“Teremos e vamos promover a Ucrânia enquanto destino turístico”
País convidado no stand da APAVT, a associação nacional deixou o compromisso de, no futuro, promover o destino Ucrânia, convidando o país para o stand da APAVT enquanto pretender.
Victor Jorge
BTL
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Numa conferência de imprensa realizada esta quinta-feira, 17de março, segundo dia da BTL, Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), deixo o compromisso de que a Ucrânia será convidada do stand da APAVT enquanto pretender.
Ao lado da Embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets, o presidente da APAVT também deixou a certeza e a promessa que a associação irá, quando o conflito atual terminar, “promover o destino turístico Ucrânia”, país que, antes da guerra, recebia cerca de 14 milhões de visitantes.
“A vida normal na Ucrânia foi interrompida por uma guerra. Existe um agressor e um agredido”, deixando claro que a APAVT manterá o apoio e a solidariedade ao país de Leste, frisando que haverá possibilidade de contratar pessoas fugidas da Ucrânia no setor do turismo.
Pedro Costa Ferreira deixou também claro que “o maior desafio não é só este que vivemos atualmente, mas quando os focos mediáticos não estiveram mais centrados na Ucrânia. A reconstrução vai ser difícil”, concluiu.
Inna Ohnivets deixou claro que a Ucrânia é um “destino histórico”, destacando o património, cultura e história do país que estão “barbaramente a ser atacados”.
Enumerando alguns monumentos classificados pela UNESCO, a embaixadora da Ucrânia em Portugal salientou que “todos os tesouros correm risco na Ucrânia”, frisando ainda que “as tradições e saberes que configuram a entidade ucraniana correm o risco de desaparecer”.
“A Ucrânia tem o direito de preservar a sua história, património e tradições e acreditamos que, num futuro próximo, depois da nossa vitória nesta guerra, iremos abrir os nossos braços hospitaleiros ao mundo”.
Inna Ohnivets salientou ainda os mais de 11.00 ucranianos que já chegaram a Portugal, agradecendo a “toda a ajuda” que o Governo do nosso país tem prestado a comunidade ucraniana fugida da guerra. “As pessoas já receberam o estatuo de proteção temporária e, por isso, já podem procurar trabalho e ser integradas no mercado de trabalho em Portugal”, concluiu a embaixadora ucraniana no nosso país.