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“Portugal está na moda, mas o estar na moda dá muito trabalho”

Banco oficial da BTL desde 2016, o BPI volta a marcar presença no maior evento do turismo em Portugal. Para Pedro Barreto, administrador do banco, é “verdadeiramente surpreendente a resiliência do setor do turismo”, frisando que “é fundamental continuarmos a melhorar a qualidade, porque temos um potencial enorme”.

Victor Jorge
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“Portugal está na moda, mas o estar na moda dá muito trabalho”

Banco oficial da BTL desde 2016, o BPI volta a marcar presença no maior evento do turismo em Portugal. Para Pedro Barreto, administrador do banco, é “verdadeiramente surpreendente a resiliência do setor do turismo”, frisando que “é fundamental continuarmos a melhorar a qualidade, porque temos um potencial enorme”.

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Otimista quanto ao futuro do setor do turismo em Portugal, o administrador do BPI com o pelouro do turismo, Pedro Barreto, salienta que não se pode olhar para a retoma como uma “corrida de 100 metros”. Além do tempo que é preciso dar, o executivo do BPI destaca os desafios que o setor do turismo ainda terá de enfrentar, com os recursos humanos, desburocratização, formação e requalificação à cabeça.

De que forma é que um banco como o BPI olha para o setor do turismo e para as dificuldades e desafios que o setor enfrentou nestes dois anos? É inegável que temos um setor do turismo até março de 2020 e um setor do turismo pós março de 2020.
O setor do turismo é, a par da agricultura, um dos dois setores estratégicos para o BPI. Temos equipas dedicadas a este setor, temos uma oferta dedicada e uma série de eventos importantes. Portanto, é, claramente, um setor em que o banco quer estar, quer apoiar, e quer apoiar de forma crescente.

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Como todos sabemos, foi o setor mais impactado pela pandemia e isso levou a quebras brutais quer do número de hóspedes, quer de receitas. É verdadeiramente surpreendente a resiliência do setor do turismo.

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Confesso que, se me dissessem que o número de visitantes cairia 50% e que as receitas cairiam para menos de metade, iríamos ter uma série de problemas muito sérios.

Na minha opinião, é evidente que houve casos extramente difíceis e graves, mas a situação geral do setor ficou muito acima das minhas expectativas, pela positiva. O trabalho feito foi espetacular, de ajustamento, de melhoria da qualidade, de inovação e até de mudança de atitude acima de tudo.

Lembro-me de uma reunião que tivemos em que participou o Ferran Adrià [conhecido chef catalão, considerado um dos melhores e mais inovadores do mundo, ex-proprietário do restaurante El Bulli agora à frente do Bulli Lab] com uma série de clientes. Na altura, alguém perguntou, relativamente ao setor da restauração, o que é que pensava que, perante esta pandemia, deveríamos, em Portugal, mudar em termos de inovação. E a resposta dele foi muito interessante, salientando que somos muito bons a cozinhar. A questão, segundo Adriá, é de atitude. Dizia ele que, se em Portugal estavam habituados a fechar ao domingo, mas se têm clientes, têm de abrir ao domingo. Se não faziam take away, pois bem, têm de fazer take away. Foi esta adaptação, esta atitude de enfrentar os problemas que mais distinguiu o setor do turismo nestes últimos dois anos.

Foi, então, preciso uma pandemia para o setor, e não diria só do turismo, englobando a restauração, hotelaria, agências e operadores, acordar?
As crises fazem despertar essas mudanças, às vezes estruturais, e penso que o turismo fez isso muito bem.

Felizmente visito muitos clientes e tenho verificado que o aumento da qualidade da nossa oferta, nos últimos dois anos, é absolutamente notável. A melhoria dos procedimentos e dos processos. É fantástico.

Temos um grande desafio que são os recursos humanos. Mas eu acho que o balanço é francamente positivo e muito melhor do que as expectativas iniciais.

Um dos aspetos que mais se fala é, de facto, tentar perceber quando é que este setor volta ao que era, nomeadamente, ao ano de 2019, ano histórico no turismo em Portugal. Eu não vou perguntar quando é que essa retoma se vai dar, mas a minha pergunta é, teme que se possa perder alguma coisa do que se ganhou em termos desses processos, da qualidade, da inovação, ganhos com a pandemia.
Não. Estou muito otimista e tenho falado com vários hoteleiros e há expectativas quanto ao aumento das reservas já a partir de abril.

Acho que vai ser um ano, mesmo tendo um trimestre muito difícil, absolutamente fantástico. A própria Organização Mundial do Turismo (OMT) admite que se possa atingir, já em 2023, os números de 2019, quando anteriormente se apontava somente para 2024.

Sinceramente, acredito que vai ser mais rápido e que conseguimos uma coisa que é muito difícil de conseguir: aumentar a qualidade e termos mais turistas que estão mais tempo em Portugal. Isso é muito importante para captar quem tem capacidade para investir mais em Portugal.

 

É verdadeiramente surpreendente a resiliência do setor do turismo

 

Mas acredita que possamos atingir a tão falada meta do Plano “Reativar o Turismo | Construir o Futuro” de, em 2027, ultrapassar os 27 mil milhões de euros de receitas turísticas e 80 milhões de dormidas?
Estou e sou otimista. Nós portugueses temos qualidades fantásticas como a capacidade de falar línguas, a capacidade de sermos simpáticos, de receber bem, temos um clima absolutamente fantástico – neste momento até bom demais porque não chove e isto pode vir a ser um problema para a agricultura, mas para o turismo é muito bom.

Vamos ter investimentos também na oferta para a terceira idade e vamos, claramente, ser um destino que vai ganhar muitos visitantes por essa via.

Responder às necessidades com tempo
Mas voltando atrás e a um tempo não tão positivo e otimista, quais foram, de facto, as maiores necessidades que uma entidade bancária como o BPI sentiu por parte dos seus clientes?
Acima de tudo, e não se aplica só ao turismo, é preciso dar tempo. Mais do que dar dinheiro, é preciso dar tempo.

Naturalmente, houve uma questão muito importante para resolver e que se prendeu com a questão laboral. Foi muito importante. Agora, o trabalho a fazer está na parte fiscal. Mas lá está, temos de dar tempo. Os projetos que avançaram mesmo antes da pandemia, o que eles precisam é de tempo, porque o potencial está lá, a qualidade está lá, e, muitas vezes, o que não está lá ou não se dá é tempo.

Há que olhar para esta situação não como uma corrida de 100 metros, mas como uma maratona?
Claro. Não pode ser vista como uma corrida de 100 metros, senão muitos ficarão pelo caminho.

E além do fator tempo, é fundamental o fator da comunicação e aqui o trabalho do Turismo de Portugal melhorou imenso e tem feito um excelente trabalho nessa matéria. Portugal está na moda, mas o estar na moda dá muito trabalho. E não é uma coisa que aparece de um dia para o outro, não é uma questão de sorte. Resulta de muito trabalho e os vários stakeholders do setor do turismo têm feito um trabalho fantástico. E é isso que temos de continuar a fazer.

Mas o importante não é só estar na moda, é conseguir manter-se na moda.
Temos de continuar a fazer o que temos feito e melhorar permanente a qualidade.

É impressionante vermos o nível da oferta que temos hoje de restaurantes e de hotéis. E não falo de tudo o que apareceu de novo. É o que já cá estava. Tenho amigos estrangeiros que vêm cá e ficam boquiabertos, porque achavam que iam encontrar um país muito menos desenvolvido, com uma oferta muito menos rica e ficam verdadeiramente encantados.

Exposição excessiva ao turismo?
Relativamente ao banco, o BPI aumentou a exposição às empresas de alojamento e restauração para o nível mais alto. Esta realidade vivida em 2020 e 2021 foi muito diferente em relação ao ano de 2020?
O que fizemos foi manter essa lógica de apoio ao setor, não só pelo lado da oferta, mas muito pelo lado da procura.

Houve vários empresários que estavam a pensar avançar com novos hotéis e que pararam. Pararam para pensar de forma prudente. Agora voltamos a verificar que esses projetos estão novamente a avançar e o banco está totalmente disponível para voltar a apoiá-los como já fazia anteriormente.

Mas o Banco de Portugal colocou a banca como um dos setores com maior probabilidade de incumprimento do crédito. Essa análise, na sua ótica, mantém-se ou é algo que não deve ser visto por esse prisma?
Não. Há um fator que influenciou o Banco de Portugal que foi o tema das moratórias, pois os bancos tiveram um volume muito elevado de moratórias. A verdade é que, por grande mérito das empresas, as moratórias acabaram e não se sente o problema.

Por isso, como em todas as crises, quando temos uma percentagem muito elevada de clientes que pedem moratória, vemos que essas pessoas vão voltar a pagar. Mais uma vez, reforço, precisamos, ou melhor, precisam de tempo e no caso do setor do turismo isso é claro.

Como disse, estou muito otimista já em relação a 2022 e, concluindo, penso que se trata de um setor onde não vamos ter muitos problemas.

Portanto, não teme o desaparecimento de muitos players do setor do turismo?
Sinceramente, acho que isso não vai acontecer. Os problemas que existem, já existiam antes da pandemia. Não são ou foram provocados pela pandemia.

Dou-lhe o exemplo da restauração onde, mal a crise apareceu, houve logo uma série de restaurantes que fecharam, mas outros, empresas familiares, que demonstraram uma grande flexibilidade. Houve logo esse ajustamento da oferta.

 

Acima de tudo, e não se aplica só ao turismo, é preciso dar tempo. Mais do que dar dinheiro, é preciso dar tempo

 

Esse ajustamento era necessário?
Sim, esse ajustamento era necessário, mas não tenho dúvidas que, o que sai desse ajustamento, são empresas mais fortes, de maior qualidade e mais focadas. É fundamental continuarmos a melhorar a qualidade, porque temos um potencial enorme.

Temos um potencial enorme de captar o segmento mais alto do turismo e acho que o estamos a fazer e bem.

O desafio da qualidade
É aí que Portugal deve apostar as “fichas”, nesse segmento mais alto, de qualidade?
Não deve, tem de apostar. E tem de fazê-lo não só externamente como internamente.

Até porque há muitos portugueses que desconhecem ou desconheciam o seu próprio país.
Nas minhas funções, estive durante sete anos à frente da rede balcões, tenho há quatro a banca de empresas, e andava sempre a viajar e garanto-lhe que temos um país fantástico.

Claro que esses destinos têm ainda um longo caminho a percorrer e estão a fazê-lo muito bem. Mas reconheço que ainda estamos no início.

No final do ano passado a diretora da Organização Mundial do Turismo (OMT) para a Europa, Alessandra Priante, dizia que a vantagem de Portugal, neste momento, era ser ainda um destino desconhecido e, por isso, a procura pelo país Portugal, pelo destino Portugal, só tenha um caminho: crescer.
Não tenho dúvidas nenhumas. E isso vai continuar a acontecer. Diria que temos um desafio no número de visitantes, mas temos um desafio e um potencial ainda maior na receita.

O que poderá acontecer é que para o português, Portugal está a ficar mais caro, mas para os turistas estrangeiros, para a qualidade que oferecemos, a relação preço/qualidade é ímpar.

Acredita que isso fará com que o setor do turismo volte a esquecer um bocadinho o turismo interno?
Não, porque há muitos portugueses que não conheciam bem o seu país e a pandemia permitiu conhecerem coisas fantásticas que existem em Portugal.

Mas temos o problema do arranque das viagens de longo curso e das viagens de negócios?
As viagens de um dia para fazer negócios poderão sofrer um pouco, sem dúvida. Mas recordo aquando do ataque às Torres Gémeas que se dizia que as pessoas não iriam viajar mais de avião.

Claro que as empresas não vão deixar os custos voltar ao que eram, já que apareceram alternativas que funcionam. O digital trouxe um ajustamento na forma de olhar para essas viagens de negócios. Lá está novamente o ajustamento.

Posicionamento pró-ativo
Regressando ao BPI, qual foi a solução ou produto mais procurado pelo setor do turismo durante este período de pandemia?
De facto, houve uma inflexão. Houve uma maior procura, e não só pelo setor do turismo, pelas linhas de apoio à economia e que permitiram a clientes e empresas ter créditos mais longos (mais uma vez, o tema de dar tempo) a taxas mais baratas e com um período importante de carência.

Os bancos têm um grande desafio de serem relevantes para os clientes, têm de trazer valor acrescentado. Passou a existir uma especialização e uma segmentação clara da oferta que não havia, de forma tão acentuada, há uns anos. Por isso, lançámos uma equipa dedicada só aos setores da agricultura e turismo e também para a parte do imobiliário.

Os clientes têm o seu dia-a-dia que não permite conhecer todas as linhas de apoio e todos os serviços. Daí termos essas equipas dedicadas para ajudá-los a organizar melhor os seus investimentos.

Dou-lhe o exemplo da agricultura onde o banco apostou a sério há mais de 10 anos. Não era um setor evidente. Agora toda a gente diz que é evidente.

Decidimos investir no turismo ainda antes da pandemia. Com base naquilo que vejo hoje, acho que foram duas decisões absolutamente acertadas.

Atualmente, temos quotas de 20% no setor da agricultura e queremos isso para o turismo.

Isso faz-se com mais produtos, mais soluções, mais serviço, mas também com uma simplificação de oferta. Não é por termos mais produtos, mais serviços que somos relevantes. É por termos uma oferta ajustada ao que o setor precisa e apresentá-la de forma simples.

 

Não é por termos mais produtos, mais serviços que somos relevantes. É por termos uma oferta ajustada ao que o setor precisa e apresentá-la de forma simples

 

E, de certa forma, desburocratizar os processos?
Sem dúvida. Explicar porque é que, quando o Governo lançou as linhas de apoio à economia, o dinheiro não chegava à economia. Não chegava precisamente, porque o processo era muito complexo.

Foram tomadas decisões importantes pelo Governo para simplificar os processos, mas ainda assim, em Portugal exige-se papéis a mais. No caso das linhas para a economia era preciso entregar 17 documentos para uma empresa candidatar-se a uma linha de emergência.

Que, como o nome indica, é de emergência?
Exato. Mantivemos contactos com as autoridades para agilizar processos e mesmo internamente o BP foi proativo e não ficou à espera.

Falou no Governo, Governo esse que toma posse no próximo dia 23 de fevereiro. Se tivesse que indicar algumas medidas a tomar rapidamente para ajudar o setor do turismo, quais seriam?
Desburocratização é absolutamente fundamental. Além disso, formação e requalificação. Também aqui, os cursos existentes são excessivamente longos.

Uma pessoa que queira mudar de vida e queira aprender a trabalhar na área do turismo, demora muito tempo a conseguir essa requalificação.

Essa questão dos recursos humanos é um dos problemas colocados pela pandemia. Como é que olha para essa renovação e/ou requalificação dos quadros?
Vejo-o como um grande desafio. Não existem cursos pensados para o curto prazo.

Temos pessoas muito bem formadas, mas depois a oferta continua a ter salários muito baixos e rapidamente se começa a pensar em ir lá para fora. Há que pensar na questão fiscal.

Viagens sustentáveis
Inovação e sustentabilidade são outros dos temas.
Sim, mas na questão da sustentabilidade até estamos bem. As pessoas, cada vez mais, procuram experiências, turismo inovador e autêntico. No BPI tenho, também, a responsabilidade da sustentabilidade. Acabámos de concluir o nosso Plano Diretor de Sustentabilidade, feito em cooperação, obviamente, com o CaixaBank, e que inclui já uma série de ideias de ajustamentos dos nossos serviços e da nossa oferta. Na nossa comunicação temos perto 120 ideias nesse sentido e, a questão da sustentabilidade vai transformar o mundo.

É uma pena que a Europa esteja sozinha na vanguarda deste tema. Estamos mais avançados que os EUA, por exemplo, e é muito importante que outros países e continentes invistam nesta questão que é um movimento incontornável e imparável.

Há, por exemplo, objetivos muito claros que estão definidos, quais são as metas a atingir pelos bancos.

 

Desburocratização é absolutamente fundamental

 

No BPI analisa-se os projetos também por esse prisma da sustentabilidade?
Claramente. Também aqui vamos ser pró-ativos e, mais uma vez, iremos falar com os nossos clientes no setor do turismo para fazer investimentos no sentido da sustentabilidade quer seja no aproveitamento das águas, na parte energética, minimizar o desperdício.

Diria que é um grande desafio, mas uma grande oportunidade e o banco que está, precisamente, a estruturar muito bem a informação e a preparar-nos para cada um dos principais setores.

As pessoas irão viajar em função da sustentabilidade do destino?
Sem dúvida, principalmente nas camadas mais jovens. Nós temos condições absolutamente excecionais para sermos um dos países que mais vai beneficiar com esta alteração de mentalidade.

O patrocínio do BPI à BTL não é de hoje, vem de 2016. Que tipo de patrocínio é esse e que benefício é que o BPI, de facto, retira do patrocínio à BTL. Como é que o BPI de facto se posiciona naquela que é a maior evento do setor do turismo em Portugal?
Tal como referi, há anos que decidimos apostar em dois setores estratégicos: agricultura e turismo. Na agricultura, estamos na Feira Nacional da Agricultura e na Ovibeja. No turismo, estamos na BTL e é um apoio para manter.

É um local que nos permite estar com os clientes do banco, falar com eles. Não é só ouvir, mas é também aconselhar. Lá está a proatividade. Os bancos têm que ser proativos e as equipas comerciais não podem estar à espera que os clientes entrem pela porta do banco.

Para o BPI o que seria uma BTL de sucesso?
Seria uma BTL com o número de participantes, pelo menos igual, a 2019, com a qualidade que eu tenho visto, com uma oferta muito bem organizada e com os expositores de elevada qualidade. Essa imagem de qualidade é fundamental, do país, dos destinos, das pessoas.

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Iberojet com o sistema de serviço de passageiros Radixx da Sabre por mais sete anos

A companhia aérea Iberojet, pertencente ao grupo Ávoris, renovou o contrato com o sistema de serviço de passageiros (PSS) Radixx da Sabre por um período de mais sete anos.

A Iberojet, companhia aérea que integra o grupo Ávoris, acaba de renovar o seu acordo com o sistema de serviço de passageiros Radixx da Sabre Corporation por um período de mais sete anos, permitindo que continue a utilizar toda a gama de produtos Radixx, incluindo Radixx Res (sistema de reservas), Radixx Go (sistema de controlo de partidas), Radixx EZYcommerce (comércio eletrónico) e Radixx Insight (ferramentas de análise).

Estas soluções foram concebidas para oferecer à companhia aérea tecnologias flexíveis e escaláveis, alinhadas com a sua estratégia de crescimento e destinadas a reforçar a sua excelência operacional num setor de viagens altamente competitivo.

“Esta renovação destaca a forte parceria colaborativa entre a Iberojet e a Sabre, abrindo caminho para um futuro promissor com o SabreMosaic como a próxima evolução na gestão de ofertas e encomendas”, refere Darren Rickey, Senior Vice-President, Airline Sales da Sabre, em comunicado.

“A confiança contínua da Iberojet nas soluções Radixx demonstra o valor que proporcionamos através da inovação, fiabilidade e de uma abordagem centrada no cliente. Estamos entusiasmados por apoiar as ambições de crescimento da Iberojet e por reforçar a nossa posição em Espanha, um dos mercados de viagens mais dinâmicos da Europa”, conclui Rickey.

Do lado da companhia aérea, José Ignacio Lugo, Chief Executive Officer da Iberojet, considera que a parceria com a Sabre e a sua plataforma Radixx é “essencial para oferecer aos nossos clientes experiências de viagem excecionais. A Radixx fornece-nos a tecnologia de que precisamos para mantermos a nossa vantagem competitiva no mercado, ao mesmo tempo que apoia os nossos objetivos operacionais e comerciais”.

Esta parceria reflete o compromisso da Sabre em “fornecer soluções de ponta, melhorar a capacidade da Radixx de otimizar a eficiência operacional e promover o sucesso a longo prazo dos seus parceiros aéreos”, lê-se no comunicado da Sabre enviado à imprensa. Além disso, a integração das tecnologias Radixx permite à Iberojet oferecer um serviço de atendimento ao cliente “superior”, ao mesmo tempo que cria “oportunidades para o aumento das receitas através de processos de reserva e comercialização mais eficientes”.

 

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As qualidades que indicam que seria um dealer ideal para casinos online

Se está a pensar numa mudança de carreira, eis uma coisa que provavelmente e nunca ouviu falar: carreira como dealer em casinos online.

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Se está a pensar numa mudança de carreira, eis uma coisa que provavelmente e nunca ouviu falar: carreira como dealer em casinos online.

Parece uma anedota, mas está longe de o ser. Os casinos online precisam de pessoas que saibam “dar as cartas” e isso é uma realidade. Até o melhor casino online do mundo pode precisar de pessoas que saibam o que é um jogo de casino e saibam como é que efetivamente este jogo funciona.

Mas, a maioria dos dealers passam por ser primeiro jogadores, para saberem de trás para a frente como um jogo funciona.

Assim, vamos olhar neste texto prático e aprofundado, os meandros do casino online, os casinos legais em Portugal, e o que é preciso para aprender a ser um dealer de sucesso ou mesmo ter esta profissão um dia.

Os casinos legais em Portugal

Um casino legal em Portugal significa que o mesmo passou por um rigoroso escrutínio prático e legal e foi adicionado à lista da entidade governamental que faz estas verificações, o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos, mais conhecido como SRIJ. A lista oficial encontra-se no site do SRIJ e é atualizada sempre que um novo casino ou uma nova casa de apostas é licenciada.

Quando existe este licenciamento, significa que o site em questão tem a qualidade necessária para oferecer aos jogadores um jogo justo, interessante, e com formas de poder fazer uma efetiva gestão de banca, com formas de autoexclusão, e tudo o resto que se encontra explícito na lei.

Em suma, um site de casino legal em Portugal é completamente seguro para qualquer utilizador usar.

Os casinos online: primeiros passos

Para quem pretende ser um dealer de casino online, embora não seja um requisito, é recomendado ter experiência de casinos online como jogador. Porque se não for isso, como pode saber que cartas dar, e quando?

Ora, essa experiência vem como jogador, e é obtida ao longo dos meses ou anos de experiência.

Agora, sabemos que o caminho para se tornar um dealer pode variar, e muitas pessoas entram na carreira sem nunca terem jogado profissionalmente, obtendo algum treino dentro do próprio casino ou em algum local específico onde possa obter essa formação.

Mas é muito mais fácil fazê-lo quando sabe como se joga, do que quando não o sabe.

Dealer de casino: o que precisa de saber

Para ser um dealer e dar as cartas é preciso ter vários tipos de conhecimentos. É preciso também entender que este momento de tanta importância para algumas pessoas. Os jogos de casino, especialmente a parte dom cartas, são vistos como um divertimento mas também como algo sério que requer muito pensamento crítico quase instantâneo. E por isso, quem está lá para jogar, quer divertir-se e também, se possível, ganhar.

Ora, existem algumas características fundamentais para isto acontecer e para ser bem-sucedido nesta profissão:

Comunicação clara e eficiente

Comunicar com os jogadores de forma clara, sem qualquer dúvida ou preocupação, é essencial. Os jogadores estão a depender de si e da confiança do que está a fazer para que o faça de forma legal e sem grandes problemas.

Ser capaz de explicar as regras dos jogos, responder a perguntas e manter uma conversa envolvente contribui para uma experiência positiva.

Conhecimento aprofundado do jogo

Tal como explicado atrás, embora não seja um requisito, é altamente recomendável conhecer os jogos de casino onde está a dar as cartas e também como as suas ações podem influenciar o resultado do jogo. Um dealer competente deve ter um conhecimento sólido das regras e estratégias dos principais jogos de mesa, como blackjack, roleta e baccarat.

Mas acima de tudo, deve estar preparado para lidar com situações inesperadas, e saber resolvê-las sempre que assim for necessário.

Capacidade de trabalhar sob grande pressão

Como o trabalho é realizado em plataformas digitais, um dealer ao vivo precisa de estar confortável com o uso de tecnologia e software de transmissão. O trabalho é efetuado com grande pressão, pois precisa de trabalhar ao segundo para garantir que as regras do jogo se cumprem e que consegue a atenção dos jogadores para as suas instruções ou as cartas que vai dar.

Dito isto, é normal existirem imprevistos, e saber lidar com pequenos problemas técnicos e adaptar-se a diferentes interfaces ou regras específicas de cada casino online são competências que fazem toda a diferença quando está a lidar com os jogadores.

É uma profissão onde queira investir?

Como tudo na vida, nem todas as profissões são para todas as pessoas, e acreditamos que qualquer profissão tenha os seus desafios. Também acreditamos que não existe uma falta de dealers profissionais, mas é uma oportunidade que pode ter para reinventar a sua cadeira e dar uma nova vida profissional a si, mudando completamente aquilo que faz e fazendo algo que pouca gente faz, mas que muita gente gostava de fazer.

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Nações Unidas destacam “preparação para enfrentar crises” no Dia Mundial da Resiliência do Turismo

No Dia Mundial da Resiliência do Turismo, as Nações Unidas destacam a prioridade nas pessoas, no planeta e no desenvolvimento turístico.

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Na data em que se assinala o “Dia Mundial da Resiliência do Turismo” (17 de fevereiro), as Nações Unidas destacam a necessidade de promover o desenvolvimento resiliente para melhor lidar com choques, considerando a vulnerabilidade do turismo a emergências.

A data faz um apelo à ação para que os países criem estratégias nacionais de reabilitação após interrupções, inclusive através da cooperação público-privada e da diversificação de atividades e produtos.

O Turismo da ONU ressalta a responsabilidade para acelerar a transformação do setor, colocando as pessoas e o planeta como prioridades do desenvolvimento turístico.

Além de gerar receitas, o turismo promove a entrada de divisas, arrecada impostos e cria empregos em países em desenvolvimento, menos desenvolvidos ou pequenos estados insulares em desenvolvimento, incluindo da África e de rendimento médio.

Como uma atividade que conecta pessoas com a natureza, o turismo sustentável é apontado pela “capacidade única de estimular a responsabilidade ambiental e a conservação”, diz a entidade no seu site.

“Setores como o ecoturismo geram valor para o desenvolvimento sustentável e realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ao promoverem o crescimento, aliviarem a pobreza e criarem postos de emprego e trabalho decente”, pode ler-se.

O Turismo da ONE defende ainda o papel do turismo sustentável na aceleração da mudança para padrões de consumo e produção mais sustentáveis e promoção do uso sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos.

“O turismo é valorizado como um setor que traz ganhos à cultura local, à qualidade de vida e poder económico de mulheres e jovens, povos indígenas e comunidades locais”, concluem as Nações Unidas.

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Prime da eDreams ODIGEO ultrapassa 7 milhões de membros

A empresa está no caminho para atingir o objetivo traçado a longo prazo de 7,25 milhões de subscritores até março de 2025.

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A eDreams ODIGEO ultrapassou os sete milhões de membros no seu programa de subscrição Prime  ficando, assim, mais perto de atingir o objetivo a longo prazo de atingir 7,25 milhões de subscritores até março de 2025.

Este marco representa um aumento de quatro vezes no número de membros em pouco mais de três anos, tornando o “Prime” a sétima maior plataforma de subscrição B2C da Europa, em apenas oito anos.

Dana Dunne, CEO da eDreams ODIGEO, considera que “estamos a fazer história e estamos imensamente orgulhosos de sermos Prime. Os nossos clientes estão cada vez mais envolvidos e satisfeitos, e é a nossa tecnologia inovadora que nos permite proporcionar-lhes experiências hiperpersonalizadas”.

O CEO da empresa, salienta que o próximo marco passa por atingir o objetivo a longo prazo de 7,25 milhões de membros até ao final de março, um objetivo que definimos há três anos e meio e que estamos no bom caminho para atingir, graças à nossa sólida execução e visão clara.”

Lançado em 2017, o Prime oferece, atualmente, uma gama abrangente de produtos e serviços de viagem, concebidos para proporcionar escolha, conveniência e paz de espírito sem igual. Os membros Prime beneficiam de diversas capacidades de flexibilidade, incluindo a de congelar os preços enquanto finalizam os planos de viagem e de cancelar as reservas por qualquer motivo, oferecendo maior flexibilidade do que as políticas habituais de reembolso das companhias aéreas.

O Prime também disponibiliza ofertas personalizadas por IA e exclusivas para membros em voos, hotéis, pacotes de férias e aluguer de viaturas; e ainda vouchers mensais no valor de 300 euros e suporte prioritário 24/7, garantindo uma jornada de cliente harmoniosa. Os membros podem igualmente partilhar vantagens com amigos e familiares, aumentando ainda mais o valor da sua adesão.

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Transportes

Aer Lingus com voo exclusivo para Faro em agosto através do programa “Avios-Only”

O voo exclusivo da Aer Lingus tem partida de Dublin a 17 de agosto e regressa de Faro uma semana depois.

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A Aer Lingus anunciou o regresso do seu voo exclusivo Avios-Only para Faro, com partida de Dublin a 17 de agosto e regresso a 24 do mesmo mês.

No site da Aer Lingus pode ler-se que, “pela segunda vez, uma aeronave da Aer Lingus será reservada exclusivamente para voos Avios”, sendo que os membros do AerClub podem garantir o seu lugar por apenas 15.000 Avios ida e volta (inclui uma bagagem de 10 kg e outra de 20 kg), estando ainda sujeitas taxas adicionais, encargos e impostos aplicáveis.

O anúncio do voo para Faro surge após o lançamento do primeiro voo exclusivo Avios-Only da Aer Lingus para Tenerife, que descola em abril, indicando a empresa que, “devido à enorme procura, os lugares para esse voo esgotaram-se em menos de três horas”.

Susanne Carberry, diretora de Clientes da Aer Lingus, refere o “entusiasmo por oferecer mais um voo exclusivo Avios-Only. Portugal é um dos nossos destinos mais populares e, após o enorme sucesso dos nossos voos anteriores Avios-Only, que esgotaram em menos de três horas, estamos felizes por trazer novamente esta experiência única, permitindo que os membros transformem as suas recompensas em viagens inesquecíveis.”

De referir que Avios é uma moeda de recompensa que pode ser acumulada pelos membros do AerClub através da compra de voos, estadias em hotéis, aluguer de automóveis ou simplesmente ao fazer compras com centenas de parceiros de retalho através da AerClub eStore, incluindo Life Style Sports, Deliveroo e Brown Thomas. Os Avios podem ser resgatados em voos, hotéis, aluguer de automóveis e experiências, permitindo poupanças aos membros nas suas viagens.

Criado em 2016, o AerClub conta atualmente com mais de três milhões de membros em todo o mundo, possuindo o programa quatro níveis de adesão: Green, Silver, Platinum e Concierge. À medida que progridem nos diferentes níveis, os membros podem acumular Tier Credits e desbloquear benefícios exclusivos de viagem.

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Companhias aéreas programam quase 247 milhões de lugares para o verão em Espanha

Os quase 247 milhões de lugares previstos previstos pelas companhias aéreas representam um aumento de 1,5% à temporada de verão de 2024.

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Para esta próxima temporada de verão, que começa a 30 de março e se prolongará até 25 de outubro, as companhias aéreas programaram nos aeroportos da rede AENA, em Espanha, um total de 246,8 milhões de lugares entre partidas e chegadas. Isto representa um aumento de 1,5% em relação aos lugares programados para a mesma temporada de 2024 e de 6,5% em comparação com o que foi efetivamente operado no final da temporada passada.

No que diz respeito às operações, as companhias aéreas programaram quase 1,4 milhões de aterragens e descolagens nos aeroportos espanhóis, um crescimento de 1,2% face às operações programadas para a temporada de verão de 2024 e 4,8% acima dos voos que foram efetivamente operados.

No total, durante este período, as companhias aéreas planeiam operar 3.074 rotas para 349 destinos em 84 países a partir dos aeroportos da AENA em Espanha. Como é habitual, os aeroportos com maior número de lugares disponíveis são Adolfo Suárez Madrid-Barajas, com 48 milhões (menos 0,7% do que os programados para 2024, mas 3% mais do que os efetivamente operados), e Josep Tarradellas Barcelona-El Prat, com 42,9 milhões (mais 1,6% do que os programados para 2024 e 8% mais do que os efetivamente operados).

Seguem-se os aeroportos de Palma de Maiorca, com 33,3 milhões de lugares (0,1% mais do que os programados para 2024 e 6% mais do que os efetivamente operados), Málaga-Costa del Sol, com 20,9 milhões (4,6% mais do que os programados para 2024 e 10% mais do que os efetivamente operados), Alicante-Elche Miguel Hernández, com 14,7 milhões (3,2% mais do que os programados para 2024 e 6% mais do que os efetivamente operados), Gran Canaria, com 10,4 milhões (6% mais do que os programados para 2024 e 10% mais do que os efetivamente operados) e Ibiza, com 9,5 milhões (2,2% menos do que os programados para 2024, mas 5% mais do que os efetivamente operados).

Mercados e rotas
Por zonas geográficas, os mercados que mais crescem em relação à programação do ano passado são a Ásia-Pacífico, com um aumento de 38,9% nos lugares disponíveis, seguida da América do Norte, com 8,7%, América Latina, com 6,1%, África, com 4,9%, e Europa e Médio Oriente, ambos com 1,2%. Comparando a programação deste ano com o final da temporada de verão de 2024, a Ásia-Pacífico mantém-se na liderança, com um aumento de 46%, seguida de África e Médio Oriente, ambos com 20%, América do Norte, com 10%, América Latina, com 9%, e Europa, com 7%.

Por países, as rotas nacionais concentram o maior número de lugares programados, seguidas dos destinos no Reino Unido, Alemanha, Itália, França e Países Baixos.

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Destinos

República Dominicana ultrapassa os 11 milhões turistas em 2024

A República Dominicana bateu o recorde de turistas e recebeu 11,2 milhões de turistas em 2024.

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A República Dominicana encerrou o ano de 2024 com 11,2 milhões turistas, sendo que desse total 8,5 milhões chegaram por via aérea e 2,6 milhões chegaram ao país de cruzeiros.

As chegadas aéreas aumentaram 32% em comparação com 2019, 19% em relação a 2022 e 6% face a 2023. O número de passageiros de cruzeiros também registou um forte crescimento, com um aumento de 141% em relação a 2019, 103% face a 2022 e 18% em comparação com 2023.

Os Estados Unidos da América (EUA) foram o principal país de origem dos turistas (46%), seguidos pelo Canadá (19%), Colômbia (5%), Argentina (4%) e Porto Rico (3%).

O Aeroporto de Punta Cana recebeu a maioria das chegadas (59%), seguido pelo Aeroporto Las Américas (24%), Cibao (11%) e La Romana (1%).

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Aviação

Norwegian transporta mais 10% mais passageiros em 2024

Os resultados indicados para 2024 são os segundos melhores na história do grupo norueguês. A aquisição da Widerøe e a expansão da frota foram consideradas essenciais.

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O grupo Norwegian encerrou 2024 com um lucro operacional (EBIT) de 159,5 milhões de euros (1.873 milhões de coroas norueguesas), o segundo mais alto da sua história. Apesar de um quarto trimestre com um resultado negativo de 79,1 milhões de euros, a companhia aérea aumentou a sua capacidade e registou um crescimento de 10% no número de passageiros em relação a 2023. A aquisição da Widerøe e a expansão da frota foram considerados fundamentais para estes resultados.

No quarto trimestre de 2024, o grupo Norwegian transportou 6,2 milhões de passageiros, dos quais 5,2 milhões viajaram com a Norwegian e um milhão com a Widerøe. Isto representa um aumento de 480.000 passageiros para a Norwegian e 126.000 para a Widerøe em comparação com o mesmo período de 2023.

A taxa média de ocupação manteve-se estável, com 84,2% na Norwegian e um aumento de quase 5% na Widerøe, atingindo os 72,9%.

Ao longo de 2024, a Norwegian transportou 22,6 milhões de passageiros, consolidando um crescimento anual de 10%. Por sua vez, a Widerøe atingiu 3,8 milhões de passageiros, estabelecendo um recorde histórico nos seus 90 anos de operações.

Para Geir Karlsen, CEO da Norwegian, os resultados refletem “uma forte procura e o valor que os clientes atribuem à companhia aérea”. Além disso, destacou o crescimento no segmento corporativo, bem como a integração da Widerøe na oferta da empresa.

A regularidade operacional foi de 99,1% na Norwegian e de 92,6% na Widerøe, apesar do impacto negativo das condições climáticas adversas no inverno.

O grupo aéreo prevê operar com uma frota de 88 aviões no verão de 2025, com um crescimento de um dígito baixo.

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Alojamento

Alojamento turístico gera 6,7 mil milhões de euros de proveitos totais em 2024

Depois de apurados os totais das dormidas (80,3 milhões) e hóspedes (31,6 milhões), relativamente 2024, o INE divulga os proveitos gerados em Portugal no ano passado: 6,7 mil milhões de euros de proveitos totais e 5,1 mil milhões de euros de proveitos de aposento.

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Em dezembro de 2024, os proveitos totais atingiram 313,8 milhões de euros e os de aposento ascenderam a 222,5 milhões de euros, refletindo crescimentos de 9,2% e 9,3%, respetivamente (+16,7 em novembro, em ambos), revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No que diz respeito aos resultados preliminares de 2024, os números do INE apontam, com base nos 31,6 milhões de hóspedes (+5,2%) e 80,3 milhões de dormidas (+4%; +2,4% nos residentes e +4,8% nos não residentes) nos estabelecimentos de alojamento turístico, para 6,7 mil milhões de euros de proveitos totais e 5,1 mil milhões de euros de proveitos de aposento (+10,9% face a 2023, em ambos).

Estes crescimentos representam, contudo, um abrandamento face à evolução registada em 2023 face ao ano anterior de 2022, em que os proveitos totais e os proveitos de aposentos apresentaram aumentos de 20% e 21,4%, respetivamente.

Proveitos crescem globalmente
Em dezembro, a Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (33,6% dos proveitos totais e 35,9% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (18,3% e 18,2%, respetivamente) e da Madeira (17,8% e 17,3%, pela mesma ordem).

De resto, todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem na Madeira (+22,6% nos proveitos totais e +25,3% nos de aposento).

No conjunto do ano de 2024, os proveitos aumentaram em todas as regiões, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido nas Regiões Autónomas dos Açores (+20,2% nos proveitos totais e +22% nos de aposento) e da Madeira (+15,3% e +16,3%, pela mesma ordem).

O INE indica ainda que o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de dezembro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,6% e 85,7% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 9,8% e 10,1%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 4% nos proveitos totais e 4,4% nos proveitos de aposento (quotas de 8,5% e 10,5%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,9% e 3,8%, pela mesma ordem), os aumentos foram de 9,5% e 6,3%, respetivamente.

Recorde-se que no conjunto do ano 2024, os resultados preliminares apontam para 31,6 milhões de hóspedes (+5,2%) e 80,3 milhões de dormidas (+4%; +2,4% nos residentes e +4,8% nos não residentes) nos estabelecimentos de alojamento turístico.

As dormidas de não residentes predominaram (70,3% do total) e atingiram 56,4 milhões, enquanto as realizadas por residentes (29,7% do total) totalizaram 23,9 milhões, refletindo aumentos de 4,8% e 2,4%, respetivamente. Face a 2023, acentuou-se ligeiramente a dependência dos mercados externos (69,8% em 2023), atingindo-se o peso mais elevado desde 2018 (70,4%).

As dormidas de residentes foram dominantes apenas em duas regiões, Centro e Alentejo (67,1% e 66,5%, respetivamente). Por sua vez, as regiões onde a dependência dos mercados externos foi mais expressiva no último ano foram a Madeira e a Grande Lisboa (85,3% e 82% do total de dormidas em 2024, pela mesma ordem).

Os mercados estrangeiros predominaram em todos os meses de 2024, com maior preponderância nos meses de outubro e de maio, em que representaram 75,5% e 75,3% do total das dormidas apuradas em cada mês, respetivamente. Nos meses de dezembro e agosto registaram-se as menores dependências dos mercados externos, tendo as dormidas de residentes representado 37,9% e 34,6% do total de cada mês, respetivamente.

Reino Unido mantém liderança
Em 2024, o mercado britânico manteve-se como o principal (18,1% do total de dormidas de não residentes) e cresceu 2,7%. Seguiram-se os mercados alemão (11,3% do total), espanhol (9,7% do total), norte americano (9,2% do total) e francês (+8% do total).

Em 2024, o trimestre de verão (julho a setembro) foi aquele em que as dormidas de residentes apresentaram maior quota (31,1% em 2024, após 31,7% em 2023). Em sentido contrário, foi no 2.º trimestre que se registou uma maior dependência dos mercados externos (73,2%, 72,2% em 2023). Em termos trimestrais, o mercado britânico foi sempre o principal mercado nos últimos dois anos, embora com ligeiras perdas nas quotas de mercado dos últimos três trimestres (face aos mesmos trimestres em 2023). No 4.º trimestre, este mercado representou 17% das dormidas de não residentes (-0,5 p.p. face ao 4º trimestre de 2023). No 4.º trimestre, o mercado alemão representou 12,3% do total das dormidas de não residentes (+0,1 p.p. face a 2023). Seguiu-se o mercado norte americano com uma quota de 9,8% do total (+0,4 p.p.).

Em 2024, a Grande Lisboa foi a região NUTS II onde se registou uma menor dependência, quer do principal mercado externo (16,1% do total das dormidas de não residentes) quer do conjunto dos três principais mercados externos (32,8%). Seguiram-se os Açores (17,4%), o Alentejo (17,7%) e o Norte (17,9%) como regiões de menor dependência do principal mercado externo.

Por sua vez, a Península de Setúbal foi a segunda região com menor dependência do conjunto dos três principais mercados externos (37,7%). Em sentido contrário, o Algarve foi a região mais dependente do principal mercado externo, que representou 36,6% das dormidas de não residentes registadas na região. Seguiram-se o Centro (25,3%), a Madeira (24,2%) e o Oeste e Vale do Tejo (24,1%). O Algarve e a Madeira foram as regiões mais dependentes do conjunto dos três principais mercados externos (58,8% do total das dormidas de não residentes), seguida do Algarve (56,1%).

Espanha foi o principal mercado externo em cinco regiões: Centro (25,3% das dormidas de não residentes), Oeste e Vale do Tejo (24,1%), Península de Setúbal (18,2%), Norte (17,9%) e Alentejo (17,7%). Os Estados Unidos foram o principal mercado nos Açores (17,4%) e na Grande Lisboa (16,1%). A Alemanha foi o principal mercado externo na Madeira (24,2%) e o Reino Unido foi o principal mercado externo no Algarve (36,6%).

Norte e Lisboa representam cerca de metade do acréscimo de dormidas registado em 2024
Em 2024, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram mais 3,1 milhões de dormidas do que em 2023, com os não residentes a serem responsáveis por 82,1% deste acréscimo de dormidas (+2,6 milhões de dormidas). Os residentes contribuíram com 557,7 mil dormidas adicionais face a 2023.

O mês de março foi o que mais contribuiu para o acréscimo anual (645,2 mil dormidas adicionais) e o mês de abril foi o único com dormidas abaixo dos níveis de 2023 (-295,7 mil dormidas).

No seu conjunto, os meses de março e abril contribuíram com 349,6 mil dormidas adicionais.

O mês de maio foi o segundo mês que mais contribuiu para o crescimento anual (acréscimo de 544,9 mil dormidas), seguindo-se o mês de novembro (440,9 mil dormidas adicionais). Relativamente às dormidas de residentes, o mês de novembro foi o que registou maior crescimento absoluto do número de dormidas face a 2023 (299,5 mil dormidas adicionais), seguindo-se o mês de agosto (+165,0 mil dormidas).

Nas dormidas de residentes, registaram-se decréscimos em abril (-250,1 mil dormidas), julho (-62,6 mil dormidas), setembro (-13,1 mil dormidas) e janeiro (-11,6 mil dormidas).

Nos mercados externos, o mês de março também foi aquele em que se registou maior acréscimo absoluto do número de dormidas (+493,9 mil dormidas), seguindo-se o mês de maio (+411,4 mil dormidas). Apenas em abril se registou um decréscimo do número de dormidas de não residentes face a 2023 (-45,6 mil dormidas).

Em termos regionais, o Norte (843,3 mil dormidas adicionais) registou o maior crescimento absoluto do número de dormidas face a 2023, seguindo-se a Grande Lisboa (+685,9 mil dormidas). Estas duas regiões contribuíram, no seu conjunto, com 49% para o acréscimo de dormidas registado em 2024 (Norte: 27%, Grande Lisboa: 22%).

As dormidas de residentes registaram o maior crescimento absoluto no Centro (+218,9 mil dormidas), seguindo-se o Norte (+147,8 mil dormidas).

Em termos de dormidas de não residentes, os maiores acréscimos absolutos observaram-se no Norte (+695,5 mil dormidas) e na Grande Lisboa (+631 mil dormidas).

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Emprego e Formação

Nova Edição: Entrevista a Catarina Paiva (Turismo de Portugal), Dakhla, Euroairlines e dossier Companhias Aéreas

A próxima edição do Publituris faz capa com a entrevista a Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal. Além disso, viajámos até Dakhla, entrevistámos o CEO da Euroairlines e dedicamos o dossier às Companhias Aéreas.

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A entrevista a Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, faz capa da nova edição do Publituris. A responsável pela área da formação do Turismo de Portugal faz o ponto da situação dos projetos que estão a ser desenvolvidos nas 12 Escolas de Hotelaria e Turismo, iniciativas que, conforme afirmou, “refletem o compromisso em preprar os profissionais para os desafios atuais e futuros, contribuindo para a competitividade e sustentabilidade do setor. Catarina Paiva avança ainda que “estamos permanentemente atentos às necessidades de mercado para poder dar respostas alinhadas com o que os profissionais e empresas precisam”.

Prémios
Esta edição do Publituris divulga, novamente, a 13.ª edição dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”.

Com 89 nomeados, as 15 categorias são: Melhor Operador Turístico, Melhor Agência Corporativa, Melhor Consolidador, Melhor DMC, Melhor Distribuidor B2B, Melhor GSA Aviação, Melhor Sistema Global de Distribuição, Melhor Empresa de Gestão Hoteleira, Melhor Empresa de Software de Gestão Hoteleira, Melhor Startup, Melhor Consultoria e Assessoria em Turismo, Melhor Formação Turismo, Melhor Parceiro Segurador, Melhor Empresa de Organização de Eventos, Melhor Venue para Eventos e Congressos, existindo ainda a categoria de Personalidade do Ano, prémio atribuído diretamente pela redação do Publituris.

Os vencedores serão conhecidos no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a 12 de março, a partir das 11h00.

Dakhla
Situada no sul de Marrocos, Dakhla é onde o mar beija o deserto, numa dança mágica, revelando-se como um destino de sonho para os amantes da natureza, da aventura e do bem-estar. O Publituris foi visitar a região a convite do Turismo de Marrocos.

Euroairlines
No ano em que celebra o 25.º aniversário, a Euroairlines registou um incremento de 150% na faturação, ultrapassando os 12 milhões de euros. Na FITUR, o Publituris conversou com Antonio López-Lázaro, CEO da companhia, que revelou que o objetivo é duplicar as receitas já em 2025.

Dossier: Companhias Aéreas
Em 2024, a procura por transporte aéreo manteve-se em alta e assim deve continuar no próximo verão IATA, esperam as companhias aéreas que operam em Portugal e que anteveem um verão de oportunidades, apesar das incertezas económicas e outros desafios que devem marcar a próxima época alta da aviação, que vigora entre 30 de março e 25 de outubro.

O próximo verão IATA vai, de resto, ficar marcado pela abertura de várias rotas e pelo aumento de capacidade de muitas das companhias aéreas que operam em Portugal. O Publituris conta tudo.

Pulse Report
O Publituris PULSE Portugal, uma parceria entre o Publituris e a Guestcentric, mostra que a evolução da procura no mês de janeiro de 2025 apresenta-se como a maior de sempre em termos de reservas em noites, com +7% face a janeiro de 2024.

Com a estrutura de mercado a ser igual a 2024, os EUA lideram com 29%, seguidos do mercado nacional (19%) e Reino Unido.

No que diz respeito ao desempenho por regiões, é a Madeira que lidera, com um crescimento de 29%, em janeiro de 2025 face ao mesmo mês de 2024, seguindo-se o Porto (+16%) e o Norte (+14%).

Já nas expectativas de fevereiro, é o Norte que lidera, com um crescimento de 51% face a fevereiro de 2024, seguindo-se o Algarve (+37%) e o Alentejo (+19%).

Opiniões
As opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) – “A agenda da sustentabilidade”; Ana Jacinto (secretária-geral da AHRESP) – “Turismo: O melhor ‘destino’ para o amor”; Tiago Afonso Pais (NAU São Rafael Suites) – “Como combater a sazonalidade e manter a qualidade da oferta?”; e Pedro Castro (SkyExpert) – “Não nos SAFamos”.

Leia a edição completa aqui

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