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Publituris apresenta um novo logótipo e grafismo

Desenvolvido pela The Story Telling, o novo projecto gráfico resulta numa afirmação da identidade do Publituris enquanto jornal da indústria turística, conferindo-lhe uma imagem mais actual e uma leitura mais facilitada por novos arranjos gráficos e visuais.

Carina Monteiro
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Publituris apresenta um novo logótipo e grafismo

Desenvolvido pela The Story Telling, o novo projecto gráfico resulta numa afirmação da identidade do Publituris enquanto jornal da indústria turística, conferindo-lhe uma imagem mais actual e uma leitura mais facilitada por novos arranjos gráficos e visuais.

Carina Monteiro
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A partir de hoje, o jornal Publituris apresenta um novo logótipo e grafismo. Desenvolvido pela The Story Telling, o novo projecto gráfico resulta numa afirmação da identidade do Publituris enquanto jornal da indústria turística, conferindo-lhe uma imagem mais actual e uma leitura mais facilitada por novos arranjos gráficos e visuais.

A capa do jornal passa a ser mais flexível e dinâmica, podendo ter mais do que um tema em destaque, os dossiers temáticos e as reportagens de viagens passam a ter um destaque especial, podendo a capa, com este novo grafismo, ter mais imagens e destaques.

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Vai continuar a encontrar as caras conhecidas das nossas opiniões (com novidades em breve), as mesmas secções, embora em alguns casos com nomes diferentes (T0’s e Agentes passou a Distribuição e Hotelaria&Restauração a Alojamento); criámos as secções de Análise, Política e Viagens. Agora podemos ter opiniões num formato mais curto em qualquer secção.

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Mantivemos rubricas como o “Conversas à Mesa” e vamos criar novas. É o caso das “Empresas com história”, onde queremos a contar a história de empresas com mais de dez anos; e “Cá Dentro”, que será uma reportagem sobre um destino em Portugal, um hotel, etc.

 

Sobre o autorCarina Monteiro

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Foto: Depositphotos.com

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Crescimento do PIB em Portugal abre boas perspetivas para 2025, diz Outlook da Mastercard

Com as estimativas a darem conta de que a economia portuguesa cresça 1,4%, acima da média de 0,9% da zona euro, o Global Outlook do Mastercard Economics Institute para 2025, refere que “Portugal está preparado para um crescimento resiliente e consolidação do consumo” para o próximo ano.

Publituris

A economia global em 2025 pode acelerar para um crescimento de 3,2%, após um ritmo de 3,1% em 2024, de acordo com o último relatório Economic Outlook 2025 do Mastercard Economics Institute (MEI).

Na Europa, a estimativa é que a trajetória económica enfrente fatores adversos decorrentes de uma política orçamental mais restritiva e da incerteza comercial, mas também ventos favoráveis decorrentes de uma política monetária mais flexível e de sólidos fundamentos para o consumo.

Neste cenário, antecipa-se que o PIB real de Portugal cresça 1,4%, abaixo de Espanha (1,9%) e acima de países como o Reino Unido (1,2%), França (0,8%), Itália (0,7%) e Alemanha (0,6%). Nos países nórdicos, o crescimento deverá aumentar de 1,3% para 1,7% e na Europa Central e de Leste de 1,8% para 3,0%.

“O crescimento do rendimento disponível real – a diferença entre os aumentos salariais e a inflação –, permanecerá positivo, assegurando a continuação da recuperação do poder de compra dos consumidores”, refere a análise da Mastercard.

Assim, segundo os dados avançados pelo MEI, prevê-se que a taxa média de inflação se, em Portugal, se situe nos 1,8%, abaixo de Espanha (2%) e do Reino Unido (2,6%). Já os gastos de consumo reais devem crescer 1,9% em Portugal, acima de outros países europeus como o Reino Unido (1,3%), França (0,8%), Alemanha (0,6%) e Itália (1,1%).

O relatório revela que os portugueses têm mostrado uma “sensibilidade aos preços”, sobretudo no setor do turismo, com a componente de gastos com viagens “cá dentro”, em relação a viagens para o exterior, a crescer 4,6 pontos percentuais (p.p.) no terceiro trimestre de 2024, por comparação com o período homólogo, indicando que “os portugueses viajaram menos para o estrangeiro nos meses de verão”.

Já no setor da restauração, o crescimento de gastos nas opções económicas de alimentação e de fast food foi de 0,2 p.p. nesse período, por comparação com 2023, uma mudança menos pronunciada do que em outros países europeus.

Segundo o estudo, “os consumidores europeus continuam a estar atentos aos preços e estão a optar por produtos e serviços mais económicos do que os de gama alta, um comportamento que deverá inverter-se com a melhoria do poder de compra”. A restauração, a moda ou as viagens são, precisamente, alguns dos setores que oferecem um vasto leque de opções de preços que permitem perceber as principais tendências de consumo.

“O facto de, em Portugal, a sensibilidade aos preços no consumidor estar a começar a desvanecer-se, reflete os fundamentos de um consumo mais forte, resultado de um maior crescimento económico em comparação com outros países europeu”, refere o estudo.

No setor das viagens, observa-se uma “preocupação” dos viajantes europeus com os preços, levando-os a efetuarem a seleção por “destino” – ou seja, alternativas mais baratas ou com menos turistas. Já nas viagens intrarregionais, particularmente dentro da Europa, “as despesas hoteleiras transfronteiriças continuam a dominar”, adverte o MEI.

Maria Antónia Saldanha, Country Manager da Mastercard Portugal, conclui que, “apesar dos desafios resultantes de políticas orçamentais restritivas e incertezas comerciais na Europa, Portugal poderá destacar-se, uma vez que as previsões de crescimento refletem um cenário resiliente no consumo e no mercado de trabalho”.

E termina, salientando que o relatório mostra que “os portugueses estão sensíveis ao preço, ao darem prioridade, em alguns casos, a produtos e serviços mais económicos, em vez de opções premium, uma tendência que poderá diminuir gradualmente com o aumento do poder de compra”.

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Palermo e Tirana juntam-se aos destinos da easyJet para o verão de 2025

As novas ligações para Palermo e Tirana terão partidas de Lisboa a partir de junho do próximo ano.

Publituris

A easyJet acaba de juntar mais dois destinos ao leque de oferta para o próximo ano com ligações a partir do aeroporto de Lisboa. Com voos duas vezes por semana, à terça e sexta-feira, a partir de 3 de junho, estão disponíveis lugares para voos entre Lisboa e Palermo, na Itália. Já a partir de 24 de junho, a easyJet ligará Portugal à Albânia, com voos para Tirana à terça-feira e ao sábado.

O destaque deste verão vai ainda para a operação da easyJet em Cabo Verde, estando, durante todo o verão, disponíveis voos entre a Ilha do Sal e Lisboa e Porto, com aumento das frequências para cinco vezes por semana para Lisboa e quatro vezes por semana para o Porto. Este reforço da operação surge após o sucesso da entrada da companhia no mercado cabo-verdiano em outubro deste ano, com os voos de Lisboa e do Porto para a Ilha do Sal.

Para o verão de 2025, a easyJet anunciou ainda várias novas rotas que ligam os aeroportos portugueses a vários destinos, tendo acrescentado, recentemente, as ligações entre Lisboa e Milão Linate, bem como entre Bordéus e Faro. No total, são já nove as novas ligações da easyJet de e para aeroportos portugueses anunciadas para 2025. Para este verão estão disponíveis, no total, mais de sete milhões de lugares de e para aeroportos portugueses.

Para José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, “estas novas ligações a Palermo (Itália) e a Tirana (Albânia), reforçam o nosso compromisso de oferecer destinos atrativos e um serviço eficiente”.

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“Portugal by Nose” é a nova Rota Turística

Portugal inova e lança a primeira Rota Turística guiada pelo olfacto com o “Portugal by Nose”, colocando o turismo sensorial e mnemónico no centro das atenções, bem como o papel crucial do olfato na formação de memórias duradouras.

Publituris

Portugal acaba de assumir um papel pioneiro ao lançar a primeira Rota Olfativa do mundo, desafiando viajantes a redescobrirem o território através do sentido mais visceral e emotivo: o olfato.

Este projeto inovador pretende celebrar a riqueza cultural, natural e comunitária do país em quatro percursos distintos — Botânico, Gastronómico, Literário e Social — cada um desenhado para envolver os sentidos e interligar visitantes com as tradições locais.

Apostando na sustentabilidade, a rota valoriza os recursos endógenos e fomenta a colaboração com comunidades locais. Em cada percurso, os habitantes partilham conhecimentos únicos, muitas vezes passados de geração em geração, criando experiências que reforçam o laço entre visitantes e território.

Esta abordagem coloca o turismo sensorial e mnemónico no centro das atenções, sublinhando o papel crucial do olfato na formação de memórias duradouras. Enquanto 35% das memórias se ancoram em cheiros, esta rota dá ao olfato um palco, permitindo aos viajantes descobrir Portugal de forma profunda e inesquecível.

Além disso, o impacto turístico é visível na dinamização das economias locais e no incentivo ao turismo de baixa densidade, respeitando a sazonalidade e promovendo experiências autênticas. Desde percursos botânicos guiados por especialistas locais até pratos regionais que capturam a identidade olfativa de cada região, cada detalhe reflete o compromisso com a inovação e a autenticidade.

Com “Portugal by Nose”, o país torna-se pioneiro no uso do olfato como ferramenta turística, transformando paisagens e culturas em memórias vivas e aromas intemporais. A Rota Olfativa teve o seu ponto de partida no Município da Lourinhã e fará a sua apresentação oficial na BTL2025 (12 a 16 de março) com todos os municípios que aderirem até à data.

O projeto desenvolvido por Cláudia Camacho, a primeira mulher perfumista independente em Portugal, conta com as consultorias de Luís Mendonça de Carvalho (Botânica), Nuno Miguel Dias (Gastronomia) e do gabinete de branding/design MortarPestleStudio.

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Solférias satisfeita com leque de ofertas

O Publituris conversou com Cláudia Caratão e João Cruz, diretora de Produto e Contratação, e diretor de Produto e Qualidade da Solférias, sobre a programação do operador turístico para o próximo ano. Novidades face ao último verão, apenas a Costa Norte do Egito (El Alamein), numa operação que decorrerá à saída do Porto, às segundas-feiras, de 9 de junho a 8 de setembro, e Enfidha, na Tunísia, tanto de Lisboa, às terças, de 3 de junho a 9 de setembro, com a TAP, como do Porto, com a Air Horizont, às quartas-feiras, de 9 de julho a 3 de setembro.

Cláudia Caratão abriu a nossa conversa com a operação que mais peso tem na Solférias, e que continua a ser o Cabo Verde. “Vamos ter quatro voos para a Ilha do Sal à partida de Lisboa, e três voos à partida do Porto para esta ilha, complementado com o voo charter também para a Boa Vista, vamos manter a operação do Porto às sextas-feiras e depois vamos ter também lugares de garantia na TAP a partir de Lisboa”, confirmando que “esta é sem dúvida a operação com mais peso, com mais risco, portanto continua o Cabo Verde a desempenhar um papel muito importante em termos de programação das Solférias”.

Já João Cruz avançou que “temos também tanto o Egito como a Tunísia, na Tunísia continuamos com o Djerba, tanto de Lisboa como do Porto, com o Monastir à partida do Porto, e temos uma nova saída para Enfidha para apanhar mais as zonas de praia a norte do Monastir”, referenciando que “no Egito, temos o Hurghada, de Lisboa e Porto, bem como a estreia da costa mediterrânica do Egito (Costa Norte)”, para sublinhar que “essa vai ser uma das grandes surpresas e onde pensamos que temos um produto muito especial e que vai fazer a diferenciação neste verão”.

De acordo com o responsável, “vamos continuar com o Marrocos, portanto com Saídia, de Lisboa e do Porto, bem como o Senegal, de Lisboa e do Porto também, e ainda o Porto Santo”.

Em relação à ilha Dourada, a diretora de Produto e Contratação da Solférias esclareceu que “vamos regressar com a operação às segundas-feiras, originalmente esse era o nosso dia de saída, entretanto alterámos, mas este ano de 2025 vamos regressar então às segundas-feiras, com o voo direto do Porto com a Air Horizont, e outro de Lisboa, com a TAP”.

A responsável destacou que “a nossa programação charter já está toda na rua, antecipámos e temos conseguido antecipar cada vez mais de ano para ano, já temos os charters a vender praticamente desde o verão deste ano para o próximo, o que é bom em termos de também poder entregar produto às agências de viagens e para que elas possam dar essa informação aos clientes, e que estes possam reservar de ano para ano com cada vez melhores ofertas e com melhores preços”.

Por sua vez, o diretor de Produto e Qualidade do operador turístico lembra que “ouvimos muitas vezes, em junho e julho, o cliente comentar que já não há o destino que pretendia, ou as datas que queria, por isso temos o produto à venda desde setembro e as pessoas se quiserem realmente uma boa escolha a nível de valores e poderem escolher as datas que pretendem, agora é a altura certa. Temos a disponibilidade de os colocar com quase um ano de antecedência exatamente para isso”.

E em termos de volume, a operação da Solférias aumentou face ao último verão? “Aumentámos o número de lugares, até porque estamos a colocar algumas operações novas. É certo que também saíram algumas, como é o caso de Zanzibar, mas na prática, temos um pouco mais de oferta”, disse Cláudia Caratão, observando que há que ter em conta as dificuldades de slots no aeroporto de Lisboa. “Se tivéssemos oportunidade e facilidade no aeroporto de Lisboa, colocaríamos mais operações ainda das que estamos a programar. Por exemplo, para El Alamein, gostaríamos de colocar um voo de Lisboa e outro do Porto, mas não há capacidade, daí acabarmos por concentrar grande parte da operação à partida do Porto”.

Criando constrangimentos aos passageiros da Grande Lisboa, será? “Por isso é que dizemos que devem reservar o mais cedo possível. A região centro pode escolher Lisboa ou Porto sem qualquer tipo de problema, mas os clientes de Lisboa têm de reservar obrigatoriamente o mais cedo possível para conseguir garantir os lugares” observou o responsável.

Relativamente às vendas, tanto João Cruz como Cláudia Caratão sublinharam, e porque a nossa entrevista foi realizada no arranque da Black Friday, que “foi um dia excelente em termos de vendas, não só porque já temos este avanço de programação para o verão, como também com a muleta das ofertas das companhias aéreas, nomeadamente a TAP, que acaba por ter um maior peso no sentido em que abrange a maior parte da nossa programação de médio curso. Foi um dia extraordinário de vendas, mesmo melhor do que alguns dias de BTL no seu melhor, que já costuma ser um momento muito bom de vendas também”.

Cláudia Caratão salientou que “a expectativa é boa, esperemos que realmente as vendas aconteçam com maior antecedência e que o mercado português consiga reagir a essa ideia de que quanto mais cedo conseguir fazer as suas reservas, melhor preço tem, melhor opção de escolha de destino e de alojamento, tem, com a garantia também que as nossas condições de cancelamento se mantêm exatamente iguais”. Assim, a Black Friday e a BTL são dois bons momentos para o operador turístico medir o pulso ao mercado e reagir aos destinos que são colocados à venda, principalmente, quando se trata de novos destinos.

Um bom verão
Num balanço deste ano que está a terminar, os dois responsáveis da Solférias defenderam que as vendas correram muito bem até abril e depois acalmaram. “Acho que esta vai ser a tendência de facto do mercado no próximo ano, não gostaríamos, mas tem acontecido muito isso. Deu-se um travão nas vendas, e pode haver duas leituras, uma que é se as vendas acontecem com uma maior antecedência, é óbvio que chega à Páscoa não existam na mesma proporção nos meses seguintes, outra é aquele fenómeno das pessoas que não decidiram e estão à espera na última hora conseguir uma oferta fantástica, que às vezes acontece, mas cada vez menos”, resumiu João Cruz.

Ainda no que diz respeito ao último verão, Cláudia Caratão evidenciou que os destinos que mais se destacaram foram Cabo Verde. “Continua a haver uma afinidade muito grande com o destino, os clientes repetem muito as férias em Cabo Verde, o que é fantástico, percebe-se pela proximidade cultural, pela distância de voo, pela oferta do destino em si, que continua a ter um preço competitivo face ao serviço que dá aos clientes”.

Já o diretor de Produto e Qualidade revela que “estamos bastante contentes com a performance da empresa e do mercado, acima de tudo, porque não estamos à espera que o mercado cresça tanto, mas temos, vindo, depois da saída em 2022, sempre em crescendo”, tendo realçado o bom comportamento também de destinos como o Senegal ou o Egito (Hurghada), que apesar dos conflitos existentes naquela parte do globo “foi uma grande surpresa. Nós acreditámos quando colocámos o produto, mas ficamos sempre limitados quando há algo que nos interfere e que não tem a ver diretamente connosco. A mensagem que passamos é que tanto Hurghada como a Costa Norte do Egito estão a grande distância dos conflitos que existem nessa zona”. A Tunísia (Djerba e Monastir) também corre sempre bem, garantiram.

E preços dos pacotes para 2025, subiram face a este ano? “Não tem muito a ver necessariamente connosco, mas com o mercado, isto tem a ver, é a lei da oferta e da procura, mas desde o pós-pandemia tem vindo a ser sempre no sentido ascendente, tanto aas companhias aéreas como os hoteleiros, até mesmo os próprios serviços, com todos os custos fixos que têm, quer em termos de recursos humanos, quer de combustíveis, tudo também tem aumentado, daí que podemos dizer que média os nossos preços aumentaram na ordem dos 5%”, disseram os dois responsáveis, realçando que há um aumento do preço médio do destino que tem sido uma constante. Neste caso, mesmo negociando e tentando minimizar, tem sido impossível não repercutir no preço final do pacote”.

Vasta programação no regular
Além da operação charter, a Solférias disponibiliza, para 2025, uma vasta programação em voos regulares, a começar pela Disneyland Paris, dado ser o destino top 5 do operador turístico, que Cláudia Caratão destacou “pela positiva, uma vez mais é um destino que continua a estar presente no mercado português, muito querido das famílias e também já alguns casais gostam de viver as emoções do parque”.

João Cruz preferiu realçar a questão do NDC. “Temos aqui um grande desafio para 2025 que é o NDC, seja com a TAP, que é um dos maiores players com que trabalhamos, como das outras companhias. Assim, além de destinos, estamos a falar de serviços, ou seja, o NDC vai permitir abrir os serviços que são prestados aos clientes, pelas companhias aéreas, de uma forma diferente. Portanto, vai ser um desafio que nós vamos ter para 2025”.

Mas a nível de voos regulares, a Solférias disponibiliza uma oferta reforçada para a Ásia, embora mantendo os mesmos destinos, como Japão Coreia do Sul, Tailândia ou Vietname, e que têm bastante procura no mercado português. Contam-se ainda as Américas e o Brasil com as várias rotas da TAP e de outras companhias aéreas que operam para aquela zona do globo, a acrescentar as Caraíbas, com Cuba, México e República Dominicana. Nos Estados Unidos, o operador oferece igualmente programação para a Disney em Orlando, sem esquecer o Médio Oriente, com o Dubai, Abu Dhabi, o Qatar e a Turquia.

Segundo a responsável, “temos ainda a destacar as nossas queridas ilhas portuguesas, os Açores e o Funchal, com uma programação sempre muito abrangente e especial, contamos com as Ilhas Espanholas, seja a Gran Canaria como as Baleares em operações regulares com a TAP e a Binter, neste caso nas partidas do Funchal, bem os parques temáticos na Europa, a Grécia e Malta, enquanto mantemos o “Viagens na Minha Terra”, ao qual dedicamos um carinho muito grande na construção de programação temática. Para nós, mais do que vender um quarto de hotel, o importante é vender uma experiência impactada, criando uma mais-valia e oferecendo serviços”.

Para África, e em operação regular, a Solférias volta a programar a Gâmbia no inverno, Marrocos o ano inteiro e Tunísia, juntando à sua oferta de voos especiais, lugares “em firme” no voo direto entre Lisboa e Tunis, com a Tunisair, aos que se juntam o Quénia e a Tanzânia, para férias de praia, safaris e circuitos, o Madagascar, as Seychelles e as Maldivas, “destino que veio para ficar. A nossa oferta é grande, temos mais de 80 alojamentos nas Maldivas que passou a ser visto não só como destino para casais, mas também de famílias, ajustando-se aos seus orçamentos”, concluíram os nossos dois entrevistados.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Grupo Ávoris Portugal vai ter programação significativa

Uma programação abrangente para o verão de 2025 foi o que o grupo Ávoris em Portugal colocou, com bastante antecedência, no mercado. Novidades são as Maurícias, no longo curso, e a Gâmbia no médio curso. Há muitos reforços tanto mais perto como para destinos mais longínquos. As Caraíbas começam mais cedo, em abril, com os olhos postos na Páscoa.

Constantino Pinto, diretor de Vendas do grupo Ávoris em Portugal, deu conta, em entrevista ao Publituris das operações de risco para 2025, que estão ainda com a marca Jolidey, no caso das Caraíbas, e Travelplan, com tudo o resto. No entanto, conforme já foi noticiado, a marca Jolidey vai desaparecer do mercado, passando a estar integrada na Travelplan.

“Vamos ter uma programação significativa no próximo ano, praticamente todo o produto já está à venda, e felizmente, bem”, revelou Constantino Pinto, avançando que “é muito importante para nós conseguir que o agente de viagens tenha acesso, o mais rapidamente possível, a essa programação, e que a possa colocar no mercado”.

Maurícias é novidade no longo curso
Em termos de Caraíbas não há grande novidade, a não ser as Maurícias. De acordo com o responsável, “vamos manter todas as operações que tivemos o ano passado”, nomeadamente, o Cancun (México), que no inverno estão a operar com a TAP, mas que a partir de 6 de abril começa a operação própria, no dia 7 de abril iniciam-se os voos de Punta Cana (República Dominicana) e no dia 8, terça-feira, para Cayo Santa Maria (Cuba). Constantino Pinto realça que a novidade, em relação a estes destinos nas Caraíbas é que “antecipamos a operação de junho, que aconteceu o ano passado, para abril, ou seja, para a Páscoa. Isto aumenta significativamente o número de lugares disponíveis para vender”, disse. “Depois, o Varadero é para continuar, mas também o vamos antecipar praticamente um mês”, numa operação que começa na segunda quinzena de junho, altura em que entra também o La Romana (República Dominicana), que já aconteceu no verão de 2024.

“São estas as operações para as Caraíbas que vamos ter em plena temporada ou seja, em julho por exemplo, nós vamos ter a operar um voo ao domingo para Cancun, um à segunda para Punta Cana, à terça para Cayo Santa Maria, à quarta para La Romana e um voo ao sábado para Varadero”, esclareceu. Com a marca Travelplan, a novidade, no que diz respeito ao longo curso, é as Maurícias. “Não é uma operação muito extensa em termos de rotações. Vai ter sete rotações, a partir de 17 de julho, e todas as quintas-feiras”. Portanto, “vai haver apenas um dia da semana em que o avião não estará a voar para nós, mas por uma razão simples, porque o voo das Maurícias obriga, pela distância, a uma disponibilidade de tempo maior”.

De qualquer forma, continuou o diretor Comercial da Ávoris em Portugal, “vamos ter, em termos de longo curso à partida de Lisboa, uma operação forte com muitos lugares disponíveis. O avião que vai operar, estamos a tentar que seja o que operou o ano passado a maior parte do tempo, o A330neo, que é o de cabine dupla, com classe executiva e económica. Se não conseguirmos este avião, iremos operar à mesma com um A330neo, que já cá está, é até um aparelho mais recente, mas que é full economy”. Refira-se que estas operações são realizadas com aviões da Iberojet, que pertence igualmente ao grupo Ávoris.

Gâmbia é novidade do médio curso
Depois, no que diz respeito ao médio curso, que será todo realizado com o operador turístico Travelplan, segundo Constatino Pinto, a operação vai estar toda sediada no Porto, à exceção de uma para as Baleares, à partida de Lisboa, em charter. “De Lisboa vamos ter o charter apenas para Palma de Mallorca, que é a única operação charter de médio curso. Tudo o resto é feito, com saídas de Lisboa, serão em voos regulares da TAP, para Maiorca, Menorca, e as Canárias, enquanto, a partir do Porto, vamos ter muito mais operações charters, para as Baleares (Maiorca e Menorca) e para as Canárias, como Gran Canaria e Fuerteventura, como já tivemos em anos anteriores, e que tem sido um êxito, uma operação que não agita as ondas, muito tranquila, mas de facto dá-nos uma ocupação muito boa, e comum cliente muito característico, os hotéis são belíssimos, as ilhas são espetacular, e as praias fabulosas”.

Por outro lado, a Travelplan vai voltar a operar a Tunísia, tendo como destinos como Djerba e Monastir, também à partida do Porto, bem como Saidia, em Marrocos, e “vamos ter uma novidade este ano importante que é uma incursão à África negra, que será a Gâmbia com saídas do Porto. A operação já está lançada já está à venda e vai ser uma aposta importante, acreditamos que pode ter pernas para andar, por isso é que a lançámos”, apontou o responsável, assegurando que “tem uma hotelaria boa, não são hotéis grandes, mas bastante bons, com um ambiente muito familiar, alguns em estilo boutique hotel, por isso acredito que a Gâmbia tem características para poder ser um destino de eleição para os portugueses, pois em termos de segurança é uma maravilha. Depois há os circuitos que se podem fazer, há toda aquela componente cultural e histórica importantíssima para descobrir”. Relativamente ainda à operação charter de médio curso, Constantino Pinto destacou Cabo Verde com a Nortravel, a única em charter realizada por este operador turístico do grupo Ávoris, mas que também vai ser reforçada, e terá saídas do Porto, enquanto, a partir de Lisboa são lugares de risco com a TAP. “É a partir do Porto que vamos ter uma operação sólida, com dois aviões baseados naquela cidade, e com um segundo aparelho alguns dias da semana”, observou o nosso entrevistado, explicando que quem vai operar o médio curso é a Enter Air, enquanto algumas operações, designadamente, os reforços, serão feitos com avião da AlbaStar, como já aconteceu este verão.

Catai adequa-se cada vez mais ao mercado português
Constantino Pinto destacou ainda a Catai, “uma marca também muito importante para nós e está a afirmar-se em Portugal. Já tem neste momento praticamente todo o produto que comercializa em Portugal disponível para venda. O catálogo de venda antecipada já está em distribuição, portanto já está online, aliás é sobre esse catálogo que incidiu a campanha Black Friday do operador turístico.

O responsável realçou que é através deste operador turístico que o grupo consegue ter muito mais programação à partida de Lisboa com ligações em linha regular. “Antigamente, quase tudo era feito no modelo espanhol, Madrid é que era a placa giratória, agora deixa de ser, passa a ser Lisboa, o cliente sai de Lisboa em voo de qualquer companhia aérea, para qualquer hub” frisando que “esta adequação da programação à realidade portuguesa é um esforço e prioritário neste momento por parte da Catai, e estamos a trabalhar neste sentido”.

A especialidade da Catai são grandes viagens, bem como outro tipo de operações por exemplo, em que aposta muito os cruzeiros fluviais. “Temos dois barcos, no Reno e no Danúbio, a navegar em exclusivo para a Catay, portanto, que falam espanhol e português. Há também uma aposta muito forte na Lapónia durante dezembro e janeiro, para a Lapónia, e além disso, toda uma diversidade de destinos na Ásia, Extremo Oriente, Japão, Indochina e safaris em África, que são uma das grandes especialidades da Catai, produtos muito experimentados, testados e que vão sendo aperfeiçoados todos os anos”, revelou, precisando que “para alguns destinos basta ter a marca Catai e não precisa de mais nada.

Em relação a Portugal, há ainda muito caminho por fazer, mas esse caminho está a ser feito. Portanto, a breve trecho, vão ser introduzidas grandes alterações na parte operativa e no atendimento que é feito ao cliente ou ao agente de viagens em Portugal. Tudo vai mudar e vamos ter aqui a Catai em plena força”.

As Disney continuam a ser as rainhas
Quando se fala no LePlan vêm-nos logo à memória a Dsineyland Paris e a Diney Orlando. “Estamos a crescer, estamos a querer afirmar-nos ainda mais no mercado, temos uma concorrência de grande qualidade e de grande nível, que é a Solférias, mas pensamos que o crescimento do mercado está a acontecer, e é esse o objetivo. Portanto, estar mais um player na operação da Disneyland Paris em Portugal, vai permitir que ambos possamos ter a nossa quota de mercado”, precisou o diretor Comercial do grupo Ávoris no nosso país.

E concretizou que “a nossa aposta na Disneyland Paris é muito forte, o nosso site é extraordinariamente intuitivo, o nosso sistema ataca em tempo real o sistema de reservas, o inventário da Disney, portanto, aquilo que a pessoa está a ver em tempo real é a possibilidade dos transferes, incluímos o pacote já com transferes ou a venda de produto a produto e temos a possibilidade ainda de vender também os hotéis associados do parque de diversões, mas também podemos vender hotéis em Paris, portanto tudo isso está contemplado no nosso site, bem como diversas opções de voo, a partir de Lisboa e a partir do Porto, com a Air France ou com a TAP”. Constantino Pinto reconhece que este é “um produto extraordinariamente competitivo, no qual estamos a apostar, e queremos, paulatinamente, ganhar alguma quota de mercado”, revelando que “vamos apostar ainda mais, na Disney de Orlando, temos um voo charter direto à partida de Madrid, que opera todo o ano para Orlando. Portanto, também em Portugal estamos a apostar bastante e iremos reforçar a nossa programação muito em breve”.

Longo curso a partir de Madrid
O responsável fez questão de lembrar que, em relação ao longo curso, o grupo Ávoris também está a apostar muito na sua programação charter a partir de Madrid, como é o caso do produto Tailândia. “Neste momento está em curso uma operação com voo semanal para Bangkok, no nosso avião A350, iremos ter uma segunda rotação semanal, o que nos vai permitir alterar completamente a programação aumentar, bem como permitir uma série de variáveis, como combinar o circuito com praia.

Havendo duas rotações semanais vai permitir aos clientes fazer um programa muito mais completo”. Mas há mais “vamos começar também, em março, um charter para a Índia, direto de Madrid com destino a Deli, igualmente no A350 da Iberojet, enquanto mantemos o Costa Rica, isto com marca Traveplan”, evidenciou.

Explica o responsável que, “com o acordo que temo com a Air Europa permite-nos, principalmente para clientes individuais, tanto do Porto como de Lisboa, fazerem um via Madrid com o check-in e bagagem parao destino final, de maneira que é muito cómodo, e as ligações são boas em termos de horários”, para reforçar que “estamos a falar de produtos com preços muito acessíveis para os destinos que são, uma vez que são realizados em operações charter. De maneira que estão a ter um êxito de vendas”.

Refira-se que em termos de volume, o grupo Ávoris, e tendo em conta que a grande operação charter de longo curso, com partidas diretas de Portugal inicia-se em abril de 2025, haverá um aumento em média, de 10%. “Há de facto um incremento importante, devidamente calculado, devidamente pensado e continuamos a achar que o mercado o comporte”, defendeu o diretor Comercial do grupo de viagens, acrescentando que “o objetivo é conseguir comercializar todas estas operações com o seu custo real. O que é que eu quero dizer com isto? Portanto, garantir que não vamos ter um comportamento no mercado em que as operações de longo curso acabam por ser vendidas ao preço das operações de médio curso, pulverizando as respetivas operações. E o mesmo não aconteça, das de médio curso em relação às de proximidade”, observou, avançando que no verão passado, diga-se em abono da verdade, conseguiu-se já haver algum equilíbrio. O preço médio de lugares para as operações das Caraíbas, este ano irá subir mais um bocadinho, até ver se conseguimos aproximar-nos o mais possível do custo real.

Haverá um aumento de preços eu diria que talvez nem seja tão significativo como foi o de 23 para 24 agora as coisas estão mais caras, no geral o combustível está mais ou menos em valores do ano passado, mas também não sabemos o que nos espera, tendo em conta as duas guerras no mundo”.

Objetivos propostos em 2024 foram atingidos
Para o diretor Comercial “reforçar as nossas operações, aumentar o leque e a variedade dos destinos que proporcionamos ao mercado, mas fazê-lo com segurança, tendo a certeza que o passo que estamos a dar é seguro, e que temos condições para garantir que as operações vão avante e que as agências as podem vender, são os nossos objetivos”.

Em relação ao ano passado, e referente à operação de risco, Constantino Pinto disse-nos que “no longo curso tivemos ocupações, surpresa, 92%, e no médio curso algumas andaram mesmo a roçar os 100%. Cuba correu excecionalmente bem, nomeadamente à aposta no Cayo Santa Maria, por isso é que voltamos a apostar no destino que excelente, e não padece dos problemas que encontramos em Varadero ou Havana, e um destino em que as autoridades cubanas se empenharam-se seriamente na sua promoção, na sua requalificação e na qualidade do serviço que é prestado, de maneira que tivemos um grau de satisfação fantástico. por isso fazemos esta aposta, porque Cuba merece, e o mercado português também merece ter acesso a um produto qualificado em Cuba. Em relação ao Varadero também temos garantia de que as coisas este ano vão melhorar em relação ao ano anterior, ou seja, há uma preocupação por parte das autoridades em conseguir mitigar aqueles problemas de abastecimento que normalmente afetam os hotéis”, para reforçar que “é muito importante gerir bem essa expectativa junto ao cliente final para que saiba o que o espera”.

E as vendas, será que já estão a acontecer? “Fiz uma consulta das reservas que já estão em carteira para 2025 e tem havido um crescimento constante. Regista-se muito no produto longo curso, mas também se está a registar muito no produto Nortravel, que diversificou a antecipou a sua programação para 2025, nomeadamente com as diversas opções de longo e médio curso, apoiada em linha regular, um produto de grande qualidade que a Notravel já teve durante muitos anos, depois reduziu, por motivos vários, entre eles por causa da pandemia, e que agora está a retomar em força”. Saliente-se que “esse produto, que já está disponível, tem sido um êxito em termos de vendas.

Neste momento tudo indica que vamos continuar nesta linha de crescimento moderado”, referenciou Constantino Pinto para acrescentar que, “no geral, a nossa programação teve muito boa aceitação no mercado e conseguimos atingir plenamente os objetivos que tínhamos propostos e que eram ambiciosos”.

Para ter o pulso do mercado, o responsável acredita em dois momentos, “a Black Friday é um primeiro indicador e depois a grande confirmação é a BTL. O ano passado chegámos à BTL já com uma carteira bastante recheada conseguimos esgotar algumas partidas” para concluir que “acreditemos que vai ser um bom ano e esperemos que tudo isto tenda a acalmar, ou pelo menos que não se agrave”.

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Receitas turísticas sobem 7,4% em outubro e aproximam-se dos 25MM€ no acumulado do ano

Em outubro, as receitas turísticas somaram 2.327,70 milhões de euros, aumentando 7,4% face a mês homólogo do ano passado e contribuindo para que, no acumulado do ano, o valor das receitas provenientes do turismo esteja já perto dos 25 mil milhões de euros, segundo o Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

Em outubro, as receitas turísticas somaram 2.327,70 milhões de euros, valor que representa um aumento de 7,4% face a mês homólogo do ano passado, avança o Banco de Portugal (BdP), cujos dados mostram também que, no acumulado do ano, o valor total das receitas provenientes do turismo somam já perto de 25 mil milhões de euros.

De acordo com os dados revelados esta quinta-feira, 19 de dezembro, pelo BdP, as receitas turísticas de outubro, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, ficaram 160,83 milhões de euros acima do apurado em outubro do ano passado, quando este valor tinha sido de 2.166,87 milhões de euros.

Comparativamente ao mesmo mês pré-pandemia, a subida é ainda mais expressiva e chega aos 49,4%, já que o valor das receitas turísticas apresenta um aumento de 769,85 milhões de euros face aos 1.557,85 milhões de euros apurados em outubro de 2019.

No comunicado que acompanha os números, o BdP realça o “contributo das viagens e turismo” para o aumento das exportações e importações de serviços, que cresceram, em outubro, 5,2% e 3,3%, respetivamente.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo – que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro – subiram em outubro e chegaram aos 498,22 milhões de euros, traduzindo um aumento de 8,3% ou de 38,19 milhões de euros face a outubro de 2023.

Face ao mesmo mês de 2019, a subida volta também a ser mais expressiva, uma vez que as importações turísticas aumentaram 33,2% em comparação com os 374,15 milhões de euros apurados no 10.º mês de 2019, o que indica um aumento de 124,07 milhões de euros.

No Saldo da rubricas Viagens e Turismo a situação voltou a ser semelhante, já que este indicador chegou, em outubro, aos 1829,48 milhões de euros, o que traduz um aumento de 7,2% ou de 122,63 milhões de euros face aos 1.706,85 milhões de euros de outubro de 2023.

Em comparação com o período pré-pandemia, o crescimento do saldo desta rubrica é já de 54,6% ou de 645,78 milhões de euros comparativamente aos 1183,70 milhões de euros apurados em mês homólogo de 2019.

Acumulado perto dos 25MM€

O mês de outubro voltou a ser positivo para a rubrica Viagens e Turismo, que, no acumulado desde janeiro, soma já receitas de 24.523,98 milhões de euros, o que representa um aumento de 9,3% ou 2.076,71 milhões de euros face aos 22.447,27 apurados em igual período do ano passado.

Tal como nas receitas turísticas, também nas importações do turismo o acumulado desde o início do ano está a crescer e chega aos 5782,7 milhões de euros, valor que fica 7,7% ou 411,11 milhões de euros acima dos 5.371,59 milhões de euros apurados em igual período de 2023.

No saldo desta rubrica, a tendência volta igualmente a ser de subida no acumulado do ano, já que este valor ficou, até outubro, nos 18.741,28 milhões de euros, o que indica um aumento de 9,2% ou 1.573,51 milhões de euros face aos 17.167,77 milhões de euros apurados em igual período do ano passado.

 

 

 

 

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Turkish Airlines aumenta voos para Lisboa a partir de junho

A partir de 9 de junho, o número de voos da Turkish Airlines entre Lisboa e Istambul, na Turquia, passa de 14 para 18 ligações semanais para “oferecer maior flexibilidade, conveniência e oportunidades” ao mercado.

Publituris

A Turkish Airlines vai aumentar, a partir de 9 de junho, o número de voos entre Lisboa e Istambul, na Turquia, passando de 14 para 18 ligações semanais, informou a companhia aérea de bandeira turca, em comunicado.

“Este aumento reflete o nosso compromisso em oferecer maior flexibilidade, conveniência e oportunidades de novas ligações ao mercado”, realça a Turkish Airlines, na informação divulgada.

As novas frequências vão ter partida de Istambul às segundas, quartas, sextas e domingos, pelas 20h30, chegando à capital portuguesa pelas 23h35, enquanto em sentido contrário os voos decorrem às segundas, terças, quintas e sábados, partindo de Lisboa pelas 06h10 para chegar a Istambul às 13h00.

“Acreditamos que esta nova frequência criará novas oportunidades para os nossos parceiros e clientes, facilitando o acesso à extensa rede da Turkish Airlines”, acrescenta a informação divulgada pela transportadora.

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Turismo

Turismo de Portugal, AIMA e CTP querem ser referência internacional no acolhimento de imigrantes no turismo

Turismo de Portugal, AIMA e CTP apresentaram um programa que pretende preparar a comunidade imigrante para uma melhor integração no setor do turismo.

Publituris

Turismo de Portugal, Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e Confederação do Turismo de Portugal (CTP) apresentaram, no Centro Cultural de Belém, apresentaram um novo programa que pretende contribuir para a melhoria das condições de integração dos migrantes e beneficiários de proteção internacional e prepará-los para uma integração no setor do turismo, posicionando Portugal como uma referência internacional no acolhimento destes públicos.

Com um nome bastante comprido – “Programa de Formação e Integração de Migrantes e Beneficiários de Proteção Internacional no Setor do Turismo” – o novo projeto vai envolver mil formandos, durante quatro meses e será ministrado na Rede de Escolas de Hotelaria e Turismo do Turismo de Portugal, incluindo um mês de estágio em empresas parceiras, com as inscrições a iniciarem-se já esta quinta-feira, 19 de dezembro.

O programa representa um investimento do Turismo de Portugal de 2,5 milhões de euros e disponibiliza apoio personalizado aos formandos, bolsa de formação, subsídio de transporte e alimentação.

A formação visa desenvolver competências profissionais que habilitem a trabalhar em empresas do turismo, nomeadamente de hotelaria e restauração, através de metodologias de formação prática de learning by doing, incluindo formação nas áreas da comunicação, línguas e cultura portuguesa.

Este programa de inserção no mercado de trabalho vai ser desenvolvido em cooperação com as associações empresariais, de forma a assegurar a realização de estágios remunerados e/ou de contratos de 1.º emprego. Desta forma, a iniciativa visa também contribuir para a responsabilidade social das empresas do turismo e o desenvolvimento da multiculturalidade da força de trabalho reforçando o contributo do setor na construção de uma sociedade mais justa e mais inclusiva.

Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal, destaca que “a formação contínua, proporcionada pela Rede de Escolas do Turismo de Portugal é, sem dúvida, um contributo significativo para a coesão social e para o fortalecimento de uma força de trabalho mais diversificada e igualmente qualificada, essencial para a sustentabilidade e competitividade do setor do turismo.”

Já Pedro Portugal Gaspar, presidente da AIMA, salienta, por outro lado, que “este Protocolo tem um duplo impacto na sociedade portuguesa, uma vez que promove a integração dos migrantes e de beneficiários de proteção internacional, capacitando-os para exercer atividade profissional no setor do turismo, e que potencia o desenvolvimento sustentado da economia nacional e a descentralização.”

Por fim, Francisco Calheiros, presidente da CTP, sublinha que a Confederação tem “defendido políticas de inclusão para os migrantes que procuram o nosso país para trabalhar e nelas estão naturalmente incluídas a formação e qualificação dos cidadãos. O turismo, setor estratégico da nossa economia com elevada necessidade de mão de obra, tem de apostar na capacitação destes migrantes, de forma a promover a sua integração plena e, simultaneamente, assegurar a oferta e a qualidade que têm permitido o crescimento sustentável da atividade turística.”

De referir que, para terem condições de se candidatar ao programa, os migrantes e beneficiários de proteção internacional têm de ter a sua situação regularizada, ser maior de idade e ter residência habitual em Portugal.

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BTL assume nova identidade

A BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa evolui para BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

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A 35.ª edição da maior feira de turismo de Portugal, promovida pela Fundação AIP, assume uma nova identidade: cai a Bolsa de Turismo de Lisboa, surge a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

Em comunicado, a organização da feira refere que a marca “evolui agora para uma identidade verbal mais alinhada com o compromisso que se começa a fazer sentir em todo o setor com um turismo de melhor qualidade, assente em valores como a sustentabilidade, autenticidade, inclusão e responsabilidade social”.

Além disso, a nova identidade “reforça o posicionamento internacional” da BTL que pretende “aumentar a sua oferta B2B e B2C”.

“A BTL reafirma o seu papel como um dos eventos de referência no panorama europeu, combinando uma oferta diversificada com um nível de qualidade que a diferencia e eleva no sector do turismo. É essa excelência que atrai, ano após ano, profissionais e visitantes de todo o mundo, com a ambição de continuar a promover experiências e oportunidades únicas tanto no mercado nacional como internacional”, afirma Dália Palma, gestora-coordenadora da BTL.

A nova identidade da marca BTL, desenvolvida pela Ivity, pretende traduzir essa visão inovadora e alinhada com as tendências atuais do setor. “A BTL é a marca onde Portugal se encontra com o melhor de Portugal e é onde Portugal se mostra ao mundo, naquela que é a indústria mais identitária do país”, refere Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp.

A 35.ª edição da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, organizada pela Fundação AIP, realiza-se de 12 a 16 de março de 2025, na FIL – Parque das Nações.

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Operação verão 2025 com alguns novos destinos e muito reforço

Entram alguns novos destinos na operação de verão 2025 dos operadores turísticos em Portugal, mas acima de tudo, ela cresce, e já está quase toda disponível no mercado, graças aos reforços dos destinos já existentes. Porto volta a ganhar protagonismo nas saídas dos charter, enquanto Lisboa fica-se no que tem a haver com lugares garantidos em voos regulares.

Para percebermos o que os operadores turísticos em Portugal propõem ao mercado para o verão de 2025, bem como entender como foi a última época, o Publituris colocou sete questões a algumas dessas empresas de viagens:

  • 1 Qual é a programação já anunciada para 2025, em pormenor?
  • 2 Quais são as novidades?
  • 3 Face a 2024 aumenta ou reduz?
  • 4 Já se encontra toda na rua ou estão ainda a preparar outras ofertas?
  • 5 Uma vez que já são conhecidos alguns pacotes, os portugueses já começaram a reservar para as férias de 2025, em vendas antecipadas. Podemos dizer que o boom das reservas será na BTL?
  • 6 Houve aumento de preços face a 2024?
  • 7 Como correu o 2024 ao nível do número de passageiros transportados e de faturação? Há boas perspectivas para o 2025?

Nuno Anjos, diretor Comercial da Viajar Tours
1 – Temos preparada para o ano de 2025 uma programação charter para os mesmos destinos que operámos em 2024, ainda que, com algumas novidades.

No caso da Tunísia, iremos ampliar a oferta para Djerba à partida de Lisboa, com uma operação ininterrupta desde o início de abril até ao final de setembro, e, à partida do Porto, desde o final de maio até ao final de setembro. Quanto à parte continental tunisina, mantemos o voo do Porto para Monastir e introduzimos, como novidade, um outro voo do Porto para Enfidha-Hammamet, completando assim a oferta para a Tunísia.

No que diz respeito a Marrocos, mantemos a nossa aposta em Saïdia, com um voo do Porto, desde o início de junho até meados de setembro.

Vêm depois os nossos destinos estrela, com Creta desde Lisboa, e Sardenha e Puglia à partida do Porto, todos a começar em meados de junho, e a terminar na primeira quinzena de setembro.

A nível da programação regular, estamos a apostar no reforço da nossa oferta em voos da TAP, com lugares em garantia, para o Brasil e Cancun, bem como na diversificação da oferta de City-Breaks, Circuitos e Combinados na Europa (Grécia e Turquia), e outros destinos nos Estados Unidos, Caraíbas, Extremo Oriente e Sudeste Asiático.

2 – Quanto à Tunísia, o novo voo do Porto para Enfidha-Hammamet; No caso de Creta, a alteração do aeroporto de destino, passando a voar diretamente desde Lisboa para a cidade de Chania, na região noroeste da ilha.

3 – A oferta, para 2025, contempla um aumento de cerca de 17%, face a 2024.

4 – A programação está praticamente toda disponível, faltando apenas complementar com alguns Combinados, Fly & Drive e Circuitos, principalmente em Creta, Sardenha e Puglia, com o objetivo de ampliar e tornar ainda mais aliciante, a oferta nestes destinos.

5 – Efetivamente, assim tem sido nos últimos anos. Contudo, o mercado não se comporta sempre do mesmo modo, e como tal, iremos continuar a desenvolver campanhas que nos permitam otimizar as ocupações, com a máxima antecedência possível.

6 – Sim. É inevitável, e está em linha com os aumentos verificados nos destinos que programamos.

7 – Ficamos praticamente ao nível de 2023, devido a uma redução imprevista na oferta para Creta. Para 2025, estamos a projetar um aumento, tanto a nível de passageiros transportados, como de faturação.

Pedro Quintela, diretor Geral de Vendas da Abreu
1 – Teremos operações charter de Lisboa e do Porto para Ilha do Sal e Boavista, em Cabo Verde; além dos tradicionais Porto Santo, Djerba e Saidia. Também de Lisboa teremos Enfihda na Tunísia, para estadas nas regiões de Sousse, Monastir, Port El Kantaoui e Hammamet.

Para destinos de praia, em voos regulares, continuaremos a aposta no Sal e Boavista, assim como o Brasil, Gâmbia, São Tomé e Príncipe e Praias Exóticas – Seychelles, Maldivas, combinados na Tailândia, etc.

Outro destaque são os cruzeiros com diversos camarotes garantidos e partidas de cruzeiros em grupo, com guia a acompanhar.

Temos também a renovação de parte da nossa oferta em circuitos por todo o mundo, nomeadamente os nossos Circuitos Europeus, mini-circuitos na Europa, Turquia, Marrocos e muito mais. Da nossa programação em Grandes Viagens, temos nova programação disponível, com destaque para o “Vamos Explorar!” que inclui guia acompanhante desde Portugal.

2 – As principais novidades são a operação charter para Enfidha, o alargamento das partidas de cruzeiros com guia, além dos vários novos destinos na programação com guia “Vamos Explorar!” – Austrália e Nova Zelândia, Argentina, Cáucaso, Malásia e muito mais.

3 – Temos incremento dos destinos trabalhados para ir ao encontro da diversidade da procura.

4 – Ainda estamos a preparar algumas ofertas adicionais.

5 – Estivemos ausentes da BTL durante alguns anos e por isso não temos histórico recente de vendas, mas voltaremos em 2025. Certo é que o Mundo Abreu tem sido sempre o momento alto de comunicação e vendas da Abreu.

6 – Sim, continua a haver aumento de preços do lado dos prestadores de serviços, nomeadamente da hotelaria. Para 2025 há novamente um aumento de preços moderado.

7 – O início de 2024 foi bom em vendas com um nível de antecipação inesperado, mas que foi seguido por algum arrefecimento no verão. Já no último trimestre do ano registámos novo aquecimento das vendas. Acreditamos que este ano feche com um volume de passageiros similar a 2023, mas uma faturação superior, fruto do agravamento de preços e da alteração do mix de consumo.

 

Luís Santos, diretor Comercial da Soltour para Portugal e Espanha
1 – Das operações que foram anunciadas até ao momento, destacamos as seguintes: Djerba: 13 voos diretos, com frequência semanal, às segundas-feiras, a partir do Porto. Em vigor de 2 de julho a 15 de setembro.

Uma aposta renovada da Soltour depois de um ano inaugural (2024) com sucesso, alcançando uma taxa de vendas de 95%. Samaná: 10 voos diretos, com frequência semanal, às sextas-feiras, a partir de Lisboa. Em vigor de 27 de junho e 5 de setembro. Voos operados pela Iberojet.

A Soltour volta a apostar em Samaná como um dos grandes protagonistas da programação em 2025, sendo o único operador a fazer a ligação direta para este destino a partir de Portugal. Cuba: voos diretos para quatro destinos dentro do país a partir de Lisboa, operados pela Iberojet. Mantemos os voos charter para Havana e Cayo Coco e reforçamos a programação com duas operações semanais: Varadero, com partidas todos os sábados, de 3 de maio a 18 de outubro; e Cayo Santa Maria, com partidas todas as quintas-feiras, de 24 de junho a 2 de setembro. Além disso, a Soltour promove circuitos em Cuba para os viajantes que procuram uma experiência mais enriquecedora, permitindo explorar o país de forma abrangente.

Eslovénia: voos a 16 de abril a partir do Porto, a 23 de junho a partir de Lisboa, e a 30 de junho e 1 de setembro a partir do Porto. Costa Dourada: voo direto Porto-Reus, todas as quartas-feiras, de 6 de agosto a 3 de setembro. No total, serão 4 voos.

2 – Em Cuba, temos a novidade de Varadero e Cayo Santa Maria – dois acréscimos à nossa programação para este país que reforça o compromisso da Soltour com o destino Cuba e reflete uma procura assinalável no mercado português.

Além disso, teremos os voos para a Eslovénia e para a Costa Dourada. Ambos com uma oferta complementar de produto que reforça a atratividade destes destinos. Na Eslovénia contamos com circuitos e na Costa Dourada dispomos de pacotes com alojamento.

3 – Sim, a operação da Soltour continuará a crescer e a diversificar-se em 2025. O nosso compromisso é reforçar a oferta para proporcionar às agências de viagens portuguesas um portefólio ainda mais completo, abrangente e de alta qualidade.

Este crescimento visa atender às tendências emergentes do mercado, ampliando as opções disponíveis e assegurando que cada viajante encontre uma solução adaptada às suas expectativas. Estamos determinados a consolidar a nossa posição como parceiro de referência no setor, sempre com foco na excelência e na inovação.

4 – A programação da Soltour já está toda na rua. No entanto, estamos sempre atentos às dinâmicas e às oportunidades que possam surgir. A nossa prioridade é oferecer o melhor e mais abrangente leque de opções, sempre que estas representem um valor acrescentado para os nossos parceiros e para os viajantes portugueses.

5 – Sem dúvida, a BTL é um momento estratégico para as vendas no setor do turismo, funcionando como uma plataforma que concentra o entusiasmo dos viajantes e as melhores oportunidades das agências. Contudo, não é o único. Observamos também uma grande procura em períodos como a Black Friday, onde as campanhas promocionais atraem um público diversificado. Além disso, campanhas específicas ao longo do ano, com vantagens exclusivas e ofertas personalizadas, têm ganho força ao captar a atenção dos clientes que valorizam a flexibilidade e os benefícios adicionais.

6 – Na Soltour, o nosso compromisso é oferecer o máximo valor ao cliente final. Por isso, trabalhamos continuamente na análise e ajuste dos preços para garantir que sejam os mais competitivos possíveis. Apesar das dinâmicas do mercado, continuamos focados em proporcionar opções que combinem qualidade, acessibilidade e vantagens exclusivas para os viajantes portugueses.

7 – Focando-nos no verão, onde se concentra o grosso das viagens, fazemos um balanço positivo. Iniciámos 2024 com muitos desafios, mas a nossa estratégia de diversificação permitiu-nos manter o número de passageiros e melhorar a rentabilidade.

Estamos otimistas face a 2025. Estamos a trabalhar numa estratégia de crescimento e digitalização que resulte na melhoria de processos e em novos produtos. Globalmente, prevemos um crescimento do número de passageiros e do volume de negócios a rondar os 20%.

2025 terá um significado especial por marcar o 50.º aniversário da Soltour. A trajetória e a solidez da empresa continuam a posicionar-nos como uma referência no setor, o que nos motiva a definir novos objetivos para reforçar a nossa presença nos mercados internacionais – mantendo sempre a essência nos destinos da América Latina e das Caraíbas.

No próximo ano, o nosso foco estará na ampliação da oferta de destinos, desenvolvendo produtos diferenciados que atendam às necessidades dos viajantes e que estejam alinhados com as tendências de mercado. Além disso, estamos comprometidos com a melhoria da experiência das agências de viagens através da otimização das nossas capacidades digitais e implementação de novas ferramentas que melhorem a personalização dos pacotes turísticos.

Women in kimonos walking at the colorful maple trees in autumn, Kyoto. Japan

Rui Pinto Lopes, CEO da Pinto Lopes Viagens
1 – Para conhecer a nossa programação de 2025 em pormenor, o ideal é visitar o nosso site em www.pintolopesviagens. com. Temos dezenas de opções em todos os continentes, com destinos fascinantes e experiências únicas, atendendo aos diversos perfis de viajantes e interesses.

2 – O que destacaríamos como novidades para o 1.º semestre de 2025 seriam as seguintes viagens: Mesopotâmia e Curdistão; Japão com Expo Osaka; Eritreia; Lendas da Indochina, do Mekong aos arrozais de Sapa; Semana Santa na Indonésia; Islândia Essencial; Turquemenistão, Mar de Aral e Cazaquistão.

3 – A nossa programação de 2025 aumenta, como tem sido habitual nos últimos anos. Todos os anos temos tendência a expandir as nossas ofertas, atendendo à crescente procura dos nossos clientes por novos destinos e experiências mais variadas.

4 – O 1.º semestre de 2025 já está na rua, com a maior parte das ofertas lançadas. No entanto, ainda poderemos ter alguns lançamentos pontuais. Para o restante ano, continuaremos a lançar novas partidas gradualmente, prevendo-se a conclusão dos lançamentos em março, aquando da BTL.

5 – O nosso índice de reservas é muito estável ao longo do ano, com picos de procura em alguns momentos. A BTL é, sem dúvida, um momento que propicia uma maior procura, pois é um ponto de encontro importante para muitos dos nossos clientes e parceiros, bem como uma oportunidade para potenciar a notoriedade da marca e angariar novos clientes.

6 – Houve um aumento ligeiro, seguindo a tendência da economia em geral, com o ajuste necessário face à inflação e aos custos operacionais. Contudo, temos procurado minimizar o impacto para os nossos clientes e manter uma boa relação qualidade-preço.

7 – O ano de 2024 foi ao encontro das nossas expectativas, revelando novo crescimento em relação aos anos anteriores. O aumento da procura por viagens e o desenvolvimento de novos destinos ajudaram a alcançar bons resultados. As perspetivas para 2025 são muito positivas, com uma boa projeção de crescimento.

 

Duarte Correia, diretor geral da W2M em Portugal
1 – Desde Lisboa teremos voos com a W2Fly para Punta Cana, La Romana, duas vezes por semana para Cancun, Varadero, Cayo Coco, Jamaica, mas também Albânia, Saidia, Menorca e Palma de Maiorca.

Desde o Porto temos Palma de Maiorca, Menorca, Albânia, Djerba, Monastir, Saidia, bem como as ilhas cabo-verdianas do Sal e da Boa Vista.

2 – La Romana, Jamaica e Monastir.

3 – Aumentamos os lugares próprios com a nossa companhia aérea com a adição do voo para Jamaica, tendo agora sete voos semanais com a W2Fly.

4 – A nossa programação de 2025 já está lançada. Podem existir ajustes, mas não está prevista a adição de mais destinos ou operações.

5 – É difícil dizer porque sentimos uma antecipação muito grande na procura. Estamos expectantes para ver como corre a Black Friday e, a partir daí, tirar as primeiras ilações.

6 – A inflação obriga a um constante ajuste de preços, pelo que tivemos de acompanhar os aumentos dos custos.

7 – O ano de 2024 foi um sucesso absoluto com uma taxa média de ocupação de cerca de 95%, pelo que as expetativas para 2025 são as melhores. Acreditamos que temos um produto que vai de encontro às necessidades dos clientes e contamos com os nossos parceiros para que 2025 seja mais um ano com bastantes vendas.

 

Tiago Encarnação, diretor operacional da Lusanova
1 – A programação para 2025 ainda não foi anunciada em detalhe. Contudo, a nossa programação para 2025 continuará a apostar em itinerários culturais, abrangendo tanto grupos e famílias como viagens individuais. Incluímos circuitos ibéricos e europeus com partidas regulares e garantidas ao longo de todo o ano, assim como os nossos grandes destinos fora da Europa.

A programação da Lusanova está organizada em três áreas principais. Os circuitos ibéricos e europeus, com partidas regulares e garantidas, oferecem itinerários culturais e temáticos disponíveis ao longo de todo o ano. Nos grandes destinos, que abrangem locais fora da Europa, a Lusanova proporciona experiências que combinam a descoberta da beleza natural de cada destino com as suas tradições e costumes. Estes programas são flexíveis, incluindo serviços privados e regulares partilhados, e podem ser adaptados aos interesses específicos de cada viajante.

Por fim, os circuitos Lusanova Plus destacam-se por um acompanhamento mais personalizado desde o início da viagem até ao regresso e tem mais serviços incluídos. Estes circuitos são realizados em grupos limitados, permitindo um ritmo de viagem mais adaptado e um cuidado mais personalizado, sempre com o mercado português em mente.

Com estas três áreas principais, a programação da Lusanova pretende continuar a oferecer uma experiência diversificada, confortável e ajustada às preferências de cada cliente.

2 – As novidades ainda não foram reveladas. Será necessário aguardar pelo início de 2025 para conhecer as novas ofertas. No entanto, todos os circuitos acima referidos terão mais itinerários e haverá novidades específicas para alguns destinos, quer na Europa, quer fora da Europa.

3 – Em relação a 2024, a programação aumenta, com a adição de novos itinerários.

4 – Neste momento, a programação disponível inclui circuitos de Natal e Fim de Ano em Portugal, Espanha e outros destinos europeus. Também estão disponíveis circuitos europeus de inverno e grandes destinos como Argentina, Chile, Marrocos e Egito.

Outras ofertas ainda estão a ser preparadas e serão anunciadas em breve.

5 – Considero que ainda é cedo para fazer qualquer análise.

6 – Sim, tem havido um aumento generalizado dos preços em relação a 2024. Apesar disso, a Lusanova, através das suas parcerias, tem procurado mitigar este aumento, mantendo o equilíbrio entre qualidade e preço na sua programação.

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Daniel Graça, diretor Comercial Soltrópico e Egotravel
1 – Para 2025, temos uma programação diversificada que inclui voos para Djerba, com partidas de Lisboa em voo TAP aos sábados de 12 de abril a 25 de outubro, e às sextas-feiras de 6 de junho a 12 de dezembro.

Também haverá partidas de Lisboa em voo Nouvelair às quartas-feiras de 25 de maio a 24 de setembro, e do Porto em voos Nouvelair e Air Horizont às sextas-feiras em várias datas.

Para a Ilha do Sal, estão programadas várias partidas de Lisboa e do Porto, operadas pela SATA e TAP, com voos aos sábados, sextas-feiras e segundas-feiras, de 5 de abril a 25 de outubro. Na Ilha da Boavista, haverá voos TAP de Lisboa aos sábados e terças-feiras, entre 3 de junho e 20 de setembro, além de partidas do Porto.

Para Porto Santo, estão agendados voos TAP de Lisboa e do Porto, com partidas aos sábados e domingos começando a 31 de maio e com última partida a 29 de setembro.

Por fim, em Saidia, haverá voos TAP de Lisboa aos domingos e do Porto em voos Air Horizont às sextas-feiras, começando a 1 de junho e terminando a 14 de setembro.

Também se destaca a introdução do charter para Enfidha, na Tunísia, com partidas de Lisboa aos quintas-feiras de 5 de junho a 11 de setembro.

Para além do portefólio em risco mantemos as operações em voo regular para Açores, Madeira, Brasil, São Tomé, Marrocos, Espanha, Maurícias, Maldivas e Emirados Árabes Unidos.

2 – A grande novidade a nível de produto é o charter para Enfidha na Tunísia. A nível interno estamos a preparar algumas novidades que visam melhorar o atendimento às agências de viagens e melhorar a nossa eficiência nas respostas.

3 – Face a 2024 o nosso risco aumenta.

4 – Neste momento já se encontra praticamente toda na rua. Estamos apenas a estudar a viabilidade de um outro novo destino na nossa programação charter.

5 – Diria que o boom de reservas está a acontecer neste momento, terá uma pausa em dezembro e irá manter-se até à BTL. Os momentos mais fortes de venda são, sem dúvida, o Black Friday e a BTL.

6 – Sim houve, de forma geral os preços aumentaram em todos os produtos, aumentos esses impostos pelos nossos fornecedores que rondam os 5% a 8%.

7 – A nível de faturação e passageiros transportados foi muito bom. Ainda não temos os números finais pois estamos em período de venda das operações de Réveillon, mas diria que devemos fechar o ano com um crescimento de cerca de 12% face a 2023.

Para 2025, espera-se que o crescimento continue, especialmente com as novidades planeadas e o reforço dos itinerários temáticos.

Mafalda Moura, Leisure Groups Reservations da 4TOURS
1 – A programação para 2025 foca-se em aperfeiçoar os destinos já estabelecidos e em apresentar novidades alinhadas às preferências do mercado, como experiências ferroviárias no “Suíça Grand Train Tour” ou descobertas culturais em San Marino e Emilia-Romagna. Com preços variados e detalhados para diferentes públicos, a 4TOURS está a criar uma oferta estratégica e competitiva para o próximo ano.

Para 2025 já temos disponível toda a programação até ao outono, entre circuitos temáticos e culturais, destacamos os clássicos Holanda Florida, Normandia & Saint Michel, Costa Amalfitana & Capri e ainda os Lagos Italianos. Para o próximo ano contamos ainda com a viagem Festa da Flor na Ilha da Madeira, com uma data única.

2 – Para 2025, apresentamos algumas novidades que prometem surpreender e encantar os nossos viajantes. Entre os destaques, está a viagem pelos Alpes Suíços, realizada a bordo dos icónicos comboios panorâmicos, como o Glacier Express e o Bernina Express. Este itinerário único proporciona uma experiência inesquecível, permitindo ao cliente admirar as paisagens deslumbrantes desta região alpina.

Outra novidade são os circuitos dedicados a uma única cidade europeia, pensados para quem aprecia uma perspetiva mais profunda e diferenciada do destino visitado, aliando a visita orientada pelo guia local com tempo livre para desfrutar do ambiente local. Alguns exemplos incluem “O Essencial de Londres”, “Roma – Entre Imperadores e Artistas” e “Copenhaga & Malm”.

Além disso, introduzimos as grandes viagens, que se destacam por itinerários exclusivos com apenas uma data de partida. Entre elas, está “Dubai & Os Emirados”, que combina visitas ao Dubai, Abu Dhabi, Fujairah e uma emocionante aventura no deserto, e “Segredos de Omã e o Legado Português”, uma imersão na história dos Descobrimentos, passando por cidades como Muscat, Nakhl, Nizwa e Wahiba Sands.

Estas propostas refletem o nosso compromisso em oferecer experiências únicas e memoráveis, sempre ajustadas às preferências e expectativas dos nossos clientes.

3 – Em 2025, a nossa oferta de viagens será mais reduzida em comparação com 2024. Esta decisão reflete o nosso compromisso em melhorar a experiência das viagens que já oferecemos, garantindo padrões elevados de qualidade em cada detalhe.

Embora não estejamos a aumentar a nossa programação, reformulámos o nosso portfólio com base nas tendências de procura dos consumidores. Assim, trazemos novidades cuidadosamente alinhadas com os interesses e expectativas dos nossos viajantes. O nosso foco continua a ser a excelência na experiência de cada viagem.

Mantemos o compromisso de oferecer circuitos bem planeados, ajustados às suas preferências e sempre com o nosso acompanhamento.

4 – Atualmente temos disponível para consulta e reserva toda a programação até ao outubro de 2025. Em breve teremos disponível o produto Mercados e Natal e Réveillon do próximo ano. Optamos por colocar à disposição do agente de viagens todos os produtos com a maior antecedência possível para que estes possam estudar o produto e criar estratégias de venda mais eficazes.

5 – Embora algumas reservas para 2025 já estejam a ser realizadas através das vendas antecipadas, a BTL não se destaca como um ponto de viragem significativo no volume de reservas da 4TOURS. O nosso cliente valoriza qualidade, exclusividade e confiança, sendo menos influenciado por campanhas promocionais ou descontos, frequentemente associados a eventos como a BTL.

Reconhecemos a relevância da feira enquanto espaço de networking e promoção, mas o impacto direto nas nossas vendas é reduzido. Os nossos clientes decidem com base na reputação e na qualidade dos pacotes, valorizando experiências personalizadas e desenhadas à medida das suas expectativas.

6 – Os preços para 2025 sofreram um ligeiro aumento face a 2024, consequência do aumento de preços generalizado em toda a cadeia. Este ajustamento reflete o esforço contínuo em manter o elevado padrão das nossas viagens, considerando também os desafios económicos para o próximo ano e os custos crescentes no setor.

7 – Em 2024, registámos um aumento significativo nas reservas, que se traduziu naturalmente no crescimento do número de passageiros e do volume de faturação. Sendo a 4TOURS um operador recente no mercado, este resultado é um reflexo claro da satisfação dos nossos clientes e da qualidade do trabalho que realizamos.

As perspetivas para 2025 exigem uma abordagem cautelosa, tanto do ponto de vista económico e financeiro quanto do geopolítico. Operamos num setor altamente vulnerável a eventos externos, que podem impactar significativamente toda a nossa operação.

Sonhando mantém aposta nos seus destinos estrela

A Sonhando já colocou no mercado a quase totalidade dos seus produtos para o verão de 2025. Assim, destacam-se dois voos para Djerba a partir do Porto, de 31 de maio a 20 de setembro, aos sábados, e de 16 de junho a 8 de setembro, às segundas-feiras, todos com a Nouvelair, bem como outros dois à saída de Lisboa, aos sábados de 5 de abril a 20 de setembro, com a Nouvelair, e às segundas-feiras, de 2 de junho a 15 de setembro, com a TAP.
Ainda na Tunísia, destino de contínua aposta o operador turístico, vai haver uma operação para Monastir, com partidas do Porto, às segundas-feiras, de 2 de junho a 8 de setembro, e um voo para Enfidha a partir de Lisboa, com a TAP que permitirá aos clientes alojamentos em Monastir, Hammamet, Mahdia, Skanes.
Em Portugal, a Sonhando mantém igualmente foco na sua já conhecida operação para o Porto Santo. Assim, a Ilha Dourada vai continuar a fazer parte do portefólio do operador turístico este verão, com saídas de Lisboa e do Porto, às segundas-feiras, com a TAP e a Air Horizont, respetivamente, de 2 de junho a 6 de outubro. Refira-se que é o 11º ano consecutivo que a Sonhando realiza esta operação.
Em charter, a Sonhando tem ainda Hurghada, no Egito, que também já tem alguma tradição. A operação de verão de 2025 será realizada em parceria com a Solférias, de Lisboa e do Porto, de 6 de junho a 8 de setembro. Trata-se do terceiro ano que o operador turístico opera este à partida do Porto e o segundo em que o faz à partida de Lisboa.
Em voo regular, mas com lugares garantidos, a Sonhando oferece, igualmente, uma vasta programação para São Tomé e Príncipe, onde o operador turístico é líder, nos voos da STP Airways, nas partidas às sextas-feiras, mas também com a TAP.
A Sonhando não esqueceu também as Maldivas, em voos regulares da Emirates e da Turkish Airlines, com saídas tanto de Lisboa como do Porto, com programação de novembro a outubro, sem contar com os novos destinos lançados este ano na Ásia, bem como o Brasil, todo o ano, com programação para Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador e Rio de Janeiro, em voos TAP.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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