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Miguel Martins, presidente da Associação Ibérica de Turismo Interior (AITI)

Destinos

“Apostar no turismo interior é investir no futuro destas regiões”

A conversa com Miguel Martins, presidente da Associação Ibérica de Turismo Interior (AITI), decorreu após a realização do I Congresso Mundial de Turismo Interior e depois de ouvir a análise e opiniões de diversos agentes do turismo, especialistas e académicos. Uma coisa é certa, seja visto de dentro ou por fora, “Portugal tem todas as condições para fazer do interior um polo turístico forte e sustentável”.

Victor Jorge

Miguel Martins, presidente da Associação Ibérica de Turismo Interior (AITI)

Destinos

“Apostar no turismo interior é investir no futuro destas regiões”

A conversa com Miguel Martins, presidente da Associação Ibérica de Turismo Interior (AITI), decorreu após a realização do I Congresso Mundial de Turismo Interior e depois de ouvir a análise e opiniões de diversos agentes do turismo, especialistas e académicos. Uma coisa é certa, seja visto de dentro ou por fora, “Portugal tem todas as condições para fazer do interior um polo turístico forte e sustentável”.

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Análise

A conversa com Miguel Martins, presidente da Associação Ibérica de Turismo Interior (AITI), decorreu após a realização do I Congresso Mundial de Turismo Interior e depois de ouvir a análise e opiniões de diversos agentes do turismo, especialistas e académicos. Uma coisa é certa, seja visto de dentro ou por fora, “Portugal tem todas as condições para fazer do interior um polo turístico forte e sustentável”.

 

O interior do país entrou definitivamente na estratégia do turismo em Portugal. A pandemia trouxe uma nova visão relativamente a estes territórios e, fundamentalmente, ao que estes são capazes de proporcionar aos visitantes. Contudo, antes de olhar para quem visita estes territórios, torna-se fulcral olhar para quem neles vive (ou quer viver), trabalha, estuda ou tem uma qualquer atividade. Por isso, Miguel Martins presidente da AITI, diz que “o turismo no interior está a abrir portas para a inovação e o empreendedorismo”. E destaca: “O interior do país representa um conjunto de recursos com grande potencial, mas que ainda carecem de maior organização, promoção e investimento”.

Que importância possui o Turismo Interior como motor de desenvolvimento económico, social e cultural para Portugal e especialmente em regiões menos visitadas?
O turismo no interior de Portugal tem de ser uma grande aposta para impulsionar o desenvolvimento económico, social e cultural do país, especialmente nas regiões menos visitadas. Além de criar empregos e novas oportunidades de negócio, ajuda a fixar a população em zonas rurais, combatendo a desertificação e dando uma nova vida a estas localidades. Os visitantes trazem dinamismo à economia local, consumindo produtos regionais, gastronomia típica e artesanato, o que fortalece os pequenos negócios e incentiva a produção local.

Outro ponto forte do Turismo Interior é a valorização do património e das tradições. Com mais visitantes interessados, há um maior cuidado com a preservação de monumentos, aldeias históricas e festividades típicas, não se perdendo tradições que em muitos destes sítios, sem o turismo, vão acabar por se perder.

Além disso, distribuir melhor o fluxo turístico ajuda a aliviar a pressão sobre cidades como Lisboa e Porto, garantindo um turismo mais sustentável e equilibrado. Em vez de sobrecarregar os destinos mais procurados, podem descobrir lugares menos explorados, mas igualmente encantadores, melhorando a experiência para todos e reduzindo impactos ambientais.

O turismo no interior está a abrir portas para a inovação e o empreendedorismo, com novos negócios a surgir, como alojamentos rurais, experiências gastronómicas diferenciadas e atividades de aventura. Com a ajuda da tecnologia, estas regiões podem ganhar mais visibilidade e atrair um público cada vez mais interessado em descobrir novos destinos.

No fundo, apostar no turismo no interior é investir no futuro destas regiões, garantindo desenvolvimento económico, preservação cultural e um turismo mais sustentável. Com boas estratégias e promoção.

Pode afirmar-se que Portugal possui um Turismo Interior consolidado ou em consolidação?
Portugal tem um Turismo Interior em consolidação, mas ainda há um longo caminho a percorrer para que se torne um destino verdadeiramente estruturado e competitivo. Neste momento, mais do que um destino consolidado, o interior do país representa um conjunto de recursos com grande potencial, mas que ainda carecem de maior organização, promoção e investimento.

Mas houve avanços nessa consolidação?
Nos últimos anos, houve avanços significativos, com a valorização do património histórico, da gastronomia, do enoturismo e do turismo de natureza. Regiões como o Douro, Alentejo, Serra da Estrela e Trás-os-Montes e Centro de Portugal começam a atrair mais visitantes, mas muitas zonas do interior continuam pouco exploradas e com dificuldades em se afirmar como destinos turísticos sólidos.

Então, onde residem as dificuldades ou desafios?
O grande desafio está na transformação destes recursos dispersos numa oferta turística estruturada e coesa. É necessário melhorar infraestruturas, aumentar a capacidade de alojamento, criar experiências diversificadas e, sobretudo, promover estas regiões de forma mais eficaz. O interior de Portugal ainda sofre com a falta de acessibilidade e transportes, o que limita a sua atratividade para turistas nacionais e internacionais.
Projetos como o “Revive”, que aposta na recuperação de património histórico, e o crescimento do turismo rural e de aventura mostram que há um esforço para consolidar este setor.

No entanto, sem uma estratégia clara e contínua para transformar o potencial em realidade, o Turismo Interior continuará a ser um conjunto de oportunidades por explorar, em vez de um verdadeiro destino turístico.

Portugal tem todas as condições para fazer do interior um polo turístico forte e sustentável, mas ainda há muito trabalho a fazer para que este deixe de ser apenas um conjunto de recursos e se torne uma escolha clara para os turistas.

A(s) estratégia(s) necessária(s)

Que estratégias ou ações considera prioritárias para dinamizar o Turismo Interior em Portugal?
Para que o interior de Portugal se torne um destino turístico verdadeiramente atrativo e competitivo, é essencial adotar uma estratégia estruturada que vá além de medidas pontuais. No entanto, mais do que infraestruturas e investimentos, o fator decisivo para o sucesso do turismo nestas regiões são as pessoas que vivem nos territórios. São elas que guardam a identidade, a cultura e as tradições, tornando cada local único. Mais do que apenas o passado destas terras, os seus habitantes são também o futuro, e sem o seu envolvimento e valorização, o Turismo Interior dificilmente se consolidará.

A hospitalidade genuína, o conhecimento das histórias locais e a paixão pelo território são elementos que nenhum investimento pode substituir. As pessoas são as verdadeiras embaixadoras dos seus destinos e é a sua capacidade de bem receber que faz a diferença na experiência do visitante.

Por isso, é fundamental capacitar e envolver as comunidades locais no desenvolvimento turístico, oferecendo formação em hospitalidade, empreendedorismo e inovação. Quando os habitantes sentem que fazem parte da transformação da sua região, tornam-se agentes ativos na criação de um turismo sustentável e autêntico.

Além disso, para tornar o interior mais atrativo, é essencial melhorar as infraestruturas e acessibilidades, garantindo boas ligações rodoviárias e transportes públicos eficientes, pois sem criar oportunidades para que os habitantes possam vender os seus produtos, contar as suas histórias e partilhar o seu modo de vida, é o que realmente diferencia o Turismo Interior do turismo massificado das grandes cidades.

A digitalização e a inovação são igualmente essenciais para colocar o interior no mapa turístico, mas esta modernização só terá impacto se for integrada com o saber das populações locais. A criação de roteiros interativos, visitas guiadas digitais e experiências imersivas deve ser feita com a participação de quem conhece o território melhor do que ninguém. Ou seja, os próprios habitantes.

Por fim, é essencial que exista um trabalho coordenado entre municípios, empresas e comunidades locais, garantindo que o Turismo Interior não seja apenas uma soma de recursos dispersos, mas sim um destino consolidado, coeso e atrativo. Se as pessoas forem colocadas no centro do desenvolvimento turístico, o interior de Portugal tem todas as condições para se tornar um verdadeiro motor de crescimento económico, social e cultural. Afinal, são as pessoas que dão alma a um destino e que, no momento da receção, fazem toda a diferença na experiência do visitante.

Há, então, a necessidade de uma maior promoção e investimento na valorização do património cultural, natural e gastronómico no interior? Quem deve conduzir essa promoção e investimento?
A promoção e o investimento na valorização do património cultural, natural e gastronómico do interior de Portugal são extremamente necessários e devem ser conduzidos de forma assertiva e direcionada. O património dessas regiões é um recurso valioso que, se bem explorado, pode atrair turistas, revitalizar a economia local e reforçar a identidade das comunidades.

Para garantir que a valorização do património seja eficaz, é fundamental que a responsabilidade pela promoção e investimento recaia sobre as respetivas regiões de turismo em colaboração estreita com o setor privado. Esta parceria pode maximizar o impacto das iniciativas e assegurar que os investimentos sejam direcionados para áreas que realmente atendam às necessidades e potencialidades de cada região.

No que diz respeito ao financiamento, deveria haver um papel ativo do Turismo de Portugal na coordenação de esforços e no suporte a projetos que valorizem o património local. Esta entidade tem a capacidade de promover políticas e programas que ajudem a fortalecer o setor do turismo e a preservar a riqueza cultural e gastronómica do interior.

Além disso, as câmaras municipais e as organizações locais devem estar envolvidas na identificação de oportunidades e na implementação de iniciativas que realmente refletem a essência de cada comunidade. A participação da população local é crucial para garantir que as propostas sejam relevantes e sustentáveis.

As novas tecnologias podem contribuir para a promoção e valorização destas regiões?
As novas tecnologias são essenciais para a promoção das regiões do interior de Portugal, oferecendo uma série de vantagens para o desenvolvimento económico e turístico. No entanto, muitas dessas áreas ainda enfrentam desafios significativos relacionados com a falta de cobertura de redes, como Internet de fibra e ligações móveis, o que pode limitar a eficácia dessas ferramentas.

Embora a utilização de redes sociais e plataformas de marketing digital possa aumentar a visibilidade das regiões, permitindo a divulgação do seu património cultural, natural e gastronómico de forma atrativa, a falta de infraestrutura adequada torna essa promoção ineficaz. Para que as novas tecnologias possam ser úteis, é fundamental garantir que as infraestruturas necessárias estejam disponíveis, caso contrário, o investimento nessas ferramentas não trará os resultados desejados. Além disso, muitas aplicações e soluções tecnológicas são desenvolvidas sem um conhecimento profundo das realidades locais, o que pode levar à disseminação de informações incorretas ou inadequadas. Quando os turistas recebem informações sobre pontos de interesse, eventos ou ofertas gastronómicas que estão desatualizadas ou erradas, isso pode resultar em frustrações e desconfiança.

Para que as novas tecnologias contribuam verdadeiramente para a promoção das regiões do interior, é crucial que haja uma colaboração estreita entre as regiões de turismo, as associações locais e o setor privado. Esses atores devem esforçar-se para compreender as especificidades de cada território e investir em infraestrutura de redes, assegurando que as soluções tecnológicas sejam adaptadas às necessidades e realidades locais.

Assim, as novas tecnologias têm um potencial enorme para promover as regiões do interior de Portugal, mas é vital que sejam acompanhadas por investimentos em infraestrutura e um conhecimento profundo dos territórios. Apenas assim se poderá garantir que a promoção seja eficaz e que os visitantes tenham uma experiência autêntica e satisfatória.

PPP para o interior

Que papel podem e/ou devem desempenhar as políticas públicas e as autarquias no desenvolvimento de um turismo mais estruturado e atrativo no interior?
Para o desenvolvimento de um turismo estruturado e atrativo no interior de Portugal é crucial implementar um conjunto de políticas públicas que abordem de forma integrada as necessidades das comunidades locais e as potencialidades turísticas da região. Estas políticas devem ser orientadas para a criação de um ambiente favorável ao crescimento do turismo, incentivando a economia local e promovendo a sustentabilidade.

Em primeiro lugar, deve haver um investimento significativo em infraestrutura. A melhoria das acessibilidades, como estradas, transporte público e sinalização, é fundamental para assegurar que os visitantes consigam aceder facilmente às zonas turísticas. Além disso, a criação de boas condições de alojamento, que vão desde pequenas casas de turismo rural a hotéis, é essencial para acomodar os turistas que visitam a região.

A promoção do património cultural, natural e gastronómico é outra componente vital. As políticas públicas devem promover a preservação do património histórico e cultural, bem como incentivar iniciativas que celebrem as tradições locais. Isso inclui a organização de eventos, festivais e feiras que destaquem a gastronomia típica, artesanato e as práticas culturais da região, atraindo tanto visitantes como participantes da própria comunidade.

A formação e capacitação de recursos humanos são igualmente importantes. Investir na formação de profissionais do setor turístico garante que os visitantes tenham acesso a serviços de qualidade, enriquecendo a sua experiência. Programas de formação podem abordar áreas como atendimento ao cliente, gestão de hotelaria e promoção do património local.

Além disso, é essencial que haja um enfoque na sustentabilidade ambiental. Políticas que promovam o turismo sustentável, respeitando o meio ambiente e as comunidades locais, são fundamentais para garantir que as riquezas naturais e culturais sejam preservadas. Isso pode incluir iniciativas de ecoturismo, promoção de práticas de turismo responsável e sensibilização de turistas e residentes sobre a importância da conservação ambiental.

Por fim, a colaboração entre diferentes entidades, como Turismo de Portugal, regiões de turismo e autarquias, deve ser incentivada. Essa articulação permite a criação de uma estratégia unificada que maximize a promoção das regiões e fortaleça a identidade turística do interior como um todo. Ou seja, o desenvolvimento de um turismo estruturado e atrativo no interior de Portugal requer políticas públicas que invistam em infraestrutura, promoção dos territórios, formação profissional, sustentabilidade ambiental e colaboração estratégica. Desta forma, é possível criar um ecossistema turístico que beneficie tanto os visitantes como as comunidades locais.

Quais são, na sua perspectiva, os maiores desafios que o Turismo Interior enfrenta atualmente e como é que estes podem ser ultrapassados?
São vários. Desde logo, a falta de infraestruturas, uma vez que muitas regiões do interior carecem de boas estradas, transporte público adequado e sinalização apropriada, dificultando o acesso dos turistas. Ao nível da promoção e visibilidade do património cultural e natural dessas regiões muitas vezes é fragmentada e pouco coordenada, resultando em baixa visibilidade e conhecimento entre os potenciais visitantes.

No que toca à sazonalidade, o Turismo Interior, frequentemente, enfrenta picos de visitantes apenas em determinadas épocas do ano, o que pode levar a uma gestão ineficaz das ofertas turísticas e à sazonalidade dos negócios. Também a falta de
formação e capacitação de profissionais do setor turístico pode afetar a qualidade dos serviços prestados, impactando negativamente a experiência do visitante.

Depois, na sustentabilidade ambiental, o crescimento do turismo deve ser feito de forma sustentável, preservando os recursos naturais e culturais, o que representa um desafio em muitas regiões que ainda não têm políticas claras nesse sentido.

Outro ponto importante é que o interior de Portugal enfrenta problemas de despovoamento e envelhecimento da população, o que pode afetar a oferta de mão-de-obra e a dinamização das comunidades, além de enfrentar concorrência de destinos urbanos e litorais que têm uma maior visibilidade e infraestruturas mais desenvolvidas, tornando difícil atrair visitantes.

Como já referi, a baixa cobertura de redes de internet e telecomunicações em algumas áreas limita a capacidade de utilizar tecnologias de promoção e informação, dificultando a conexão com turistas em potencial.

E quanto à oferta, muitas regiões do interior apresentam uma oferta limitada de alojamento, restauração e empresas de animação turística, o que pode desencorajar visitantes que buscam experiências completas e variadas.

Finalmente, a falta de coordenação entre a oferta de territórios vizinhos é um desafio significativo. Uma abordagem colaborativa entre diferentes municípios e regiões pode potenciar a promoção conjunta de itinerários turísticos e experiências, atraindo mais visitantes e facilitando a criação de pacotes turísticos que valorizem a diversidade da oferta.

Para abordar esses desafios, e repetindo-me, é crucial uma abordagem coordenada entre o Governo, autarquias, setor privado e comunidades locais, que permita criar soluções sustentáveis e efetivas que melhorem a oferta e a experiência turística no interior de Portugal.

Despovoamento, falta de infraestruturas, escassez de investimento. São estes os principais desafios que o Interior enfrenta?
O interior de Portugal enfrenta desafios significativos que vão além do despovoamento, da falta de infraestruturas e da escassez de investimento. Embora estas questões sejam cruciais, é importante salientar que o verdadeiro problema pode não estar apenas na quantidade de investimento, mas na forma como esse investimento é direcionado e aplicado.

É verdade que chegam milhões de euros destinados ao desenvolvimento do interior, mas muitas vezes esses recursos são aplicados de maneira inadequada, sem atender às reais necessidades das comunidades e das iniciativas turísticas locais. Por isso, é fundamental repensar as estratégias de investimento, priorizando ações que realmente favoreçam a dinamização do turismo a médio e longo prazo.

Uma abordagem mais eficaz seria colocar maior investimento e decisão nas mãos de quem realmente trabalha o turismo, ou seja, os atores privados e quem conhece profundamente as especificidades e potencialidades das regiões.

Ao descentralizar a gestão dos recursos e permitir que os empresários e associações ligadas ao turismo tenham voz ativa na definição de projetos e iniciativas, será mais fácil alavancar o potencial turístico do interior.

Além disso, outros desafios que merecem ser destacados incluem a promoção limitada do património cultural, a sazonalidade turística, a falta de formação e capacitação de recursos humanos, e a necessidade de uma melhor coordenação entre os diferentes territórios para criar uma oferta turística coerente e diversificada.

A escassez de alojamento, restauração e empresas de animação turística em muitos destes territórios também contribui para uma menor apetência destes territórios para quem os visita.

A falta de mobilidade e acessos são frequentemente referidos como um dos maiores entraves ao desenvolvimento do interior. Como pode esta questão ser resolvida?
Quando abordamos o tema do turismo no interior de Portugal, é fundamental identificar claramente a região em questão, uma vez que as especificidades e desafios enfrentados por cada território podem ser bastante distintos. Por exemplo, Viseu, como um território de interior, possui características e oferta que não se podem comparar de forma direta às de localidades como Idanha-a-Nova ou Penamacor, as quais têm realidades diferentes em termos de oferta turística, mobilidade e recursos disponíveis.

A estratégia de desenvolvimento para os territórios de interior deve ser orientada pelas singularidades de cada região, incluindo a sua localização geográfica e a diversidade de produtos turísticos que oferecem. Um dos principais desafios que muitas destas áreas enfrentam reside na mobilidade. A criação de uma rede de transportes eficaz é essencial para garantir que os turistas possam aceder facilmente aos pontos de interesse, promovendo assim uma maior afluência ao interior, e ao mesmo tempo essa mesma rede facilita as comunidades residentes nesses territórios. Um exemplo positivo deste tipo de articulação é o trabalho que a AITI está a realizar em colaboração com a Flixbus, com o intuito de estabelecer ligações entre Castelo Branco, Termas de Monfortinho, Cáceres, Mérida, Badajoz, Portalegre, e novamente Castelo Branco. Iniciativas como esta não apenas facilitam a mobilidade, mas também promovem a interligação entre cidades e pontos turísticos, potencializando a visita a estes territórios.

Além disso, é crucial que se estabeleçam parcerias com empresas de transporte que operem nos territórios em questão, para que as soluções sejam verdadeiramente eficazes e sustentáveis. Caso se justifique, a implementação de subsídios nestas empresas, especialmente numa fase inicial, pode ser um investimento estratégico vital para assegurar a conectividade entre as diversas regiões do interior.

Em suma, a abordagem ao desenvolvimento do turismo no interior de Portugal deve ser multifacetada, considerando as especificidades de cada região e investindo em soluções de mobilidade eficazes. A articulação entre entidades públicas e privadas, bem como a promoção de iniciativas que melhorem as ligações de transporte, são passos essenciais para fomentar a valorização e o crescimento do turismo nas áreas interiores do país.

Olá vizinhos

A proximidade com territórios fronteiriços, especialmente com Espanha, é uma oportunidade para o Turismo Interior?

A proximidade com territórios fronteiriços, especialmente com Espanha, é, sem dúvida, uma oportunidade significativa para o Turismo Interior de Portugal. Embora nem todos os territórios consigam aproveitar essa proximidade da mesma forma, é vital para o desenvolvimento dos territórios de fronteira e mesmo para aqueles que estão mais afastados.

Um exemplo concreto é a área da fronteira de Monfortinho. Se olharmos para o lado espanhol, numa meia circunferência de cerca de 100 km, podemos encontrar cerca de 600.000 pessoas a residir nessa região. Em contrapartida, do lado português, a população é muito mais diminuta, rondando os 45.000 habitantes. Este contraste demográfico destaca a enorme oportunidade que existe para o turismo.

A diferença significativa no número de potenciais visitantes evidencia onde se encontra o nosso mercado. Portanto, é crucial desenvolver estratégias que captem esse público proveniente de Espanha e incentivem a sua visita ao interior português.

Além disso, a criação de uma infraestrutura de transporte acessível e eficaz entre os dois países é fundamental. As ligações devem ser facilitadas para que os turistas possam deslocar-se facilmente entre os destinos em Portugal e Espanha, ampliando assim o alcance das ofertas turísticas disponíveis.

Por isso, a proximidade com a fronteira espanhola apresenta uma oportunidade substancial para o turismo no interior, tanto para as regiões fronteiriças quanto para as áreas mais afastadas. É essencial aproveitar esta vantagem demográfica, desenvolvendo estratégias que promovam o interior português como um destino atrativo e acessível, capaz de captar o interesse dos potenciais visitantes que habitam nas proximidades, criando, inclusive, estratégias comuns entre os dois países de promoção e de produto integrado.

Existe já algum exemplo de cooperação transfronteiriça bem-sucedida que possa referir?
Um exemplo concreto dessa colaboração entre Portugal e Espanha no desenvolvimento de um produto turístico é a criação do “Land of Dragons”. Este projeto, promovido pela AITI, estabelece uma conexão entre várias localidades dos dois lados da fronteira que incluem Monsanto, Malpartida de Cáceres, Trujillo e Cáceres. O principal objetivo deste produto turístico é potenciar estes territórios ibéricos através da série de renome mundial “House of Dragons”. Através do projeto, busca-se não apenas revitalizar a oferta turística, mas também aumentar o número de noites de estadia nas regiões envolvidas. Este produto integra atrações culturais, património histórico e experiências únicas que refletem a identidade e a autenticidade de cada local. A interligação entre as localidades possibilita que os visitantes explorem um itinerário completo que abrange as tradições e a riqueza cultural dos dois lados da fronteira.

Esta iniciativa é um excelente exemplo de como a colaboração entre os dois países pode resultar em benefícios mútuos, promovendo as especificidades de cada região e criar sinergias que atraem turistas. Ao unir esforços e recursos, é possível expandir a visibilidade e a atratividade dos destinos envolvidos, contribuindo para um turismo sustentável e integrado que favorece o desenvolvimento socioeconómico de ambos os lados da fronteira.

Este produto, “Land of Dragons”, é um modelo a ser seguido, demonstrando como a cooperação transfronteiriça pode criar oportunidades significativas para o turismo no interior, ao mesmo tempo que promove um legado cultural rico e diversificado na península ibérica.

O desenvolvimento do turismo pode ser um fator crucial para fixar pessoas e negócios no interior. Como é que o turismo pode criar um ciclo positivo que beneficie a economia local e traga novas oportunidades de emprego?
O turismo pode criar um ciclo positivo que beneficia a economia local e traz novas oportunidades de emprego de várias maneiras. Primeiramente, a chegada de turistas gera uma maior procura por serviços e produtos locais, como restaurantes, alojamento, transporte e atividades de lazer. Essa demanda adicional incentiva o crescimento das empresas existentes e a criação de novas.

Com a expansão do turismo, surgem novas oportunidades de emprego em diversas áreas, como hotelaria, restauração, guias turísticos, transportes e comércio. Essas novas vagas ajudam a reduzir a taxa de desemprego na comunidade local e oferecem oportunidades de trabalho para diversos grupos, incluindo jovens e pessoas requalificadas.

Além disso, o aumento da atividade turística pode atrair investimentos para a região, tanto públicos quanto privados. Estes investimentos podem ser direcionados para a melhoria de infraestruturas, como estradas e transportes, bem como para o desenvolvimento de novos projetos turísticos, gerando mais empregos.

Recentemente realizou-se o primeiro Congresso Mundial de Turismo Interior, organizado pela AITI. Que conclusões ou linhas de ação foi possível retirar do congresso?
As conclusões do nosso congresso refletem a importância da colaboração entre Portugal e Espanha, bem como a necessidade de estabelecer estratégias conjuntas que potenciem o desenvolvimento de ambas as regiões.

Algumas das conclusões e linhas orientadoras que emergiram deste evento passam pelo fortalecimento da colaboração transfronteiriça; desenvolvimento de produtos turísticos comuns; promoção da mobilidade e acessibilidade; fortalecimento da identidade regional; capacitação e formação; inovação e sustentabilidade; estímulos e incentivos fiscais; e a importância da comunicação eficaz.

Em suma, as conclusões do congresso sublinham a necessidade de uma abordagem colaborativa e integrada para o desenvolvimento do turismo entre Portugal e Espanha. As linhas orientadoras estabelecidas contribuirão para guiar as ações futuras da nossa associação e dos profissionais do setor, assegurando que continuemos a fortalecer os laços entre os dois países e a maximizar as oportunidades de crescimento e desenvolvimento em ambas as regiões.

Olhando para o futuro, como vê o Turismo Interior em Portugal dentro de cinco ou 10 anos?
Sou um otimista por natureza, mas, infelizmente, a realidade que observo é alarmante. Existe uma enorme falta de vontade e determinação para implementar soluções eficazes no turismo do interior de Portugal. As dificuldades que o interior já enfrenta são consideráveis, e cada vez mais, quem detém o poder de decisão parece agir em contraciclo, realizando iniciativas que não apenas desconsideram as reais necessidades das regiões, mas que podem até agravar a situação.

A aproximação a Espanha é absolutamente fundamental para o crescimento do Turismo Interior. Na Extremadura espanhola, o número de turistas e residentes ronda os cinco milhões, representando uma oportunidade crucial que não podemos ignorar.

No entanto, é desanimador ver regiões portuguesas a gastar recursos em promoção para mercados tão distantes como os Estados Unidos e outros destinos que, na prática, não fazem sentido para muitos dos nossos territórios de interior. Essa priorização de mercados irrelevantes é um erro estratégico grave. Precisamos, urgentemente, de focar a nossa atenção nas necessidades e características específicas das regiões interiores. É frustrante observar que são investidos milhões em iniciativas que, na maioria das vezes, não têm um impacto positivo.

Com todos os problemas que enfrentamos, é vital que se utilize o dinheiro público de maneira responsável e com uma visão clara. A forma mais fácil parece ser a contratação de consultores externos, que, sem qualquer conhecimento profundo sobre a realidade do interior, acabam por propor soluções inadequadas e desconectadas da verdadeira situação dos nossos territórios.

O futuro do turismo no interior depende da nossa capacidade de estabelecer um plano de desenvolvimento estruturado e eficaz. Precisamos urgentemente deixar de lado esta visão limitada da fronteira e trabalhar em conjunto, sempre que possível, em termos geográficos. A ausência de colaboração entre os diversos atores locais, regionais e nacionais impede que se crie uma estratégia integrada capaz de valorizar as potencialidades do interior.

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Forte de São João Batista, Berlengas

Destinos

Forte das Berlengas vai ser requalificado e transformado em Centro Interpretativo Ambiental

O Governo lembra que a ilha das Berlengas, que está classificada como Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO, “não dispõe de um centro de receção e de interpretação ambiental que possa contribuir para uma visita mais informada dos turistas”.

O Governo quer requalificar o Forte de São João Batista, na ilha das Berlengas, em Peniche, e transformá-lo em centro interpretativo ambiental desta reserva natural, avança a Lusa, que cita um despacho publicado em Diário da República.

“O Ministério do Ambiente e da Energia pondera a requalificação do Forte de São João Batista e a sua adaptação a centro de interpretação ambiental, tendo por base financiamento proveniente da taxa turística e do Fundo Ambiental”, lê-se no despacho.

O Forte de São João Batista é considerado monumento nacional mas “está degradado e muito aquém do potencial histórico e arquitetónico que possui”, sendo utilizado há décadas como “estrutura provisória de alojamento, dispondo de poucas condições”.

O Governo lembra que a ilha das Berlengas, que está classificada como Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO, “não dispõe de um centro de receção e de interpretação ambiental que possa contribuir para uma visita mais informada dos turistas”.

Por isso, o objetivo é “recuperar um forte degradado e transformá-lo num polo de conhecimento sobre a biodiversidade”, de forma a enriquecer a experiência dos visitantes que afluem às Berlengas e proporcionar uma estrutura de apoio a atividades científicas, especialmente fora de época turística”, refere o Ministério do Ambiente e da Energia.

A comissão de cogestão da Reserva Natural das Berlengas tem agora um prazo de seis meses para realizar um estudo que analise a viabilidade do projeto e de que modo pode contribuir para uma “gestão mais efetiva” da lotação da ilha.

O estudo deverá também contemplar os custos e fontes de financiamento, assim como soluções de autossuficiência hídrica e energética do espaço.

O projeto poderá ainda considerar “um espaço adequado de alojamento vocacionado para atividades prioritárias de índole educativa e científica, inclusivamente com valências laboratoriais que possam apoiar trabalhos de investigação”, admite o despacho.

A medida consta do Plano de Cogestão da Reserva Natural das Berlengas, que foi aprovado em dezembro de 2023.

Recorde-se que, desde 2022, que os visitantes das Berlengas pagam uma taxa turística de três euros por dia (crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos; metade para maiores de 65 nos), cujo valor arrecadado visa contribuir para a autossustentabilidade, procurando estabelecer o equilíbrio entre a conservação da natureza e a pressão turística.

Em 2023, as Berlengas receberam 77.586 visitantes, o que rendeu uma receita de 207 mil euros da taxa turística, sendo que desde 2019 que existe um limite máximo diário de 550 visitas à ilha em simultâneo, numa medida que visa minimizar os efeitos do turismo sobre as espécies e habitats naturais sensíveis, tendo em conta a pequena dimensão terrestre do arquipélago.

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Aviação

Ryanair retoma ‘Painel de Clientes’ a 24 de abril

Os interessados em participar no ‘Painel de Clientes’ da Ryanair devem inscrever-se no website da companhia aérea, até dia 28 de fevereiro, sendo os candidatos selecionados contactados até 12 de março.

A Ryanair anunciou que, a 24 de abril, vai voltar a reunir os seus clientes europeus nos escritórios de Dublin, na Irlanda, para recolher a sua opinião sobre o futuro da aviação, em mais uma edição do ‘Painel de Clientes’ da transportadora low cost.

“Os candidatos selecionados vão aprender sobre os novos projetos interessantes e darão a sua opinião sobre o que a Ryanair pode fazer para melhorar a jornada do cliente enquanto a principal companhia aérea da Europa”, explica a companhia aérea, em comunicado.

Os clientes da Ryanair que participarem nesta iniciativa vão poder ainda conversar com Eddie Wilson, CEO da Ryanair, sobre o futuro da aviação, sendo que o melhor discurso ganha um vale-presente de 100 euros para usar na companhia aérea.

“Os selecionados serão levados ao escritório da Ryanair em Dublin para participar do ‘Painel de Clientes’, onde podem partilhar as suas ideias e recomendações para melhorar a experiência do cliente da Ryanair em 2025 e nos próximos anos. A Ryanair está comprometida em melhorar a experiência do cliente e espera crescer para 300 milhões de passageiros até 2034”, acrescenta a companhia aérea.

Os interessados em participar no ‘Painel de Clientes’ da Ryanair devem inscrever-se aqui, até dia 28 de fevereiro, sendo os candidatos selecionados contactados até 12 de março.

Como cortesia, a Ryanair oferece duas noites de alojamento para duas pessoas aos candidatos selecionados, assim como voos de ida e volta até Dublin e jantar a 24 de abril.

“Estamos muito satisfeitos põr trazer de volta nosso ‘Painel de Clientes Future Flyer’, dando aos clientes um papel direto na melhoria do serviço da Ryanair. Como esperamos atingir 300 milhões de passageiros até 2034, continuamos comprometidos em ouvir os nossos clientes e melhorar a sua experiência com a Ryanair”, refere Dara Brady, diretor de Marketing da companhia aérea.

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Foto: CP – Comboios de Portugal

Transportes

Governo confirma recondução do presidente da CP – Comboios de Portugal

Pedro Moreira ocupa a presidência da CP – Comboios de Portugal desde 2021, tendo sido o único membro do Conselho de Administração da empresa a ser reconduzido no cargo.

O Governo aprovou a resolução do Conselho de Ministros que reconduz Pedro Moreira como presidente do Conselho de Administração da CP – Comboios de Portugal, informa o comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, 13 de fevereiro.

Além de Pedro Moreira, foram também designados para o Conselho de Administração da CP – Comboios de Portugal Sara Maria Pereira do Nascimento como vice-presidente, assim como os vogais Ana Filipa Mendes Martins Pintado Ribeiro, Ana Maria Vicente da Silva Horta e João António Gomes Claro.

“Com exceção do presidente, uma vez que é reconduzido, foi ouvida a CReSAP que se pronunciou favoravelmente sobre as restantes designações”, refere ainda o comunicado do Conselho de Ministros.

Os novos membros do Conselho de Administração da empresa ferroviária não são, no entanto, desconhecidos da CP – Comboio de Portugal, uma vez que Filipa Ribeiro era, até aqui, responsável comercial da empresa, sendo que também Sara Nascimento já era um quadro da CP – Comboios de Portugal.

Recorde-se que a informação de que Pedro Moreira seria reconduzido no cargo já era conhecida desde o final do ano passado, na altura em que se soube que seria o único membro do Conselho de Administração a manter-se na CP – Comboios de Portugal.

Pedro Moreira assumiu a presidência interina da CP – Comboios de Portugal em 2021, substituindo Nuno Freitas, que tinha renunciado ao cargo. Em 2022, Pedro Moreira foi oficialmente designado pelo Governo para o cargo de presidente do Conselho de Administração, que agora é renovado por mais um triénio.

Formado em Engenharia Eletrotécnica, Pedro Moreira já tinha sido também diretor da unidade de manutenção de Alta Velocidade da EMEF, responsável pela manutenção dos comboios Alfa Pendular e vice-presidente CP – Comboios de Portugal desde julho de 2019, até à sua nomeação para presidente interino da empresa.

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Enoturismo

Grupo Wine Tourism in Portugal de olho no mercado corporativo de luxo

Grupo Wine Tourism in Portugal, com sede no Porto, quer consolidar-se no mercado nacional com oferta de serviços de luxo ao universo corporativo, com o lançamento da ExperienceA, direcionada para as empresas. O consultor internacional de vinhos, Cláudio Martins, é embaixador das duas marcas de luxo do grupo.

Com um volume de negócios centrado quase totalmente no mercado internacional (97,5%), o Grupo Wine Tourism in Portugal quer agora consolidar o mercado nacional com a oferta de serviços de luxo ao universo corporativo, no chapéu da nova ExperienceA.

Detentora da Luxury Tours, a empresa aposta na experiência no segmento de luxo para avançar com uma aposta especializada no segmento de eventos e experiências corporativas de alto nível em Portugal. A nova marca está orientada para a organização de eventos que vão desde convenções e conferências a ações de team building, lançamentos de produtos e experiências imersivas focadas no networking e na integração, sempre com a chancela do luxo que carateriza o trabalho e o posicionamento do grupo.

Para sublinhar esta posição no mercado, o grupo desafiou o consultor internacional de vinhos, Cláudio Martins, CEO da Martins Wine Advisor, a assumir o papel de embaixador da Luxury Tours Portugal e da nova marca ExperienceA, com forma de redefinir “a arte de criar experiências corporativas únicas e transformando eventos em autênticas obras-primas, com a missão de trazer uma visão singular à curadoria de vinhos e experiências imersivas” diz  Sílvia Ferreira, fundadora e CEO do grupo Wine Tourism in Portugal.

A parceria com a Quinta da Vacaria, situada no Peso da Régua, uma das mais antigas quintas do vale do Douro, datada de 1616, representa isso mesmo, segundo o grupo, e dá o mote para as próximas sinergias que pretende criar com a Luxury Tours Portugal e ExperienceA.

“Vamos continuar a surpreender os nossos clientes com experiências novas e promissoras. O objetivo é continuarmos a redefinir o conceito de experiências de luxo no mercado e transformar sonhos em realidade”, completa Sílvia Ferreira.

A este grupo estão associadas mais três marcas: WINTP – Wine Tourism in Portugal, lançada em 2014, com o mesmo nome da empresa, que oferece um portal de reservas cômodo e seguro, incluindo diversas experiências vínicas e gastronômicas, cruzeiros vínicos, Spa e bem-estar, arte e cultura, golfe, aventura e natureza, abrangendo todo o território português, incluindo as ilhas.  Organiza também viagens personalizadas que envolvem os clientes no charme e na autenticidade da rica cultura do vinho e da gastronomia em Portugal. As experiências são feitas à medida e captam a essência dessa tradição, com itinerários personalizados que combinam as quintas e herdades – desde as mais antigas às mais modernas – situadas em paisagens onde a tradição e a inovação se cruzam.

 

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Distribuição

Reservar com antecedência é o novo ‘last minute’ da Soltour

O operador turístico Soltour comunicou ao mercado que reservar com antecedência é o seu novo ‘last minute”, campanha disponível até 18 de fevereiro, e que oferece descontos adicionais aos já existentes, além de benefícios como estadias gratuitas para crianças em hotéis selecionados.

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O operador turístico facilita o planeamento das férias de verão com descontos extra e vantagens especiais, incentivando a reserva antecipada, para lembrar que, perante os elevados níveis de ocupação em hotéis e voos, reservar férias com antecedência tornou-se uma prioridade para os viajantes que procuram os melhores preços e maior disponibilidade nos destinos mais procurados.

Esta iniciativa permite planear as férias com preços exclusivos e vantagens especiais, incluindo estadias gratuitas para crianças em hotéis selecionados. Além disso, a campanha incentiva a cultura de planeamento antecipado, assegurando maior disponibilidade de lugares nos destinos mais procurados e promovendo um turismo mais organizado e sustentável.

María José Vallejo, Head of Product Department para o mercado português defende que, num contexto de elevada procura e ocupação, “reservar com tempo não só garante as melhores condições, como também permite um planeamento tranquilo das férias, para adiantar que a proposta do operador turístico “facilita esta transição, oferecendo vantagens económicas e operacionais a partir dos dois principais aeroportos de Portugal”.

Para quem deseja explorar as ilhas espanholas, a Soltour disponibiliza voos diretos de Lisboa e do Porto para Ibiza, Menorca, Maiorca e Tenerife, garantindo ligações regulares para alguns dos destinos balneares mais procurados pelos portugueses. Além disso, os passageiros que partem do Porto terão ainda voos diretos para Almería e para a Costa Dourada (Reus), uma nova operação da Soltour para 2025.

No Mediterrâneo, o operador turístico reforça a sua oferta com operações estratégicas para a Tunísia, incluindo Djerba e Monastir a partir do Porto e Enfidha a partir de Lisboa. O norte de África contará ainda com voos diretos do Porto para Saïdia.

Na Europa Central, a Soltour aposta em dois destinos emergentes: Albânia e Eslovénia, com operações diretas a partir de Lisboa e do Porto, enquanto Cabo Verde mantém-se como uma das grandes apostas, com voos diretos de Lisboa e do Porto para a Ilha do Sal e Boa Vista.

Nas Caraíbas, um dos destinos de eleição da Soltour, os passageiros poderão contar com voos diretos a partir de Lisboa para Punta Cana (abril a outubro), La Romana (junho a setembro), Cayo Santa María, em Cuba (abril a setembro), e Varadero, em Cuba (maio a setembro). Além disso, o operador continuará a deter a operação exclusiva para Samaná, com voos diretos entre junho e agosto.

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Emprego e Formação

Nova Edição: Entrevista a Catarina Paiva (Turismo de Portugal), Dakhla, Euroairlines e dossier Companhias Aéreas

A próxima edição do Publituris faz capa com a entrevista a Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal. Além disso, viajámos até Dakhla, entrevistámos o CEO da Euroairlines e dedicamos o dossier às Companhias Aéreas.

Publituris

A entrevista a Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, faz capa da nova edição do Publituris. A responsável pela área da formação do Turismo de Portugal faz o ponto da situação dos projetos que estão a ser desenvolvidos nas 12 Escolas de Hotelaria e Turismo, iniciativas que, conforme afirmou, “refletem o compromisso em preprar os profissionais para os desafios atuais e futuros, contribuindo para a competitividade e sustentabilidade do setor. Catarina Paiva avança ainda que “estamos permanentemente atentos às necessidades de mercado para poder dar respostas alinhadas com o que os profissionais e empresas precisam”.

Prémios
Esta edição do Publituris divulga, novamente, a 13.ª edição dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”.

Com 89 nomeados, as 15 categorias são: Melhor Operador Turístico, Melhor Agência Corporativa, Melhor Consolidador, Melhor DMC, Melhor Distribuidor B2B, Melhor GSA Aviação, Melhor Sistema Global de Distribuição, Melhor Empresa de Gestão Hoteleira, Melhor Empresa de Software de Gestão Hoteleira, Melhor Startup, Melhor Consultoria e Assessoria em Turismo, Melhor Formação Turismo, Melhor Parceiro Segurador, Melhor Empresa de Organização de Eventos, Melhor Venue para Eventos e Congressos, existindo ainda a categoria de Personalidade do Ano, prémio atribuído diretamente pela redação do Publituris.

Os vencedores serão conhecidos no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a 12 de março, a partir das 11h00.

Dakhla
Situada no sul de Marrocos, Dakhla é onde o mar beija o deserto, numa dança mágica, revelando-se como um destino de sonho para os amantes da natureza, da aventura e do bem-estar. O Publituris foi visitar a região a convite do Turismo de Marrocos.

Euroairlines
No ano em que celebra o 25.º aniversário, a Euroairlines registou um incremento de 150% na faturação, ultrapassando os 12 milhões de euros. Na FITUR, o Publituris conversou com Antonio López-Lázaro, CEO da companhia, que revelou que o objetivo é duplicar as receitas já em 2025.

Dossier: Companhias Aéreas
Em 2024, a procura por transporte aéreo manteve-se em alta e assim deve continuar no próximo verão IATA, esperam as companhias aéreas que operam em Portugal e que anteveem um verão de oportunidades, apesar das incertezas económicas e outros desafios que devem marcar a próxima época alta da aviação, que vigora entre 30 de março e 25 de outubro.

O próximo verão IATA vai, de resto, ficar marcado pela abertura de várias rotas e pelo aumento de capacidade de muitas das companhias aéreas que operam em Portugal. O Publituris conta tudo.

Pulse Report
O Publituris PULSE Portugal, uma parceria entre o Publituris e a Guestcentric, mostra que a evolução da procura no mês de janeiro de 2025 apresenta-se como a maior de sempre em termos de reservas em noites, com +7% face a janeiro de 2024.

Com a estrutura de mercado a ser igual a 2024, os EUA lideram com 29%, seguidos do mercado nacional (19%) e Reino Unido.

No que diz respeito ao desempenho por regiões, é a Madeira que lidera, com um crescimento de 29%, em janeiro de 2025 face ao mesmo mês de 2024, seguindo-se o Porto (+16%) e o Norte (+14%).

Já nas expectativas de fevereiro, é o Norte que lidera, com um crescimento de 51% face a fevereiro de 2024, seguindo-se o Algarve (+37%) e o Alentejo (+19%).

Opiniões
As opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) – “A agenda da sustentabilidade”; Ana Jacinto (secretária-geral da AHRESP) – “Turismo: O melhor ‘destino’ para o amor”; Tiago Afonso Pais (NAU São Rafael Suites) – “Como combater a sazonalidade e manter a qualidade da oferta?”; e Pedro Castro (SkyExpert) – “Não nos SAFamos”.

Leia a edição completa aqui

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Transportes

Sevenair retoma voos Bragança-Portimão a 19 de fevereiro

Os voos da Sevenair na rota Bragança/Vila Real/Viseu/Portimão/Cascais vão contar com uma frequência diária, entre segunda-feira e sábado, até março, passando a duas ligações aéreas por dia entre abril e outubro.

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A Sevenair vai retomar, a 19 de fevereiro, os voos entre Bragança e Portimão, com escala em Cascais, informou a empresa que realiza os voos, após o Tribunal de Conta ter dado visto prévio ao contrato assinado entre o Estado e a Sevenair.

Os voos Bragança/Vila Real/Viseu/Portimão/Cascais vão contar com uma frequência diária, entre segunda-feira e sábado, até março, passando a duas ligações aéreas por dia entre abril e e outubro.

“Decorrente do contrato de concessão, válido por quatro anos, a Sevenair vai retomar os voos diários de segunda a sábado até março, duplicando a frequência entre abril e outubro, reforçando assim a oferta de operação num período de maior procura”, lê-se num comunicado enviado à imprensa pela Sevenair.

Na informação divulgada, a empresa explica que “o Governo viu-se na obrigação de recorrer a um novo ajuste direto com vista a garantir a continuidade da rota”, uma vez que houve vários atrasos após o lançamento do concurso público.

“Uma vez que ainda era necessário regularizar a dívida financeira, a Sevenair decidiu suspender as ligações entre Bragança e Portimão a partir de 1 outubro, data em que terminou o segundo ajuste direto realizado com a companhia para que pudesse assegurar a rota”, explica ainda a Sevenair.

Recorde-se que o anterior contrato entre o Estado e a Sevenair decorreu entre março de 2019 e fevereiro de 2022, tendo sido prorrogado até fevereiro de 2024.

 

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Edição Digital

Edição Digital: Entrevista a Catarina Paiva (Turismo de Portugal) Dakhla, Euroairlines e dossier companhias aéreas

A próxima edição do Publituris faz capa com a entrevista a Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal. Além disso, viajámos até Dakhla, entrevistámos o CEO da Euroairlines e dedicamos o dossier às Companhias Aéreas.

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A entrevista a Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, faz capa da nova edição do Publituris. A responsável pela área da formação do Turismo de Portugal faz o ponto da situação dos projetos que estão a ser desenvolvidos nas 12 Escolas de Hotelaria e Turismo, iniciativas que, conforme afirmou, “refletem o compromisso em preprar os profissionais para os desafios atuais e futuros, contribuindo para a competitividade e sustentabilidade do setor. Catarina Paiva avança ainda que “estamos permanentemente atentos às necessidades de mercado para poder dar respostas alinhadas com o que os profissionais e empresas precisam”.

Prémios
Esta edição do Publituris divulga, novamente, a 13.ª edição dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2025”.

Com 89 nomeados, as 15 categorias são: Melhor Operador Turístico, Melhor Agência Corporativa, Melhor Consolidador, Melhor DMC, Melhor Distribuidor B2B, Melhor GSA Aviação, Melhor Sistema Global de Distribuição, Melhor Empresa de Gestão Hoteleira, Melhor Empresa de Software de Gestão Hoteleira, Melhor Startup, Melhor Consultoria e Assessoria em Turismo, Melhor Formação Turismo, Melhor Parceiro Segurador, Melhor Empresa de Organização de Eventos, Melhor Venue para Eventos e Congressos, existindo ainda a categoria de Personalidade do Ano, prémio atribuído diretamente pela redação do Publituris.

Os vencedores serão conhecidos no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a 12 de março, a partir das 11h00.

Dakhla
Situada no sul de Marrocos, Dakhla é onde o mar beija o deserto, numa dança mágica, revelando-se como um destino de sonho para os amantes da natureza, da aventura e do bem-estar. O Publituris foi visitar a região a convite do Turismo de Marrocos.

Euroairlines
No ano em que celebra o 25.º aniversário, a Euroairlines registou um incremento de 150% na faturação, ultrapassando os 12 milhões de euros. Na FITUR, o Publituris conversou com Antonio López-Lázaro, CEO da companhia, que revelou que o objetivo é duplicar as receitas já em 2025.

Dossier: Companhias Aéreas
Em 2024, a procura por transporte aéreo manteve-se em alta e assim deve continuar no próximo verão IATA, esperam as companhias aéreas que operam em Portugal e que anteveem um verão de oportunidades, apesar das incertezas económicas e outros desafios que devem marcar a próxima época alta da aviação, que vigora entre 30 de março e 25 de outubro.

O próximo verão IATA vai, de resto, ficar marcado pela abertura de várias rotas e pelo aumento de capacidade de muitas das companhias aéreas que operam em Portugal. O Publituris conta tudo.

Pulse Report
O Publituris PULSE Portugal, uma parceria entre o Publituris e a Guestcentric, mostra que a evolução da procura no mês de janeiro de 2025 apresenta-se como a maior de sempre em termos de reservas em noites, com +7% face a janeiro de 2024.

Com a estrutura de mercado a ser igual a 2024, os EUA lideram com 29%, seguidos do mercado nacional (19%) e Reino Unido.

No que diz respeito ao desempenho por regiões, é a Madeira que lidera, com um crescimento de 29%, em janeiro de 2025 face ao mesmo mês de 2024, seguindo-se o Porto (+16%) e o Norte (+14%).

Já nas expectativas de fevereiro, é o Norte que lidera, com um crescimento de 51% face a fevereiro de 2024, seguindo-se o Algarve (+37%) e o Alentejo (+19%).

Opiniões
As opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) – “A agenda da sustentabilidade”; Ana Jacinto (secretária-geral da AHRESP) – “Turismo: O melhor ‘destino’ para o amor”; Tiago Afonso Pais (NAU São Rafael Suites) – “Como combater a sazonalidade e manter a qualidade da oferta?”; e Pedro Castro (SkyExpert) – “Não nos SAFamos”.

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Meeting Industry

XII Workshops Internacionais do Turismo Religioso a 6 e 7 de março em Fátima e Guarda

Os Workshops Internacionais do Turismo Religioso, que regressam a Fátima e à Guarda, na sua 12ª edição, nos dias 6 e 7 de março, começam com uma conferência, cuja abertura contará com intervenções do padre Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima, Purificação Reis, presidente da ACISO, Francisco Calheiros, presidente da CTP, Luís Albuquerque, presidente da CM de Ourém, e Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

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O IWRT – International Workshops on Religious Tourism é o evento de referência para profissionais do setor do Turismo Religioso que pretendam reforçar a internacionalização do seu negócio. Estes workshops internacionais são uma plataforma que reúne operadores turísticos internacionais, dos diferentes continentes, com empresários do setor, e que anualmente, decorrem em Fátima e na Guarda.

Para além dos encontros B2B, os workshops contam, habitualmente, com uma conferência. Nesta edição, terá lugar uma conferência inter-religiosa cujo tema central será “Turismo Religioso como Caminho de Paz e Fraternidade Humana”, que contará com a participação dos representantes: da Igreja Católica, Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima; do Judaísmo, Isaac Assor, Ex -vice -presidente da Comunidade Judaica de Lisboa, desenvolve atividade no setor do turismo; do Budismo, Paulo Borges, ex-presidente da União Budista Portuguesa e professor de Filosofia da Religião na Universidade de Lisboa; do Hinduísmo, Shiv Kumar Singh, presidente da Associação Casa da Índia e diretor do Centro de Estudos Indianos; da Igreja Evangélica, Sandra Reis, presidente da Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal; e do Islão,  Abdullah Seedat, imã da Comunidade Islâmica de Palmela.

O IWRT reúne em Fátima e na Guarda, cerca de 130 operadores turísticos internacionais especializados em outgoing, de mais de 30 diferentes países, daí que, de acordo com a ACISO, entidade que os promove, participar oferece a oportunidade de realizar dois dias de reuniões de contactos de negócio, criar conexões valiosas, estabelecer parcerias e ampliar a rede de contactos.

O programa do evento conta com a realização de conferências / painéis de discussão com especialistas que darão insights sobre as últimas tendências, inovações e desafios no turismo religioso, ferramentas consideradas valiosas para atualizar estratégias de negócio, e uma oportunidade de gerar novas oportunidades de negócio e aumentar a visibilidade das marcas presentes.

Continuando o Turismo Religioso a ser um dos segmentos com grande potencial de crescimento dentro da indústria do turismo, participar no IWRT permite explorar novas oportunidades do mercado de forma a que se adapte às necessidades dos atuais viajantes que procuram experiências espirituais e culturais autênticas.

Os objetivos são: fomentar uma bolsa de contactos de negócios entre os participantes; promover Portugal, a nível internacional, como destino privilegiado em Turismo Religioso; e reforçar a relevância do Turismo Religioso no contexto do setor turístico mundial.

Destina-se a operadores turísticos internacionais e nacionais, empresários do setor da Hotelaria e Turismo, bem como a líderes de opinião e outros profissionais do trade.

 

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MSC World America

Transportes

MSC Cruzeiros soma 52.699 passageiros em 2024 e atinge quota de mercado de 64,8% em Portugal

A MSC Cruzeiros terminou o ano de 2024 com um total de 52.699 passageiros em cruzeiros regulares, o que corresponde a um aumento de 5,4% face ao ano de 2023 e a uma quota de mercado de 64,8% em Portugal, segundo comunicado da companhia.

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A MSC Cruzeiros terminou o ano de 2024 com um total de 52.699 passageiros em cruzeiros regulares, o que corresponde a um aumento de 5,4% face ao ano de 2023 e a uma quota de mercado de 64,8% em Portugal.

“Este resultado demonstra a forte preferência dos portugueses pelos cruzeiros da MSC, que oferece uma variedade de destinos e experiências a bordo de seus navios modernos e luxuosos”, congratula-se a companhia de cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal, os resultados superaram as expectativas da companhia de cruzeiros, que atingiu “todos os objetivos previstos para este ano”.

“É com grande satisfação que temos vindo a ter um crescimento consistente no número de passageiros, superando as expetativas e consolidando a nossa posição como líderes de mercado. O ano de 2024 não foi exceção e voltámos a atingir todos os objetivos previstos para este ano e continuámos a inovar e a apresentar cada vez mais novidades”, afirma o responsável.

Eduardo Cabrita destaca os cruzeiros com embarque e desembarque em Lisboa no verão como um dos pontos altos da MSC Cruzeiros em 2024, assim como os cruzeiros com partida e chegada ao Funchal no inverno, além das escalas inaugurais do MSC Euribia em Lisboa e no Funchal e do MSC Virtuosa em Ponta Delgada.

Os cruzeiros portugueses, acrescenta o responsável, estiveram entre os mais procurados no mercado nacional, com destaque para os itinerários Lisboa-Lisboa, assim como para os itinerários no Mediterrâneo, o que, atribui Eduardo Cabrita, se deve à “proximidade geográfica”.

“Os cruzeiros com embarque e desembarque no Funchal têm vindo a apresentar números muito positivos e tem sido um produto muito apreciado especialmente pelos madeirenses. Ainda assim, nos últimos anos temos assistido a um crescimento acentuado na procura por regiões como o Norte da Europa e as Caraíbas que têm vindo a representar uma fatia cada vez maior nas nossas vendas”, refere ainda o diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal.

Além disso, o responsável considera que também os eventos comerciais, como a BTL, o MSC All-Stars at the Sea e o roadshow da companhia, foram importantes para os resultados alcançados.

Otimismo em alta para 2025

Os bons resultados de 2024 dão otimismo à MSC Cruzeiros quanto a 2025, com Eduardo Cabrita a admitir que a companhia de cruzeiros quer “continuar a crescer”, de forma a consolidar a sua posição no mercado.

“As expetativas são sempre muito elevadas e queremos continuar a crescer, consolidando a nossa posição no mercado, pelo que esperamos que 2025 seja um ano ainda melhor em termos de número de passageiros e a chegada do MSC World America irá certamente ajudar nessa tendência de crescimento”, avança o responsável.

Para 2025, garante o diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal, a companhia de cruzeiros vai voltar a contar com “cruzeiros imperdíveis para todos os gostos”, seja “embarcando à porta de casa com os cruzeiros portugueses, descobrindo a beleza das ensolaradas Caraíbas e do cativante Mediterrâneo ou do deslumbrante Norte da Europa”.

 

 

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