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Tráfego de passageiros cai 20% na Europa devido ao Ómicron

O Airport Council International Europe (ACI Europe) acaba de revelar que, desde os primeiros relatos sobre a nova variante do coronavísvur Ómicron, o tráfego aéreo no continente europeu caiu pelo menos 20%.

Carolina Morgado
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Tráfego de passageiros cai 20% na Europa devido ao Ómicron

O Airport Council International Europe (ACI Europe) acaba de revelar que, desde os primeiros relatos sobre a nova variante do coronavísvur Ómicron, o tráfego aéreo no continente europeu caiu pelo menos 20%.

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Desde os primeiros relatos sobre a nova variante do coronavírus Ómicron, o tráfego de passageiros nos aeroportos europeus caiu 20%, revelou o Airport Council International Europe.

A ACI Europe divulgou dados preliminares sobre o impacto da nova vaga de Covid-19, realçando que “não é surpreendente que as proibições de voos para a África do Sul e as restrições de viagens impostas por muitos governos em outros mercados, incluindo na Europa, tenham impactado diretamente os níveis de tráfego nas últimas semanas”, disse Olivier Jankovec, CEO da associação dos gestores dos aeroportos na Europa.

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O CEO da ACI Europe afirmou que “as viagens de negócios foram as primeiras a diminuir, seguidas das viagens de lazer, dada a extrema incerteza e a perspetiva de mais restrições tanto nas viagens como na vida local.

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A ACI Europe alertou ainda que a reversão da dinâmica de recuperação do tráfego de passageiros nas últimas semanas e no resto do ano significa que 2021 terminará abaixo da previsão de 60% no tráfego de passageiros da rede aeroportuária europeia, face a 2019.

Jankovec acrescentou que, além da temporada festiva, não há dúvida de que o Ómicron afetará o tráfego de passageiros no primeiro trimestre de 2022, mas tudo dependerá da reação dos vários governos.

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“Murais de Almada nas Gares Marítimas” reforçam oferta turística de Lisboa

A oferta cultural e turística de Lisboa ganha um novo destaque com a inauguração do Centro Interpretativo “Os Murais de Almada nas Gares Marítimas”, um espaço dedicado à obra monumental de Almada Negreiros.

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O Centro Interpretativo “Os Murais de Almada nas Gares Marítimas”, um espaço dedicado à obra monumental de Almada Negreiros, inaugurado esta segunda-feira, dia 7 de abril, traz um novo destaque à oferta cultural e turística de Lisboa, num espaço onde o público terá acesso às emblemáticas pinturas murais existentes nas Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos, edifícios projetados pelo arquiteto Porfírio Pardal Monteiro, inaugurados nos anos 40 do século XX.

Este novo projeto, promovido pela Associação Turismo de Lisboa, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa, dá a conhecer a história das Gares Marítimas e a vida e obra de Almada Negreiros, naquele que é o maior e mais significativo conjunto de pintura mural do século XX, em Portugal.

Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, afirmou que “abrir as Gares Marítimas à população é mais um passo na valorização do património da cidade. Com este Centro Interpretativo, lisboetas, residentes e turistas terão finalmente acesso a uma das maiores obras do modernismo português.”

Por sua vez, Hugo Espírito Santo, secretário de Estado das Infraestruturas, destacou que “o Centro Interpretativo dos Murais de Almada nas Gares Marítimas representa um novo capítulo na relação do Porto de Lisboa com a cidade e as suas populações, evidencia mais uma etapa do percurso de reabilitação das gares marítimas e da valorização dos murais de Almada Negreiros, e reafirma o compromisso com a preservação e promoção deste importante património histórico e cultural de Portugal”.

Localizado no piso 0 da Gare Marítima de Alcântara, o Centro Interpretativo conta com nove salas onde os visitantes podem embarcar numa viagem pela história do Porto de Lisboa, a importância da construção das Gares Marítimas e o processo criativo de Almada Negreiros na elaboração dos murais, na década de 1940.

Nas salas “Cais”, “Passagens”, “Partidas” e “Chegadas” é apresentada a história da construção das Gares de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos, bem como a passagem de alguns acontecimentos históricos pelas mesmas, como a II Guerra Mundial, a emigração, a Guerra Colonial e a subsequente descolonização e regresso dos portugueses das ex-colónias.

Já as salas “O que contam as paredes”, “História mural” e “Diz que disse” são dedicadas às pinturas murais em ambas as gares, a todo o processo criativo que esteve por detrás das mesmas e às entrevistas e depoimentos de Almada durante e após a sua conclusão.

Por fim, as salas “Almada em Lisboa” e “Almada Negreiros, artista” mostram alguns dos principais momentos da vida e da obra de Almada Negreiros, bem como locais em Lisboa onde as suas obras podem ser encontradas.

No piso 1, de ambas as gares, os visitantes poderão apreciar os murais das Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde d’Óbidos, pela primeira vez abertas ao público, numa visita apoiada através de audioguia.

O restauro dos murais da Gare Marítima Rocha do Conde de Óbidos foi finalizado recentemente, através de um financiamento garantido pela World Monuments Fund, uma organização sem fins lucrativos que tem como missão a salvaguarda de património cultural insubstituível em todo o mundo, com um programa bianual designado World Monuments Watch que a cada edição seleciona 25 lugares em diferentes geografias com notória relevância histórico-artística.

O projeto, no montante total de 3,5 milhões de euros, foi financiado pelo Turismo de Portugal no âmbito do Plano de Obras – Casino Lisboa, pela Associação Turismo de Lisboa e pela Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

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O RoadShow das Viagens do Publituris em menos de 5 minutos (vídeo)

Foram três dias de networking com 45 expositores e mais de 450 agentes de viagem a participarem no RoadShow das Viagens do Publituris nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa. (Re)Veja tudo em menos de 5 minutos.

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A 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris reuniu, nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, mais de 450 agentes de viagem que ficaram a conhecer as novidades que os 45 expositores mostraram em três dias de networking.

No primeiro dia, no Porto Palácio Hotel by The Editory, marcaram presença 179 agentes, resultando em mais de 4.400 interações com os expositores.

Já em Coimbra, no Vila Galé Coimbra, foram 108 os agentes de viagem que realizaram perto de 2.400 interações.

No último dia, em Lisboa, no Tazte Secret Spot, 170 agentes realizaram mais de 4.000 interações.

(Re)veja tudo em menos de 5 minutos.

Marcaram presença na 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris as empresas/entidades:

AçorSonho Hotéis
Air Canada
APG Portugal
Avis
Barceló Hotel Group
Be Live Hotels
Bedsonline
Casa de Campo Resort Villas
Civitatis
Consolidador
Europcar
Hotel Continental Angola
Ilha Verde
In Sure Broker
Madeira
Mawdy
MSC Cruzeiros Portugal
Mundomar Cruzeiros
RailClick
Regent Seven Seas Cruises
Republica Dominicana
Royal Air Maroc
SATA Air Azores
Saudi Arabia Tourism Authority
Sixt
Soltrópico
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
TAP Air Portugal
The Editory Hotels
Tivoli Estela Golf & Lodges Porto
Transavia
Turismo Alentejo e Ribatejo
Turismo da Gran Canaria
Turismo da Polónia
Turismo de Formentera
Turismo do Centro de Portugal
Turismo do Porto e Norte de Portugal
Turismo Marrocos
Um Mundo de Cruzeiros
United Airlines
Unlock Boutique Hotels
Viajar Tours
Vila Galé
Visit Benidorm – Tourism Board
Wotels

O evento conta com o apoio de: Visit Portugal, Turismo do Centro de Portugal, Turismo do Porto e Norte de Portugal, APAVT, The Editory Hotels, Vila Galé, Tazte, GR8 events, Iberobus e YVU.

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“O Turismo é Feito de Pessoas” é mote de campanha para valorização das profissões turísticas

O Turismo de Portugal apresenta, esta sexta-feira, dia 9 de abril, às 11h00, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, uma campanha que visa promover e valorizar as profissões turísticas e as pessoas que estão no centro desta atividade.

Com o tema “O Turismo é Feito de Pessoas”, a campanha, que tem como protagonistas alunos dos vários cursos da rede das 12 Escolas do Turismo de Portugal, visa destacar o papel essencial dos profissionais que, com dedicação e talento, fazem do turismo uma das principais atividades económicas do país.

Da hotelaria à restauração, dos guias aos animadores turísticos, esta ação é também um tributo às pessoas reais que com o seu profissionalismo e paixão, diariamente acolhem e criam experiências memoráveis, refere o Turismo de Portugal em nota de imprensa.

A sessão de apresentação contará com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, e das vogais do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Lídia Monteiro e Catarina Paiva.

 

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Pestana e Emirates: marcas com melhor reputação nas “Viagens e Lazer” em Portugal

Pestana e Emirates são as marcas que atuam no mercado português com melhor reputação no setor das Viagens e Lazer, segundo o estudo anual da OnStrategy.

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De acordo com o estudo anual “Reputação de Marca em Portugal”, da OnStrategy, o grupo Pestana e a Emirates são as marcas com melhor reputação, em Portugal, no setor “Viagens e Lazer”.

No estudo referente ao ano consolidado de 2024, desenvolvido em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), consolidando a informação referente à dimensão emocional de reputação (Relevância, Consideração, Confiança, Admiração, Intenção de Compra, Preferência, Recomendação e Defesa), o grupo Pestana ocupa o primeiro lugar com 71,7 pontos, logo seguido pelo grupo Vila Galé com 71,6 pontos. O pódio é fechado, no terceiro lugar, com a Booking.com que apresenta 71,5 pontos.

No ranking “Travel&Leisure” aparecem ainda Viagens Abreu (71,2 pontos), Tivoli Hotels&Resorts e Top Atlântico (ambos com 71 pontos), Ritz Four Seasons / Ritz Carlton (70,9 pontos), Sheraton (70,8 pontos), Pousadas de Portugal (70,4 pontos) e Melia (70,1 pontos).

No que diz respeitos às companhias aéreas, a liderança pertence à Emirates com 75 pontos, seguindo-se no segundo e terceiro lugar a British Airways (73,7 pontos) e TAP (73,5 pontos), respetivamente.

O Top 10 é ainda composto pela Air France (72,8 pontos), Lufthansa (72,6 pontos), Turkish Airlines (72,1 pontos), SATA (71,9 pontos), Iberia (71,6 pontos), KLM (71,4 pontos) e, finalmente, Vueling (70,8 pontos).

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Brussels Airlines regressa à Madeira com voos de Bruxelas

A Brussels Airlines acaba de regressar ao Funchal com voos desde Bruxelas, numa operação no seu Airbus A320neo com capacidade para 180 passageiros. Para assinalar o momento realizou-se a tradicional cerimónia de corte de fita e os passageiros foram recebidos em ambiente festivo.

Publituris

O Aeroporto da Madeira é o quarto em Portugal a receber voos desta companhia aérea, depois de Lisboa, Porto e Faro. A rota Funchal – Bruxelas é semanal e a Madeira torna-se assim o 71º destino da Brussels Airlines, do Grupo Lufthansa.

Karen Strougo, diretora Comercial da ANA | VINCI Airports realçou, na ocasião que “com esta nova ligação regular a Bruxelas, a Madeira recebe mais uma companhia do Grupo Lufthansa, reforçando a sua presença neste destino”, para sublinhar que, esta operação é um reconhecimento do potencial da região e do trabalho contínuo das equipas da ANA | VINCI Airports no desenvolvimento de rotas, criando novas oportunidades para os passageiros e apoiando o crescimento económico do arquipélago.”

Já Jan Derycke, diretor de Rede e Planeamento da Brussels Airlines sublinha que “com um aumento significativo de capacidade planeado para o verão de 2025, a Brussels Airlines está a concentrar-se fortemente em Portugal e Espanha, tanto através da expansão da rede como de um aumento das frequências das rotas já existentes.”

 

 

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Certificação e apoios como pontos centrais no último dia do congresso da APECATE

No último dia do 13.º Congresso da APECATE, duas questões essenciais estiveram no centro do debate. Na certificação, antes de tudo, é preciso saber o que se quer certificar. Já nos apoios, a questão essencial passa pela criação de valor.

Victor Jorge

Quando se aborda a questão da certificação nas mais diversas áreas, o primeiro aspeto a ter em conta é, de facto, o que se quer certificar? Mas além deste, ainda existem outras respostas que têm de ser dadas, como: certificar porquê, como, quando e, para muitos, quanto?

Ora, no painel “Sustentabilidade: Descomplicando a Certificação – O caminho para as empresas de Congressos, Eventos e Animação Turística”, no 13.ª Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos | Animação Turística e Eventos (APECATE), foi exatamente a primeira questão que foi, desde logo, levantada: “Saber o que se quer certificar?”. E aí, Carolina Mendonça, coordenadora na Açores DMO, clarificou que, “quem se posicionar já, vai colher frutos no futuro”, admitindo que “o segredo está na antecipação de uma realidade à qual não se vai conseguir fugir”.

Pela mesma ótica da “quase” obrigatoriedade da certificação, Paulo Brehm, consultor e coach em Sustentabilidade, frisou que “há vários tipos de certificação”, sendo, em primeiro lugar, “importante saber qual o tipo de certificação que se quer”.

E porquê? Ora, existindo diversos tipos e até entidades de certificação, pode-se cair no erro de se optar pela certificação, bem como pela entidade errada, o que leva “a uma perda de dinheiro e de tempo”. Por isso, e de forma a ser eficaz e eficiente, “o primeiro passo é saber muito bem o que se quer e para o que se quer”, referiu Paulo Brehm.

Já Tiago Fortuna, parceiro da Comunicar | A2Z, explicou que, “a certificação aumenta a responsabilidade dos próprios colaboradores para com a visão da empresa”, frisando que “há um número crescente de clientes com preocupações relativamente a todas estas questões relacionadas com a sustentabilidade”.

Mas falando em sustentabilidade, Paulo Brehm reforçou o evidente: “a sustentabilidade não é só ambiental. É social, económica, financeira, e o problema é quando olhamos para esta questão somente pelo lado ambiental”.

Nas dificuldades ou desafios a todo este processo de certificação, as primeiras questões prendem-se com o tempo e com a disponibilidade dos recursos humanos (quando existentes). No que diz respeito à questão tempo, é preciso, desde logo, fazer algum trabalho de casa, existindo a possibilidade para que este possa ser feito externamente, respondendo, neste caso, também à segunda questão das pessoas para iniciar e dar continuidade ao processo.

O que ninguém negou no painel, foi a “necessidade de comunicar que certificar não é caro” e que “há mercado para empresas certificadas”, salientando-se que “há empresas em Portugal que só compram a fornecedores que estejam certificados. Agora, basta transpor esta realidade para o plano internacional”, destacou-se no painel para perceber que “a comunicação é fundamental, mas que terá de ser real e verificável”.

Até porque são cada vez mais as “alegações verdes erradas” que andam por aí, que podem, de alguma forma, destruir como se olha para a certificação e sustentabilidade. Neste caso, Carolina Mendonça não deixou de admitir que “o consumidor é, na realidade, o primeiro auditor externo”, concluindo que “cabe a esse mesmo consumidor reclamar e fazer-se ouvir quando algo não está devidamente esclarecido ou falsamente comunicado”.

Apoios, sim, mas para criar valor
Passando ao último painel do 13.º Congresso da APECATE e tendo António Marques Vidal, presidente da associação feito as reivindicações logo no início do evento, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), deixou, desde logo, bem claro que “os apoios têm uma finalidade única: criar valor e promover a Marca Portugal”.

Até porque, segundo o presidente do TdP, “por vezes, confunde-se o que é lucro e o que é criar valor”.

Mas o início do debate começou por algo ainda mais simples e que pretende responder a duas respostas: quantos somos e que valor possui este setor? Ora, se à pergunta “quantos somos”, Carlos Abade respondeu com 12.206 empresas existentes na Animação Turística em Portugal, ao valor, a dificuldade está em saber onde as empresas estão registadas, já que ainda agora existe a dificuldade em responder à pergunta: “Um festival é um evento turístico ou cultural?”.

Certo é que para qualquer empresa ter acesso aos apoios dados pelo Turismo de Portugal terá de se registar com uma atividade turística.

Carlos Abade salientou a importância dos eventos para a “dinamização das regiões”, avançando com a indicação que, nos últimos dois anos, “foram 417 os apoios dados pelo ‘Portugal Events’”, linha que beneficiou, recentemente, de um reforçou de mais de 20 milhões de euros.

Contudo, Kevin Barardo, CEO da Supreme Stage, não deixou de frisar que, “se não conseguirmos medir, não conseguirmos gerir”, colocando Carlos Abade a questão na forma como muitas vezes as candidaturas aos apoios são realizadas.

“Os apoios têm de ter em conta o impacto que certa e determinada ação, evento, iniciativa e/ou congresso tem no turismo. Não é por existir uma empresa que esta tem direito a um apoio”.

E aí terminou-se como se começou, ou seja, os apoios têm uma finalidade única: criar valor e promover a Marca Portugal.

*O jornal Publituris viajou para a ilha Terceira a convite da APECATE 
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Páscoa deverá acelerar recrutamento na hotelaria de acordo com a Eurofirms

O recrutamento no setor registou um aumento superior a 10% entre janeiro e fevereiro de 2025, de acordo com a Eurofirms, uma tendência ascendente “em linha com os dados do ano passado”. Por essa altura, cidades como Porto, Braga e Lisboa lideraram o crescimento na procura por mão-de-obra entre fevereiro e março, coincidindo com a época pascal.

Publituris

De acordo com uma análise da Eurofirms – People First aos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o recrutamento para o turismo e a hotelaria já entrou em linha ascendente, num ano em que se prevê um crescimento de 4% das pernoitas turísticas em Portugal, face às 80 milhões registadas em 2024.

Entre 14 e 20 de abril, a taxa de ocupação hoteleira poderá atingir os 82% em alguns municípios, como é o caso da região Norte, no Porto e em Braga; na Grande Lisboa, nomeadamente em Lisboa e Setúbal; no Algarve, em Faro; e na Madeira, no Funchal e em Santa Cruz.

“Procurando responder ao fluxo de 32 milhões de turistas – mais dois milhões do que em 2024 – que deverão passar por Portugal este ano, os setores da hotelaria e turismo lideram o aumento do número de contratações durante este período”, refere a Eurofirms em nota de imprensa.

A publicação de vagas para os serviços de limpeza e restauração, as funções de camareiro, cozinheiro e ajudante de cozinha ocupam o pódio. Destaque ainda para os perfis de atendimento ao público, nomeadamente rececionistas.

O recrutamento no setor registou um aumento superior a 10% entre janeiro e fevereiro de 2025, de acordo com a Eurofirms, uma tendência ascendente “em linha com os dados do ano passado”. Por essa altura, cidades como o Porto (+43%), Braga (+42%) e Lisboa (+23%) lideraram o crescimento na procura por mão-de-obra entre fevereiro e março, coincidindo com a época pascal.

Aumento de contratações nos transportes e logística acompanha crescimento na hotelaria

O setor dos transportes e logística tem registado uma tendência de crescimento no período que antecede o arranque da época alta e durante a Páscoa. É esperado este ano, dependendo da região e do seu atrativo turístico, um crescimento entre 10% e 15% nas contratações durante a Páscoa, acompanhando a maior movimentação de passageiros e mercadorias.

Os perfis mais procurados incluem operadores de armazém, operadores logísticos e técnicos de compras, para garantir a eficiência dos processos e operações. Em 2024, o setor da Logística e Transportes registou um aumento expressivo de contratações nas mesmas regiões onde a hotelaria mais cresceu, com destaque para Porto (+29%), Lisboa (+23%) e Braga (+18%).

João Lourenço, Business Leader da Eurofirms em Portugal destaca “a importância da adaptação das empresas para garantir uma resposta ágil à elevada procura, assegurando a qualidade dos serviços prestados durante a época alta”. O responsável alerta, ainda, para a necessidade de valorizar os candidatos e as suas competências, “num contexto socioeconómico em que a contratação de mão de obra sazonal apresenta desafios significativos”.

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KLM celebra 85 anos em Portugal com oferta a crescer 23% este verão

A KLM acaba de assinalar os 85 anos de operação em Portugal, enquanto anuncia que a sua operação no nosso país vai crescer 23% este verão face ao período homólogo. Este incremento acontece tanto na ligação entre o Porto e Amesterdão-Schiphol, que vai passar a incluir até quatro voos diários (em ambos os sentidos), como entre Lisboa e o hub da companhia nos Países Baixos. Sublinha-se ainda a introdução do novo A321neo nas rotas portuguesas.

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“É com orgulho que celebramos os 85 anos de presença continuada em Portugal e que inclui, por exemplo, o nosso papel muito ativo na inauguração do aeroporto de Lisboa (Portela) em 1942, com a realização do voo inaugural de um dos primeiros DC-3 da KLM”, lembrou Laurent Perrier, diretor-geral da Air France-KLM para Portugal e Espanha.

O responsável destaca ainda a aproximação entre os mercados neerlandês e português que não tem parado de crescer desde então. Atualmente,disse, “a companhia propõe diversos voos diários de Lisboa e do Porto para Amesterdão e, juntamente com a sua parceira Air France, oferece uma rede de voos e conectividade para mais de 320 destinos em todo o mundo através dos respetivos hubs em Paris-CDG e Amesterdão-Schiphol”.

A oferta da KLM em Portugal vai crescer 23% este verão face a período homólogo. Este aumento acontece tanto na ligação entre o Porto e Amesterdão-Schiphol, que vai passar a incluir até 4 voos diários (em ambos os sentidos), como entre Lisboa e o hub da companhia nos Países Baixos. Sublinha-se ainda a introdução do novo A321neo nas rotas portuguesas da companhia neerlandesa, um avião de última geração que permite uma redução de 15% nas emissões de CO2 por passageiro-quilómetro e de 50% no ruído.

Esta oferta é complementada pela da sua parceira Air France, que mantém os serviços de Lisboa e do Porto para o hub em Paris-Charles de Gaulle (CDG) e, à semelhança do verão passado, retoma o serviço Faro – Paris-CDG a 7 de junho próximo.

O grupo continua também a oferecer voos diretos em codeshare com o seu parceiro da joint venture transatântica, a Delta Air Lines, a partir de Lisboa para Nova Iorque-JFK e Boston.

Tudo começou a 2 de abril de 1940

A KLM voa para Portugal desde 2 de Abril de 1940, quando foi inaugurada a rota Amesterdão–Porto–Lisboa–Amesterdão, um marco relevante nas relações comerciais e culturais entre os dois países num período particularmente difícil na Europa.

Este primeiro voo foi efetuado num DC-2, o percursor do célebre Dakota da Douglas, e durou 8 horas entre Amesterdão e Espinho, onde fez escala antes de aterrar na Granja do Marquês (Aeródromo de Sintra).

Foi igualmente um DC-3 da KLM o primeiro avião a abrir o tráfego no Aeroporto da Portela, em Lisboa, a 15 de Outubro de 1942 – quando a frota da KLM operava a rota Bristol-Lisboa-Bristol, a única ligação aérea com Inglaterra na época.

Ao longo da sua história de mais de 105 anos, a KLM destaca o seu espírito empreendedor e a procura de inovação que desempenharam um papel pioneiro na indústria da aviação. Nomeadamente, a KLM selecionou o voo KL1713 entre o Porto e Amesterdão-Schiphol, operado a 7 de maio de 2022, para representar a companhia na edição inaugural do ‘Aviation Challenge’. Este desafio foi iniciado pela SkyTeam e desafia as companhias aéreas a conduzirem as suas operações da forma mais eficiente e com o menor impacto ambiental possível.

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Governo de Cabo Verde de olhos postos no desenvolvimento turístico de Santo Antão

Em declarações à Inforpress, após a sua primeira visita a Santo Antão desde que assumiu o cargo, o ministro realçou o “grande potencial” da ilha como destino turístico, reforçando que […]

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Em declarações à Inforpress, após a sua primeira visita a Santo Antão desde que assumiu o cargo, o ministro realçou o “grande potencial” da ilha como destino turístico, reforçando que “estamos a criar um ambiente propício para que o turismo contribua para o desenvolvimento económico, social e ambiental de Santo Antão. O objetivo é garantir um turismo sustentável, que beneficie tanto os empresários locais quanto os habitantes da ilha”, afirmou.

O ministro observou que Santo Antão é o destino “mais atrativo e impressionante” para o turismo de caminhadas em Cabo Verde, com potencial para impulsionar a economia local e aumentar os gastos dos turistas, tendo anunciado que, “o Governo, com o apoio financeiro do Banco Mundial, através do projeto Turismo Resiliente e Economia Azul, mas também do Fundo do Turismo, já começou a tomar medidas concretas que têm vindo a resultar na estruturação e em investimentos no segmento de mercado de caminhadas”.

O titular da área do turismo avançou que têm vindo a ser realizadas intervenções concretas em termos de turismo de caminhada e de requalificação das vilas rurais, sendo um exemplo a ser explorado a nível das outras vilas do país.

Para impulsionar ainda mais este segmento do turismo, José Luís Sá Nogueira revelou que uma equipa técnica especializada está, neste momento, a trabalhar no sentido de propor regulamentos, normas, planos de capacitação, modelos de governança das trilhas turísticas, plano de marketing e, sobretudo, identificar oportunidades de negócios com impacto positivo na geração de rendimentos para as comunidades locais, com vista a assegurar que o turismo de caminhada seja sustentável, tanto ambiental como economicamente e socialmente, válidos também para o turismo de montanha e de natureza.

Refira-se que, recentemente, a Câmara Municipal do Porto Novo anunciou a implementação de um projeto de reabilitação das trilhas turísticas e de construção de novos miradouros com o financiamento do Fundo do Turismo.

“Santo Antão tem uma característica extremamente importante, que é o facto de ter ao lado São Vicente, e as duas ilhas podem constituir um produto turístico por excelência. Portanto, vamos tirar vantagem disso e impulsionar o desenvolvimento de Santo Antão enquanto um destino turístico que queremos colocar no mapa da promoção turística”, exortou o ministro.

Mais de 300km de trilhas

Entretanto, o vice-presidente da Adventry Travel Trade Association (ATTA), Gustavo Timo, afirmou que Santo Antão tem potencial para alcançar novos patamares no turismo mundial, com a implementação do projeto de governança dos caminhos pedestres.

“Santo Antão já se destaca em Cabo Verde pelo conjunto de mais de 300 quilómetros de trilhas que já foram reconhecidas. O visual, a beleza cênica, o povo, a gastronomia, todo o conjunto que Santo Antão oferece é muito único, é muito autêntico e tem capacidade para atrair turistas de todo o mundo”, realçou o consultor internacional em declarações aos jornalistas locais.

“Vamos trabalhar na promoção da regulamentação e da portaria, na implementação de normas técnicas e no desenvolvimento de um modelo de governança, gestão e arrecadação para as trilhas e os caminhos vicinais”, destacou, para apontar que a ideia é que o sistema de trilhas, todo este património, que é um ativo de Santo Antão, se transforme num produto turístico que atraia mais turistas estrangeiros, trazendo recursos, gerando emprego e ativando negócios em torno deste segmento.

 

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SET destaca a importância de “distribuir os eventos por todo o território”

Na intervenção a abrir o 13.º Congresso da APECATE, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, salientou o trabalho que o Governo vinha a fazer para “aumentar a atratividade de competitividade do turismo em Portugal”.

Victor Jorge

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, aproveitou a intervenção no arranque dos trabalhos do 13.º Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos | Animação Turística e Eventos (APECATE) para destacar o trabalho que o Governo vinha a desenvolver em prol do “aumento da atratividade de competitividade do turismo em Portugal”.

Num momento que considerou “pouco previsível, mas expectável”, numa clara referência à situação política que o país atravessa, em virtude das eleições marcadas para dia 18 de maio, Pedro Machado fez referência à “revisão e reforço ao turismo” feitas pelo atual Governo, enumerando as diversas linhas de apoio que foram lançadas no último ano, nomeadamente, para o “Portugal Events” e na “Linha de Qualificação da Oferta”, entre outros.

O secretário de Estado do Turismo salientou os “grandes eventos” que Portugal tem vindo a captar, dando como exemplo o MotoGP, o WSL, provas de golfe e hipismo, admitindo, no entanto, que “é importante distribuir todos estes eventos por todo o território nacional”.

Reforçando a ideia de que “a nossa confiança está nas empresas e nos empresários”, Pedro Machado referiu que os temas levantados por António Marques Vidal no arranque do congresso “estavam a ser trabalhados pela Secretaria de Estado do Turismo”, frisando, no entanto, que, na questão do IVA, “este é um tema que ultrapassa o Ministério da Economia”.

Como grandes desafios para o futuro, Pedro Machado deixou “a flexibilidade e agilidade das empresas”, bem como para o “aumento do valor gerado” por essas mesmas empresas, deixando como notas finais que “quando se fala de sustentabilidade, esse é um tema que tem vindo a ser trabalhado já há muitos anos” e que as “comunidades locais estão cada vez mais responsáveis no que toca a esta temática”.

*O jornal Publituris viajou para a ilha Terceira a convite da APECATE 
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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