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Trabalhar em rede para um melhor Enoturismo

Na conferência de Enoturismo, organizada pelo Publituris, com apoio do Turismo de Portugal, os dois painéis abordaram destinos “improváveis” e prováveis” num produto turístico onde Portugal se tem vindo a destacar. Contudo, para melhorar a oferta, o trabalho em rede foi destacado pelos convidados intervenientes nos dois painéis.

Victor Jorge
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Trabalhar em rede para um melhor Enoturismo

Na conferência de Enoturismo, organizada pelo Publituris, com apoio do Turismo de Portugal, os dois painéis abordaram destinos “improváveis” e prováveis” num produto turístico onde Portugal se tem vindo a destacar. Contudo, para melhorar a oferta, o trabalho em rede foi destacado pelos convidados intervenientes nos dois painéis.

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Algarve, Beira Interior e Tejo não são, propriamente, os primeiros destinos que veem à cabeça de qualquer turista nacional ou internacional que visite o nosso país.

No Algarve, Sara Silva, presidente da Direção da Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA), admitiu que “temos de diversificar o produto turístico do Algarve e ir além do sol e praia”, reconhecendo que, “embora estratégico, há muito mais a conhecer no Algarve”.

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E aí, diz, o Enoturismo tem dado esse contributo para “explorar o território e conhecer mais do que o Algarve pode dar a nível de variadíssimos produtos, desde o património, à parte gastronómica ou cultural”.

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Mais do que sol e praia
Nos últimos 10 anos, o Algarve deu, segundo Sara Silva, “um pulo significativo no Enoturismo”, revelando que metade dos produtores já têm oferta de Enoturismo, demonstrando, assim, “a potencialidade que a região tem para este produto turístico”.

“Relativamente a outras regiões, o Algarve já tem os turistas”, admitiu a presidente da CVA, referindo que “falta dar a conhecer a oferta existente na região e convencer os turistas a diversificar a visita”. Aí, admite, “a informação que possamos dar, principalmente ao turista internacional, é muito importante, de forma a poder preparar a sua visita e/ou experiência”.

Já na Beira Interior, a associação não se faz à praia, mas à Serra da Estrela, à natureza, neve, e, mais recentemente, ao melhor queijo do mundo, bem como na aposta na inovação, com a recuperação de algumas castas autóctones, e aos Vinhos de Altitude.

Rodolfo Queirós, presidente da Comissão Vitivinícola da Beira Interior (CVRBI), começou por revelar um projeto com duas comunidades intermunicipais, que abrangem 20 municípios, e que terá o vinho “como elemento de ligação entre todo o território”.

Admitindo que a Beira Interior tem um “potencial enorme e muitas valências” que, para além dos vinhos, contemplam as aldeias históricas, as Aldeias do Xisto, Aldeias da Montanha, a Serra da Estrela, Serra da Malcata, entre outros, “a dificuldade é conseguir juntar tudo e estruturar esta oferta”, disse Rodolfo Queirós, revelando que, no início de 2025, será realizada uma apresentação pública do projeto sob a “Linha + Interior Turismo”.

A rede que falta
“Temos um potencial grande, falta-nos estruturar a oferta e criar alguma notoriedade”, reconheceu o presidente da CVRBI, salientando que “o Enoturismo é mais do que ter vinho, uma adega e dormidas”. Por isso, o objetivo na região é ligar o vinho a tudo o que poderá gravitar em torno desse universo, como são os restaurantes, hotéis, turismo rurais ou wine bars, frisando Rodolfo Queirós que”iremos desafiar as agências de viagens, os DMC, para mostrar um produto atrativo que terá na sustentabilidade, não só ambiental, mas económica, um fator relevante”.

Importante para a região é, igualmente, a proximidade com Espanha, até porque “os espanhóis adoram Portugal, adoram a nossa comida, os nossos vinhos”, o que leva Rodolfo Queirós a frisar que “temos de ensiná-los a ‘investir’ e a gastar bem o dinheiro no nosso território”.

Chegados à a região Tejo, onde a Ode Winery já produz vinho e tem em mãos um projeto para desenvolver o Enoturismo com alojamento. Diana Soeiro, diretora de Marketing da Ode Winery, Farm & Living, destacou a proximidade a Lisboa como “benéfica”, admitindo, contudo, que o Ribatejo, região onde este agente está inserido, “ainda é um segredo muito bem guardado, até para nós portugueses”, reconhecendo que “ainda estamos numa fase que exige um esforço acrescido, não só de posicionar os diferentes projetos, como também posicionar o próprio perfil dos vinhos que, neste momento, está a ser produzido na região, bem como a própria região com destino turístico”.

E a região, enquanto Enoturismo, é, segundo palavras de Diana Soeiro, um destino que “surpreende visitantes nacionais e internacionais não só pela qualidade das infraestruturas, como pelos vinhos”.

Essa surpresa foi, igualmente, referida por Sara Silva que frisou que “turismo é experiência e contacto com as pessoas”, frisando que “o que vai marcar e o que vai levar aquelas pessoas a voltarem e a levarem a mensagem mais além é o contacto que tiveram com as pessoas que os receberam, bem como a qualidade da experiência”. De resto, reconhece que a praia começa a ficar “um pouco curta”, uma vez que há mercados que “exigem mais” e aí “as experiências mais personalizadas podem e devem fazer toda a diferença junto de um público cada vez mais exigente e informado”.

Com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) a apontar para mais de 30 milhões de turistas em Portugal, em 2024, a questão a saber é quanto desses turistas visitam o Interior. Rodolfo Queirós admite que “temos de ir à procura e reivindicar e, às vezes, até ser um bocadinho agressivos. Temos de ser interventivos para abanar um pouco as coisas”, reconhecendo que “é difícil trabalhar em rede”. Contudo, o presidente da CVRBI frisa que “se está a trabalhar cada vez melhor, embora, quando se trabalha com 20 municípios, não é fácil agradar a todos”. E dá um exemplo: “no lançamento do projeto que faremos no início do ano, levantou-se, de imediato, um problema com a imagem que irá ilustrar o mesmo. Ou seja, existem sensibilidades que podem ser feridas, mas que é preciso olhar um pouco mais além da imagem que irá estar na divulgação do projeto e estarmos sempre coordenados com as diversas entidades do território”.

Além disso, no que toca a promoção externa, “existem sempre os que querem ir a tudo o que é organizado lá fora, mas que não há capacidade financeira e humana para estar em todo o lado. Portanto, é fazer com que todos percebam que estamos a caminhar para o mesmo lado e que, caminhando juntos, ganhamos todos. É preciso fazer com que todos se sintam parte integrante do projeto”.

E aqui a crítica do presidente da CVRBI foi clara ao apontar que, de nada vale fazer promoção, se, depois, “quando o turista chega ao local, a adega está fechada, o restaurante está encerrado ou não há ninguém que possa explicar o produto turístico”.

Para todos estes projetos e produtos turísticos funcionarem são, de facto, necessárias pessoas. Num projeto como o da Ode Winery, que está no início, Diana Soeiro admite que “tivemos a sorte de encontrar uma pessoa muito qualificada e que pode formar os futuros colaboradores que entrem quando o projeto de Enoturismo estiver para arrancar”. Até porque, segundo a diretora de Marketing da Ode Winery, Farm & Living, o Enoturismo “não se limita à prova de vinho, ao alojamento. Há todo um storytelling que é preciso criar. Contar uma história à volta do vinho é, por vezes, o mais importante. Conseguir filtrar preferências, expectativas, adaptá-las à prova, à visita, personalizar ao pormenor todos os aspetos, fazer com que, quem nos visite, se sinta parte integrante”.

Por isso, Diana Soeira avisa que é “impossível ter sucesso no Enoturismo se quisermos ter um negócio aberto de segunda a sexta das 9 às 5. Tem de haver uma disponibilidade total”.

Promoção que conta
Em termos de promoção, todos os intervenientes do primeiro painel da Conferência admitiram que, nos dias de hoje, a promoção é feita de forma diferente. “Além das habituais idas a feiras e festivais de vinho, o contacto com a imprensa internacional tem sido muito importante”, destacando ainda Sara Silva o trabalho que tem sido feito pela Entidade Regional de Turismo Algarve e Associação do Turismo do Algarve, bem como a consolidação da Rota dos Vinhos do Algarve e o projeto Algarve Wine Tourism. “Naturalmente que nos dias de hoje, o digital assume uma importância vital”, referiu a presidente da Direção da CVA, reconhecendo, no entanto, que “o trabalho em rede é muito importante. É esse trabalho conjunto que nos dá a possibilidade de mostrar uma oferta estruturada, desde o lazer, à gastronomia, à hotelaria, à cultura e património”.

Assim, além do inglês, a região do Algarve pretende que o site mostre todos estes produtos noutras línguas, facilitando, dessa forma, o conhecimento, possibilitando a reserva, uma maior interação com quem está no terreno, ver vídeos, comentários e uma partilha mais imediata da experiência. “O digital serve, fundamentalmente, para interligar todos os parceiros regionais e locais à volta deste produto turístico”.

Felizmente, na Beira Interior, a promoção já é vista como um investimento e não como um custo, admitindo Rodolfo Queirós que se trata de “um trabalho de formiga, é uma maratona e uma corrida de 100 metros. É preciso ir investindo e, hoje, cada vez há mais produtores sensibilizados e a perceber que se apostarem no Enoturismo têm um complemento muito grande e que ajuda bastante na venda de vinho e com margens bem mais simpáticas”.

Ainda numa fase inicial, o projeto da Ode Winery tem mantido o foco no mercado nacional e em parcerias com produtores locais mais ligados à gastronomia, artesanato e produtos regionais, apontando Diana Soeiro este “crosselling como uma via para todos ganharem. Sozinhos, somos apenas mais um projeto numa região que precisa de ganhar visibilidade e escala. Queremos posicionar este projeto a nível nacional”, evidenciado a responsável da Ode Winery que “temos a missão de levar connosco também outros que possam precisar de alavancar os seus negócios”.

E aqui assume papel fulcral o envolvimento das comunidades locais. “Acreditamos seriamente que se todas as pessoas da região estiverem comprometidas com o nosso projeto, vão ser excelentes embaixadores e valorizarão a própria região e o Enoturismo”.

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Torel Palace Lisbon

Torel Palace Lisbon | Créditos: Carlos Vieira

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Torel Palace Lisbon recebe produtores vínicos para jantares e masterclasses em maio

O evento “Vinho da Casa” celebra este ano a sua 3ª edição de 16 a 18 de maio. O Torel Palace Lisbon foi o local escolhido para receber este evento que conta com jantares dînatoires e masterclasses à volta do vinho.

O Torel Palace Lisbon recebe de 16 a 18 de maio o “Vinho da Casa”, um evento com 20 produtores portugueses vínicos portugueses onde os participantes têm a oportunidade de participar em provas, jantares dînatoires e masterclasses.

O evento celebra este ano a sua terceira edição entre os palacetes e jardins do Torel Palace Lisbon, nos quais os produtores portugueses darão a provar 100 dos seus vinhos mais emblemáticos.

Além das provas, estão programados jantares dînatoires preparados pelo chef Vítor Matos, que já somou três estrelas Michelin no seu percurso – uma estrela no 2Monkeys, o restaurante de fine dining do hotel, e duas estrelas no Antiqvvm.

Os jantares contarão com duas harmonizações vínicas. Na primeira noite, o menu será harmonizado com propostas da Quinta da Vacaria, sendo que nas duas noites seguintes é escolhida uma seleção de vinhos dos 20 produtores participantes.

A programação conta ainda com masterclasses “com vinhos raros”, disponíveis para grupos de 14 pessoas, como indicado em comunicado. O Master of Wine Dirceu Vianna Junior, o jornalista britânico Jamie Goode e o português Manuel Carvalho vão guiar as provas, sendo que o evento contará ainda com a participação da sommelière argentina Cecilia Aldaz, co-proprietária do Restaurante ORO, 2* Michelin, no Rio de Janeiro. Está também confirmada a presença de Adriana Calcanhotto a 18 de maio, no domingo.

Na programação constam ainda Pocket Shows com produtores, enólogos e artistas convidados.

A lista de produtores confirmados inclui Anselmo Mendes; Barbeito; Casa Ferreirinha; Casa da Passarella; Dona Maria – Júlio Bastos; Fundação Eugénio de Almeida; Herdade do Mouchão; Luís Pato; Niepoort; Quinta das Bágeiras; Quinta do Crasto; Quinta do Noval; Quinta do Vallado; Quinta do Vale Meão; Ramos Pinto; Reynolds Wine Growers; Symington Family Estates; Susana Esteban; Van Zellers & CO e Wine & Soul.

O “Vinho da Casa” decorre entre as 15h00 e as 22h30, sendo que os interessados podem adquirir bilhetes na campanha de pré-venda, que decorre até 28 de fevereiro. O hotel criou ainda um pacote especial em que as estadias de uma ou duas noites no hotel incluem a entrada no evento.

O bilhete de base diário tem um valor de 195 euros em regime de pré-venda e inclui um dia no evento, seleção de 100 grandes vinhos à prova, jantar volante com o chef e Pocket Shows.

Já o bilhete diário com masterclass incluída tem o custo de 345 euros.

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Celebrity Cruises encomenda 6.º navio da série Edge

O sexto navio da classe Edge, que vai ser irmão do Celebrity Xcel, deverá ser entregue à companhia de cruzeiros do Grupo Royal Caribbean em 2028.

A Celebrity Cruises encomendou aos estaleiros da Chantiers de l’Atlantique o sexto navio da classe Edge, cuja entrega à companhia de cruzeiros está prevista para 2028, informou a Melair Cruzeiros, que representa o Grupo Royal Caribbean em Portugal.

“O Edge 6 ou “Xcel 2″ será o navio gémeo do Celebrity Xcel, que se está a preparar para a sua viagem inaugural no final deste ano. A Serie Edge conta agora com os navios Celebrity Ascent, Celebrity Beyond, Celebrity Apex e Celebrity Edge — o primeiro navio da série que foi entregue em 2018”, lê-se num comunicado divulgado esta sexta-feira, 24 de janeiro.

Segundo Jason Liberty, presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, a parceria com a Chantiers de l’Atlantique para expandir a Edge Series com o Edge 6 representa um marco na missão do grupo em “oferecer as melhores férias do mundo de forma responsável”.

Tal como o Celebrity Xcel, também o sexto navio desta classe vai contar com novas experiências, a exemplo do icónico Magic Carpet, que consiste numa plataforma flutuante que se movimenta na vertical em alto mar e oferece uma experiência única ao jantar, proporcionando uma ligação com o oceano e paisagens locais.

“Outras inovações introduzidas pelos navios da Serie Edge da Celebrity incluem camarote com Infinite Veranda, que eliminam os limites entre o navio e o mar. O sexto navio da companhia irá  incorporar os principais recursos da série e abrirá espaço para outras inovações que ainda não foram anunciadas”, acrescenta a informação divulgada.

O Grupo Royal Caribbean conta, atualmente, com oito navios em pipeline, prevendo-se que, este ano, sejam entregues dois navios, concretamente o Star of the Seas, para a Royal Caribbean International, e o Celebrity Xcel, para a Celebrity Cruises.

 

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Iberia lança nova app para facilitar comunicação de passageiros com dificuldade de comunicação

De acordo com a Iberia, além de conseguir converter mensagens de texto em voz, a “Háblalo Iberia” tem também a capacidade de traduzir as mensagens em oito idiomas, permitindo ainda a comunicação através de “pictogramas simples ou palavras-chave”.

A Iberia uniu-se à startup Háblalo e lançou uma nova app que pretende facilitar a comunicação e melhorar a experiência de viagem com a “Háblalo Iberia”, cuja principal funcionalidade é a capacidade de converter mensagens de texto em voz.

“A versão personalizada do ‘Háblalo Iberia’ conta com recursos para que pessoas com dificuldades de comunicação possam interagir durante sua experiência de viagem com maior autonomia”, destaca a Iberia, num comunicado enviado à imprensa.

De acordo com a companhia aérea de origem espanhola, além de conseguir converter mensagens de texto em voz, a nova app tem também a capacidade de traduzir as mensagens em oito idiomas, permitindo ainda a comunicação através de “pictogramas simples ou palavras-chave projetadas especificamente para a experiência de viagem da Iberia”.

“Ao selecioná-los, o altifalante reproduz uma frase completa. Se forem selecionados vários, a aplicação cria frases mais complexas com mais conteúdo. Também propõe um guia com cada uma das etapas a serem seguidas durante a viagem”, explica a Iberia.

A app “‘Háblalo Iberia” pode ser usada offline, está disponível para dispositivos Android e iOS, é gratuita e está disponível para download na Play Store e na Apple Store.

De acordo com a Iberia, esta nova app faz parte do plano de acessibilidade definido pela companhia aérea para melhorar a experiência dos clientes com” necessidades de acessibilidade física, visual, auditiva e cognitiva em termos de mobilidade, segurança, autonomia e conforto”.

Além da nova app, a Iberia abriu uma nova secção no seu website sobre acessibilidade, que disponibiliza “informações muito mais detalhadas para melhorar a experiência de viagem para pessoas com deficiência”.

“Esta primeira fase marca um caminho que continuará durante este ano para continuar a implementar melhorias na experiência de todos os nossos clientes. O plano de acessibilidade da Iberia é um projeto estratégico para a empresa e visa manter melhorias contínuas no serviço que a companhia aérea oferece aos seus clientes com deficiência”, explica ainda a companhia aérea.

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“A União Europeia desafiou-nos a montar um processo que preparasse a ilha do Maio para o turismo”

Com mais de 45 anos de existência, a APDM – Associação de Defesa do Património de Mértola tem vindo a ajudar ao desenvolvimento de muitos territórios, incluindo além-fronteiras. Cabo Verde é um desses exemplos e, depois de levar o Turismo de Natureza para Santo Antão, a associação está agora a trabalhar na ilha do Maio, para preparar o destino para um turismo sustentável, num projeto da União Europeia, segundo Jorge Revez, presidente da APDM.

Com mais de 45 anos de existência, a APDM – Associação de Defesa do Património de Mértola tem vindo a ajudar ao desenvolvimento de muitos territórios, incluindo além-fronteiras. Cabo Verde é um desses exemplos e, depois de levar o Turismo de Natureza para Santo Antão, a associação está agora a trabalhar na ilha do Maio, para preparar o destino para um turismo sustentável, num projeto da União Europeia, segundo Jorge Revez, presidente da APDM.

Jorge Revez, presidente APDM

 

Nascida no pós-25 de Abril, a APDM – Associação de Defesa do Património de Mértola tem vindo a criar “um histórico de desenvolver projetos em territórios necessitados” que há muito ultrapassou as fronteiras nacionais. Segundo Jorge Revez, presidente da APDM, a associação foi pioneira no trabalho de desenvolvimento em Mértola, casa-mãe da APDM, o que lhe conferiu uma “grande amálgama de currículo e experiência” e ditou a sua internacionalização.

Do Alentejo, a APDM passou para Marrocos e, mais tarde, chegou também a Moçambique e a Cabo Verde, onde vai já no segundo projeto de desenvolvimento turístico, agora focado na ilha do Maio. “A nossa atuação em cada país depende das suas realidades”, indicou o responsável ao Publituris, explicando que, apesar das diferenças de cada país, a APDM dedica-se a projetos que tenham como objetivo a “criação de emprego, criação de mais riqueza para as famílias e a fixação das pessoas nos territórios”.

Em Cabo Verde, o “turismo sustentável, a agricultura e a educação” são, segundo Jorge Revez, as áreas fundamentais a que a APDM se dedica, num trabalho que nasceu em Santo Antão e que, entretanto, já evoluiu também para a ilha do Maio.

A chegada da APDM ao país, revelou o responsável, aconteceu até de forma inesperada, uma vez que a associação foi convidada a participar numa missão empresarial promovida pelo Instituto Politécnico de Beja a Cabo Verde. “Foi assim que conhecemos a ilha de Santo Antão e ficámos logo a pensar como podíamos fazer alguma coisa e colaborar com a autarquia”, indicou Jorge Revez.

Depois desse primeiro contacto, a APDM começou a desenvolver “pequenos projetos em Santo Antão, com as associações de desenvolvimento e com a Câmara Municipal, e com o próprio Ministério da Agricultura”, de forma a “preparar a ilha para o turismo”.

Agora, vários anos depois, a APDM está também a trabalhar para preparar a ilha do Maio para o turismo, numa oportunidade que surgiu a convite da União Europeia (UE) e que visa preparar o destino para um tipo de turismo sustentável, que traga benefícios também para a comunidade local.

Colocar turismo de natureza na agenda

Em Santo Antão, a APDM trabalhou ao longo de quase duas décadas com o objetivo de “apostar no turismo de natureza”. Segundo Jorge Revez, esta ilha cabo-verdiana “é espetacular, é uma ilha de montanha que tem uma história de muita resiliência e que tinha muito potencial para, no futuro, apostar no turismo”.

O presidente da APDM diz que, há 15 ou 20 anos, já se percebia o potencial de Santo Antão, ainda que fosse necessário “trabalhar a educação, preparar muito a comunidade para aquilo que mais tarde poderia ser muito interessante, que era o turismo de natureza”.

O trabalho da associação passou pela promoção de formação e capacitação da comunidade local, de forma a que, quando a oportunidade chegasse, “a ilha estivesse minimamente preparada para o turismo”. “Aproveitámos para pôr na agenda de Cabo Verde o Turismo de Natureza porque Cabo Verde vive do turismo, mas é do turismo do Sal e da Boavista”, acrescentou, sublinhando que a procura pelas outras ilhas cabo-verdianas tem sido “residual em termos de turismo, apesar das suas potencialidades enormes”.

Jorge Revez explicou ainda que, para que essa aposta acontecesse, foi também preciso ultrapassar alguns obstáculos, a exemplo da ideia pré-concebida de que quem procura turismo de natureza “é pobre, porque vai de ténis e de mochila às costas”. “Quando fizemos o primeiro perfil do turista que já visitava Santo Antão, fez-se luz em Cabo Verde, até porque o orçamento do turista que visita Santo Antão é de quatro mil euros, enquanto do turista que visita a ilha do Sal é de dois mil, ou seja, é metade. No entanto, estes turistas não gastavam dinheiro no destino porque não havia onde gastar, não havia artesanato, não havia cultura ou restauração”, explicou o responsável, revelando que, a partir daí, “fez-se luz em muitos aspetos, incluindo para os autarcas, e percebeu-se que era necessário organizar o artesanato, atividades culturais e uma série de outras coisas”.

Jorge Revez nota que havia também diversas necessidades ao nível da formação e que, apesar de Cabo Verde ser um país que vive do Turismo, não havia “um único doutorado em turismo” no arquipélago, o que acabava por ter implicações ao nível das políticas públicas, já que não havia “pessoas com um conhecimento técnico e científico superior em turismo”. Por isso, a Universidade de Cabo Verde abriu, em parceria com a Universidade do Algarve, um doutoramento em Turismo e outro em Ciências Economico-Empresariais que permitiram colmatar esta lacuna.

O trabalho na ilha de Santo Antão, acrescentou o responsável, ainda não está concluído e, atualmente, está em fase de criação de uma “organização de gestão de destino” que, à semelhança das regiões de turismo portuguesas, ajude a que exista uma “organização mais profissional” e à consolidação do trabalho realizado, o que deverá passar também pela criação de Gabinetes de Turismo nas Câmaras Municipais. “Cabo Verde está numa fase de consolidar este trabalho e as autoridades têm ajudado à visão de que o turismo de natureza e montanha em Cabo Verde é uma potencialidade enorme”, congratulou-se o responsável.

Mesmo raciocínio mas visão diferente para o Maio

O presidente da APDM não tem dúvidas de que foi o sucesso deste primeiro projeto em Cabo Verde que levou a União Europeia a convidar a associação para “montar um processo que preparasse a ilha do Maio para o turismo”.

Nesta ilha, localizada a apenas sete minutos de avião da Cidade da Praia, capital de Cabo Verde, e a uma hora e meia de barco, o trabalho da APDM segue o mesmo raciocínio que esteve subjacente ao projeto de Santo Antão, ainda que a visão para a ilha seja “um pouco diferente”. “A ilha do Maio é como o Sal e a Boavista, ou seja, é uma ilha plana, que oferece extensas praias, com quilómetros e quilómetros de areia branca e água azul-turquesa. Mas, ao contrário do Sal e da Boavista, nunca deu o salto e continua à espera do turismo”, indicou Jorge Revez, defendendo que esta ilha tem “um potencial brutal”, uma vez que tem também “uma reserva da biosfera e oferece uma tranquilidade imensa”.

A reserva da biosfera, acrescentou o presidente da APDM, obriga a alguns cuidados, motivo pelo qual a aposta deve passar pelo “turismo de sol e praia, mas numa perspectiva diferente, mais virado para uma gama média-alta e de forma sustentável”. “Ou seja, um turismo de sol e praia de qualidade, em que o turista paga mais do que se for para o Sal ou para a Boavista mas onde as pessoas querem tranquilidade, segurança, e uma ilha que está praticamente intocada há 20 anos”, resumiu Jorge Revez, explicando que “a ideia é formar um turismo que permita à ilha ganhar o mesmo mas com muito menos turistas”.

Com o apoio da União Europeia, com quem Cabo Verde tem um acordo especial, apesar de não ser um estado-membro, o projeto começou em 2021 para preparar “a ilha e a sociedade civil para o turismo”, à semelhança do que a associação já tinha feito em Santo Antão. E, apesar deste trabalho no Maio estar ainda numa fase recente, já foram realizados “estudos de enquadramento e planos para o futuro”. “Já fizemos estudos de planeamento do território, do tipo de turismo que vai acontecer no território, algum planeamento também urbanístico e de construção”, indicou o responsável, que considera, contudo, que o principal entrave ao desenvolvimento do Maio e de outras ilhas cabo-verdianas está, atualmente, na falta de transporte aéreo interilhas. “As agências de viagem não vendem pacotes para estas ilhas enquanto os transportes não estiverem bem”, lamentou, considerando que sem transportes “é difícil dar o passo seguinte” e atrair mais turistas para a ilha do Maio.

Infraestruturas, sinalética e outros instrumentos

Para que o Maio possa receber mais turistas, importante é também desenvolver as infraestruturas e é nesse sentido que a APDM tem vindo a trabalhar.

O porto da ilha é uma dessas infraestruturas e, segundo Jorge Revez, já foi renovado com fundos provenientes da União Europeia, permitindo agora “a acostagem de barcos maiores”, enquanto a cooperação portuguesa permitiu que se iniciasse a construção “de uma grande estação de tratamento de resíduos sólidos, já pensada numa dimensão para este tipo de turismo que irá acontecer”.

Entretanto, a ilha ganhou também um centro da juventude e um posto de turismo, estando ainda a decorrer a colocação de “sinalética e painéis informativos”. Ao mesmo tempo, está a ser preparado o “plano de ação da reserva da biosfera”, para preparar “aquilo que é possível para que os turistas comecem a aparecer”.

“Neste momento, está, por exemplo, a decorrer uma formação com os agentes da polícia que vieram de outras ilhas, organizada por nós, precisamente para preparar a polícia para um tipo de policiamento que é necessário quando começam a existir turistas de outros países”, revelou ainda Jorge Revez.

Para uma fase posterior ficam temas relacionados com a sustentabilidade turística, a exemplo de cargas turísticas e definição de zonas com limitação de visitas, com o presidente da APDM a explicar que “essas indicações e esse planeamento está feito mas não estão ainda calculadas cargas turísticas, ainda é cedo para isso”. “Sabemos claramente até onde se pode ir para garantir a sustentabilidade, que zonas da ilha se poderão visitar sem colocar em causa essa sustentabilidade porque a reserva da biosfera não abrange a ilha toda e, por isso, há zonas mais sensíveis que têm de se salvaguardar”, explicou, defendendo que o “fundamental é que a Câmara Municipal tenha isso em conta e tenha planos que incluam a visão dos estudos urbanísticos e de planeamento que foram feitos”.

E a autarquia do Maio tem todas as ferramentas para acautelar esse problema, com Jorge Revez a destacar que “um desses instrumentos é um gabinete de desenvolvimento da Câmara do Maio, que está muito focado nestas questões”.

Quanto à hotelaria e apesar de existirem alguns alojamentos no destino, Jorge Revez admite que é apenas a infraestrutura “necessária para os turistas que a ilha recebe atualmente”, pelo que com o crescimento que se espera, será necessário “crescer muito mais em termos de hotelaria”. E, de preferência, que esse crescimento conte com unidades sustentáveis, ao contrário do que já está previsto no projeto Little Africa, que prevê um investimento de 500 milhões de euros e a construção de vários hotéis e edifícios de imobiliário residencial para a ilha do Maio. “Esse projeto tem vindo a ser atrasado e tem sido combatido, entretanto, já está muito mais pequeno e estou convencido que nunca vai avançar”, defendeu Jorge Revez.

Próximo objetivo: provar que áreas protegidas tem grande potencial

O projeto desenvolvido pela APDM para a ilha do Maio, que contou com um financiamento de três milhões de euros para quatro anos, não deverá, contudo, representar o fim do trabalho da associação em Cabo Verde, uma vez que, segundo o responsável, há ainda muito para desenvolver no país, a exemplo das áreas protegidas, que constituem o novo projeto da APDM no país.

“Iniciámos uma fase de tentar que as áreas protegidas venham para a ordem do dia em termos de turismo e de conservação. Começámos agora um projeto para Santo Antão, que tem cinco áreas protegidas, e São Nicolau, que tem um parque natural. O projeto é financiado pela União Europeia, vai decorrer também durante três anos e está no primeiro ano”, explicou o responsável.

O presidente da APDM indica que este projeto visa “demonstrar que as áreas protegidas são uma potencialidade enorme”. “Cabo Verde tem muitas áreas protegidas, mas elas estão como estavam os nossos parques há 20 anos, ou seja, têm muito pouco relevo para o turismo”, defendeu.

Por isso, é natural que a APDM continue a trabalhar em Cabo Verde ao longo dos próximos anos, até porque, acrescentou Jorge Revez, também o projeto de criação de uma organização de gestão do destino continua por concluir, o que poderia dar outro impulso à procura turística em Cabo Verde: “Santo Antão, São Nicolau e São Vicente são três ilhas que estão mais ou menos perto e que permitem que se possa criar um destino turístico, combinado as três ilhas”, exemplificou, defendendo que “a criação de um pacote e de uma organização distinta para estas três ilhas ajudará a que seja dado um salto muito grande”, tal como aconteceu em Portugal quando foram criadas as regiões turísticas.

“No fundo, agora temos estes dois grandes desafios, a organização de gestão do destino e a questão das áreas protegidas”, concluiu Jorge Revez, que viu recentemente o trabalho da APDM distinguido com um galardão nos Prémio AGIR, em reconhecimento pelo trabalho com a Comunidade e Inovação Social.

Sobre o autorInês de Matos

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Egito recebeu 15,75M de turistas internacionais em 2024

Em conferência de imprensa na FITUR, Sherif Fathy, ministro do Turismo e Antiguidades do Egito, revelou que, em 2024, o país continuou o “caminho de recuperação e crescimento após a pandemia” e recebeu 15,75 milhões de turistas internacionais, crescimento de 6% face a 2023.

O Egito continuou, no ano passado, o “caminho de recuperação e crescimento após a pandemia” e recebeu 15,75 milhões de turistas internacionais, aumento de 6% face a 2023, avançou Sherif Fathy, ministro do Turismo e Antiguidades do Egito, durante a FITUR 2025.

“Estes números demonstram que nosso país mantém o seu apelo entre os viajantes, consolidando-se como um destino turístico líder”, afirmou o governante, durante uma conferência de imprensa, durante a feira de turismo de Madrid.

Espanha foi, segundo Sherif Fathy, um dos principais mercados emissores de turistas internacionais para o Egito no ano passado, revelando que as “previsões para a chegada de viajantes espanhóis ao país são otimistas e promissoras” também para 2025.

“Em 2025, esperamos superar tanto o número de turistas internacionais como de espanhóis que viajam para o Egito e continuar a avançar para atingir os objetivos que estabelecemos no nosso plano estratégico de turismo”, acrescentou o ministro do Turismo e Antiguidades do Egito.

Sherif Fathy pretende posicionar o Egito como “o destino turístico mais diverso do mundo”, motivo pelo qual está a ser feito um trabalho de desenvolvimento do potencial dos produtos turísticos egípcios, de forma a torna-los mais comercializáveis e interessantes para as agências de viagens.

O Egito está ainda preocupado em aumentar a sustentabilidade e quer introduzir medidas nesse sentido ao nível das áreas turísticas e arqueológicas, de forma a ajudar as comunidades locais e garantir benefícios para toda a sociedade, motivo pelo qual 41% dos hotéis do país implementaram já práticas sustentáveis.

Em destaque esteve ainda a abertura do Grande Museu Egípcio, que fica localizado perto das Pirâmides de Gizé e que abriu parcialmente portas em outubro do ano passado e que, segundo Sherif Fathy, também contribuiu para “fortaleceu o apelo turístico” do Egito.

Recorde-se que o Grande Museu Egípcio abriga uma coleção única de vestígios arqueológicos da época do Antigo Egito, sendo o maior museu do mundo dedicado a uma única civilização.

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Vueling aumenta capacidade entre Portugal e Espanha em 19% para o verão

Portugal é um dos destinos europeus que vão contar com aumento de capacidade da Vueling no próximo verão, uma vez que a companhia aérea do Grupo IAG pretende reforçar a sua posição no mercado doméstico e europeu, fortalecendo as rotas de Barcelona

A Vueling vai aumentar em 19% a capacidade dos seus voos entre Portugal e Espanha, avança o jornal espanhol Hosteltur, que diz que a companhia aérea do Grupo IAG vai contar com mais cinco aeronaves, aumentando em mais de um milhão o número de lugares oferecidos para o verão.

O Hosteltur diz que a Vueling pretende reforçar a sua posição no mercado doméstico e europeu, fortalecendo as rotas de Barcelona, o que prevê um reforço da capacidade para vários destinos na Europa.

Além de Portugal, a Vueling vai também aumentar em 16% o número de lugares disponíveis nos voos para o  Reino Unido e em 13% para Itália, assim como em 17% no caso dos Países Baixos.

No total, a Vueling vai disponibilizar, este verão, 27,2 milhões de lugares em toda a sua rede, número que representa um aumento de 6% face a igual período do ano passado, ou seja, mais de um milhão de lugares a mais que no verão de 2024.

A nível doméstico, a companhia aérea vai disponibilizar mais de 250.000 assentos, o que representa um crescimento de 3,2% face ao disponibilizado nos voos da Vueling em Espanha, no verão do ano passado.

A Vueling pretende fortalecer as rotas de Barcelona, onde vai passar a contar com com três das cinco novas aeronaves que são esperadas neste início de ano, o que permite oferecer mais 9,1% de lugares à partida da capital catalã.

No total, a Vueling vai disponibilizar 16 milhões de lugares nas rotas de Barcelona, a partir de onde existem ligações a mais de 90 destinos, dos quais 70 serão internacionais e mais de 20 nacionais.

No verão, a Vueling vai ainda reforçar o número de frequências em 105 rotas domésticas e europeias, estando ainda prevista a abertura de algumas novas rotas em território espanhol, assim como o lançamento de novas operações entre Londres-Heathrow,  Santiago de Compostela e Bilbao, em ambos os casos com sete voos por semana.

O Hosteltur lembra ainda que, no ano passado, a Vueling transportou 33 milhões de passageiros de e para aeroportos espanhóis, 15,25 milhões dos quais no mercado doméstico

 

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Centro de Portugal, Alentejo e Extremadura espanhola reforçam promoção turística transfronteiriça

Entre as principais novidades, está uma apresentação estratégica para o mercado ibérico que vai decorrer durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, assim como várias ações promocionais em Lisboa e Madrid, além de um encontro empresarial em Elvas.

As regiões de turismo do Centro de Portugal, Alentejo e Extremadura espanhola apresentaram quinta-feira, 23 de janeiro, as “iniciativas previstas para este ano na sua estratégia conjunta de promoção turística, que visa fortalecer a colaboração transfronteiriça a este nível”.

Num comunicado conjunto enviado à imprensa, as três regiões revelam que a apresentação, que teve lugar na FITUR 2025, contou com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo português, entre várias outras personalidades de relevo das três regiões.

Entre as principais novidades, está uma apresentação estratégica para o mercado ibérico que vai decorrer durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, assim como várias ações promocionais, que decorrerão em junho, em Madrid e Lisboa, junto dos meios de comunicação e que terão uma vertente de informação promocional para o público em geral.

Previsto está ainda um encontro empresarial a realizar em Elvas, em novembro, que juntará empresários e administrações do setor turístico do Centro de Portugal, Alentejo e Extremadura.

“A promoção conjunta é um processo que começámos há alguns anos, com o pressuposto de que estes são territórios que têm continuidade de território e de culturas e que estão na maior placa recetora de turistas do mundo, que é Portugal e Espanha. São regiões que têm as suas singularidades mas que, com os seus produtos turísticos, com as suas povoações, a sua gastronomia e vinho, fazem parte de uma combinação perfeita de territórios”, afirmou Pedro Machado, durante a apresentação.

A cooperação transfronteiriça foi ainda destaque no “Encontro Gastronómico – Alentejo e Centro de Portugal com Extremadura”, que, segundo a informação divulgada, “refletiu a riqueza culinária das três regiões”.

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FITUR 2026 já tem país convidado: México

A 46.ª edição da FITUR já tem país convidado. Em 2026 será o México a potenciar o posicionamento internacional, impulsionar o potencial promocional a oferta turística e projetar-se para o mundo turístico.  

tagsFITUR

México será o país convidado da Feira Internacional de Turismo FITUR 2026. A assinatura do acordó, no stand do México, durante o segundo día da feira, e permitirá ao país potenciar o seu posicionamiento internacional, impulsionar o potencial promocional da sua oferta turística e projetar-se para o mundo.

Esta aliança marca um ponto importante na trajetório turística do México que, até novembro de 2024, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografía (INEGI) do país, recebeu mais de 40 milhões de turistas internacionais, fazendo com que “consolide a posição como um dos destinos internacionais mais visitados do mundo”, explicou Josefina Rodríguez Zamora, secretaria de Turismo do Governo do México.

Durante este ano de 2025 e durante a FITUR 2026, o México maximizará a plataforma da FITUR para mostar as riquezas culturais, patrimoniais e gastronómicas dos 32 estados e 177 “Vila Mágicas”, concluindo Josefina Rodríguez Zamora “que o país estará representado na sua plenitude para construir Pontes entre nações irmãs, com o objetivo de gerar riqueza e prosperidade para todos e contribuir para o desenvolvimento das comunidades e gente do México”.

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Presidente senegalês exige reforço da segurança dos locais turísticos

O Chefe de Estado senegalês, Bassirou Diomaye Faye, pediu o reforço urgente da segurança dos locais turísticos, dias após o assalto a um dos maiores hotéis do país, o RIU Baobab em Pointe Sarène, onde se concentra grande parte da operação turística proveniente de Portugal.

Segundo um comunicado de imprensa do Conselho de Ministros do Senegal, enviado à Agence France-Press (AFP), o Presidente da República sublinha “a urgência do reforço das medidas de segurança para todas as zonas e todos os locais e estabelecimentos turísticos do Senegal, reorganizando nomeadamente a polícia turística”, unidade especialmente dedicada à vigilância destes locais. Bassirou Diomaye Faye, que chegou ao poder em 2024, afirma querer fazer do turismo um setor estratégico no plano de desenvolvimento do seu país. Pediu ao seu governo que tomasse todas “as medidas necessárias para consolidar a revitalização do sector e a promoção dos locais e potencial turístico do Senegal”.

Refira-se que homens encapuzados e armados invadiram, durante a noite de sábado para domingo (18/19 de janeiro), o hotel RIU Baobab, levando uma quantia de cerca de 12 milhões de francos CFA (cerca de 18.300 euros). Este acontecimento violento, que não causou mortos nem feridos, é excecional no Senegal, um país conhecido pelas suas belas praias e pela sua estabilidade, onde o turismo constitui um sector chave, um forte fornecedor de empregos, avança a imprensa internacional.

Após o roubo perpetrado em Riu Baobab, a calma voltou. As operações continuam a decorrer normalmente, garantem os responsáveis ​​do cinco estrelas que opera em regime do tudo incluído, através de comunicado de imprensa. Estes falam de “um ato isolado que não reflete a realidade da segurança e da hospitalidade no Senegal”.

Na verdade, ainda citando o comunicado da unidade hoteleira, o incidente reforçou a determinação deste hotel em manter um ambiente seguro e em oferecer serviços de qualidade de acordo com os seus padrões internacionais, para que os hóspedes possam continuar a desfrutar da sua estadia num ambiente tranquilo e protegido, o auge da sua confiança.

Após o incidente, o ministro do Turismo e Artesanato do Senegal, Mountaga Diao, acompanhado por uma grande delegação governamental, visitou pessoalmente o hotel. Esta visita “permitiu reafirmar o compromisso das autoridades senegalesas em garantir a segurança dos locais turísticos e em manter a reputação do país como destino hospitaleiro e seguro”, notam os gestores do RIU Baobab, para sublinhar, igualmente, que uma equipa de gendarmes está presente 24 horas por dia no estabelecimento. “Estes agentes estão a trabalhar em estreita colaboração com a equipa de segurança da RIU para garantir a tranquilidade e segurança dos hóspedes e funcionários até novo aviso”, acrescenta a administração. Ao mesmo tempo, foram implementadas medidas adicionais, incluindo o aumento do pessoal de segurança nas áreas hoteleiras, bem como durante eventos especiais e conferências.

O hotel RIU Baobab é a menina bonita do turismo na Petite-Côte. Com os seus 522 quartos já operacionais e um programa global que prevê 1.024 quartos para um investimento total de mais de 92 mil milhões de francos CFA, este estabelecimento é uma montra da atratividade turística do país.

 

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Marcelino Gildo Alberto é o novo presidente da LAM

Marcelino Gildo Alberto substitui Américo Muchanga, que liderava a LAM desde julho de 2024 e que foi recentemente empossado ministro das Comunicações e Transformação Digital do novo Governo de Moçambique.

A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique nomeou um novo presidente, passando a ser liderada por Marcelino Gildo Alberto, que substitui Américo Muchanga, que liderava a companhia aérea desde julho de 2024 e transitou para o novo Governo moçambicano.

De acordo com a Lusa, a nomeação de Marcelino Gildo Alberto foi decidida em assembleia-geral extraordinária e entrou em vigor esta quarta-feira, 22 de janeiro, uma vez que o anterior presidente da LAM foi recentemente empossado como ministro das Comunicações e Transformação Digital do novo Governo de Moçambique.

A Lusa lembra que Marcelino Gildo Alberto é o terceiro presidente da LAM em menos de um ano, depois de Américo Muchanga e Theunis Crous, sendo que este último pertencia à Fly Modern Ark (FMA), um empresa sul-africana que tinha sido contratada para recuperar a LAM.

O novo presidente da companhia aérea de bandeira de Moçambique já tinha ocupado o cargo de presidente do conselho de administração da estatal Eletricidade de Moçambique (EDM), tendo sido exonerado em julho de 2024.

Recorde-se que a LAM voa, atualmente, para 12 destinos domésticos e regionais, como Joanesburgo, Dar-Es-Salaam, Harare, Lusaka, e Cidade do Cabo, sendo a rota para Lisboa a única internacional operada pela companhia aérea moçambicana, que tem enfrentado sucessivos problemas operacionais.

 

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