exatamente quais sáo as necessidasdes e exigências e tentar ser o mais assertivos e tentar fazer depois este match com a oferta.
Vivemos num mundo concorrencial. Neste caso no programa, atraímos “Hosted Buyers” que vêm a Portugal com um interesse de, obviamente, concretizarem negócios, mas vivemos num mundo concorrencial onde existem muitas outras ofertas para ir a outros mercados e trabalhar outros mercados. A nossa obrigação passa por identificar o melhor possível, com a maior antecedência, tudo aquilo que são as necessidades, de modo a preparar com tempo e com qualidade, a oferta que vai ser disponibilizada para que, em termos efetivos, termos instrumentos para medi. A nossa ambição é, de facto, que quer do lado dos “Buyers”, quer do lado dos expositores, comece a haver uma perceção, uma evidência de qualidade global do programa. Se, de facto, se trata de um programa qualificado, que produz resultados, essa é uma missão que tem de começar já e tem de ser trabalhada para o futuro de uma forma cada vez mais assertiva.
Mas falou entre 100 e 115 “Hosted Buyers”. E “Buyers”, já há?
Sim, entre os 100 e 115 “Hosted Buyers”. Posso dizer-lhe que, em 2019, tivemos na BTL cerca de 2.000 “Buyers” que vieram por modo próprio visitar a BTL para identificar oportunidades de negócio.
No fundo, esses “Buyers” já têm, à partida, no seu mindset o sentimento de que Portugal é um mercado de oportunidades e querem estar presentes. Sendo que também temos algumas surpresas, porque temos players internacionais que preferem vir no programa de “Buyers“ em vez do de “Hosted Buyers” porque vêm incógnitos, anónimos e, portanto, não têm de expor-se.
O programa de “Hosted Buyers” obriga os participantes a determinados compromissos, situação que não acontece com os “Buyers” que vão para onde querem, quando querem e falam com quem querem. Mas temos de dar, cada vez mais, melhores condições para poderem ser efetivos no seu trabalho.
Em termos de segurança, e isso muitas vezes é importante para quem vem, o que é que a organização da BTL pode garantir?
A BTL e a Fundação AIP podem garantir tudo aquilo que vem garantindo até agora. Felizmente vivemos um quadro muito menos restritivo. Tudo aquilo que será fundamental assegurar na BTL é aquilo que está prescrito pelas autoridades de saúde e que se circunscreve, felizmente, à utilização da máscara em espaço interior. Já não existem limitações ao número de visitantes que a BTL pode ter, já não existem todas as condicionantes que existiram no passado e que tinham a ver com certificados, com testes, etc..
No final do dia 20 de março de 2022 o que seria para a organização uma BTL de sucesso?
Uma BTL de sucesso no dia 20 de março de 2022 tem muito a ver com a perceção que quer os expositores, quer os visitantes, tiverem daquilo que, em conjunto, nós e os players do setor, fomos capazes de criar e de entregar.
As métricas são muito importantes e, sinceramente, não estou preocupado só pela medição do número de visitantes.