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Governo decreta proibição de circulação a partir das 23h nos concelhos de maior risco

Medida foi anunciada no final do Conselho de Ministros, pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e entra em vigor já esta sexta-feira, 2 de julho.

Inês de Matos
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Governo decreta proibição de circulação a partir das 23h nos concelhos de maior risco

Medida foi anunciada no final do Conselho de Ministros, pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e entra em vigor já esta sexta-feira, 2 de julho.

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O Governo aprovou esta quinta-feira, 1 de julho, uma nova medida de proibição de circulação na via pública entre as 23h00 e as 05h00, que se aplica aos concelhos de risco elevado e muito elevado para a COVID-19 e que deverá entrar em vigor já esta sexta-feira, 2 de julho, revelou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.

“O Governo decidiu que, nos concelhos de risco elevado e muito elevado, ou seja, nos concelhos que têm duas vezes 120 de incidência ou duas vezes 240, passará a existir uma limitação da circulação na via pública a partir das 23horas”, indicou a governante, explicando que a “situação voltou a deteriorar-se” e que, face à semana passada “a incidência é significativamente mais elevada”.

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Devido ao agravamento da situação epidemiológica, Mariana Vieira da Silva explicou que o número de conselhos em risco elevado aumentou, desde a semana passada, de 14 para 26, incluindo agora os concelhos de Alcochete, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Avis, Braga, Castelo de Vide, Faro, Grândola, Lagoa, Lagos, Montijo, Odemira, Palmela, Paredes de Coura, Portimão, Porto, Rio Maior, Santarém, São Brás de Alportel, Sardoal, Setúbal, Silves, Sines, Sousel,  Torres Vedras e Vila Franca de Xira.

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Nestes concelhos, o teletrabalho mantém-se obrigatório, o comércio passa a encerrar às 21h00 e a restauração às 22h30, como limites de seis pessoas por mesa no interior e 10 na esplanada, enquanto os espetáculos culturais passam a cumprir o mesmo horário da restauração. A partir das 23h00, passam ainda a ser proibido circular na via pública.

Já os concelhos em risco muito elevado passaram de três para 19, concretamente Albufeira, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Constância, Lisboa, Loulé, Loures, Mafra, Mira, Moita, Odivelas, Oeiras, Olhão, Seixal, Sesimbra, Sintra e Sobral de Monte Agraço, existindo, neste caso, medidas mais restritivas, além da proibição de circulação na via pública após as 23h00.

“Nestes concelhos, as regras são obviamente também a do teletrabalho obrigatório sempre que as funções o permitam, os espetáculos culturais encerram às 22h30, os ginásios funcionam sem aulas de grupo e as modalidade desportivas de baixo e médio risco podem funcionar, mas as de alto risco não. Os casamentos e batizados têm uma lotação máxima de 25%; os restaurantes, cafés e pastelarias funcionam até às 22h30 durante a semana e até às 15h30 aos fins-de-semana e feriados, e no interior com um máximo de quatro pessoas entre o grupo e esplanada com máximo seis pessoas por grupo”, indicou Mariana Vieira da Silva.

Além destes, há ainda 21 concelhos em alerta que, segundo a ministra, “devem estar atentos à evolução da pandemia porque entrarão na lista de concelhos com limitações e restrições na próxima semana, se tudo se mantiver”.

Paralelamente, mantém-se ainda a proibição de entrada e saída da área metropolitana de Lisboa aos fins-de-semana, numa medida que já vigora desde há duas semanas e que, confirmou Mariana Vieira da Silva, se mantém também entre as 15h00 desta sexta-feira, 2 de julho, e as 05h00 de segunda-feira, dia 5.

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Enoturismo

Sogevinus aposta forte no Enoturismo

Depois de um investimento de dois milhões de euros nas Caves Barroca, inseridas nas Caves Cálem, a Sogevinus passou a disponibilizar uma área para experiências dedicadas única e exclusivamente para grupos. Maria Manuel Ramos, diretora de Turismo da Sogevinus, justifica este investimento com o crescimento que o Enoturismo tem registado no grupo e globalmente em Portugal e espera uma consolidação das visitas. No início do próximo ano, será inaugurado o Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel.

Victor Jorge

Mais de 330 mil visitantes, de várias nacionalidades, passaram pelas Caves Cálem no ano 2023, tornando as caves de Vinho do Porto, pertencentes ao grupo Sogevinus, as mais visitadas no país. Até junho de 2024, as caves receberam mais de 150 mil visitantes.

Recentemente e para melhorar o fluxo de turistas que diariamente visitam as caves, a Sogevinus decidiu intervencionar os armazéns do século XIX, em Vila Nova de Gaia, para criar uma experiência única e exclusivamente para grupos, representando um investimento de dois milhões de euros e que, segundo Maria Manuel Ramos, diretora de Turismo do grupo Sogevinus, “tem como primeiro objetivo não desvirtuar a experiência da visita individual”.

A diretora de Turismo da Sogevinus indica que este “novo circuito”, inédito dentro das Caves Cálem, foi desenhado para ser apenas usufruído por grupos de turistas e em estreita colaboração com operadores turísticos, considerados “fundamentais” para prestar esta melhor experiência e fazer crescer o número de visitantes nas caves.

“Em seis anos crescemos 44% em visitas”, salienta a responsável, revelando que “sentimos que a atividade estava estagnada e que, continuando com o mesmo espaço, seria impossível continuarmos a crescer”, reconhecendo, por isso, que “dispúnhamos de espaço físico suficiente para expandir-nos e oferecer uma experiência melhor aos grupos que nos visitavam, sem afetar a experiência proporcionada aos visitantes individuais”. Assim, depois de uma análise, o grupo percebeu que poderia “melhorar bastante o serviço” se existisse uma separação destes dois segmentos – individual e grupos -, compreendendo, também, que estes têm necessidades diferentes. “Percebemos que nos grupos há sempre pressa, há sempre horários a cumprir devido aos diversos programas”.

Maria Manuel Ramos considera que, “muitas vezes, as pessoas que compõem esses grupos nem escolhem a visita, está tudo englobado num pacote que, por vezes, o próprio visitante não controla. Já o cliente individual vem por ele próprio, tem mais tempo, é mais interessado e curioso, questiona muito mais, quer e procura perceber toda a dinâmica do Vinho do Proto e podemos dedicar mais tempo a esse visitante individual”.

Por isso e para dar experiências idênticas a ambos os segmentos, “estava na altura de mudar e tentar prestar um serviço melhor a ambos” e, no final, “mostrar da melhor maneira o que temos para oferecer”.

Dividir para crescer
Com o passar dos anos, a bilhética “já representa algum valor”, indicando Maria Manuel Ramos que “as nossas lojas de vinho representam 50% da faturação e a bilhética outros 50%”. A diretora de Turismo da Sogevinus reconhece que a venda de vinhos é, de certa forma, “prejudicada” pelas políticas das companhias aéreas low cost que, devido às regras mais rigorosas relativamente à bagagem, impossibilitam os clientes de levarem mais vinho aquando do regresso a casa.

Por isso, a bilhética “foi ‘obrigada’ a aumentar o seu peso, a sua representatividade nas contas, porque as lojas acabaram por perder, já que os clientes, embora queiram comprar, são prejudicados por não conseguirem levar o vinho. Mas ficámos a ganhar na venda de bilhetes”, justifica Maria Manuel Ramos. E se como já referido, nos últimos seis anos o crescimento ficou acima dos 40%, estima-se que o recente investimento possa trazer mais 10% em visitas, bem como em faturação, admitindo a diretora de Turismo da Sogevinus esta como uma “meta realista e alcançável”.

Mas se nas Caves Cálem o número de visitantes foi de perto de 340 mil, em 2023, na globalidade do grupo, esses visitantes ultrapassaram o meio milhão de pessoas, já que para além das Caves Cálem o grupo detém as Caves Burmester e um espaço com a marca Kopke que, em breve, será, igualmente, contemplada com umas caves exclusivas da marca fundada em 1638, ou seja, mais de um século antes da demarcação do Douro Vinhateiro, em 1756, tornando-a a mais antiga Casa de Vinho do Porto do mundo.

Mas regressando ao investimento feito nas Caves Cálem e ao espaço dedicado exclusivamente aos grupos, Maria Manuel Ramos revela ao Publituris que, após a já entraram mais de 17 mil visitantes, numa média de 400 pessoas por dia, “números que estão dentro do esperado”, diz a diretora de Turismo do grupo Sogevinus.

O novo espaço, com 800 metros quadrados de área, possui uma entrada própria, bem como uma sala de provas com capacidade para 170 pessoas, uma loja dedicada, “tudo em função deste ‘novo’ visitante”. O novo espaço dedicado aos grupos tem a particularidade de ser um armazém onde os trabalhos continuam a realizar-se, “o que dá uma certa mística ao local e à própria visita”, enriquecendo muito a experiência, com o visitante a passar por balseiros e pipas cheias de vinho, “o que para quem está a realizar a visita é um ‘plus’”, reconhece Maria Manuel Ramos. “É isto que enriquece uma visita e é isto que o visitante leva quando sai das nossas caves. O cheiro do vinho, o sabor do vinho, o sentir o vinho. No fundo, isto é que é enoturismo”.

Além deste espaço ser uma resposta a diversas solicitações feitas por operadores turísticos, mas também empresas que trabalham com a Sogevinus e que procuram um espaço com história e diferente para os seus eventos, Maria Manuel Ramos diz que 90% dos operadores turísticos com quem a Sogevinus trabalha são nacionais. E para enriquecer as visitas e as experiências proporcionadas, a diretora de Turismo da Sogevinus frisa que “muito do investimento foi feito em tecnologia”, justificado com o facto de “na Cálem termos sido pioneiros ao nível da experiência de juntar tecnologia com a autenticidade e a história do Vinho do Porto. E esse foi o caminho que seguimos no novo espaço, tentamos não ser demasiado tradicionalistas e conservadores na apresentação da história e do Vinho do Porto. Uma história com tantos anos merece alguma modernidade e não ser demasiado aborrecida. Há que adaptar-nos aos novos tempos, sempre com a preocupação de honrar e homenagear um vinho com vários séculos de história”, diz Maria Manuel Ramos.

De Gaia ao Douro
A responsável pelo turismo na Sogevinus revela que “ainda há quem desconheça por completo esta ligação entre Douro e Gaia, ficando, por vezes confuso de neste local não haver vinhas” e não percebe como é que o vinho chegou até às caves. Por isso, Maria Manuel Ramos indica que “há cada vez mais visitantes que ficam com curiosidade em, depois de visitar as caves, prolongarem a visita ao Douro, ver as vinhas, ficarem por dentro do processo de produção do vinho. A visita às caves desperta, de facto, uma maior curiosidade, já que, embora se mostre o processo de produção de Vinho do Porto, uma coisa é ver em vídeo, outra é ter a experiência in loco”.

Foto: Frame It

Daí Mara Manuel Ramos admitir que a região vinhateira do Douro “possui um enorme potencial de crescimento a nível turístico”, ou melhor, enoturístico, até porque considera que a “oferta hoteleira ainda tem muito por onde crescer, quantitativa e qualitativamente”.

De regresso à Caves Cálem, e ao investimento realizado, aproveitando duas paredes da sala, a Sogevinus propõe uma cenografia dinâmica, através da qual são projetados conteúdos que permitem aos guias lançarem as temáticas através de sensores, solução interativa que é complementada pela dimensão da sonoplastia. Dentro do armazém, e com recurso a uma vídeoprojeção em cortina, a solução permite mergulhar os visitantes numa experiência imersiva e sensorial, relacionada com o fascinante mundo do Vinho do Porto e da marca Cálem. Através da vídeoprojeção de alta-definição, aparecem imagens da marca, fotos de tempos antigos e tradições estrategicamente projetadas, envolvendo os visitantes numa narrativa visualmente cativante.

Já na Tanoaria, uma videowall composta por seis ecrãs projeta conteúdos exclusivos sobra a arte da tanoaria, existindo ainda um espaço com um inovador ecrã transparente de grandes dimensões, devidamente enquadrado numa caixa cenografada, onde os visitantes poderão saber mais acerca das diversas famílias de vinhos e cores.

Aqui, e durante a visita feita ao novo espaço das Caves Cálem, notou-se, contudo, a falta de um elemento histórico e elementar no Vinho do Porto: a rolha. Ficou a sugestão do Publituris à diretora de Turismo da Sogevinus para a inclusão deste elemento preponderante na conservação do Vinho do Porto.

Mas não se pense que a tecnologia se limita a mostrar aos visitantes toda a história relacionada com o Vinho do Porto. “Parte importante do investimento tecnológico foi para a integração da nossa plataforma de reservas, para os nossos próprios sites”, refere Maria Manuel Ramos, adiantando ainda que “fomos os primeiros a estar nas plataformas, nas OTA, o que nos ajudou imenso a crescer”.

“O universo do enoturismo demorou um pouco mais a atualizar-se. Era só enologia e não se dava grande importância à parte do turismo. Agora não faz qualquer sentido não falar também de turismo quando se aborda o universo do vinho e a parte tecnológica ajuda-nos, igualmente, em algo muito importante que é a gestão dos fluxos das visitas. Não existe nada pior para um visitante do que chegar a um local que quer visitar e confrontar-se com filas intermináveis. A experiência fica logo prejudicada”, considera a diretora de Turismo da Sogevinus. “Por isso, essa foi uma parte que tivemos de enquadrar no investimento e que faz toda a diferença na nossa proposta”.

Universo em torno do Vinho do Porto
Com um portfólio de marca que engloba Cálem Burmester, Kopke, Barros, Velhotes, Maria Manuel Ramos considera que, “ter este universo de marcas é uma grande vantagem” e “enriquece o nosso posicionamento junto do visitante”. Contudo, “cada marca tem o seu espaço e o seu cliente”, diz Maria Manuel Ramos, frisando ainda que, a Quinta de São Luiz, onde são produzidos os vinhos Kopke, “começa a ter um peso crescente no grupo” e que a unidade hoteleira aí instalada, embora pequena, contando somente com 11 quartos, tem uma taxa de ocupação de 60%, “o que para a região, não é mau”, reconhece a diretora da Sogevinus que faz ainda referência à loja Kopke, localizada ao lado das Caves Cálem, que fatura meio milhão de euros por ano, principalmente, com o mercado americano.

Maria Manuel Ramos adianta que “o investimento no turismo não vai parar por aqui. Ainda há muito turista que viaja até ao Porto, mas que não atravessa o rio. Isso significa que ainda temos algum, senão muito, trabalho a fazer. Temos recebido cada vez mais enoturistas jovens, na ordem dos 30 a 40 anos, visitantes individuais e não de grupo, embora se saiba que o consumo de vinho entre os jovens está a baixar”.

E é, precisamente, essa tendência entre os jovens que a diretora de Turismo da Sogevinus encara como um “grande desafio”, embora reconheça que, “quem faz a visita, conhece a história e mostra a intenção de ir até ao Douro. Aí esse turista ou visitante fica completamente conquistado”.

E se as faixas etárias dos visitantes o equilíbrio vai variando, já entre as nacionalidades existe uma estabilidade, com os principais mercados visitantes a pertencerem a Espanha, França, EUA, Reino Unido e Portugal, mantendo-se nos visitantes individuais a “máxima” da reserva ser feita muito em cima da hora, com as visitas de grupos a serem mais organizadas, justificado até pelo facto de já existirem reservas para 2025.

Representando já 25% da faturação do grupo, ou seja, cerca de 12 milhões de euros, o que leva Maria Manuel Ramos a considerar este “um valor significativo”, o segredo do enoturismo do grupo está, agora, em fazer crescer este valor, muito com recurso à bilhética, com o ticket médio a registar subidas na ordem dos 2€ por ano.

“Sabemos que, após o ‘boom’ do pós-Covid, a curva de crescimento não continuará a subir da mesma forma. Por isso, iremos registar um abrandamento desses crescimentos e será pela qualidade dos nossos espaços e na bilhética que iremos consolidar o crescimento”, diz a diretora de Turismo da Sogevinus. “Claro que a abertura do hotel – Tivoli Kopke PortoGaia Hotel – contribuirá para nos promovermos de uma forma melhor e posicionar o nosso produto onde queremos, que é junto de um público premium”, confidencia Maria Manuel Ramos, considerando ainda que a ligação entre a gastronomia e o vinho é “estruturante” para se apresentar “um produto turístico de valor”. “Portugal precisa, efetivamente, de mais turismo em valor e não tanto em volume. Entendemos que a comida não faz sentido sem o vinho e que o vinho não faz sentido sem a gastronomia. É mais fácil viverem em conjunto do que separados”. Por isso mesmo, as Caves Cálem passaram a apresentar alguma oferta gastronómica, embora não se trate de um restaurante. “Não somos um restaurante, não servimos refeições, mas temos de fazer esta ligação com os queijos, os enchidos, os chocolates e outros produtos que ”traduzem uma relação natural com o Vinho do Porto”.

O eterno desafio dos RH
Desafio que a Sogevinus enfrenta, tal como todo o setor do turismo, prende-se com os recursos humanos. Contudo, além da hotelaria, a componente do enoturismo “requer uma grande parte de conhecimentos técnicos, pessoas com conhecimentos sobre vinho, história, que dominem várias línguas”, diz Maria Manuel Ramos. “Evidentemente que para a hotelaria é preciso falar inglês ou francês. Aqui nas caves, é preciso ter pessoas que falem inglês, francês, italiano, espanhol, alemão, é preciso responder a questões nesses idiomas”. Daí a Sogevinus ter alguns estrangeiros, até nativos entre os quadros no setor do enoturismo. “Temos muitas pessoas nativas, alemães, italianos, pessoas que estão a fazer mestrados na Universidade do Porto, pessoas mais seniores, com mais estabilidade. Claro que os jovens, terminando os estudos, não ficam cá e, naturalmente, teremos de iniciar novamente o processo de recrutamento, mas é importante ter nas visitas pessoas que dominem o idioma dos visitantes”. Já na Quinta de S. Luiz, metade dos colaboradores são estrangeiros, metade são locais.

Quando questionada sobre que desafios o enoturismo em Portugal enfrenta, a diretora da Turismo da Sogevinus admite que a promoção seja, eventualmente, o maior. “O Douro e o Alentejo podem concorrer com qualquer região de vinhos do mundo. O Douro terá, possivelmente, um maior caminho a percorrer, até pela própria configuração da região, do terreno, não é tão fácil de chegar como ao Alentejo.

Mas por outro lado, este ‘desconhecido’ é uma vantagem, uma vez que a maioria dos turistas, dos viajantes procuram destinos novos, desconhecidos, genuínos, com experiências diferenciadoras. E isso o Douro consegue oferecer de forma brilhante”, reconhece Maria Manuel Ramos.

 

A aposta no enoturismo da Sogevinus
2017 – Transformação das Caves Cálem para abertura ao público
2019 – Abertura da Quinta de S. Luiz ao público
2019 – Abertura da nova loja na Rua das Flores, no Porto
2020 – Abertura da nova loja de santa Marinha, em Vila Nova de Gaia
2022 – Abertura da unidade hoteleira The Vine House, na Quinta de S. Luiz
2024 – Novo circuito Caves Cálem dedicado a grupos
2025 – Abertura do Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel

 

50 milhões para um novo 5 estrelas

Resultado da recuperação de vários edifícios construídos entre meados do século XVIII e inícios do século XX, e de um investimento de 50 milhões de euros, Vila Nova de Gaia terá, no início de 2025 (durante o primeiro trimestre), um novo hotel 5 estrelas: Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel.

A nova unidade, que ficará sob gestão do grupo Minor, terá 150 quartos, dos quais 10 serão suites, dois restaurantes, três bares, duas piscinas, ginásio Tivoli Shape e instalações para eventos totalmente equipadas, incluindo seis salas de reuniões, um spa, e 9.000 m2 de jardins exteriores.

Adjacentes ao hotel ficarão as Caves Kopke, uma das atrações exclusivas, permitindo aos hóspedes desfrutar de uma experiência imersiva no mundo do mais reconhecido vinho generoso.

Antes mesmo da inauguração do hotel, Dillip Rajakarier, CEO do Grupo Minor International e CEO da Minor Hotels, empresa-mãe da Tivoli Hotels & Resorts, assegurou estar “satisfeito com esta adição ao portfólio da Tivoli na região do Porto, com uma parceria verdadeiramente especial com a marca Kopke. Com uma localização privilegiada, esta propriedade vai oferecer instalações excecionais para hóspedes em negócios ou em lazer, conectando-os ao mundo do Vinho do Porto de uma forma muito exclusiva”.

Do lado da Sogevinus, Pedro Braga, CEO da empresa-mãe da Kopke, que entrará nesta nova experiência hoteleira, associando uma das marcas mais icónicas do portfólio – Kopke, a casa mais antiga de Vinho do Porto”; salienta que a parceria com a marca Tivoli “trará uma contribuição significativa para o projeto. Esta colaboração reflete as nossas ambições para a propriedade e acreditamos que a parceria com a Minor Hotels será capaz de criar um hotel de classe mundial, que celebra o luxo e o vinho, num local deslumbrante, rodeado por um património mundial único.”

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78% das viagens de negócios sofreram perturbações em 2024

O “Travel Disruption Report” da TravelPerk mostra que 43% dos viajantes de negócios sofreram atrasos superiores a uma hora. O número mais elevado de cancelamento de voos foi registado nos EUA, enquanto os europeus afirmam que são as greves nos transportes que mais impactam.

Publituris

As interrupções de viagens continuam a afetar significativamente as empresas e os respetivos funcionários em todo o mundo, com 78% dos viajantes de negócios a serem, de alguma forma, afetados durante as viagens de trabalho em 2024.

Os resultados do “Travel Disruption Report” da TravelPerk mostram que, embora as taxas gerais de perturbação permaneçam semelhantes às de 2023, as causas variam significativamente por região, com cancelamentos e greves a afetar particularmente os mercados europeus.

As conclusões baseiam-se numa pesquisa global encomendada pela TravelPerk no Reino Unido, EUA, Alemanha e Espanha, que inquiriu 4.000 viajantes de negócios, bem como em dados de aviação global de terceiros analisados pela TravelPerk.

O estudo de 2024 revela que mais de um em cada quatro (27%) viajantes de negócios enfrentou cancelamentos durante 2024 quando viajou em trabalho, enquanto mais de um quinto (21%) sofreu interrupções devido a eventos climáticos e greves nos transportes.

O impacto significativo das perturbações nas viagens afeta as empresas e os trabalhadores. Dos inquiridos, 41% perderam ou chegaram atrasados a uma reunião presencial com um cliente devido a perturbações nas viagens e 40% incorreram em custos adicionais, como o pagamento de um hotel e taxas de remarcação. Para compensar o tempo perdido, mais de um terço (36%) dos viajantes de negócios tiveram de trabalhar horas extra para recuperar o trabalho perdido e 85% afirmaram que a sua produtividade no trabalho foi afetada por estas perturbações. Talvez para combater estas perturbações, cada vez mais viajantes (23%) estão a prolongar as suas viagens para pernoitar, em vez de regressar no mesmo dia.

Os dados regionais da plataforma mundial em gestão de viagens de negócios, mostram disparidades notáveis na forma como os diferentes mercados são afetados. Os viajantes de negócios britânicos e alemães enfrentaram o maior impacto das greves dos transportes (27% e 29%, respetivamente), em comparação com apenas 9% nos EUA. Entretanto, os viajantes norte-americanos registaram o maior número de cancelamentos durante o período analisado (139.777 voos foram cancelados de março a setembro de 2024) e a taxa mais elevada de perturbações relacionadas com o clima, 30%, significativamente acima da média global de 21%.

E não são apenas as condições meteorológicas e as greves que estão a afetar as viagens. Em julho deste ano, o setor das viagens a nível mundial sofreu um abalo devido a uma falha informática causada por um Crowdstrike. Em julho, apenas 57% dos voos foram efetuados sem atrasos.

Embora os EUA tenham o maior volume de cancelamentos, a análise dos dados de voos de terceiros revela que a China lidera agora em termos de taxas de cancelamento, com quase 5%, seguida do Canadá (3%) e dos EUA (3%). Isto representa uma mudança em relação a 2023, quando a Indonésia liderou a lista com 13%.

Tomasz Wrzaszcz, Travel Intelligence Specialist da TravelPerk, revela que, embora ada região enfrente desafios únicos, o resultado final para os viajantes de negócios é o mesmo: “mais tempo passado em aeroportos, estações de comboio ou terminais de autocarros e menos horas de trabalho produtivo ou de tempo em casa”.

Por isso, Kamil Jagodzinski, vice-presidente de Customer Care da TravelPerk, admite que nos tempos que correm, “viajar pode ser imprevisível”, reconhecendo que “a qualquer momento, os viajantes têm de lidar com alterações meteorológicas, impactos geopolíticos ou falhas técnicas”.

Com 85% das pessoas a afirmar que as interrupções afetaram a sua produtividade, a oportunidade perdida pelas empresas pode ser “significativa”, concluindo Yasmine Bratt, Chief Revenue Officer da TravelPerk, que “as empresas que permitem que os seus empregados sejam mais flexíveis, chegando na noite anterior ou utilizando o meio de transporte mais eficiente, podem mitigar mais eficazmente o impacto das perturbações, tanto nos seus colaboradores como nos resultados”.

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“Temos de parar de olhar para o retrovisor e começar a olhar para a frente”, diz presidente do Turismo de Portugal

No encontro com a imprensa do trade do turismo nacional, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, avançou com algumas das linhas que irão alicerçar a “Estratégia Turismo 2035”, a ser apresentada em fevereiro de 2025.

Victor Jorge

Depois de realizadas as sete conferências pelas regiões de turismo de Portugal, processo iniciado a 3 de outubro, em Lisboa, e terminado a 25 de novembro, no Algarve, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), fez um ponto de situação com a imprensa especializada do turismo.

Ouvidas que foram as empresas, academia, autarquias, Entidades Regionais de Turismo, agências regionais, e restantes entidades que trabalham todos os dias o setor, Carlos Abade, referiu que “agora importa ir um pouco mais ao pormenor”, estando definidas sessões temáticas relacionadas com diversas dimensões, especificando o presidente do TdP que estas abordarão temas como as Comunidades, Liderança, Mobilidade, Ambiente/Sustentabilidade, Mercados, Tecnologia/Inteligência Artificial (IA), Emprego e Formação.

“Vamos discutir e tentar encontrar soluções, caminhos que podem vir a resolver os desafios futuros”, avançou Carlos Abade, frisando que se prevê que exista, entre o final deste ano e o início do próximo, a primeira versão da estratégia que possa ser colocada à discussão pública durante o mês de janeiro para, depois, ser validade e apresentada em fevereiro de 2025.

Com a Estratégia Turismo 2027 ainda a decorrer, Carlos Abade justificou a discussão de uma nova estratégia com os números já alcançados pelo turismo em Portugal e que antecipam em três anos o que fora definido para 2027. “Ao dia de hoje [com dados de setembro de 2024] os números indicam, do ponto de vista das receitas do turismo, que estão a crescer 9,2% face a 2023, que, provavelmente, terminaremos muito perto dos 27,5 mil milhões de euros, em termos de receitas. Ou seja, ultrapassaremos a fasquia dos 27 mil milhões de euros” recordando que, na altura da definição da atual estratégia “houve várias vozes que disseram que isso era quase impossível de atingir”.

“Ora não estamos em 2027, mas em 2024”, destacou Carlos Abade, afirmando que, com uma pandemia pelo meio, “o setor respondeu de forma muito positiva, conseguindo-se antecipar em três anos o que era esperado em 2027”.

Mas se ao nível das dormidas o objetivo será atingido, o presidente do TdP acredita, também, que nas dormidas, as 80 milhões deverão ser ultrapassadas, já que estamos crescer face a 2023.

Carlos Abade justificou estes resultados assentes numa “estratégia de diversificação de mercados e de entrada em mercados de maior valor acrescentado, que aconteceu ao longo dos últimos anos”, destacando os números obtidos em mercados como os EUA, Canadá ou Irlanda, em contraponto com França e Brasil que registaram um “ligeiro decréscimo”.

Um motor de crescimento chamado turismo
Relativamente à estratégia futura, o presidente do TdP admitiu que “as perceções de hoje são completamente diferentes das que tínhamos não há muito tempo. Temas como a Inteligência Artificial entraram no nosso léxico. Não é um tema novo”, admitiu, “mas a importância que assumiu e que, fundamentalmente, irá assumir no futuro, definirá o sucesso e não podemos estar fora”.

Admitindo, também, que “há alguns desalinhamentos entre aquilo que é a perceção de valor que o turismo entrega à economia e às pessoas face ao que as pessoas percecionam quanto ao valor que o turismo entrega”, Carlos Abade salientou que “o mundo está cada vez mais rápido do ponto de vista de mudanças e, sobretudo, cada vez mais exigente. Isto exige-nos um maior rigor, uma maior inteligência, uma maior eficiência/eficácia na definição dos objetivos que queremos atingir”. Até porque, disse, “os objetivos vão definir muito daquilo que é a nossa visão do futuro, o que queremos que em 2035 seja a visão de sucesso do setor do turismo”.

Sem avançar números concretos a atingir, embora reconheça que “esse é um fator com o qual estamos confrontados”, Carlos Abade prefere assentar a visão “na capacidade que o turismo terá para entregar valor à economia”, frisando que “este valor é um valor que não se confunde com as receitas do turismo. O objetivo é crescer mais, evoluir mais na cadeia de valor, crescer nos mercados, é olhar para o turismo como atividade económica, melhorar a vida das pessoas, servir de elevador social, um motor de crescimento e de incremento da qualidade de vida das pessoas”.

Colocada a questão de como pode o turismo em Portugal ser mais competitivo, Carlos Abade frisou que “temos de gerir de forma cada vez mais inteligente o nosso território, as nossas cidades. O nosso território tem de ser mais competitivo. Tem de dar condições às empresas para que as estas possam desenvolver a sua atividade de uma forma cada vez melhor, sob um território cada vez mais qualificado”.

Para a gestão desse território, o presidente do TdP apontou a mobilidade como fator essencial, já que “se queremos ser mais produtivos temos de levar o turismo também a todo o território”.

Contudo, um dos pontos mais destacados por Carlos Abade foram a tecnologia e a qualificação dos recursos humanos. “Temos de saber perceber quais são as competências do futuro, uma vez em quatro, cinco ou seis anos, a realidade vai mudando e temos de ter essa capacidade de adaptação”. E aqui, o “edifício formativo”, assume vital importância com toda a rede de formação a ter de estar “preparada para ajustar a sua oferta formativa àquilo que são as necessidades das empresas e das competências do futuro”.

Além desta capacitação dos recursos humanos, o presidente do TdP focou, igualmente, “a valorização dos recursos humanos”. Com os dados a apontarem no sentido das remunerações terem crescido no setor do turismo [agregado alojamento e restauração] a uma média de 5,9% nos últimos anos, enquanto a média nacional foi na ordem dos 2,4%, Carlos Abade reconhece que este é “um bom indicador a ter em conta na evolução da estratégia futura”.

Neste ponto dos recursos humanos não foi esquecido o papel da liderança. “Estamos sempre a falar de como seremos mais produtivos e queremos mais valor. Não podemos achar que só vamos qualificar as equipas. Também as lideranças têm de ser continuamente qualificadas”, já que “melhores líderes seguramente irão gerir de forma melhor as suas equipas e dessa forma conseguirão retirar mais valor das organizações”.

Para a tomada de decisões e definição de estratégias é preciso, segundo Carlos Abade, “mais conhecimento”, alargando a discussão à necessidade de “termos dados mais rápido. Hoje [27 de novembro] os dados que possuímos são de setembro. Temos de ter um melhor e mais rápido conhecimento sobre aquilo que se está a passar e, sobretudo, também temos de ter maior abrangência naquilo que temos de conhecer”; destacando que “temos de parar de olhar só para o retrovisor e temos de começar a olhar para a frente e tentar fazer também um conhecimento preditivo daquilo que vai acontecer”.

Aí, tanto a disponibilização de dados mais atuais como a dimensão da IA, Carlos Abade admite que darão capacidade para uma “abordagem mais eficiente aos mercados num processo constante de aceleradores de produtividade, aceleradores de crescimento” que justifica, “serão os grandes desafios no contexto da construção desta estratégia”.

7 temáticas, uma visão, um futuro
Identificadas que estão as sete temáticas para as futuras sessões – Comunidades, Liderança, Mobilidade, Ambiente/Sustentabilidade, Mercados, Tecnologia/Inteligência Artificial (IA), Emprego e Formação – Carlos Abade referiu que “precisamos de ajuda de especialistas sejam nacionais ou internacionais. O objetivo é que, em resultado de cada uma dessas sessões, consigamos ter uma ideia, o mais clara possível, daquilo que podemos fazer para que esses desafios possam ser resolvidos”, disse o presidente do TdP, até porque, segundo reconheceu, “hoje a exigência é outra e estamos em condições de sermos também melhores naquilo que é apontar os nossos objetivos”.

Medindo as palavras, Carlos Abade frisou que o objetivo é que “o turismo possa ser reconhecido como o motor do crescimento inteligente da economia nacional, também porque o crescimento da economia nacional será sempre um ativo para o crescimento bom do setor do turismo”.

Colocada a questão se é ajustado definir uma estratégia a 10 anos, quando o mundo é confrontado com constantes incertezas, o presidente do Turismo de Portugal referiu que esta estratégia será “suficientemente flexível para se ir adaptando àquilo que vai acontecer lá fora e cá dentro, terá, na sua própria essência, mecanismos de revisão e de ajustamento constante”, salientando que “isso não significa que não tenhamos uma visão a 10 anos”.

E aqui entra a análise e a abordagem aos diferentes mercados, admitindo Carlos Abade que “ao longo de 10 anos, vão alterar”, mas que, “o conhecimento que vamos ter dos mercados também serão atualizados”, destacando a “capacidade de ter uma análise preditiva sobre aquilo que são as tendências dos mercados, dos segmentos, dos nichos, e de conseguirmos adaptar as nossas campanhas de promoção, as nossas ações, as nossas ativações, de uma forma mais eficiente”.

E no que diz respeito aos mercados, possuindo o Turismo de Portugal 17 delegações que cobrem 25 mercados, Carlos Abade destaca o alargamento da rede externa, bem como a aposta em mercados como o México, Austrália ou Coreia do Sul. “Isso permitir-nos-á ter aceleradores que nos coloquem num patamar para reagir rapidamente e de uma forma eficiente. Significa estar atentos como os mercados vão variar, quais são os mercados que nos interessam, como é que vamos chegar lá, abordar o tema das rotas aéreas e da conectividade aérea, as rotas long-haul”, destacando o exemplo da importância que a TAP teve no crescimento do mercado dos EUA. “Como é evidente, dentro de um ou dois anos, se surgir uma oportunidade num mercado que percebemos que está a crescer, temos de ir para lá”.

Já em termos de produtos turísticos, Carlos Abade revelou que “vamos continuar num caminho de inovar relativamente à dimensão dos produtos”, frisando que tal foi feito com o turismo literário, turismo industrial, cycling e walking, autocaravanismo, entre outros.

“Tentaremos utilizar e acionar todas as dimensões possíveis para criar valor sobre o turismo”, reconhecendo que associações como o turismo e saúde, turismo e desporto, turismo e cultura, “são áreas que nos dão singularidade, que nos permitem ser diferentes e acrescentar valor”, sem esquecer o enoturismo onde “Portugal é um dos países mais competitivos do mundo”, precisamente no dia em que parte para Madrid (Espanha) onde Portugal receberá o prémio de “Melhor Destino de Enoturismo do Mundo”.

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Lucros da easyJet superam 730 milhões de euros e opera 100 rotas em Portugal, em 2024

Os lucros da easyJet superaram, em 2024, 34% dos resultados obtidos no exercício anterior. Em Portugal, a companhia opera uma centena de rotas, tendo acrescentado nove novas rotas. Para 2025, já estão anunciadas ligações entre a Madeira e Luton e Faro e Zurique.

Victor Jorge

Os lucros da easyJet atingiram, no exercício de 2024 (terminado a 30 de setembro de 2024), as 610 milhões de libras (cerca de 730 milhões de euros), representando um crescimento de 34% face ao exercício anterior de 2023, correspondendo a mais 155 milhões de libras (cerca de 186 milhões de euros).

No que diz respeito às receitas atingidas durante o exercício agora terminado, a companhia aérea reporta um valor de 9,3 mil milhões de libras (cerca de 11,1 mil milhões de euros), correspondendo a uma subida de 14% face a período homólogo.

Durante o ano de 2024, a easyJet revela que operou 558.960 voos, mais 39.534 que no exercício anterior, tendo transportado 89,7 milhões quase sete milhões a mais que em 2023. Já quanto à capacidade, a companhia lowcost informa que registou um aumento de 8% para 100,4 milhões de lugares.

Do lado das despesas, estas cresceram, globalmente, de 5.683 milhões de libras para 6.476 milhões de libras, correspondendo a um incremento de 14%, enquanto os custos com combustível aumentaram em 9%, passando de 2.033 milhões de libras para 2.223 milhões de libras, em 2024.

Em Portugal, a easyJet chegou às 100 rotas de e para aeroportos portugueses, mantendo uma posição de liderança na Madeira – Funchal e Porto Santo – e garantiu o 2.º lugar nos principais aeroportos do continente – Porto, Lisboa e Faro.

A operação nacional registou um crescimento de cerca de 8% nas reservas de 2024 em comparação com o ano anterior, assim como uma taxa de ocupação de mais de 90%, entre as mais altas de toda a rede. “Estes resultados demonstram a eficiência da gestão da companhia aérea na adequação da sua oferta e no alcance de um elevado envolvimento dos passageiros”, refere a easyJet no comunicado que anunciam os resultados do exercício de 2024, salientando ainda que “a sólida taxa de ocupação reflete uma forte posição no mercado, a lealdade dos clientes e o compromisso contínuo da easyJet em aperfeiçoar a experiência dos seus passageiros”.

Recorde-se que durante este ano fiscal a easyJet adicionou nove novas rotas, operando um total de 100 rotas, de e para Portugal. Em outubro de 2023 iniciaram-se as ligações do Porto para Maraquexe e de Lisboa para Copenhaga e Agadir. No mês seguinte foi a vez da companhia ligar o Porto a Pisa e Genebra ao Funchal para, em dezembro, se iniciarem os voos entre Basileia e o Funchal. Já em abril deste ano, foi a vez de Bordéus se ligar ao Funchal, e, em junho, começaram os voos entre Faro e Southampton, passando, em julho a existir ligação entre a ilha de Menorca e o Porto.

Olhando para o ano fiscal de 2025, a easyJet passou a oferecer, desde outubro, novas rotas para Cabo Verde, com voos duas vezes por semana, a partir de Lisboa e Porto. Estas foram as primeiras rotas para a África subsariana na história da companhia.

Para 2025, a easyJet já anunciou que a partir do dia 2 de junho vai disponibilizar uma ligação direta entre a Madeira e Luton (Londres), com uma frequência de duas vezes por semana. Já a partir de 1 de abril, a easyJet vai possibilitar a união, sem escalas, entre o Algarve e a Suíça, através dos aeroportos de Faro e Zurique, com frequências de voos duas vezes por semana, às segundas e sextas-feiras.

De referir que, em 30 de setembro de 2024, a easyJet detinha 347 aviões, mais 11 que em igual período de 2023, sendo que desse total 188 aeronaves são próprias e as restantes 150 em leasing.

A easyJet revela que pretende aumentar o número de aviões nos próximos anos, prevendo terminar 2025 com 356 aviões. Já para 2026, 2027 e 2028, as previsões apontam para que os respetivos exercícios terminem com 368, 381 e 395 aeronaves.

Kenton Jarvis, CFO e CEO designado da easyJet, que substituirá Johan Lundgren, afirma, em comunicado, que “as perspetivas para a easyJet são positivas e viajar continua a ser uma prioridade, com consumidores que valorizam as nossas tarifas baixas, a nossa rede e o nosso serviço”.

A concluir, diz que a companhia aérea “continuará a crescer, particularmente em rotas de lazer mais longas e populares, como o Norte de África e as Canárias”, salientando que a easyJet planeia “levar mais 25% de clientes em férias organizadas, uma vez que a easyJet holidays continua a prosperar”.

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“Com a Nova Marina, Vilamoura reafirma-se como um polo de excelência no panorama europeu”

Com o ano de 1974 a marcar o início da atividade, a Marina de Vilamoura foi pioneira em Portugal, ocupando um lugar de referência no panorama da náutica de recreio nacional, continuando a ser a maior do país com 825 postos de amarração. Comemorados que estão os primeiros 50 anos, Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura, afirma que o lançamento da Nova Marina representa “um salto qualitativo” e terá “capacidade de atrair novos clientes, com um poder de compra elevado”.

Victor Jorge

A comemoração do 50.º aniversário é sempre algo de assinalar e no caso da Marina de Vilamoura não poderia ser diferente. Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura, destaca o contributo que a infraestrutura teve para o desenvolvimento do Algarve, salientando que “posicionou a região como um destino turístico de excelência”.

Com a Nova Marina em construção, Isolete Correia admite que “equilibrar o crescimento turístico com a preservação ambiental é um desafio que a Marina de Vilamoura assume com seriedade”. Certo é que a Nova Marina terá a capacidade de “atrair novos clientes, com um poder de compra elevado, que naturalmente irá ter um impacto económico positivo não só para a Marina, mas também para a região como um todo”.

 

A Marina de Vilamoura celebra, em 2024, o seu 50.º aniversário. Quais foram os principais marcos para esta infraestrutura ao longo destas cinco décadas?
A celebração dos 50 anos da Marina de Vilamoura marca meio século de inovação e excelência. Entre os principais marcos, destacamos a abertura em 1974, como a primeira marina em Portugal, um acontecimento que impulsionou significativamente o turismo náutico no panorama nacional e internacional.

Ao longo dos anos, a Marina recebeu múltiplos prémios internacionais, reconhecendo-a como uma das melhores marinas da Europa. Já recebeu vários anos consecutivos a distinção de Melhor Marina de Portugal, prémio promovido pelo Publituris nos Portugal Trade Awards, na categoria de “Melhor Marina”, e mais recentemente, obteve a certificação “5 Âncoras Douradas na Classe Platinum” que é atribuída pela Yacht Harbour Association (TYHA), tendo em conta o nível de infraestruturas disponibilizadas, bem como os serviços prestados. De notar, que a nível mundial apenas 11 marinas receberam esta certificação.

Um polo de desenvolvimento
De que forma é que a Marina de Vilamoura contribuiu para o desenvolvimento do Algarve e, mais concretamente, para a evolução do turismo na região e no país?
A Marina de Vilamoura tem contribuído para o desenvolvimento do Algarve, posicionando a região como um destino turístico de excelência. Ao atrair visitantes internacionais, especialmente no segmento do turismo náutico, a Marina contribuiu, e continua a contribuir, significativamente, para a dinamização económica e criação de empregos locais.

Adicionalmente, incentivou investimentos em infraestruturas associadas, como hotéis, restaurantes e lojas, reforçando a oferta turística do Algarve e de Portugal.

A Marina de Vilamoura é vista como uma referência no turismo náutico e no turismo de luxo em Portugal. Que papel desempenha esta infraestrutura no contexto do turismo algarvio e nacional?
No contexto do turismo algarvio e nacional, a Marina de Vilamoura desempenha um papel preponderante como um ícone de excelência e qualidade. Esta infraestrutura não só atrai proprietários de embarcações de alto padrão, como também serve de palco para eventos náuticos de renome, contribuindo para a projeção internacional do Algarve e de Portugal como destinos de excelência no turismo náutico.

A Marina atua também como ponto de convergência para o turismo de luxo, criando um ecossistema que beneficia diversos setores relacionados. Além disso, a Marina de Vilamoura tem um impacto económico significativo na economia local, promovendo o desenvolvimento de Vilamoura e da região circundante. A atração de turistas e proprietários de embarcações de grande dimensão eleva a procura por serviços de qualidade, alojamento, restauração e ofertas exclusivas, gerando uma receita substancial e emprego para a comunidade.

A Marina fomenta, igualmente a criação de empresas relacionadas com o setor náutico, impulsionando a inovação, empreendedorismo na região, ao mesmo tempo que contribui para a criação constante de postos de trabalho.

Nos últimos anos, o turismo náutico tem crescido significativamente na Europa. Como é que a Marina de Vilamoura se diferencia da concorrência no Mediterrâneo e no Atlântico?
As Marinas de Portugal acabam por ser complementares e não concorrentes, porque promovem o destino disponibilizando serviços diversificados e proporcionando uma experiência única aos seus visitantes.

Relativamente à concorrência no Mediterrâneo e no Atlântico, com a criação de lugares de grande porte na Nova Marina, atrairemos proprietários de grandes embarcações que normalmente navegam pela costa, oferecendo-lhes uma infraestrutura moderna e competitiva para posto de amarração e serviços de apoio, o que fortalecerá a nossa posição no mercado náutico internacional.

Que serviços ou experiências exclusivas oferecem aos proprietários de embarcações e visitantes?
A Marina de Vilamoura oferece uma diversificada gama de serviços exclusivos que incluem desde o concierge personalizado, manutenção e assistência técnica a embarcações, até comodidades de luxo como spa, restaurantes e outros. Os proprietários de embarcações têm ainda acesso a eventos náuticos exclusivos, regatas e workshops, promovendo uma experiência rica e diversificada. Para os visitantes, a Marina oferece experiências como passeios de barco, mergulho e outros desportos aquáticos, garantindo atividades diversificadas e memoráveis.

As dimensões de embarcações que procuram a Marina têm mudado? Há uma tendência crescente para embarcações de grande dimensão ou embarcações sustentáveis?
Nos últimos anos, verificou-se uma tendência crescente para embarcações de maior dimensão. Uma das principais prioridades da Marina de Vilamoura é a sustentabilidade, tendo sido uma das primeiras a nível mundial a obter a certificação da ISO 14001 alusiva ao ambiente, obtida em 2002. Existe uma crescente consciência ambiental entre os proprietários de embarcações, levando a uma maior procura por embarcações sustentáveis e de baixo impacto ambiental.

A Marina tem adaptado as suas instalações para responder a estas tendências, ajustando os postos de amarração e promovendo práticas cada vez mais ecológicas.

Falando em sustentabilidade, este é um tema cada vez mais central no setor náutico. Que práticas sustentáveis já estão implementadas na Marina de Vilamoura e que modelos de sustentabilidade é que a Nova Marina pretende adotar, especialmente no contexto da operação?
A Marina de Vilamoura tem implementado diversas práticas sustentáveis, como a gestão eficiente de resíduos, a utilização de energia renovável e a promoção de técnicas de limpeza ambientalmente responsáveis. Além disso, a Marina participa ativamente em programas de certificação ambiental e investe na sensibilização dos utilizadores para práticas sustentáveis. A Marina de Vilamoura orgulha-se de ter obtido várias certificações ISO, incluindo ISO 14001 (de 2002) que reconhece a eficácia dos sistemas de gestão ambiental adotados, e ISO 9001 (de 2004), que atesta a qualidade dos seus serviços.

Na Nova Marina, o compromisso é de adotar modelos de sustentabilidade, como a instalação de tecnologias para monitorização ambiental, utilização de materiais amigos do ambiente nas infraestruturas e promoção de iniciativas de conservação da biodiversidade marinha.

Como vê o equilíbrio entre crescimento turístico e a preservação ambiental na zona costeira do Algarve?Equilibrar o crescimento turístico com a preservação ambiental é um desafio que a Marina de Vilamoura assume com seriedade. A infraestrutura adota uma abordagem de desenvolvimento sustentável, garantindo que o aumento da atividade turística não compromete a qualidade ambiental da região. Estratégias como a gestão consciente dos recursos naturais, a implementação de práticas sustentáveis e a participação em projetos de conservação são cruciais para assegurar que o crescimento turístico contribua positivamente para a preservação do ecossistema costeiro do Algarve.

Uma Marina nova
O lançamento da Nova Marina é um marco importante. Quais são as principais novidades e melhorias face à infraestrutura atual?
O lançamento da Nova Marina representa um salto qualitativo, com infraestruturas de topo para receber embarcações de maior porte. Serão 68 postos de amarração para embarcações de grande dimensão, entre os 20 e os 40 metros, a introdução de tecnologias especializadas para a gestão e segurança, e a oferta de serviços exclusivos.

Que investimentos serão realizados e qual o impacto esperado na atratividade da Marina?
Os investimentos na Nova Marina serão direcionados para a ampliação e modernização das infraestruturas, incluindo a instalação de novos pontões, melhorias nos serviços de apoio náutico e a construção de áreas dedicadas ao lazer e cultura.

Adicionalmente, a Nova Marina passará a oferecer serviços inovadores como a gestão remota dos consumos de água e eletricidade, serviço de pump-out individualizado em cada posto de amarração, carregamento elétrico disponível para cada embarcação, fornecimento de água potável em todos os postos e uma dessalinizadora para lavagens de pontões e embarcações.

Para garantir uma experiência de excelência, serão também incluídos serviços de concierge disponível 24horas e WiFi gratuito em toda a Marina. Estes investimentos visam não só aumentar a capacidade de acolhimento de embarcações de luxo, mas também enriquecer a experiência dos visitantes, tornando a Marina ainda mais atrativa no panorama internacional.

Com esta nova fase, a posição de Vilamoura no panorama europeu é reforçada?
Com o lançamento da Nova Marina, Vilamoura reafirma-se como um polo de excelência no panorama europeu. As melhorias a nível de infraestruturas, aliadas ao compromisso com a sustentabilidade e a inovação, posicionam a Marina num patamar superior de competitividade. Através dos postos de amarração para embarcações de maiores dimensões, a Nova Marina tem a capacidade de atrair novos clientes, com um poder de compra elevado, que naturalmente irá ter um impacto económico positivo não só para a Marina, mas também para a região como um todo.

Em termos de preços, como se posiciona a Marina de Vilamoura face a outras marinas europeias de renome? Existe uma estratégia de diferenciação de valor?
A Marina de Vilamoura oferece uma relação custo-benefício excelente, quando comparada com outras marinas europeias de renome. A estratégia de diferenciação assenta na oferta de serviços de alta qualidade e exclusividade, combinados com um compromisso com a sustentabilidade e a inovação. A Marina de Vilamoura contou sempre ao longo da sua existência com uma equipa muito motivada e empenhada, fator importantíssimo para o sucesso dos 50 anos de história. Importa, ainda, realçar que a lealdade e a fidelidade de quem nos visita e escolhe é o que faz também o sucesso desta Marina.

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Portugal soma 19 prémios nos World Travel Awards

Depois de ter recebido os “World Golf Awards”, tendo Portugal sido eleito como “Melhor Destino de Golfe do Mundo”, o Funchal voltou a ser palco para a 31.ª edição dos “World Travel Awards”, de onde Portugal saiu com 19 prémios.

Publituris

Portugal arrecadou 19 prémios na edição deste ano dos World Travel Worlds, evento realizado no Funchal, ou seja, mais sete que na edição passada de 2023.

Braga recebeu, pelo segundo ano consecutivo, a premio de destino emergente, enquanto o Algarve foi eleito, novamente, melhor destino de praia do mundo, prémio que recebera em 2020 e 2021, Lisboa tornou-se no melhor destino para escapadas urbanas e a melhor cidade de património, e, mais acima, o Porto recebeu o prémio de melhor destino metropolitano à beira-mar, a Madeira foi declarada pela 10.ª vez consecutiva o melhor destino insular e os Açores o melhor destino para turismo de aventura.

Além dos prémios entregues às regiões de Portugal, os Passadiços do Paiva foram distinguidos como melhor atração para turismo de aventura, o Dark Sky Alqueva o melhor projeto de turismo responsável e a Parques de Sintra – Monte da Lua a melhor empresa do mundo em conservação.

Já a TAP repetiu os prémios de companhia líder nas ligações aéreas a África e América do Sul.

Na hotelaria, a Amazing Evolution também repetiu o prémio de líder na gestão de hotéis boutique, o Olissipo Lapa Palace foi eleito melhor hotel clássico, o Dunas Douradas Beach Club melhor resort de golf e villas e o Bairro Alto Hotel melhor hotel histórico de referência.

Ainda na hotelaria, o Savoy Palace, local que recebeu a gala, foi eleito melhor hotel de luxo, e o The Reserve, do mesmo grupo, alcançou o prémio de melhor boutique hotel de luxo, enquanto o Saccharum (também pertencente ao Savoy, mas na Calheta) passou a ser considerado o melhor retiro.

Os vencedores dos World Travel Awards 22024 são:

World’s Leading Adventure Tourism Destination 2024: Açores
World’s Leading Adventure Tourist Attraction 2024: Passadiços do Paiva (Arouca UNESCO Global Geopark)
World’s Leading Airline to Africa 2024: TAP Air Portugal
World’s Leading Airline to South America 2024: TAP Air Portugal
World’s Leading Beach Destination 2024: Algarve
World’s Leading Boutique Hotel Operator 2024: Amazing Evolution
World’s Leading City Break Destination 2024: Lisboa
World’s Leading Classic Hotel 2024: Olissippo Lapa Palace Hotel
World’s Leading Emerging Tourism Destination 2024: Braga
World’s Leading Golf & Villa Resort 2024: Dunas Douradas Beach Club
World’s Leading Island Destination 2024: Madeira
World’s Leading Landmark Hotel 2024: Bairro Alto Hotel
World’s Leading Luxury Boutique Hotel 2024: The Reserve
World’s Leading Luxury Hotel 2024: Savoy Palace
World’s Leading Retreat 2024: Saccharum
World’s Leading Seaside Metropolitan Destination 2024: Porto
World’s Responsible Tourism Award 2024: Dark Sky Alqueva
World’s Leading Conservation Company 2024: Parques de Sintra – Monte da Lua

 

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SET quer sentar à mesa APAVT e ANAV para discutir se vale a pena duas figuras de Provedor do Cliente das agências de viagens

“Não faz sentido termos dois provedores do cliente das agências de viagens e turismo”, disse o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, respondendo a uma solicitação feita à tutela pelo presidente da Associação Nacional das Agências de Viagens, Miguel Quintas, com vista à criação desta figura que já existe no seio da APAVT, defendendo que “provavelmente, vou ter de convidar quer a APAVT, quer a ANAV, a sentar à mesa e podermos avaliar esta questão”.

Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), que falava aos jornalistas, esta sexta-feira, à margem da 20.º Convenção da Airmet, em Angra do Heroísmo (Terceira – Açores), em cuja sessão de abertura presidiu, começou por afirmar que “recebi a informação ontem do presidente da ANAV. Essa manifestação tem, naturalmente, a ver com o facto também de existir uma outra associação nacional de agentes de viagens que tem o seu provedor”, para esclarecer que “provavelmente, vou ter de convidar, quer a APAVT, quer a ANAV, a sentarmos à mesa e podermos avaliar, pois não faz sentido termos dois provedores do cliente das agências de viagens e turismo, tal qual tem sido a boa prática dos agentes de viagens e o do bom entendimento no sentido de responsabilidade que têm perante terceiros”.

O secretário de Estado do Turismo lembrou que é o Turismo de Portugal que gere o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo (FGVT), “no que diz respeito ao processo sempre que há distorção, perdas ou prejuízos”, assim, “estou certo de que, juntamente, com o Turismo de Portugal, encontraremos uma boa solução”, referiu.

O Fundo de Garantia de Viagens e Turismo responde solidariamente pelo pagamento dos créditos dos viajantes decorrentes do incumprimento de serviços contratados às agências de viagens e turismo.

Segundo o Turismo de Portugal, os viajantes interessados em obter a satisfação de créditos resultantes do incumprimento de contratos celebrados com agências de viagens e turismo podem acionar o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo por requerimento dirigido ao Turismo de Portugal I.P., devendo apresentar, em alternativa: Sentença judicial ou decisão arbitral transitada em julgado, da qual conste o montante da dívida exigível, certa e líquida; Decisão do provedor do cliente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), da qual conste o montante da dívida exigível, certa e líquida, desde que aquele esteja inscrito na lista de entidades de Resolução Alternativa de Litígios (RAL); ou Deliberação da Comissão Arbitral.

Por outro lado, Miguel Quintas já tinha avançado que “estamos a trabalhar, em conjunto com a tutela, para a criação do provedor do cliente da ANAV, figura que permitirá defender os interesses das agências de viagens perante algum problema que possa surgir nas vendas e dá a possibilidade de gerir conflitos de uma forma mais ágil, garantindo o acesso imediato ao fundo de garantia”.

O estatuto do agente de viagens foi outra questão que Pedro Machado abordou em declarações aos jornalistas. “Recebi os contributos quer da APAVT quer da ANAV, e os pedidos dos agentes de viagens, foi feito um texto já validado em sede da Secretaria de Estado, que está neste momento na Assembleia da República e espero que o Grupo Parlamentar do PSD possa, ainda este ano, validar e aprovar esse objetivo”, que também está por trás a validação do Dia Nacional dos Agentes de Viagens em Portugal.

“Assumi esse compromisso quando assumi funções num encontro com agentes de viagens em Lisboa, em meados deste ano e seguramente que até ao final do ano espero ter esse objetivo alcançado”, reforçou o governante.

Recorde-se que, em maio último, o secretário de Estado do Turismo, presente, em Lisboa, no evento promovido pela APAVT para assinalar o Dia do Agente de Viagens, garantiu para breve a criação do Estatuto do Agente de Viagens, e dizia na ocasião que, apesar de estar no cargo há menos de dois meses, “tenho a certeza absoluta de que o Estatuto dos Agentes de Viagens, somado com o Dia do Agente de Viagens, vai acontecer, mais breve do que muitos de vocês estariam à espera”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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“O cliente português é mais exigente que o espanhol”, admite José Luis Lucas (Hyatt Inclusive Collection)

Em Portugal para acompanhar a apresentação da oferta e das novidades da Hyatt Inclusive Collection, José Maria Lucas, responsável pela representação da marca para o mercado ibérico, admitiu que, “mais slots existissem em Lisboa, mais clientes portugueses teríamos a voar para o Caribe e para os nossos hotéis”.

Victor Jorge

A Hyatt Inclusive Collection partilhou o RoadShow da Ávoris, realizado em Lisboa, para dar a conhecer as suas novidades para o próximo ano de 2025, apresentando duas novas unidades para República Dominicana, mais concretamente para Miches, com abertura agendada para abril de 2025: Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5* e Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*.

Ao Publituris, José Maria Lucas, responsável pela representação da marca para o mercado ibérico, admitiu que, com a oferta aérea para La Romana, na República Dominicana, “o mercado português está mais recetivo a disfrutar da oferta desse país do que do México”, explicando que, “com a passagem a dois voos, já que a oferta de voos passou para a República Dominicana (La Romana e Punta Cana) e só existindo um para o México (Cancun), é natural que esta conectividade determine o volume de passageiros para um destino e outro”.

Além disso, admite que o portfólio de marcas, “que é enorme”, é “sempre condicionado “pelo preço”, apesar de frisar que “a relação preço-qualidade é difícil de bater”, reconhecendo, contudo, que “o cliente português é mais exigente que o espanhol. O cliente português sabe muito bem o que quer e reconhece o que tem qualidade”, diz, revelando que, por exemplo, “o cliente português, a primeira pergunta que faz, é se a praia para onde pretende viajar tem sargaço, o que condiciona, automaticamente, a escolha”.

Além das duas novas unidades a inaugurar em abril de 2025, localizadas numa zona (praticamente) virgem – Secrets Playa Esmeralda e Dreams Playa Esmeralda – em Miches, estes dois novos hotéis serão, na realidade os primeiros a instalar-se na zona, havendo ainda uma terceira novidade, com o novo Dremas Cap Cana de 5 estrelas, perto de Punta Cana.

“Estas duas novas unidades acrescentam, de facto, valor à nossa oferta e serão, espero, um sucesso junto dos nossos clientes portugueses. São unidades a estrear, de luxo, numa praia paradisíaca e não explorada. Na realidade, é este tipo de oferta que os clientes portugueses procuram cada vez mais”, reconhecendo, no entanto, que “cerca de 65% do que é vendido incide nas marcas Dreams e Sunscape”.

Quanto à recetividade dos agentes relativamente aos novos hotéis e respetivas marcas, José Maria Lucas admite que “custou um pouco, já que houve uma integração no universo Hyatt, com o surgimento de novas marcas que concorrem com outras já estabelecidas e bem conhecidas”. O responsável pelo mercado ibérico reconhece, no entanto, que estar inserido num universo como a Hyatt é uma “vantagem, tratando-se de uma marca internacional, muito prestigiada”. Daí focar o “esforço que foi feito em dar a conhecer todo este novo universo através de um excelente trabalho comercial e com presença em eventos como a BTL, Mundo Abreu ou através de webinars, ações de formação e, claro, muita informação”.

Importante é, também, o passa-palavra que José Maria Lucas entende como a “melhor ferramenta de marketing” e que “fideliza” muito o cliente. “Um cliente que fique satisfeito com a estadia nas nossas unidades, fideliza-se e traz outros clientes que, por sua vez, também se fidelizam”.

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Sem ter objetivos traçados em termos de volume de clientes para o mercado português, o responsável da Hyatt afirma que “quanto mais, melhor”. E aqui entra a limitação na oferta a área que “condiciona bastante”, admitindo que, “mais slots existissem em Lisboa, mais clientes portugueses teríamos a voar para o Caribe e para os nossos hotéis. Para La Romana a nossa oferta vai de meados de junho a finais de setembro e para Cancun da Semana Santa a outubro e com lugares condicionados comparativamente com Espanha. Se Lisboa tem dois voos para a República Dominicana, Espanha possui 11 charters, mais toda a oferta das linhas regulares”.

Assim, coloca-se a pergunta se há muitos portugueses a deslocarem-se a Madrid para apanhar voos para os destinos no Caribe? E a resposta de José Maria Lucas é: “cada vez mais. Basta reconhecer que, a partir de Lisboa, o voo é semanal, enquanto de Madrid é diário. E acresce que, quem sai de Madrid ainda tem uma poupança, já que o preço, por norma, é mais barato”.

“O cliente que pretende passar 10 dias na República Dominicana tem a vida dificultada. Ou passa 7 ou 14. Se quiser passar outro período, já terá de ir apanhar o voo a Madrid”, admitindo que “estamos a fomentar junto dos agentes de viagens que não condicionem o cliente. Se o cliente pretender outro período que não sejam os 7 dias, pois é fácil ir a Madrid e permanecer mais tempo”.

Solução apontada por José Maria Lucas para este fluxo é, também, a existência da Alta Velocidade, “o que faria com que ainda mais portugueses optassem, eventualmente, por sair de Madrid”.

Outra das ofertas que passa a estar disponível são as estadias combinadas, ou seja, o cliente possui a possibilidade de voar para La Romana e no regresso sair de Punta Cana, o que para o responsável da Hyatt, “é mais um serviço facilitador para quem pretenda ir à República Dominicana”.

O que oferecem o Dreams e Secrets da Playa Esmeralda?

Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*
O Dreams Playa Esmeralda, concebido para famílias, casais e amigo, está na costa nordeste da República Dominicana, a 90 minutos do Aeroporto de Punta Cana.
O Dreams Playa Esmeralda oferece 500 quartos e suites de luxo, muitos com acesso à piscina, todos com minibar, serviço de quarto 24 horas e terraços ou varandas privadas.
O resort conta com 8 restaurantes que oferecem especialidades dominicanas e internacionais, além de buffet, grelhados e geladaria. O programa ‘Sip, Savor & See’ permite explorar a gastronomia dos resorts próximos.
Quatro piscinas, incluindo uma infinita e outra exclusiva para o Preferred Club, além de um parque aquático. As crianças contam com o Explorer’s Club e os adolescentes com o Core Zone Teens Club. O Dreams Spa by Pevonia oferece tratamentos revitalizantes para uma experiência de relaxamento total.
O resort oferece desportos aquáticos, ioga, aeróbica, ténis e voleibol na praia.
• 500 quartos e suites de luxo
• 4 piscinas, uma infinita
• 8 restaurantes e uma cafetaria gourmet
• 7 bares
• Parque aquático
• Spa de classe mundial

Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*
Situado na costa de Playa Esmeralda, em Miches, a apenas 90 minutos do Aeroporto Internacional de Punta Cana, o Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*, exclusivo para adultos, está envolvido por natureza intocada, praias paradisíacas e águas cristalinas, este é o destino perfeito para quem procura luxo e tranquilidade, com um toque de ecoturismo. 500 suites de luxo com acesso direto à praia ou à piscina, e vistas para o oceano ou jardins tropicais. Todas as suites dispõem de serviço de quarto 24 horas e minibar reabastecido diariamente.
Com 9 restaurantes gourmet, incluindo 7 opções à la carte, buffet e grelhados na praia. Os hóspedes têm ainda acesso a mais 8 restaurantes no resort vizinho, Dreams Playa Esmeralda.
Dispõe de 3 piscinas, incluindo uma piscina infinita e outra exclusiva para os hóspedes do Preferred Club. Secrets Spa by Pevonia, centro de conferências, teatro ao ar livre e Wi-Fi gratuito.
Campos de ténis, voleibol e basquetebol. Aulas de ioga, snorkeling, mergulho e descontos em golfe.
• 500 Suites
• 3 Piscinas, incluindo uma piscina infinita
• 9 Restaurantes gourmet
• 5 Bares premium
• Spa de classe mundial

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Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris

A penúltima edição do jornal Publituris de 2024 faz capa com a entrevista a Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura. O estudo “Distribuição Turística no pós-pandemia”, a apresentação da “Espanha Verde”, as viagens a Cuba, a Cabo Verde com a easyJet, e ao Festuris, compõem o resto da edição.

Publituris

A próxima edição do jornal Publituris destaca os 50 anos da Marina de Vilamoura. 1974 marcou o início da atividade da Marina de Vilamoura, que foi pioneira em Portugal, ocupando um lugar de referência no panorama da náutica de recreio nacional, continuando a ser a maior do país com 825 postos de amarração. Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura, afirma que “o lançamento da Nova Marina representa um salto qualitativo” e terá “capacidade de atrair novos clientes, com um poder de compra elevado”.

Após uma atenta leitura do documento “Distribuição Turística no pós-pandemia”, distribuído no 49.º Congresso da APAVT, em Huelva, e apresentado em linhas gerais por Sandra Primitivo, CEO da EY, consultora que elaborou o estudo, no painel dedicado ao “Virtudes, fragilidades e desafios do setor da distribuição”, é assertiva a afirmação de Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação, no seu prefácio, quando diz que, este setor “com performances superiores ao padrão nacional, reforçou a sua influência na economia nacional”.

Presente em Portugal para a apresentação da “Espanha Verde”, Xosé Merelles, diretor do Turismo da Galiza, explicou ao Publituris a importância deste novo posicionamento e desta aposta a quatro. Criada há 35 anos, o diretor do Turismo da Galiza, admite que a apresentação em Portugal é “simultaneamente uma necessidade e uma oportunidade”, indicando que “o número de turistas portugueses que visitam as quatros regiões que constituem a marca ‘Espanha Verde’ aumenta consideravelmente todos os anos”.

Jon Arriaga, diretor-geral da DIT Portugal, já nos tinha avisado que o “Oriente Cubano” é uma região bem diferente, onde a natureza é rainha, além de ter um património histórico e cultural inigualável, mas dizia que é pouco conhecida pelo turismo europeu. Ao participar na II macro convenção da DITGéstion, o Publituris pôde comprovar isso mesmo. Agora é preciso convencer os operadores turísticos ibéricos a programar esta “Cuba menos conhecida” e, de certeza, que não se vão arrepender.

A 29 de outubro, a easyJet abriu o seu primeiro voo para Cabo Verde, passando a ligar Lisboa à ilha do Sal. A rota, que conta com quatro voos por semana, a que se juntam outros dois desde o Porto, pretende democratizar o destino e, segundo José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, é para manter no futuro.

O ministro do Turismo e Transportes do país, Carlos Santos, a chegada da easyJet a Cabo Verde representa “um mar de oportunidades” para o país, nomeadamente para a “diversificação do turismo e negócios”.

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro, ficou marcada pela recuperação desta região brasileira que, em maio, foi afetadas por cheias devastadoras. Além de mostrar que o Rio Grande do Sul já está recuperado, a feira serviu também para dar a conhecer a oferta regional e anunciar que o sul do Brasil já está de braços abertos para ser descoberto pelos portugueses.

Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Santos (Highgate), Sílvia Dias (Savoy Signature), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE).

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Publituris. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura do Publituris aqui obtendo o acesso imediato.

Para mais informações contacte: Carmo David | [email protected] | 215 825 430

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Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025

A Soltrópico vai realizar uma nova operação charter de verão para Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

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A Soltrópico vai realizar, no próximo verão, mais uma operação charter, que vai ter destino a Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

“Com o lançamento desta operação para Enfidha, reforçamos o nosso compromisso em oferecer aos agentes de viagem novas opções de viagem dentro do portfolio da Soltrópico de destinos de excelência. A Tunísia é um país com um património cultural e natural único, e estamos entusiasmados por anunciar o nosso regresso a este destino”, destaca Daniel Graça, diretor Comercial da Soltrópico.

De acordo com o operador turístico do Grupo Newtour, Enfidha possui um aeroporto que serve cinco zonas turísticas na Tunísia continental, concretamente Monastir, Hammamet, Port el Kantaoui, Sousse e Skanes, pelo que a Soltrópico lançou dois pacotes diferenciados, um dos quais para Monastir, que inclui também “as subzonas de Port el Kantaoui, Sousse e Skanes”, e outro para Hammamet, “oferecendo aos viajantes a oportunidade de explorar algumas das regiões mais icónicas do destino tunisino”.

“Anteriormente, já operámos na região e acreditamos que os nossos pacotes irão atrair viajantes à procura de uma experiência autêntica e memorável. Desta forma, a Soltrópico continua a consolidar e a fortalecer a sua posição no mercado, sempre focada em garantir as melhores ofertas e experiências de viagem”, acrescenta Daniel Graça.

Os voos vão ser operados pela TAP Air Portugal e os preços começam nos 649 euros por pessoa, num pacote de sete noites para Monastir, com partida a 5 de junho e regime de Tudo Incluído, no hotel de três estrelas Shems Holiday Village, enquanto para Hammamet os valores começam nos 699 euros, também para sete noites com partida a 5 de junho, mas no hotel de quatro estrelas Lella Baya, em Tudo Incluído.

Além dos voos de ida e volta e alojamento, as tarifas já incluem um volume de bagagem de porão com 23 quilos, assim como outro de cabine, até 10 quilos, bem como taxas de aeroporto, segurança e combustível, transferes à chegada e na partida, e seguro de viagem.

Mais informações e reservas aqui.

 

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