Uma reflexão sobre o “Turismo em 50 Anos de Democracia”
Com a colaboração de 50 personalidades nacionais ligadas ao turismo, António Abrantes, ex-secretário-geral da Confederação do Turismo de Portugal e professor em cursos superiores de turismo, aborda o desenvolvimento do setor no último meio século, bem como os atores que mais contribuíram para esse feito.
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No ano em que se comemoram os primeiros 50 anos de Democracia, a editora PACTOR apresenta o livro “Turismo em 50 Anos de Democracia”, de António Abrantes, ex-secretário-geral da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e professor em cursos superiores de turismo, com o prefácio de António Barreto, cientista social, político e cronista português, e com selo da Comissão Comemorativa dos 50 Anos do 25 Abril.
Se o 25 de abril de 1974 trouxe a Liberdade para todos os portugueses, com ela a sociedade portuguesa abriu-se ao exterior, o que permitiu o desenvolvimento do Turismo enquanto atividade económica. Ao longo dos últimos 50 anos foram vários os sucessos e insucessos, foram vários os impactos, positivos e negativos.
É assim que surge esta obra, apresentando o percurso do setor do Turismo em Portugal, na sua dimensão macroeconómica, no desempenho dos seus principais ramos e na sua evolução, destacando a sua relevância para o desenvolvimento do país, sociedade e economia, e visão de futuro.
António Barreto escreve isso mesmo no prefácio onde se pode ler que “o Turismo foi certamente uma das atividades que mais contribuiu para a modernização da sociedade. A chegada de milhões de pessoas, que se deslocam agora em todo o país e não apenas nas zonas tradicionais do litoral, alterou em profundidade os hábitos e os costumes das populações. Os contactos internacionais com outras culturas aumentaram exponencialmente, com a qualidade ou a vantagem de serem relações diretas e pessoais.”
Com o contributo de mais de 50 personalidades portuguesas de renome associadas ao desenvolvimento do setor, como Licínio Cunha ex-secretário de Estado do Turismo nos IV, V, X e XI Governos Constitucionais, Carlos Abade, presidente do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, e Cláudia Monteiro de Aguiar, secretária de Estado das Pescas, cada uma delas partilha a sua reflexão pessoal sobre um tema específico.
Dirigido a profissionais, estudantes, investigadores e ao público em geral, este livro oferece uma visão abrangente sobre o impacto crescente do Turismo nas atividades da sociedade, na economia e na cultura. Ao mesmo tempo, explora como o setor depende da política, das autoridades e das comunidades locais.
“O Turismo é uma atividade com alma. No nosso país, por mais. Ela sente-se em todos os que a tocam. É relação entre pessoas que transportam intimamente sonhos de fraternidade, proporcionada por um território diversificado, por uma cultura que acolhe, uma organização institucional que estrutura, uma economia própria que desenvolve e uma sociedade que bem recebe”, escreve António Abrantes na obra que agora publica.