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Recuperação? A “million dollar question” do Turismo

A crise provocada pela pandemia da COVID-19 está a ter um profundo impacto no turismo e ninguém sabe quando será a recuperação. É a “million dollar question” do momento, dizem os especialistas.

Inês de Matos
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Recuperação? A “million dollar question” do Turismo

A crise provocada pela pandemia da COVID-19 está a ter um profundo impacto no turismo e ninguém sabe quando será a recuperação. É a “million dollar question” do momento, dizem os especialistas.

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Pela primeira vez nos tempos modernos, o mundo parou por causa de uma pandemia. Os efeitos económicos da pandemia da COVID-19, a doença provocada pelo novo coronavírus que surgiu na China no final de 2019, são ainda difíceis de estimar, mas restam poucas dúvidas de que vão ser profundos e que a recuperação pode ser mais lenta que o desejado.

“O cenário de recessão global para 2020 será difícil de evitar, algo que será quase inédito na história económica moderna”, diz ao Publituris Pedro Brinca, professor de Macroeconomia da Nova SBE, explicando que “neste momento as economias sofrem pela falta de procura”, devido à contração originada pelas restrições que os países têm vindo a decretar como forma de controlar o vírus, que também têm um efeito na oferta. “As pessoas estando condicionadas pelas medidas de contenção não consomem, afetando em particular setores de consumo social, como restauração e espetáculos, e de compras de bens duradouros, pelo aumento da incerteza. Por outro lado, com a paragem da produção motivada pelas disrupções nas cadeias de abastecimento e medidas de contenção, temos uma queda significativa da oferta”, refere.

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Para prever o impacto desta pandemia na economia mundial, o professor de Macroeconomia da Nova SBE diz que é preciso olhar para as crises provocadas por outras doenças, como a SARS, que também surgiu na China, em 2002/2003, ainda que não se tenha tornado global. “A pandemia do SARS também originou na mesma região do globo e custou entre 0.5% e 1% de crescimento no PIB da China”, refere o especialista, destacando, no entanto, que “o impacto em termos dos mercados internacionais foi relativamente negligenciável”.

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A diferença, acrescenta Pedro Brinca, é que “nem a China é, hoje, o que era em 2003, nem a COVID-19 tem as mesmas características que o SARS, apesar de ser da mesma família”, alerta, explicando que, desde 2003, a China “quadruplicou o seu PIB” e é, atualmente, “o maior exportador mundial e o segundo maior importador”. “Para se ter ideia do peso que tem na atividade económica a nível mundial, em 2019, foi responsável por 39% do crescimento económico global. Isto mostra que o grau de exposição da comunidade internacional é hoje muitíssimo superior e o mesmo choque que aconteceu em 2003 se fosse hoje, teria repercussões muito mais profundas”, defende.

Impacto no Turismo

É, por isso, de esperar que a pandemia de COVID-19 tenha um impacto mais profundo do que a SARS, até porque está a afetar especialmente o setor do turismo, já que, como refere Pedro Brinca, “a adoção de restrições nas deslocações e o medo de contágio levou a uma queda massiva das taxas de ocupação”, o que é visível em alguns dos principais destinos da Europa, que apresentam já “quedas massivas relativamente a idêntico período do ano passado”.
Cláudia Monteiro de Aguiar, eurodeputada portuguesa eleita pelo PSD e membro efetivo da Task Force do Turismo, concorda e diz que esta crise “está já a impactar severamente o setor de Viagens e Turismo, ao ponto de falarmos numa ‘luta pela sobrevivência’”. A eurodeputada portuguesa considera que “o colapso das empresas do turismo terá um efeito dominó em muitos outros setores, em muitas empresas que fornecem o setor das Viagens e Turismo”, sendo por isso “urgente travar este contágio que pode tomar dimensões alarmantes, em especial em Portugal, tratando-se de uma economia muito dependente desta indústria”, lembra a eurodeputada, que defende uma ação europeia concertada para apoiar o setor.

A nível nacional, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), não nega que “os efeitos já se fazem sentir com grande intensidade na economia nacional, que tem vários setores produtivos em estagnação e muitas empresas com graves problemas de tesouraria”, a exemplo do turismo, que é, na opinião do responsável, “a atividade económica mais exposta a uma crise sanitária, porque as pessoas simplesmente deixam de viajar, de se instalar em hotéis, de frequentar restaurantes, de alugar uma viatura, de ir a eventos, participar em congressos e de visitar atrações turísticas. Praticamente, tudo o que envolve a atividade turística está interdito”, explica o responsável, considerando que “o momento é obviamente muito difícil para toda a cadeia de valor”.
Apesar de reconhecer que o momento é difícil, Francisco Calheiros prefere não se antecipar “à evolução dos acontecimentos e falar já de recessão”, até porque, lembra, “o Governo está a tentar minimizar os danos com medidas com impacto financeiro, as empresas estão a fazer a melhor gestão dos seus recursos e os cidadãos estão mobilizados para evitar a propagação deste vírus. Vamos manter a frieza e olhar para o futuro com o otimismo possível”, apela.

Medidas

Francisco Calheiros lembra que a CTP tem vindo a trabalhar com o Governo português no sentido de encontrar medidas que permitam minimizar o impacto desta crise nas empresas de turismo nacionais, como “medidas extraordinárias de apoio à tesouraria, linhas de crédito e algum alívio fiscal que permita manter empresas e postos de trabalho”.

Para o responsável, todas as medidas já lançadas são “importantes” para as empresas, mas destaca “a criação das linhas de crédito às empresas no valor total de 3.000 milhões de euros, dos quais 600 milhões se destinam à restauração, 200 milhões para agências de viagens e empresas de organização de eventos e 900 milhões para outras empresas de turismo, como o alojamento, bem como o apoio de 6.200 milhões em medidas fiscais e contributivas, que contemplam adiamentos e diferimentos de obrigações fiscais”.

Francisco Calheiros defende, no entanto, que estas medidas devem ser operacionalizadas “com a maior brevidade” e pede que se proceda de imediato aos “ajustes requeridos pelos agentes económicos do turismo à anterior linha de crédito de 200 milhões de euros, para que estes apoios possam chegar rapidamente às empresas e permitam preservar o emprego e a economia nacional”. O presidente da CTP quer também “uma maior simplificação e adequação à atual realidade económica das empresas” do regime do lay-off, “de forma a permitir a manutenção dos postos de trabalho” e garante que a CTP vai “continuar a trabalhar com o Governo no sentido de flexibilizar este instrumento”.

Brevidade na aplicação das medidas é também o que recomenda Pedro Brinca, que lembra que a indústria hoteleira, por exemplo, tem “tipicamente estruturas de capital bastante apoiadas em dívida, devido aos elevados investimentos em infraestruturas tipicamente associados às unidades que operam no setor. Isto faz com que muitas empresas tenham fragilidades de tesouraria que dificilmente aguentam quebras de receita de forma acentuada mais do que três ou quatro semanas. Quanto mais os meses que se prevê que possam estar sem operar”, explica, antevendo “consequências dramáticas para a indústria” nos próximos dois meses, até porque “as próprias entidades públicas se encontram debilitadas em termos de processos”, o que deverá atrasar a aplicação das medidas já definidas.

Europa

Às medidas portuguesas juntam-se várias iniciativas europeias. Cláudia Monteiro de Aguiar defende que, na Europa, deve existir uma “ação concertada de medidas concretas que apoiem o setor”, como a flexibilização imediata e a desburocratização de procedimentos de acesso aos apoios comunitários, bem como um ‘rescue plan’ com “caráter de urgência” para o setor. “A Europa precisa de uma liderança forte que permita a importante ajuda financeira, mas também a partilha de boas práticas, de linhas orientadoras para que efetivamente seja dada uma resposta a um todo Europeu. Ainda que se respeite, e bem, a soberania de cada Estado Membro, a Europa não pode deixar de fazer sentir o pulso da liderança”, considera a eurodeputada portuguesa, defendendo que, quer as medidas tomadas a nível europeu, quer as lançadas pelo Governo português, “devem ir sobretudo ao encontro de garantir uma resposta que ajude as empresas no plano da liquidez”.

Neste sentido, Cláudia Monteiro de Aguiar diz que “Portugal e os restantes Estados Membros estão a ser incentivados a utilizar plenamente os instrumentos financeiros existentes assim como os Fundos Estruturais e de Investimento”, estando ainda previsto que sejam disponibilizados mil milhões de euros para apoiar as PMEs, através da Iniciativa de Investimento em resposta ao Coronavírus, apresentada pela Comissão Europeia, tendo a Europa já promovido a “simplificação na reprogramação dos programas existentes e a derrogação dos reembolsos do pré-financiamento”. “Por exemplo, sabemos que haverá um reforço de 750 milhões de euros através do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE) ao COSME, InnovFin, SME Garantees no H2020”, acrescenta a eurodeputada do PSD.

Cláudia Monteiro de Aguiar destaca ainda “as boas práticas de outros Estados-Membros”, como os “credit holidays loans”, que permitem que “as agências de viagens em vez de reembolsarem possam criar um crédito para utilização futura”, numa medida que está também “a ser aplicada em muitas companhias aéreas, permitindo garantir reservas”.
Paralelamente, os Estados-Membro poderão ainda “ajudar diretamente as empresas em dificuldade e permitir a alavancagem de empréstimos bancários através de Garantias do Estado”, esperando-se que, desta forma, “as empresas possam ter acesso a liquidez para honrar compromissos de curto prazo”, enquanto o diferimento do pagamento de impostos é “importante para aliviar a tesouraria das empresas, em especial as empresas do setor do turismo, com forte componente sazonal e intensivas em mão de obra”.

Recuperação

Mais difícil é saber quando virá a recuperação. Francisco Calheiros lembra que “as empresas de turismo estão habituadas a lidar com a adversidade” e “são, inclusive, as primeiras a recuperar das crises económicas e financeiras”. “Mesmo antes desta pandemia, as empresas já lidavam com outros problemas, como as dificuldades de acesso ao financiamento e uma carga fiscal excessiva. O nosso esforço vai no sentido de mitigar os efeitos desta crise, trabalhando com o Governo para criar medidas extraordinárias de apoio à tesouraria, linhas de crédito e algum alívio fiscal”, acrescenta, considerando que “o impacto da pandemia será sempre proporcional à sua duração”.
Já Pedro Brinca defende que “existe a expetativa geral de que a pandemia estará controlada durante o mês de abril e que durante maio acabaram as medidas de contenção, mas a incerteza é grande. E isso será, sem dúvida, um obstáculo grande a que as pessoas possam nos tempos mais próximos planear as férias”.

Apesar de, após a SARS, o turismo ter recuperado rapidamente, o especialista defende que, desta vez, isso pode não acontecer, pois esta epidemia “atingiu um impacto não só a nível global, como um nível sem precedentes. Por outro lado, está a atingir países e zonas do planeta a ritmos diferentes, o que manterá sempre um nível de disrupção das ligações aéreas mais acentuado; o grau de impacto económico irá levar a uma quebra acentuada do poder de compra; e por fim, a escala global que atingiu levará a que o receio de viajar se poderá até constituir como o principal obstáculo à retoma”, aponta, considerando que, em Portugal, “é provável que parte da quebra” seja compensada “por uma quebra menos acentuada por parte dos residentes. Isto poderá fazer com que as perdas no sector sejam menores que em destinos mais dependentes da procura externa”, nota.

Já Cláudia Monteiro de Aguiar considera que “a questão de quando pode o setor recuperar é, ao dia de hoje, a “million dollar question”, até porque “estamos perante uma emergência de saúde sem precedentes”, que “representa uma séria ameaça global, mas com um impacto fortíssimo na Europa”.

A eurodeputada do PSD sublinha, no entanto, que “esta pandemia terá um efeito a longo prazo pois a indústria de Viagens e Turismo tem inerente à sua existência um fator de extrema importância: a segurança” e, neste momento, diz, “esse capital encontra-se perdido. Só quando se restabelecer a segurança é que o setor sentirá paulatinamente a retoma”, conclui.

Artigo publicado na edição 1414 do Publituris de 27 de março de 2020

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Com a quadra festiva, também as equipas do jornal Publituris e da revista Publituris Hotelaria resolveram dar uma ajuda ao setor do turismo. Assim, regressamos em 2025.

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Com a quadra festiva, também as equipas do jornal Publituris e da revista Publituris Hotelaria resolveram dar uma ajuda ao setor do turismo e decidimos ir de férias.

Assim, de 23 de dezembro de 2024 a 2 de janeiro de 2025 não haverá atualização de ambos os websites nem newsletters.

Para recordar o que fizemos ao longo deste ano, relembre as capas do Publituris de 2024.

Desejamos a todos os nossos leitores/todas as nossas leitoras, parceiros, anunciantes, profissionais do turismo, um Feliz Natal e um Excelente Fim de Ano e que 2025 seja preenchido com magníficas viagens, bem como com ótimos negócios.

Voltamos em 2025. Até lá, fique bem e viaje!

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“Portugal by Nose” é a nova Rota Turística

Portugal inova e lança a primeira Rota Turística guiada pelo olfacto com o “Portugal by Nose”, colocando o turismo sensorial e mnemónico no centro das atenções, bem como o papel crucial do olfato na formação de memórias duradouras.

Publituris

Portugal acaba de assumir um papel pioneiro ao lançar a primeira Rota Olfativa do mundo, desafiando viajantes a redescobrirem o território através do sentido mais visceral e emotivo: o olfato.

Este projeto inovador pretende celebrar a riqueza cultural, natural e comunitária do país em quatro percursos distintos — Botânico, Gastronómico, Literário e Social — cada um desenhado para envolver os sentidos e interligar visitantes com as tradições locais.

Apostando na sustentabilidade, a rota valoriza os recursos endógenos e fomenta a colaboração com comunidades locais. Em cada percurso, os habitantes partilham conhecimentos únicos, muitas vezes passados de geração em geração, criando experiências que reforçam o laço entre visitantes e território.

Esta abordagem coloca o turismo sensorial e mnemónico no centro das atenções, sublinhando o papel crucial do olfato na formação de memórias duradouras. Enquanto 35% das memórias se ancoram em cheiros, esta rota dá ao olfato um palco, permitindo aos viajantes descobrir Portugal de forma profunda e inesquecível.

Além disso, o impacto turístico é visível na dinamização das economias locais e no incentivo ao turismo de baixa densidade, respeitando a sazonalidade e promovendo experiências autênticas. Desde percursos botânicos guiados por especialistas locais até pratos regionais que capturam a identidade olfativa de cada região, cada detalhe reflete o compromisso com a inovação e a autenticidade.

Com “Portugal by Nose”, o país torna-se pioneiro no uso do olfato como ferramenta turística, transformando paisagens e culturas em memórias vivas e aromas intemporais. A Rota Olfativa teve o seu ponto de partida no Município da Lourinhã e fará a sua apresentação oficial na BTL2025 (12 a 16 de março) com todos os municípios que aderirem até à data.

O projeto desenvolvido por Cláudia Camacho, a primeira mulher perfumista independente em Portugal, conta com as consultorias de Luís Mendonça de Carvalho (Botânica), Nuno Miguel Dias (Gastronomia) e do gabinete de branding/design MortarPestleStudio.

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Grupo Ávoris Portugal vai ter programação significativa

Uma programação abrangente para o verão de 2025 foi o que o grupo Ávoris em Portugal colocou, com bastante antecedência, no mercado. Novidades são as Maurícias, no longo curso, e a Gâmbia no médio curso. Há muitos reforços tanto mais perto como para destinos mais longínquos. As Caraíbas começam mais cedo, em abril, com os olhos postos na Páscoa.

Constantino Pinto, diretor de Vendas do grupo Ávoris em Portugal, deu conta, em entrevista ao Publituris das operações de risco para 2025, que estão ainda com a marca Jolidey, no caso das Caraíbas, e Travelplan, com tudo o resto. No entanto, conforme já foi noticiado, a marca Jolidey vai desaparecer do mercado, passando a estar integrada na Travelplan.

“Vamos ter uma programação significativa no próximo ano, praticamente todo o produto já está à venda, e felizmente, bem”, revelou Constantino Pinto, avançando que “é muito importante para nós conseguir que o agente de viagens tenha acesso, o mais rapidamente possível, a essa programação, e que a possa colocar no mercado”.

Maurícias é novidade no longo curso
Em termos de Caraíbas não há grande novidade, a não ser as Maurícias. De acordo com o responsável, “vamos manter todas as operações que tivemos o ano passado”, nomeadamente, o Cancun (México), que no inverno estão a operar com a TAP, mas que a partir de 6 de abril começa a operação própria, no dia 7 de abril iniciam-se os voos de Punta Cana (República Dominicana) e no dia 8, terça-feira, para Cayo Santa Maria (Cuba). Constantino Pinto realça que a novidade, em relação a estes destinos nas Caraíbas é que “antecipamos a operação de junho, que aconteceu o ano passado, para abril, ou seja, para a Páscoa. Isto aumenta significativamente o número de lugares disponíveis para vender”, disse. “Depois, o Varadero é para continuar, mas também o vamos antecipar praticamente um mês”, numa operação que começa na segunda quinzena de junho, altura em que entra também o La Romana (República Dominicana), que já aconteceu no verão de 2024.

“São estas as operações para as Caraíbas que vamos ter em plena temporada ou seja, em julho por exemplo, nós vamos ter a operar um voo ao domingo para Cancun, um à segunda para Punta Cana, à terça para Cayo Santa Maria, à quarta para La Romana e um voo ao sábado para Varadero”, esclareceu. Com a marca Travelplan, a novidade, no que diz respeito ao longo curso, é as Maurícias. “Não é uma operação muito extensa em termos de rotações. Vai ter sete rotações, a partir de 17 de julho, e todas as quintas-feiras”. Portanto, “vai haver apenas um dia da semana em que o avião não estará a voar para nós, mas por uma razão simples, porque o voo das Maurícias obriga, pela distância, a uma disponibilidade de tempo maior”.

De qualquer forma, continuou o diretor Comercial da Ávoris em Portugal, “vamos ter, em termos de longo curso à partida de Lisboa, uma operação forte com muitos lugares disponíveis. O avião que vai operar, estamos a tentar que seja o que operou o ano passado a maior parte do tempo, o A330neo, que é o de cabine dupla, com classe executiva e económica. Se não conseguirmos este avião, iremos operar à mesma com um A330neo, que já cá está, é até um aparelho mais recente, mas que é full economy”. Refira-se que estas operações são realizadas com aviões da Iberojet, que pertence igualmente ao grupo Ávoris.

Gâmbia é novidade do médio curso
Depois, no que diz respeito ao médio curso, que será todo realizado com o operador turístico Travelplan, segundo Constatino Pinto, a operação vai estar toda sediada no Porto, à exceção de uma para as Baleares, à partida de Lisboa, em charter. “De Lisboa vamos ter o charter apenas para Palma de Mallorca, que é a única operação charter de médio curso. Tudo o resto é feito, com saídas de Lisboa, serão em voos regulares da TAP, para Maiorca, Menorca, e as Canárias, enquanto, a partir do Porto, vamos ter muito mais operações charters, para as Baleares (Maiorca e Menorca) e para as Canárias, como Gran Canaria e Fuerteventura, como já tivemos em anos anteriores, e que tem sido um êxito, uma operação que não agita as ondas, muito tranquila, mas de facto dá-nos uma ocupação muito boa, e comum cliente muito característico, os hotéis são belíssimos, as ilhas são espetacular, e as praias fabulosas”.

Por outro lado, a Travelplan vai voltar a operar a Tunísia, tendo como destinos como Djerba e Monastir, também à partida do Porto, bem como Saidia, em Marrocos, e “vamos ter uma novidade este ano importante que é uma incursão à África negra, que será a Gâmbia com saídas do Porto. A operação já está lançada já está à venda e vai ser uma aposta importante, acreditamos que pode ter pernas para andar, por isso é que a lançámos”, apontou o responsável, assegurando que “tem uma hotelaria boa, não são hotéis grandes, mas bastante bons, com um ambiente muito familiar, alguns em estilo boutique hotel, por isso acredito que a Gâmbia tem características para poder ser um destino de eleição para os portugueses, pois em termos de segurança é uma maravilha. Depois há os circuitos que se podem fazer, há toda aquela componente cultural e histórica importantíssima para descobrir”. Relativamente ainda à operação charter de médio curso, Constantino Pinto destacou Cabo Verde com a Nortravel, a única em charter realizada por este operador turístico do grupo Ávoris, mas que também vai ser reforçada, e terá saídas do Porto, enquanto, a partir de Lisboa são lugares de risco com a TAP. “É a partir do Porto que vamos ter uma operação sólida, com dois aviões baseados naquela cidade, e com um segundo aparelho alguns dias da semana”, observou o nosso entrevistado, explicando que quem vai operar o médio curso é a Enter Air, enquanto algumas operações, designadamente, os reforços, serão feitos com avião da AlbaStar, como já aconteceu este verão.

Catai adequa-se cada vez mais ao mercado português
Constantino Pinto destacou ainda a Catai, “uma marca também muito importante para nós e está a afirmar-se em Portugal. Já tem neste momento praticamente todo o produto que comercializa em Portugal disponível para venda. O catálogo de venda antecipada já está em distribuição, portanto já está online, aliás é sobre esse catálogo que incidiu a campanha Black Friday do operador turístico.

O responsável realçou que é através deste operador turístico que o grupo consegue ter muito mais programação à partida de Lisboa com ligações em linha regular. “Antigamente, quase tudo era feito no modelo espanhol, Madrid é que era a placa giratória, agora deixa de ser, passa a ser Lisboa, o cliente sai de Lisboa em voo de qualquer companhia aérea, para qualquer hub” frisando que “esta adequação da programação à realidade portuguesa é um esforço e prioritário neste momento por parte da Catai, e estamos a trabalhar neste sentido”.

A especialidade da Catai são grandes viagens, bem como outro tipo de operações por exemplo, em que aposta muito os cruzeiros fluviais. “Temos dois barcos, no Reno e no Danúbio, a navegar em exclusivo para a Catay, portanto, que falam espanhol e português. Há também uma aposta muito forte na Lapónia durante dezembro e janeiro, para a Lapónia, e além disso, toda uma diversidade de destinos na Ásia, Extremo Oriente, Japão, Indochina e safaris em África, que são uma das grandes especialidades da Catai, produtos muito experimentados, testados e que vão sendo aperfeiçoados todos os anos”, revelou, precisando que “para alguns destinos basta ter a marca Catai e não precisa de mais nada.

Em relação a Portugal, há ainda muito caminho por fazer, mas esse caminho está a ser feito. Portanto, a breve trecho, vão ser introduzidas grandes alterações na parte operativa e no atendimento que é feito ao cliente ou ao agente de viagens em Portugal. Tudo vai mudar e vamos ter aqui a Catai em plena força”.

As Disney continuam a ser as rainhas
Quando se fala no LePlan vêm-nos logo à memória a Dsineyland Paris e a Diney Orlando. “Estamos a crescer, estamos a querer afirmar-nos ainda mais no mercado, temos uma concorrência de grande qualidade e de grande nível, que é a Solférias, mas pensamos que o crescimento do mercado está a acontecer, e é esse o objetivo. Portanto, estar mais um player na operação da Disneyland Paris em Portugal, vai permitir que ambos possamos ter a nossa quota de mercado”, precisou o diretor Comercial do grupo Ávoris no nosso país.

E concretizou que “a nossa aposta na Disneyland Paris é muito forte, o nosso site é extraordinariamente intuitivo, o nosso sistema ataca em tempo real o sistema de reservas, o inventário da Disney, portanto, aquilo que a pessoa está a ver em tempo real é a possibilidade dos transferes, incluímos o pacote já com transferes ou a venda de produto a produto e temos a possibilidade ainda de vender também os hotéis associados do parque de diversões, mas também podemos vender hotéis em Paris, portanto tudo isso está contemplado no nosso site, bem como diversas opções de voo, a partir de Lisboa e a partir do Porto, com a Air France ou com a TAP”. Constantino Pinto reconhece que este é “um produto extraordinariamente competitivo, no qual estamos a apostar, e queremos, paulatinamente, ganhar alguma quota de mercado”, revelando que “vamos apostar ainda mais, na Disney de Orlando, temos um voo charter direto à partida de Madrid, que opera todo o ano para Orlando. Portanto, também em Portugal estamos a apostar bastante e iremos reforçar a nossa programação muito em breve”.

Longo curso a partir de Madrid
O responsável fez questão de lembrar que, em relação ao longo curso, o grupo Ávoris também está a apostar muito na sua programação charter a partir de Madrid, como é o caso do produto Tailândia. “Neste momento está em curso uma operação com voo semanal para Bangkok, no nosso avião A350, iremos ter uma segunda rotação semanal, o que nos vai permitir alterar completamente a programação aumentar, bem como permitir uma série de variáveis, como combinar o circuito com praia.

Havendo duas rotações semanais vai permitir aos clientes fazer um programa muito mais completo”. Mas há mais “vamos começar também, em março, um charter para a Índia, direto de Madrid com destino a Deli, igualmente no A350 da Iberojet, enquanto mantemos o Costa Rica, isto com marca Traveplan”, evidenciou.

Explica o responsável que, “com o acordo que temo com a Air Europa permite-nos, principalmente para clientes individuais, tanto do Porto como de Lisboa, fazerem um via Madrid com o check-in e bagagem parao destino final, de maneira que é muito cómodo, e as ligações são boas em termos de horários”, para reforçar que “estamos a falar de produtos com preços muito acessíveis para os destinos que são, uma vez que são realizados em operações charter. De maneira que estão a ter um êxito de vendas”.

Refira-se que em termos de volume, o grupo Ávoris, e tendo em conta que a grande operação charter de longo curso, com partidas diretas de Portugal inicia-se em abril de 2025, haverá um aumento em média, de 10%. “Há de facto um incremento importante, devidamente calculado, devidamente pensado e continuamos a achar que o mercado o comporte”, defendeu o diretor Comercial do grupo de viagens, acrescentando que “o objetivo é conseguir comercializar todas estas operações com o seu custo real. O que é que eu quero dizer com isto? Portanto, garantir que não vamos ter um comportamento no mercado em que as operações de longo curso acabam por ser vendidas ao preço das operações de médio curso, pulverizando as respetivas operações. E o mesmo não aconteça, das de médio curso em relação às de proximidade”, observou, avançando que no verão passado, diga-se em abono da verdade, conseguiu-se já haver algum equilíbrio. O preço médio de lugares para as operações das Caraíbas, este ano irá subir mais um bocadinho, até ver se conseguimos aproximar-nos o mais possível do custo real.

Haverá um aumento de preços eu diria que talvez nem seja tão significativo como foi o de 23 para 24 agora as coisas estão mais caras, no geral o combustível está mais ou menos em valores do ano passado, mas também não sabemos o que nos espera, tendo em conta as duas guerras no mundo”.

Objetivos propostos em 2024 foram atingidos
Para o diretor Comercial “reforçar as nossas operações, aumentar o leque e a variedade dos destinos que proporcionamos ao mercado, mas fazê-lo com segurança, tendo a certeza que o passo que estamos a dar é seguro, e que temos condições para garantir que as operações vão avante e que as agências as podem vender, são os nossos objetivos”.

Em relação ao ano passado, e referente à operação de risco, Constantino Pinto disse-nos que “no longo curso tivemos ocupações, surpresa, 92%, e no médio curso algumas andaram mesmo a roçar os 100%. Cuba correu excecionalmente bem, nomeadamente à aposta no Cayo Santa Maria, por isso é que voltamos a apostar no destino que excelente, e não padece dos problemas que encontramos em Varadero ou Havana, e um destino em que as autoridades cubanas se empenharam-se seriamente na sua promoção, na sua requalificação e na qualidade do serviço que é prestado, de maneira que tivemos um grau de satisfação fantástico. por isso fazemos esta aposta, porque Cuba merece, e o mercado português também merece ter acesso a um produto qualificado em Cuba. Em relação ao Varadero também temos garantia de que as coisas este ano vão melhorar em relação ao ano anterior, ou seja, há uma preocupação por parte das autoridades em conseguir mitigar aqueles problemas de abastecimento que normalmente afetam os hotéis”, para reforçar que “é muito importante gerir bem essa expectativa junto ao cliente final para que saiba o que o espera”.

E as vendas, será que já estão a acontecer? “Fiz uma consulta das reservas que já estão em carteira para 2025 e tem havido um crescimento constante. Regista-se muito no produto longo curso, mas também se está a registar muito no produto Nortravel, que diversificou a antecipou a sua programação para 2025, nomeadamente com as diversas opções de longo e médio curso, apoiada em linha regular, um produto de grande qualidade que a Notravel já teve durante muitos anos, depois reduziu, por motivos vários, entre eles por causa da pandemia, e que agora está a retomar em força”. Saliente-se que “esse produto, que já está disponível, tem sido um êxito em termos de vendas.

Neste momento tudo indica que vamos continuar nesta linha de crescimento moderado”, referenciou Constantino Pinto para acrescentar que, “no geral, a nossa programação teve muito boa aceitação no mercado e conseguimos atingir plenamente os objetivos que tínhamos propostos e que eram ambiciosos”.

Para ter o pulso do mercado, o responsável acredita em dois momentos, “a Black Friday é um primeiro indicador e depois a grande confirmação é a BTL. O ano passado chegámos à BTL já com uma carteira bastante recheada conseguimos esgotar algumas partidas” para concluir que “acreditemos que vai ser um bom ano e esperemos que tudo isto tenda a acalmar, ou pelo menos que não se agrave”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Receitas turísticas sobem 7,4% em outubro e aproximam-se dos 25MM€ no acumulado do ano

Em outubro, as receitas turísticas somaram 2.327,70 milhões de euros, aumentando 7,4% face a mês homólogo do ano passado e contribuindo para que, no acumulado do ano, o valor das receitas provenientes do turismo esteja já perto dos 25 mil milhões de euros, segundo o Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

Em outubro, as receitas turísticas somaram 2.327,70 milhões de euros, valor que representa um aumento de 7,4% face a mês homólogo do ano passado, avança o Banco de Portugal (BdP), cujos dados mostram também que, no acumulado do ano, o valor total das receitas provenientes do turismo somam já perto de 25 mil milhões de euros.

De acordo com os dados revelados esta quinta-feira, 19 de dezembro, pelo BdP, as receitas turísticas de outubro, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, ficaram 160,83 milhões de euros acima do apurado em outubro do ano passado, quando este valor tinha sido de 2.166,87 milhões de euros.

Comparativamente ao mesmo mês pré-pandemia, a subida é ainda mais expressiva e chega aos 49,4%, já que o valor das receitas turísticas apresenta um aumento de 769,85 milhões de euros face aos 1.557,85 milhões de euros apurados em outubro de 2019.

No comunicado que acompanha os números, o BdP realça o “contributo das viagens e turismo” para o aumento das exportações e importações de serviços, que cresceram, em outubro, 5,2% e 3,3%, respetivamente.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo – que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro – subiram em outubro e chegaram aos 498,22 milhões de euros, traduzindo um aumento de 8,3% ou de 38,19 milhões de euros face a outubro de 2023.

Face ao mesmo mês de 2019, a subida volta também a ser mais expressiva, uma vez que as importações turísticas aumentaram 33,2% em comparação com os 374,15 milhões de euros apurados no 10.º mês de 2019, o que indica um aumento de 124,07 milhões de euros.

No Saldo da rubricas Viagens e Turismo a situação voltou a ser semelhante, já que este indicador chegou, em outubro, aos 1829,48 milhões de euros, o que traduz um aumento de 7,2% ou de 122,63 milhões de euros face aos 1.706,85 milhões de euros de outubro de 2023.

Em comparação com o período pré-pandemia, o crescimento do saldo desta rubrica é já de 54,6% ou de 645,78 milhões de euros comparativamente aos 1183,70 milhões de euros apurados em mês homólogo de 2019.

Acumulado perto dos 25MM€

O mês de outubro voltou a ser positivo para a rubrica Viagens e Turismo, que, no acumulado desde janeiro, soma já receitas de 24.523,98 milhões de euros, o que representa um aumento de 9,3% ou 2.076,71 milhões de euros face aos 22.447,27 apurados em igual período do ano passado.

Tal como nas receitas turísticas, também nas importações do turismo o acumulado desde o início do ano está a crescer e chega aos 5782,7 milhões de euros, valor que fica 7,7% ou 411,11 milhões de euros acima dos 5.371,59 milhões de euros apurados em igual período de 2023.

No saldo desta rubrica, a tendência volta igualmente a ser de subida no acumulado do ano, já que este valor ficou, até outubro, nos 18.741,28 milhões de euros, o que indica um aumento de 9,2% ou 1.573,51 milhões de euros face aos 17.167,77 milhões de euros apurados em igual período do ano passado.

 

 

 

 

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Operação verão 2025 com alguns novos destinos e muito reforço

Entram alguns novos destinos na operação de verão 2025 dos operadores turísticos em Portugal, mas acima de tudo, ela cresce, e já está quase toda disponível no mercado, graças aos reforços dos destinos já existentes. Porto volta a ganhar protagonismo nas saídas dos charter, enquanto Lisboa fica-se no que tem a haver com lugares garantidos em voos regulares.

Para percebermos o que os operadores turísticos em Portugal propõem ao mercado para o verão de 2025, bem como entender como foi a última época, o Publituris colocou sete questões a algumas dessas empresas de viagens:

  • 1 Qual é a programação já anunciada para 2025, em pormenor?
  • 2 Quais são as novidades?
  • 3 Face a 2024 aumenta ou reduz?
  • 4 Já se encontra toda na rua ou estão ainda a preparar outras ofertas?
  • 5 Uma vez que já são conhecidos alguns pacotes, os portugueses já começaram a reservar para as férias de 2025, em vendas antecipadas. Podemos dizer que o boom das reservas será na BTL?
  • 6 Houve aumento de preços face a 2024?
  • 7 Como correu o 2024 ao nível do número de passageiros transportados e de faturação? Há boas perspectivas para o 2025?

Nuno Anjos, diretor Comercial da Viajar Tours
1 – Temos preparada para o ano de 2025 uma programação charter para os mesmos destinos que operámos em 2024, ainda que, com algumas novidades.

No caso da Tunísia, iremos ampliar a oferta para Djerba à partida de Lisboa, com uma operação ininterrupta desde o início de abril até ao final de setembro, e, à partida do Porto, desde o final de maio até ao final de setembro. Quanto à parte continental tunisina, mantemos o voo do Porto para Monastir e introduzimos, como novidade, um outro voo do Porto para Enfidha-Hammamet, completando assim a oferta para a Tunísia.

No que diz respeito a Marrocos, mantemos a nossa aposta em Saïdia, com um voo do Porto, desde o início de junho até meados de setembro.

Vêm depois os nossos destinos estrela, com Creta desde Lisboa, e Sardenha e Puglia à partida do Porto, todos a começar em meados de junho, e a terminar na primeira quinzena de setembro.

A nível da programação regular, estamos a apostar no reforço da nossa oferta em voos da TAP, com lugares em garantia, para o Brasil e Cancun, bem como na diversificação da oferta de City-Breaks, Circuitos e Combinados na Europa (Grécia e Turquia), e outros destinos nos Estados Unidos, Caraíbas, Extremo Oriente e Sudeste Asiático.

2 – Quanto à Tunísia, o novo voo do Porto para Enfidha-Hammamet; No caso de Creta, a alteração do aeroporto de destino, passando a voar diretamente desde Lisboa para a cidade de Chania, na região noroeste da ilha.

3 – A oferta, para 2025, contempla um aumento de cerca de 17%, face a 2024.

4 – A programação está praticamente toda disponível, faltando apenas complementar com alguns Combinados, Fly & Drive e Circuitos, principalmente em Creta, Sardenha e Puglia, com o objetivo de ampliar e tornar ainda mais aliciante, a oferta nestes destinos.

5 – Efetivamente, assim tem sido nos últimos anos. Contudo, o mercado não se comporta sempre do mesmo modo, e como tal, iremos continuar a desenvolver campanhas que nos permitam otimizar as ocupações, com a máxima antecedência possível.

6 – Sim. É inevitável, e está em linha com os aumentos verificados nos destinos que programamos.

7 – Ficamos praticamente ao nível de 2023, devido a uma redução imprevista na oferta para Creta. Para 2025, estamos a projetar um aumento, tanto a nível de passageiros transportados, como de faturação.

Pedro Quintela, diretor Geral de Vendas da Abreu
1 – Teremos operações charter de Lisboa e do Porto para Ilha do Sal e Boavista, em Cabo Verde; além dos tradicionais Porto Santo, Djerba e Saidia. Também de Lisboa teremos Enfihda na Tunísia, para estadas nas regiões de Sousse, Monastir, Port El Kantaoui e Hammamet.

Para destinos de praia, em voos regulares, continuaremos a aposta no Sal e Boavista, assim como o Brasil, Gâmbia, São Tomé e Príncipe e Praias Exóticas – Seychelles, Maldivas, combinados na Tailândia, etc.

Outro destaque são os cruzeiros com diversos camarotes garantidos e partidas de cruzeiros em grupo, com guia a acompanhar.

Temos também a renovação de parte da nossa oferta em circuitos por todo o mundo, nomeadamente os nossos Circuitos Europeus, mini-circuitos na Europa, Turquia, Marrocos e muito mais. Da nossa programação em Grandes Viagens, temos nova programação disponível, com destaque para o “Vamos Explorar!” que inclui guia acompanhante desde Portugal.

2 – As principais novidades são a operação charter para Enfidha, o alargamento das partidas de cruzeiros com guia, além dos vários novos destinos na programação com guia “Vamos Explorar!” – Austrália e Nova Zelândia, Argentina, Cáucaso, Malásia e muito mais.

3 – Temos incremento dos destinos trabalhados para ir ao encontro da diversidade da procura.

4 – Ainda estamos a preparar algumas ofertas adicionais.

5 – Estivemos ausentes da BTL durante alguns anos e por isso não temos histórico recente de vendas, mas voltaremos em 2025. Certo é que o Mundo Abreu tem sido sempre o momento alto de comunicação e vendas da Abreu.

6 – Sim, continua a haver aumento de preços do lado dos prestadores de serviços, nomeadamente da hotelaria. Para 2025 há novamente um aumento de preços moderado.

7 – O início de 2024 foi bom em vendas com um nível de antecipação inesperado, mas que foi seguido por algum arrefecimento no verão. Já no último trimestre do ano registámos novo aquecimento das vendas. Acreditamos que este ano feche com um volume de passageiros similar a 2023, mas uma faturação superior, fruto do agravamento de preços e da alteração do mix de consumo.

 

Luís Santos, diretor Comercial da Soltour para Portugal e Espanha
1 – Das operações que foram anunciadas até ao momento, destacamos as seguintes: Djerba: 13 voos diretos, com frequência semanal, às segundas-feiras, a partir do Porto. Em vigor de 2 de julho a 15 de setembro.

Uma aposta renovada da Soltour depois de um ano inaugural (2024) com sucesso, alcançando uma taxa de vendas de 95%. Samaná: 10 voos diretos, com frequência semanal, às sextas-feiras, a partir de Lisboa. Em vigor de 27 de junho e 5 de setembro. Voos operados pela Iberojet.

A Soltour volta a apostar em Samaná como um dos grandes protagonistas da programação em 2025, sendo o único operador a fazer a ligação direta para este destino a partir de Portugal. Cuba: voos diretos para quatro destinos dentro do país a partir de Lisboa, operados pela Iberojet. Mantemos os voos charter para Havana e Cayo Coco e reforçamos a programação com duas operações semanais: Varadero, com partidas todos os sábados, de 3 de maio a 18 de outubro; e Cayo Santa Maria, com partidas todas as quintas-feiras, de 24 de junho a 2 de setembro. Além disso, a Soltour promove circuitos em Cuba para os viajantes que procuram uma experiência mais enriquecedora, permitindo explorar o país de forma abrangente.

Eslovénia: voos a 16 de abril a partir do Porto, a 23 de junho a partir de Lisboa, e a 30 de junho e 1 de setembro a partir do Porto. Costa Dourada: voo direto Porto-Reus, todas as quartas-feiras, de 6 de agosto a 3 de setembro. No total, serão 4 voos.

2 – Em Cuba, temos a novidade de Varadero e Cayo Santa Maria – dois acréscimos à nossa programação para este país que reforça o compromisso da Soltour com o destino Cuba e reflete uma procura assinalável no mercado português.

Além disso, teremos os voos para a Eslovénia e para a Costa Dourada. Ambos com uma oferta complementar de produto que reforça a atratividade destes destinos. Na Eslovénia contamos com circuitos e na Costa Dourada dispomos de pacotes com alojamento.

3 – Sim, a operação da Soltour continuará a crescer e a diversificar-se em 2025. O nosso compromisso é reforçar a oferta para proporcionar às agências de viagens portuguesas um portefólio ainda mais completo, abrangente e de alta qualidade.

Este crescimento visa atender às tendências emergentes do mercado, ampliando as opções disponíveis e assegurando que cada viajante encontre uma solução adaptada às suas expectativas. Estamos determinados a consolidar a nossa posição como parceiro de referência no setor, sempre com foco na excelência e na inovação.

4 – A programação da Soltour já está toda na rua. No entanto, estamos sempre atentos às dinâmicas e às oportunidades que possam surgir. A nossa prioridade é oferecer o melhor e mais abrangente leque de opções, sempre que estas representem um valor acrescentado para os nossos parceiros e para os viajantes portugueses.

5 – Sem dúvida, a BTL é um momento estratégico para as vendas no setor do turismo, funcionando como uma plataforma que concentra o entusiasmo dos viajantes e as melhores oportunidades das agências. Contudo, não é o único. Observamos também uma grande procura em períodos como a Black Friday, onde as campanhas promocionais atraem um público diversificado. Além disso, campanhas específicas ao longo do ano, com vantagens exclusivas e ofertas personalizadas, têm ganho força ao captar a atenção dos clientes que valorizam a flexibilidade e os benefícios adicionais.

6 – Na Soltour, o nosso compromisso é oferecer o máximo valor ao cliente final. Por isso, trabalhamos continuamente na análise e ajuste dos preços para garantir que sejam os mais competitivos possíveis. Apesar das dinâmicas do mercado, continuamos focados em proporcionar opções que combinem qualidade, acessibilidade e vantagens exclusivas para os viajantes portugueses.

7 – Focando-nos no verão, onde se concentra o grosso das viagens, fazemos um balanço positivo. Iniciámos 2024 com muitos desafios, mas a nossa estratégia de diversificação permitiu-nos manter o número de passageiros e melhorar a rentabilidade.

Estamos otimistas face a 2025. Estamos a trabalhar numa estratégia de crescimento e digitalização que resulte na melhoria de processos e em novos produtos. Globalmente, prevemos um crescimento do número de passageiros e do volume de negócios a rondar os 20%.

2025 terá um significado especial por marcar o 50.º aniversário da Soltour. A trajetória e a solidez da empresa continuam a posicionar-nos como uma referência no setor, o que nos motiva a definir novos objetivos para reforçar a nossa presença nos mercados internacionais – mantendo sempre a essência nos destinos da América Latina e das Caraíbas.

No próximo ano, o nosso foco estará na ampliação da oferta de destinos, desenvolvendo produtos diferenciados que atendam às necessidades dos viajantes e que estejam alinhados com as tendências de mercado. Além disso, estamos comprometidos com a melhoria da experiência das agências de viagens através da otimização das nossas capacidades digitais e implementação de novas ferramentas que melhorem a personalização dos pacotes turísticos.

Women in kimonos walking at the colorful maple trees in autumn, Kyoto. Japan

Rui Pinto Lopes, CEO da Pinto Lopes Viagens
1 – Para conhecer a nossa programação de 2025 em pormenor, o ideal é visitar o nosso site em www.pintolopesviagens. com. Temos dezenas de opções em todos os continentes, com destinos fascinantes e experiências únicas, atendendo aos diversos perfis de viajantes e interesses.

2 – O que destacaríamos como novidades para o 1.º semestre de 2025 seriam as seguintes viagens: Mesopotâmia e Curdistão; Japão com Expo Osaka; Eritreia; Lendas da Indochina, do Mekong aos arrozais de Sapa; Semana Santa na Indonésia; Islândia Essencial; Turquemenistão, Mar de Aral e Cazaquistão.

3 – A nossa programação de 2025 aumenta, como tem sido habitual nos últimos anos. Todos os anos temos tendência a expandir as nossas ofertas, atendendo à crescente procura dos nossos clientes por novos destinos e experiências mais variadas.

4 – O 1.º semestre de 2025 já está na rua, com a maior parte das ofertas lançadas. No entanto, ainda poderemos ter alguns lançamentos pontuais. Para o restante ano, continuaremos a lançar novas partidas gradualmente, prevendo-se a conclusão dos lançamentos em março, aquando da BTL.

5 – O nosso índice de reservas é muito estável ao longo do ano, com picos de procura em alguns momentos. A BTL é, sem dúvida, um momento que propicia uma maior procura, pois é um ponto de encontro importante para muitos dos nossos clientes e parceiros, bem como uma oportunidade para potenciar a notoriedade da marca e angariar novos clientes.

6 – Houve um aumento ligeiro, seguindo a tendência da economia em geral, com o ajuste necessário face à inflação e aos custos operacionais. Contudo, temos procurado minimizar o impacto para os nossos clientes e manter uma boa relação qualidade-preço.

7 – O ano de 2024 foi ao encontro das nossas expectativas, revelando novo crescimento em relação aos anos anteriores. O aumento da procura por viagens e o desenvolvimento de novos destinos ajudaram a alcançar bons resultados. As perspetivas para 2025 são muito positivas, com uma boa projeção de crescimento.

 

Duarte Correia, diretor geral da W2M em Portugal
1 – Desde Lisboa teremos voos com a W2Fly para Punta Cana, La Romana, duas vezes por semana para Cancun, Varadero, Cayo Coco, Jamaica, mas também Albânia, Saidia, Menorca e Palma de Maiorca.

Desde o Porto temos Palma de Maiorca, Menorca, Albânia, Djerba, Monastir, Saidia, bem como as ilhas cabo-verdianas do Sal e da Boa Vista.

2 – La Romana, Jamaica e Monastir.

3 – Aumentamos os lugares próprios com a nossa companhia aérea com a adição do voo para Jamaica, tendo agora sete voos semanais com a W2Fly.

4 – A nossa programação de 2025 já está lançada. Podem existir ajustes, mas não está prevista a adição de mais destinos ou operações.

5 – É difícil dizer porque sentimos uma antecipação muito grande na procura. Estamos expectantes para ver como corre a Black Friday e, a partir daí, tirar as primeiras ilações.

6 – A inflação obriga a um constante ajuste de preços, pelo que tivemos de acompanhar os aumentos dos custos.

7 – O ano de 2024 foi um sucesso absoluto com uma taxa média de ocupação de cerca de 95%, pelo que as expetativas para 2025 são as melhores. Acreditamos que temos um produto que vai de encontro às necessidades dos clientes e contamos com os nossos parceiros para que 2025 seja mais um ano com bastantes vendas.

 

Tiago Encarnação, diretor operacional da Lusanova
1 – A programação para 2025 ainda não foi anunciada em detalhe. Contudo, a nossa programação para 2025 continuará a apostar em itinerários culturais, abrangendo tanto grupos e famílias como viagens individuais. Incluímos circuitos ibéricos e europeus com partidas regulares e garantidas ao longo de todo o ano, assim como os nossos grandes destinos fora da Europa.

A programação da Lusanova está organizada em três áreas principais. Os circuitos ibéricos e europeus, com partidas regulares e garantidas, oferecem itinerários culturais e temáticos disponíveis ao longo de todo o ano. Nos grandes destinos, que abrangem locais fora da Europa, a Lusanova proporciona experiências que combinam a descoberta da beleza natural de cada destino com as suas tradições e costumes. Estes programas são flexíveis, incluindo serviços privados e regulares partilhados, e podem ser adaptados aos interesses específicos de cada viajante.

Por fim, os circuitos Lusanova Plus destacam-se por um acompanhamento mais personalizado desde o início da viagem até ao regresso e tem mais serviços incluídos. Estes circuitos são realizados em grupos limitados, permitindo um ritmo de viagem mais adaptado e um cuidado mais personalizado, sempre com o mercado português em mente.

Com estas três áreas principais, a programação da Lusanova pretende continuar a oferecer uma experiência diversificada, confortável e ajustada às preferências de cada cliente.

2 – As novidades ainda não foram reveladas. Será necessário aguardar pelo início de 2025 para conhecer as novas ofertas. No entanto, todos os circuitos acima referidos terão mais itinerários e haverá novidades específicas para alguns destinos, quer na Europa, quer fora da Europa.

3 – Em relação a 2024, a programação aumenta, com a adição de novos itinerários.

4 – Neste momento, a programação disponível inclui circuitos de Natal e Fim de Ano em Portugal, Espanha e outros destinos europeus. Também estão disponíveis circuitos europeus de inverno e grandes destinos como Argentina, Chile, Marrocos e Egito.

Outras ofertas ainda estão a ser preparadas e serão anunciadas em breve.

5 – Considero que ainda é cedo para fazer qualquer análise.

6 – Sim, tem havido um aumento generalizado dos preços em relação a 2024. Apesar disso, a Lusanova, através das suas parcerias, tem procurado mitigar este aumento, mantendo o equilíbrio entre qualidade e preço na sua programação.

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Daniel Graça, diretor Comercial Soltrópico e Egotravel
1 – Para 2025, temos uma programação diversificada que inclui voos para Djerba, com partidas de Lisboa em voo TAP aos sábados de 12 de abril a 25 de outubro, e às sextas-feiras de 6 de junho a 12 de dezembro.

Também haverá partidas de Lisboa em voo Nouvelair às quartas-feiras de 25 de maio a 24 de setembro, e do Porto em voos Nouvelair e Air Horizont às sextas-feiras em várias datas.

Para a Ilha do Sal, estão programadas várias partidas de Lisboa e do Porto, operadas pela SATA e TAP, com voos aos sábados, sextas-feiras e segundas-feiras, de 5 de abril a 25 de outubro. Na Ilha da Boavista, haverá voos TAP de Lisboa aos sábados e terças-feiras, entre 3 de junho e 20 de setembro, além de partidas do Porto.

Para Porto Santo, estão agendados voos TAP de Lisboa e do Porto, com partidas aos sábados e domingos começando a 31 de maio e com última partida a 29 de setembro.

Por fim, em Saidia, haverá voos TAP de Lisboa aos domingos e do Porto em voos Air Horizont às sextas-feiras, começando a 1 de junho e terminando a 14 de setembro.

Também se destaca a introdução do charter para Enfidha, na Tunísia, com partidas de Lisboa aos quintas-feiras de 5 de junho a 11 de setembro.

Para além do portefólio em risco mantemos as operações em voo regular para Açores, Madeira, Brasil, São Tomé, Marrocos, Espanha, Maurícias, Maldivas e Emirados Árabes Unidos.

2 – A grande novidade a nível de produto é o charter para Enfidha na Tunísia. A nível interno estamos a preparar algumas novidades que visam melhorar o atendimento às agências de viagens e melhorar a nossa eficiência nas respostas.

3 – Face a 2024 o nosso risco aumenta.

4 – Neste momento já se encontra praticamente toda na rua. Estamos apenas a estudar a viabilidade de um outro novo destino na nossa programação charter.

5 – Diria que o boom de reservas está a acontecer neste momento, terá uma pausa em dezembro e irá manter-se até à BTL. Os momentos mais fortes de venda são, sem dúvida, o Black Friday e a BTL.

6 – Sim houve, de forma geral os preços aumentaram em todos os produtos, aumentos esses impostos pelos nossos fornecedores que rondam os 5% a 8%.

7 – A nível de faturação e passageiros transportados foi muito bom. Ainda não temos os números finais pois estamos em período de venda das operações de Réveillon, mas diria que devemos fechar o ano com um crescimento de cerca de 12% face a 2023.

Para 2025, espera-se que o crescimento continue, especialmente com as novidades planeadas e o reforço dos itinerários temáticos.

Mafalda Moura, Leisure Groups Reservations da 4TOURS
1 – A programação para 2025 foca-se em aperfeiçoar os destinos já estabelecidos e em apresentar novidades alinhadas às preferências do mercado, como experiências ferroviárias no “Suíça Grand Train Tour” ou descobertas culturais em San Marino e Emilia-Romagna. Com preços variados e detalhados para diferentes públicos, a 4TOURS está a criar uma oferta estratégica e competitiva para o próximo ano.

Para 2025 já temos disponível toda a programação até ao outono, entre circuitos temáticos e culturais, destacamos os clássicos Holanda Florida, Normandia & Saint Michel, Costa Amalfitana & Capri e ainda os Lagos Italianos. Para o próximo ano contamos ainda com a viagem Festa da Flor na Ilha da Madeira, com uma data única.

2 – Para 2025, apresentamos algumas novidades que prometem surpreender e encantar os nossos viajantes. Entre os destaques, está a viagem pelos Alpes Suíços, realizada a bordo dos icónicos comboios panorâmicos, como o Glacier Express e o Bernina Express. Este itinerário único proporciona uma experiência inesquecível, permitindo ao cliente admirar as paisagens deslumbrantes desta região alpina.

Outra novidade são os circuitos dedicados a uma única cidade europeia, pensados para quem aprecia uma perspetiva mais profunda e diferenciada do destino visitado, aliando a visita orientada pelo guia local com tempo livre para desfrutar do ambiente local. Alguns exemplos incluem “O Essencial de Londres”, “Roma – Entre Imperadores e Artistas” e “Copenhaga & Malm”.

Além disso, introduzimos as grandes viagens, que se destacam por itinerários exclusivos com apenas uma data de partida. Entre elas, está “Dubai & Os Emirados”, que combina visitas ao Dubai, Abu Dhabi, Fujairah e uma emocionante aventura no deserto, e “Segredos de Omã e o Legado Português”, uma imersão na história dos Descobrimentos, passando por cidades como Muscat, Nakhl, Nizwa e Wahiba Sands.

Estas propostas refletem o nosso compromisso em oferecer experiências únicas e memoráveis, sempre ajustadas às preferências e expectativas dos nossos clientes.

3 – Em 2025, a nossa oferta de viagens será mais reduzida em comparação com 2024. Esta decisão reflete o nosso compromisso em melhorar a experiência das viagens que já oferecemos, garantindo padrões elevados de qualidade em cada detalhe.

Embora não estejamos a aumentar a nossa programação, reformulámos o nosso portfólio com base nas tendências de procura dos consumidores. Assim, trazemos novidades cuidadosamente alinhadas com os interesses e expectativas dos nossos viajantes. O nosso foco continua a ser a excelência na experiência de cada viagem.

Mantemos o compromisso de oferecer circuitos bem planeados, ajustados às suas preferências e sempre com o nosso acompanhamento.

4 – Atualmente temos disponível para consulta e reserva toda a programação até ao outubro de 2025. Em breve teremos disponível o produto Mercados e Natal e Réveillon do próximo ano. Optamos por colocar à disposição do agente de viagens todos os produtos com a maior antecedência possível para que estes possam estudar o produto e criar estratégias de venda mais eficazes.

5 – Embora algumas reservas para 2025 já estejam a ser realizadas através das vendas antecipadas, a BTL não se destaca como um ponto de viragem significativo no volume de reservas da 4TOURS. O nosso cliente valoriza qualidade, exclusividade e confiança, sendo menos influenciado por campanhas promocionais ou descontos, frequentemente associados a eventos como a BTL.

Reconhecemos a relevância da feira enquanto espaço de networking e promoção, mas o impacto direto nas nossas vendas é reduzido. Os nossos clientes decidem com base na reputação e na qualidade dos pacotes, valorizando experiências personalizadas e desenhadas à medida das suas expectativas.

6 – Os preços para 2025 sofreram um ligeiro aumento face a 2024, consequência do aumento de preços generalizado em toda a cadeia. Este ajustamento reflete o esforço contínuo em manter o elevado padrão das nossas viagens, considerando também os desafios económicos para o próximo ano e os custos crescentes no setor.

7 – Em 2024, registámos um aumento significativo nas reservas, que se traduziu naturalmente no crescimento do número de passageiros e do volume de faturação. Sendo a 4TOURS um operador recente no mercado, este resultado é um reflexo claro da satisfação dos nossos clientes e da qualidade do trabalho que realizamos.

As perspetivas para 2025 exigem uma abordagem cautelosa, tanto do ponto de vista económico e financeiro quanto do geopolítico. Operamos num setor altamente vulnerável a eventos externos, que podem impactar significativamente toda a nossa operação.

Sonhando mantém aposta nos seus destinos estrela

A Sonhando já colocou no mercado a quase totalidade dos seus produtos para o verão de 2025. Assim, destacam-se dois voos para Djerba a partir do Porto, de 31 de maio a 20 de setembro, aos sábados, e de 16 de junho a 8 de setembro, às segundas-feiras, todos com a Nouvelair, bem como outros dois à saída de Lisboa, aos sábados de 5 de abril a 20 de setembro, com a Nouvelair, e às segundas-feiras, de 2 de junho a 15 de setembro, com a TAP.
Ainda na Tunísia, destino de contínua aposta o operador turístico, vai haver uma operação para Monastir, com partidas do Porto, às segundas-feiras, de 2 de junho a 8 de setembro, e um voo para Enfidha a partir de Lisboa, com a TAP que permitirá aos clientes alojamentos em Monastir, Hammamet, Mahdia, Skanes.
Em Portugal, a Sonhando mantém igualmente foco na sua já conhecida operação para o Porto Santo. Assim, a Ilha Dourada vai continuar a fazer parte do portefólio do operador turístico este verão, com saídas de Lisboa e do Porto, às segundas-feiras, com a TAP e a Air Horizont, respetivamente, de 2 de junho a 6 de outubro. Refira-se que é o 11º ano consecutivo que a Sonhando realiza esta operação.
Em charter, a Sonhando tem ainda Hurghada, no Egito, que também já tem alguma tradição. A operação de verão de 2025 será realizada em parceria com a Solférias, de Lisboa e do Porto, de 6 de junho a 8 de setembro. Trata-se do terceiro ano que o operador turístico opera este à partida do Porto e o segundo em que o faz à partida de Lisboa.
Em voo regular, mas com lugares garantidos, a Sonhando oferece, igualmente, uma vasta programação para São Tomé e Príncipe, onde o operador turístico é líder, nos voos da STP Airways, nas partidas às sextas-feiras, mas também com a TAP.
A Sonhando não esqueceu também as Maldivas, em voos regulares da Emirates e da Turkish Airlines, com saídas tanto de Lisboa como do Porto, com programação de novembro a outubro, sem contar com os novos destinos lançados este ano na Ásia, bem como o Brasil, todo o ano, com programação para Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador e Rio de Janeiro, em voos TAP.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Enoturismo

Enoturismo: um ‘pairing’ entre qualidade, produto, pessoas e território

O Enoturismo continua a dar cartas em Portugal e tem posicionado o país como um dos melhores destinos no mundo. Na conferência organizada pelo Publituris, com o apoio do Turismo de Portugal, essa realidade foi confirmada. Agora, a visão passa por consolidar essa qualidade e tornar Portugal num destino de Enoturismo sustentável e regenerativo.

Victor Jorge

O Enoturismo tem sido nos últimos tempos um dos produtos turísticos de maior relevo para Portugal no que diz respeito à promoção externa e os números alcançados são prova disso. E não só os números, mas também os prémios que Portugal tem recebido a nível internacional, como comprova o recente prémio de “Melhor Destino de Enoturismo do Mundo” entregue pela FIBEGA, em Espanha, a Portugal.

De acordo com os dados do Turismo de Portugal existiam, no final de 2022, 458 unidades de Enoturismo em Portugal, cuja concentração é, maioritariamente, no Norte (141), Centro (121) e Alentejo (126). Ou seja, estas três regiões possuíam 388 das 458 unidades de Enoturismo.

Na conferência organizada pelo jornal Publituris, com o apoio do Turismo de Portugal, realizada na Casa da América Latina, Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal (TdP), começou por destacar isso mesmo, referindo, além do prémio entregue pela FIBEGA, o 1.º lugar nos “Melhores destinos para amantes de Enoturismo” da Wine Lover’s Index 2024.

Um Enoturismo cada vez mais internacional
A qualidade do Enoturismo em Portugal tem vindo, aliás, a ser reconhecido pelos diversos mercados internacionais, frisando Lídia Monteiro que o crescimento registado é maioritariamente nos mercados internacionais (+58%). A nível internacional, destaque para mercados como os EUA (+19%), Brasil (+16%), Reino Unido (+15%), Alemanha (+10%) ou França (+9%). De resto, Lídia Monteiro destacou um mercado como França, que, por se tratar também de um destino importante no Enoturismo, “está a escolher Portugal para experiências de Enoturismo”. E também aqui referir que no consumo de Enoturismo está sempre presente um pairing com outros produtos de experiências turísticas, desde logo e como primeiro produto, a natureza (62%) que, juntamente como a gastronomia (60%), “são produtos turísticos que mais pairing faz quando se consome Enoturismo”, indicando a responsável do TdP ainda a cultura (43%) e a saúde e bem-estar (15%).

No “Programa de Ação Enoturismo” do Turismo de Portugal, que tinha, originalmente, um timing entre 2019 e 2021, o período de execução foi alargado até 2024, devido à pandemia, tendo o investimento em Enoturismo no nosso país ascendido a 140 milhões de euros, com 90 projetos apoiados, e recebido 60 milhões de euros de incentivos por parte do Instituto Público.

Neste balanço, destaque ainda para a formação e capacitação dos agentes de Enoturismo dividia em três eixos: Curso Geral de Formação em Enoturismo, com 215 ações de formação, abrangendo 5.275 participantes; Formação Territorial Temática, na qual foram dadas 96 horas de formação a 345 formandos; e Formação de Iniciação à Prova de Vinhos, que contou com 6.000 participantes.

Nesta estratégia coube ainda a promoção da oferta e do negócio de Enoturismo nos mercados interno e externo, através de diversas campanhas e que alcançou mais de 79,5 milhões de pessoas com o “Wines Pairs with Portugal”, mais de 40 milhões com a campanha “Time to Taste”, tendo sido lançada ainda a plataforma de experiência de Enoturismo em dois idiomas (português e inglês) “portuguesewinetourism.com”, concluindo ainda os dados disponibilizados pelo TdP que os mais de 7.000 artigos publicados na imprensa internacional tiveram um alcance estimado de mais de mil milhões de pessoas. Além disso, também a participação no “Wine and Travel Week” (Londres) de 2023 e 2024, e os eventos enogastronómicos, apoiados através o Portugal Events, colocaram Portugal nas preferências dos enoturistas internacionais.

Na conferência, Lídia Monteiro salientou que, “se 2024 é tempo de fazer um balanço muito positivo, é também tempo para criar um novo programa que vai decorrer de 2025 a 2027”, justificando que “Portugal deve ter esta ambição de chamar para si o Enoturismo e poder ser o centro dos negócios do Enoturismo”.

Estratégia internacional, mas com valor e coesão
No caso do novo programa, Lídia Monteiro referiu que “as tendências de consumo no Enoturismo estão alinhadas com as tendências de consumo de turismo gerais”, destacando “as experiências personalizadas e imersivas, a sustentabilidade, a diversificação de mercados, bem como a utilização de tecnologias, como realidade aumentada, tours virtuais, ou aplicações e plataformas digitais facilitadoras de interação”.

“Cada vez mais sentimos que o consumidor prefere produtos que têm uma mensagem, mas também uma prática associada à sustentabilidade e, naturalmente, de um turismo mais consciente e mais responsável, e essa também é uma responsabilidade coletiva”, justificou Lídia Monteiro, admitindo, também, que “já não temos a procura do Enoturismo apenas por especialistas ou por casais, sentimos que o segmento dos jovens e das famílias está a crescer, o que pode significar uma janela de oportunidade”.

E se na visão a qualidade da experiência, o envolvimento e competitividade das empresa, o território e o alcance e visibilidade nacional e internacional são os eixos, estes devem proporcionar viajantes satisfeitos com a experiência turística, crescimento das experiências de enoturismo, um conhecimento sobre o impacto do Enoturismo no território e desenvolvimento de medidas conducentes à sua regeneração, bem como captação de viajantes e presença na media.

Por isso, as dimensões terão de estar ligadas a prioridades e se no “Território” a prioridade é gerar impacto positivo nos destinos; o “Produto” consiste não apenas na qualificação e estruturação do produto e serviços de Enoturismo, mas também centrar-se na experiência turística e em toda a sua cadeia de valor, promovendo uma experiência enoturística qualificada e multifacetada que inclua o pairing com outros produtos.

As outras duas dimensões são as “Pessoas” e a “Internacionalização”. E se a primeira abrange profissionais, comunidade residente e viajantes, que se conectam em torno de uma cultura de Enoturismo e vinhos ao longo de toda a experiência turística, as prioridades passam por densificar uma cultura de conhecimento e savoir faire em torno do Enoturismo nos diferentes agentes. Por fim, a reputação e diferenciação das marcas enoturísticas no plano internacional terão de ter a dimensão de contribuir para acrescentar valor ao turismo e às exportações de vinhos, constituindo o branding um reforço à internacionalização do destino de Enoturismo e potenciar as marcas turísticas ligadas ao vinho.

A concluir, Lídia Monteiro focou ainda a importância da “colaboração”, para que “possamos, em conjunto, levar Portugal, a ser não só uma referência de Enoturismo a nível mundial – que já o é -, mas que possa também ser um impulsionador do Enoturismo do futuro, um Enoturismo com valor para os viajantes, um Enoturismo com valor para as empresas, para os seus trabalhadores, mas também um Enoturismo com valor para os territórios e para as suas comunidades”.

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Mercado externo impulsiona turismo nacional no final do ano

Durante as festividades, cerca de 70% dos profissionais preveem aumentos significativos nas receitas provenientes do mercado externo, indica o inquérito do IPDT. O mercado interno, por sua vez, deverá manter-se estável.

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Os profissionais do turismo preveem que, durante as festividades de Natal e Fim de Ano de 2024, o setor supere o desempenho registado em 2023. Segundo o inquérito do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo, “70% dos especialistas antecipam um aumento significativo das receitas fruto do mercado externo”, indicando ainda que “as expectativas sobre o turismo interno preveem que a atividade se mantenha alinhada com os níveis positivos registados no final de 2023”, assentando este equilíbrio, sobretudo, na “manutenção do número de dormidas (60%) e de turistas (65%)”, identificados pelos profissionais. Contudo, mais de 20% dos inquiridos revelam maior otimismo prevendo uma valorização nestes dois indicadores.

Apesar de o mercado interno demonstrar sinais de estabilidade em relação a 2023, o inquérito do IPDT destaca as perspetivas de crescimento na rentabilidade dos negócios, já que 37% dos especialistas antecipam um aumento nas receitas turísticas e no RevPAR (receita por quarto disponível) durante as festividades de final de ano.

Mas é no mercado externo que assentam todas as esperanças, com as projeções de final de ano a revelarem-se “mais otimistas”, evidenciando um “forte potencial de crescimento” em todos os indicadores analisados pelo IPDT. Neste âmbito, “cerca de 70% dos especialistas antecipam um aumento significativo nas receitas turísticas e no RevPAR do mercado externo, quase o dobro do otimismo alocado no mercado interno”.

Além disso, “os indicadores de melhoria no número de turistas (52%) e nas dormidas (57%) apontam para um maior crescimento de origem externa, reforçando o papel do turismo internacional como motor de valor para o setor”.

Para Jorge Costa, presidente do IPDT, esta projeção sugere “um turismo internacional de maior valor”, com Portugal a “afirmar-se como um destino prioritário” para os viajantes estrangeiros durante as festividades de final de ano de 2024.

Os principais mercados emissores neste período deverão seguir a tendência verificada entre janeiro e setembro, com Reino Unido, Alemanha, Espanha, EUA e França em destaque.

Já o mercado interno, apesar da tendência global de estabilidade, apresenta-se, segundo o presidente do IPDT, como uma “oportunidade estratégica para gerar valor adicional, reforçando o seu papel central no equilíbrio e no crescimento sustentável do setor turístico”.

Investimento privado moderado num mundo de incertezas
De acordo com os profissionais do turismo ouvidos pelo IPDT, as previsões para o final de 2024 e início de 2025 apontam para um “otimismo moderado”, com alguns indicadores a revelarem “forte potencial de crescimento”, enquanto outros sugerem a “manutenção dos níveis atuais”.

O inquérito destaca “o investimento privado (51 pontos) e a procura turística externa (47 pontos) como os indicadores com maior expectativa de evolução”. Além destes, “o número de pessoas empregadas (36 pontos) e a atividade do turismo (31 pontos) também são antecipados, sugerindo um dinamismo crescente no mercado de trabalho e nas operações do setor”.

Ao contrário, “indicadores como o investimento público (9 pontos) e a procura turística interna (9 pontos) apresentam valores mais baixos”, sugerindo que a evolução destes fatores será “menos expressiva e tenderá a manter-se estável”.

Quanto aos diversos cenários de incerteza que se vivem pelo mundo, “o nível de confiança médio no desempenho turístico alcançou 82,9 pontos (outubro de 2024), mantendo-se entre os mais elevados da série histórica”, monitorizada pelo IPDT, refletindo a “resiliência do setor num contexto global desafiante”.

Entre os fatores de incerteza que podem impactar o turismo, os respondentes da análise do IPDT identificam a “incerteza política nos EUA com a eleição de Donald Trump, as tensões crescentes na Europa e no Médio Oriente, além de desafios internos como a saturação do Aeroporto de Lisboa e a possível instabilidade legislativa a curto prazo”. No entanto, os especialistas reconhecem o “potencial de Portugal como destino de excelência”, defendendo a “qualificação da oferta e a dispersão de fluxos turísticos como prioridades para um crescimento sustentável”.

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Aeroporto Cristiano Ronaldo já tem novo sistema de deteção de fenómenos meteorológicos

O Aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira, passou a contar com um novo sistema de deteção de fenómenos meteorológicos, num investimento de 3,5 milhões de euros que vai permitir “detetar de forma mais precisa e detalhada e em tempo real, as condições de turbulência e fenómenos de vento adverso”, segundo o Ministério das Infraestruturas e Habitação.

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O Aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira, passou a contar com um novo sistema de deteção de fenómenos meteorológicos, num investimento de 3,5 milhões de euros que vai permitir “detetar de forma mais precisa e detalhada e em tempo real, as condições de turbulência e fenómenos de vento adverso”.

Segundo um comunicado do Ministério das Infraestruturas e Habitação, os novos sistemas de LIDAR e RADAR de banda X do Aeroporto Cristiano Ronaldo permitem “detetar de forma mais precisa, detalhada e em tempo real, as condições de turbulência e fenómenos de vento adverso na Madeira, com alertas em tempo real para as tripulações, fatores essenciais para que os pilotos possam evitar situações inesperadas nas fases mais críticas de voo e assim tomar decisões mais informadas e atempadas, aumentando a confiança e previsibilidade das operações e a satisfação e segurança dos passageiros”.

O comunicado divulgado indica que o investimento foi realizado pela NAV, mas resulta da cooperação entre a ANAC, NAV, IPMA, TAP, SATA, ANA e Governo Regional da Madeira, no âmbito do Grupo de Trabalho que desde 2017 estudou a revisão das limitações de ventos neste aeroporto.

Os novos sistemas vão agora passar por uma fase de pré-operação, que vai ter a duração de um ano e que será “crucial para gerar dados que capacitem a ANAC com a informação necessária para considerar, no futuro, a revisão dos limites de operação com vento, garantindo sempre que a segurança permaneça como prioridade máxima”.

Previsto está ainda que seja assinado um memorando de entendimento entre a NAV e a ANA – Aeroportos de Portugal (ANA) para “a definição da localização da nova torre de controlo naquela infraestrutura aeroportuária”, equipamento que vai permitir
“acompanhar a futura expansão do terminal e assegurar melhor capacidade operacional”.

Compromisso com segurança operacional e eficiência das operações aéreas

A NAV Portugal explica ainda que o sistema “MADeira Winds”, composto por um Radar Banda X, um sistema LIDAR e um sofisticado sistema de processamento que analisa os dados meteorológicos com alta precisão e em tempo quase real, oferece “um suporte essencial às decisões operacionais”, ao mesmo tempo que aumenta a confiança das tripulações, que passam a estar “melhor informadas sobre as condições meteorológicas na região”.

“Este investimento reflete o compromisso da NAV Portugal com a segurança operacional e a eficiência das operações aéreas, neste caso em particular com a Região Autónoma da Madeira, garantindo um suporte técnico robusto a controladores, pilotos e operadores aeroportuários”, afirma Pedro Ângelo, presidente do Conselho de Administração da NAV Portugal.

Este novo sistema “tem como objetivo principal melhorar a análise e a previsão de fenómenos meteorológicos críticos, como windshear, turbulência e microbursts, que afetam a operação do aeroporto”, uma vez que “permite um conhecimento mais efetivo das condições de vento em muito curto prazo, particularmente durante as fases mais críticas do voo – aproximação, aterragem e descolagem”.

“Os alertas gerados automaticamente pelo MAD Winds serão transmitidos pelo controlo de tráfego aéreo às aeronaves, oferecendo um suporte essencial às decisões operacionais e capacitando as tripulações à tomada de decisão, que estarão melhor informadas sobre as condições meteorológicas que podem enfrentar. Além disso, o sistema contribuirá para uma maior eficiência na gestão do tráfego aéreo, das operações das companhias aéreas e da gestão aeroportuária”, explica a NAV Portugal.

O novo sistema tem um alcance de mais de 10 quilómetros em torno do aeroporto, o que permite recolher “dados meteorológicos com alta precisão e em tempo quase real”, sendo esta informação analisada posteriormente pelas autoridades competentes, de forma a que seja possível proceder a “uma eventual revisão dos limites de vento em vigor”.

“Atualmente, cerca de 80% das divergências motivadas pelo vento estão apenas até 3 nós acima dos limites, tornando este sistema uma ferramenta crucial para uma avaliação mais precisa e potencialmente mais favorável à operação”, explica a NAV Portugal.

Com este sistema, o Aeroporto da Madeira torna-se num “dos poucos aeroportos no mundo a beneficiar desta tecnologia de ponta para mitigar as condições adversas de vento”, depois de também os aeroportos de Hong Kong e Palermo, terem instalado o Sistema MAD Winds.

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3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas geram 644 milhões de euros de proveitos totais no turismo, em outubro

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais. No acumulado do ano, na generalidade dos meios de alojamento, ultrapassaram-se as 78 milhões de dormidas, atingindo quase 30 milhões de hóspedes.

Victor Jorge

Em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes, representando um aumento de 3,8%, face ao mesmo mês de 2023, e 7,6 milhões de dormidas, +2,5% relativamente ao 10.º mês do ano passado, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais (+9,9%; 11,8% em setembro) e 490,2 milhões de euros de proveitos de aposento (+10,7%; 12,4% em setembro), indicam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Neste 10.º mês de 2024, dos 3 milhões de hóspedes, os residentes nacionais ultrapassaram por pouco o milhão (+3,3), enquanto os não residentes somaram perto de 2 milhões (+4%).

Por regiões, nenhuma superou o milhão de hóspedes, com Lisboa a liderar a tabela, com 808 mil (+3,2%), seguida do Porto com 697 mil (+5,1%) e o Algarve com 515 mil (+0,4%). De resto, todas as regiões registaram aumentos no número de hóspedes no mês de outubro, com destaque para o Centro, única região a crescer a duplo dígito.

Por nacionalidades, os EUA lideraram, pela primeira vez o ranking, com perto de 268 mil hóspedes, seguindo-se o Reino Unido (267 mil) e Espanha (198 mil).

No que diz respeito às dormidas, das 7,6 milhões registadas em outubro, os residentes no estrangeiro somaram 5,7 milhões, correspondendo a uma subida de 3% face a igual período de 2023, com os residentes nacionais a somarem quase 1,9 milhões, representando um crescimento de 1,2% face ao mês homólogo do ano passado.

Por regiões, a liderança pertenceu ao Algarve, com perto de 2,1 milhões de dormidas (+0,4%), seguindo-se Lisboa com 1,8 milhões (+2,2%) e Porto com 1,3 milhões (+4,6%). Em outubro, a única região a registar números negativos foi o Alentejo, com uma descida de 4,4% face ao mesmo mês de 2023, destacando-se os Açores com um aumento de duplo dígito (+10,8%).

Nas dormidas, em outubro de 2024, o Reino Unido lidera com mais de 1,1 milhões, seguindo-se a Alemanha com 720 mil e França com 430 mil.

Todos ganham mais
Nos proveitos totais, dos 644 milhões de euros, 218 milhões tiveram origem na região de Lisboa (+12,1%), seguindo-se o Algarve com 148 milhões (+4,6%) e o Porto com 108 milhões (+9,2%) Aqui, as maiores variações percentuais pertenceram aos Açores (+20,5%), Madeira (+16%) e Centro (+14,6%).

Já nos proveitos dos aposentos, dos 490 milhões de euros totais, 178 milhões tiveram origem em Lisboa (+12,8%), seguindo-se o Algarve com 104 milhões (+6,3%) e o Porto com 85 milhões (+8,7%). Aqui, também as ilhas lideraram as subidas, com os Açores a crescerem 20,7% e a Madeira 17,7%.

O crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de outubro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,4% e 85,8% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 9,7% e 10,7%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 11,9% nos proveitos totais e 11,1% nos proveitos de aposento (quotas de 9,0% e 10,7%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% em ambos), os aumentos foram de 11,4% e 10%, respetivamente.

A caminho de todos os recordes
No acumulado de janeiro a outubro, as dormidas registaram um crescimento de 3,7%, atingindo 71,1 milhões, dando origem a aumentos de 10,6% nos proveitos totais e de 10,7% nos de aposento. Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, enquanto as de residentes registaram um crescimento inferior (+1,2%), revela o INE.

Deste total, os não residentes somaram 17,2 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 6,1% face ao acumulado de 2023, com os residentes a totalizarem 10,3 milhões, uma subida de 2,4% face ao mesmo período em análise.

Lisboa lidera no número de hóspedes nos primeiros 10 meses de 2024, com 7,3 milhões (+4,6%), seguindo-se o Porto com 6,4 milhões (+6,2%) e o Algarve 4,8 milhões (+2,2%). De resto, tal como no mês de outubro, todas as regiões registaram subidas no acumulado do ano.

Nas dormidas, das 71,1 milhões, os não residentes foram responsáveis por perto de 50,5 milhões (+4,8%) com os residentes a contabilizarem 20,6 milhões (+1,2%). Aqui, é o Algarve que lidera com 19,3 milhões de dormidas (+1,8%), seguindo-se Lisboa com 16,8 milhões (+3,7%) e o Porto com 12,3 milhões (+5,8%).

Tal como nos hóspedes, no acumulado do ano, nenhuma região registou um decréscimo nas dormidas.

Analisando todos os tipos de alojamento, Portugal registou nestes primeiros 10 meses de outubro 29,8 milhões de hóspedes (+4,7%) e 78,5 milhões de dormidas (+3,3%).

Nos proveitos totais, dos 6 mil milhões de euros, um aumento de 10,6% face aos primeiros 10 meses de 2023, Lisboa somou 1,755 mil milhões de euros (+11%), o Algarve 1,6 mil milhões de euros (+7,3%) e o Porto 937 milhões de euros (+11%).

Nos proveitos totais, todas as regiões cresceram a duplo dígito, exceto o Algarve.

No que diz respeito aos 4,6 mil milhões de euros dos proveitos dos aposentos acumulados até outubro de 2024 (+10,7%), também Lisboa lidera com 1,4 mil milhões de euros (+10,9%), seguindo-se, novamente, o Algarve com 1,2 mil milhões de euros (+7,9%) e o Porto com 740 milhões de euros (+10,5%).

Rendimentos por quarto melhoram
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 74,9 euros em outubro, registando um aumento de 7,6% (+9,5% em setembro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (137,2 euros), seguindo-se a RA Madeira (87,2 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na RA Madeira (+15,6%), na Península de Setúbal (+12,2%), na RA Açores (+11,0%) e na Grande Lisboa (+10,4%), enquanto no Alentejo se registou um decréscimo (-3,3%).

Em outubro, este indicador cresceu 8,6% na hotelaria (+10,5% em setembro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,7% e 3,4% (+5,6% e +10,0%, em setembro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 118,5 euros (+6,3%, após +8,6% em setembro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (170,9 euros), seguida do Norte (114,4 euros) da RA Madeira (109,7 euros) e do Alentejo (+105,6 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na RA Madeira (+13,9%), na Grande Lisboa (+9,7%) e na RA Açores (+7,6%).

Em outubro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +6,2% na hotelaria (+9,2% em setembro), +6,6% no alojamento local (+5,2% em setembro) e +9,8% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,7% em setembro).

No período acumulado de janeiro a outubro de 2024, o RevPAR atingiu 74,2 euros e o ADR 123,5 euros (+6,7% e + 6,5%, respetivamente).

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17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon e maioria escolhe destinos na Europa

Segundo um estudo recente da Escolha do Consumidor, este ano, 17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon e a maioria prefere destinos na Europa, África e América do Sul.

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Este ano, 17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon, apurou um recente estudo da Escolha do Consumidor, que diz que, entre os que vão viajar, a maioria optar por destinos na Europa, seguindo-se África e América do Sul.

O estudo, que identifica as preferências e comportamentos dos consumidores, bem como os custos associados a esta época festiva, revela que a “maior parte dos inquiridos pretende celebrar esta data tão especial na sua própria casa (34%), em casa de familiares (25%) ou em espaços públicos como festas de rua (18%)”.

13% optam ainda por ir para casa de amigos e 8% preferem fazer a festa num hotel ou alojamento local, sendo que apenas 2% referem alternativas como passar a noite a trabalhar ou em iniciativas da igreja.

No entanto, também há quem tenha planos para viajar para o estrangeiro, numa percentagem que chega aos 17%, ainda que a maioria (72%) não  tenha planos para viajar para o estrangeiro, enquanto 11% indicam  estar ainda indecisos.

Entre os portugueses que referem que vão viajar neste Réveillon, a maioria (81%) opta por destinos na Europa, enquanto 8% vão viajar para África e 6% aponta a América do Sul como destino.

O estudo da Escolha do Consumidor debruçou-se ainda sobre as previsões de gastos dos portugueses para esta época festiva, concluindo que “a maioria dos consumidores (39%) está a programar-se para ser um pouco mais comedido na noite da passagem de ano e gastar, unicamente, entre 50 euros a 100 euros”.

Depois, há ainda cerca de 25% dos inquiridos que preveem alocar um orçamento entre 100 euros a 250 euros e 21% admitem gastar entre 250 euros a 500 euros, existindo, contudo, uma “pequena percentagem dos inquiridos que vão gastar mais de 500 euros (6%) ou menos de 50 euros (9%)”.

“Em comparação com o ano passado, a nível de despesas, 43% acredita que vai gastar o mesmo, enquanto 33% dos entrevistados espera gastar menos e 24% planeia gastar mais”, apurou ainda o estudo.

O estudo concluiu também que, a maioria dos portugueses vai passar esta noite com família ou amigos e familiares (ambos com 37%), enquanto 12% dos inquiridos disseram que vão passar o Réveillon apenas com o parceiro ou apenas com amigos, e 1% prefere passar a noite sozinho ou com colegas.

Os portugueses mostram-se ainda divididos relativamente ao tipo de passagem de ano que pretendem ter, uma vez que 52% preferem um ambiente animado e com festa, enquanto 48% optam por ambientes calmos e intimistas.

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