Edição digital
Assine já
PUB
Distribuição

“Impossible is nothing”: XX Convenção da Bestravel demonstra que é possível na ilha do Faial

A XX Convenção da Bestravel, este fim de semana, com o tema “Impossible is nothing”, e participação de cerca de 200 pessoas, veio demonstrar que “é possível fazer eventos desta natureza no Faial”, apontou o administrador da rede de franchising de agências de viagens, Carlos Baptista, na sua intervenção de abertura, como destacaram também a diretora Regional do Turismo dos Açores, Rosa Costa, e o presidente da CM da Horta, Carlos Ferreira.

Carolina Morgado
Distribuição

“Impossible is nothing”: XX Convenção da Bestravel demonstra que é possível na ilha do Faial

A XX Convenção da Bestravel, este fim de semana, com o tema “Impossible is nothing”, e participação de cerca de 200 pessoas, veio demonstrar que “é possível fazer eventos desta natureza no Faial”, apontou o administrador da rede de franchising de agências de viagens, Carlos Baptista, na sua intervenção de abertura, como destacaram também a diretora Regional do Turismo dos Açores, Rosa Costa, e o presidente da CM da Horta, Carlos Ferreira.

Sobre o autor
Carolina Morgado
Artigos relacionados
Egito recebeu 15,75M de turistas internacionais em 2024
Destinos
Portugal com um dos passaportes mais fortes em 2025
Destinos
Kannak inicia operações em Portugal com site próprio e oferta exclusiva de circuitos
Distribuição
Macau é “Destino Preferido” da ECTAA em 2025
Distribuição

A diretora Regional do Turismo dos Açores, Rosa Costa, apontou, no seu discurso de abertura da XX Convenção da Bestravel, no Faial, que a ilha tem disponibilidade para a realização deste tipo de eventos, tendo destacado o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos ou o Mercado da Horta como locais que permitem ser utilizados para o segmento MI, e viver experiências fora da caixa.

“É possível fazer eventos, é possível visitar os Açores no inverno, para desmistificar a ideia que chove todos os dias na região”, até porque um dos objetivos do governo regional é esbater a sazonalidade.

PUB

PUB

Por sua vez, o administrador da rede de agências de viagens, começou por lembrar que o grupo Newtour, detentora da marca, nasceu e tem uma génese muito forte com os Açores, tem crescido a nível nacional, mas nunca esquecendo a afinidade e ligação a este arquipélago. Assim, “com o lema ‘Impossible is nothing”, com mais preponderância pelo local da realização desta convenção, com base na cidade da Horta, estamos a quebrar barreiras do impossível e a demonstrar que é possível fazer eventos no Faial”.

Carlos Baptista reconhece que se trata de “uma ótima oportunidade de promoção da região e da ilha, até porque, para além da rede de agências de viagens Bestravel, estão cá muitos parceiros da operação turística, da aviação e de outros serviços turísticos, mas também de uma possibilidade de trabalharmos novos segmentos, concretamente, grupos e incentivos, sem complexos e muita confiança”. Assim, indicou: “Em conjunto, estamos a quebrar barreiras e dogmas, mostrando que é possível fazer diferente”.

A responsável regional do turismo, que se diria a agentes de viagens, referiu, na sua intervenção, que “muitos pensam que os Açores é um destino para visita de uma só vez, mas não é”, avançando que “há uma oferta incrível em todas as ilhas, o que exige que se façam várias visitas”.

Rosa Costa fez questão de lembrar que, em 2019, os Açores contabilizavam menos de 3 milhões de dormidas, tendo em 2024 atingido os 4,2 milhões, a região que mais cresceu o ano passado a nível nacional. O setor do turismo, conforme disse, representa 17% do valor do valor acrescentando bruto na região, 16% do PIB e 17% do emprego, com mil milhões de receitas “um destino turístico recente que, só a partir dos anos 2000 começou a apostar no turismo como uma atividade económica importante para a região, com a construção de mais hotéis e incentivos do governo regional, para que hoje se tornasse um destino mais conhecido”, disse.

Reafirmou que este não é e nunca será um destino de massas, mas realçou que “temos, sim, em alguns locais icónicos de visitação, alguma concentração, principalmente no verão, mas estamos a tratar disso, permitindo que nesses locais se façam experiências agradáveis”. Neste sentido, anunciou que está a decorrer um estudo de monitorização dos fluxos turísticos.

Já o presidente da Câmara Municipal da Horta, Carlos Ferreira destacou a importância do turismo para o desenvolvimento económico e social da ilha e da Região, e reforçou o compromisso do Município na promoção de um turismo que privilegia a qualidade e a sustentabilidade.

 

“Temos trabalhado arduamente para promover um modelo de turismo que privilegie a qualidade, respeitando os nossos ecossistemas e valorizando a nossa identidade cultural”, realçou o autarca, evidenciando que “a vossa presença aqui desempenha um papel crucial neste processo, pois são vocês que inspiram e conduzem viajantes a descobrirem destinos únicos como o Faial e os Açores”, sublinhou.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Artigos relacionados
PUB

Ponta Delgada:31:01:2025:3 ¼ Encontro do Alojamento Local dos Acores

AL

Berta Cabral destaca papel relevante do AL na elevação qualitativa da oferta e do produto turístico dos Açores

A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, defendeu, em Ponta Delgada, que o Alojamento Local (AL) “teve um papel determinante na rápida resposta à procura e, muito em particular, num processo contínuo de elevação qualitativa da oferta e do produto” regionais.

A governante, que falava, na sessão de abertura do 3.º Encontro de Alojamento Local dos Açores, referiu que, entre janeiro e novembro de 2024, o AL somou mais de 1,7 milhões de dormidas, representando 37% da procura, e assegurando uma estada media de quase quatro noites, superior à média regional. Já são mais de 23 mil camas disponíveis, ou seja, 58% da oferta total na Região, que atualmente supera as 40 mil camas, revelou, citada em nota publicada na página oficial do Governo Regional, avançando ainda que o número de camas no Alojamento Local cresceu acima de 13% em 2024, representando um incremento de 2.754 camas face a 2023, em ano quem já tinha sido registado um crescimento de 2.761 camas.

Face a estes números, disse ser “inevitável que o setor do Alojamento Local promova uma sistemática autoavaliação dos resultados obtidos e dos equilíbrios dinâmicos entre oferta e procura, sem negligenciar o incremento competitivo que existe em setores com esta pujança de desenvolvimento”, impondo-se que, cada vez mais os empresários e as empresas “fortaleçam os seus níveis de profissionalismo, de mobilização coletiva e de integração na cadeia de valor tradicional do turismo, contribuindo para a consolidação da qualificação do setor e, também, para a sua inovação processual e tecnológica”.

A secretária Regional da tutela defendeu como fundamental “a promoção de uma robusta aproximação entre diversos agentes do mercado, facilitando a interação e o desenvolvimento de projetos conjuntos entre o Alojamento Local e os operadores turísticos”.

O Alojamento Local “ganhou uma voz por direito próprio e, com isso, a responsabilidade de ser um parceiro ativo, construtivo e positivo para o desenvolvimento do turismo e da economia da Região”, prosseguiu, afirmando ainda que “o Governo dos Açores tem bem presente esta importância para o destino e esta necessidade de potenciar, cada vez mais, as boas práticas do setor”.

Recordou também que o Governo dos Açores se manifestou contra a Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local e desencadeou os mecanismos certos para inviabilizar a sua aplicação nos Açores no ano passado, ainda antes de ter sido eliminada a nível nacional. Além disso, também promoveu “uma auscultação ativa e crítica dos desejos e das observações do setor, encarando-o como um parceiro importante no processo de planeamento e decisão”.

Por isso, Berta Cabral acredita que “esta atuação colaborante com parceiros-chave é a melhor forma de garantirmos um desenvolvimento turístico harmonioso que nos conduza ao objetivo de ter turismo todo o ano em todas as ilhas”, apontou.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Aviação

easyJet Plus para Empresas traz descontos em adesões e mais benefícios de viagem

O easyJet Plus para Empresas é uma nova opção para clientes empresariais da companhia aérea, que oferece descontos em várias adesões e benefícios especiais de viagem.

Publituris

A easyJet anunciou o lançamento do easyJet Plus para Empresas, uma nova opção para clientes empresariais da companhia aérea, que oferece descontos em várias adesões e benefícios especiais de viagem.

Segundo a easyJet, o easyJet Plus para Empresas “permite às empresas comprar, gerir e receber descontos em várias adesões em nome dos seus colaboradores e aceder a uma série de benefícios especiais de viagem”.

O easyJet Plus para Empresas conta com uma página web dedicada, que está disponível aqui, através da qual as empresas podem comprar até 250 adesões de uma só vez, existindo ainda um esquema de descontos que “oferece aos clientes uma filiação gratuita por cada 10 filiações adquiridas”.

“A adesão ao cartão Plus da easyJet dá direito a uma vasta gama de benefícios, incluindo a entrega de bagagem easyJet Plus, embarque rápido com Speedy Boarding, lugares premium, segurança Fast Track em aeroportos selecionados e voo de regresso a casa mais cedo gratuito”, explica a easyJet.

Segundo James Marchant, diretor de Desenvolvimento Comercial da easyJet, esta é uma nova forma de oferecer aos clientes empresariais da easyJet opções que eles valorizam, uma vez que o easyJet Plus para Empresas permite tirar maior partido desta oferta.

“Ao lançar o easyJet Plus para Empresas, estamos a tornar ainda mais fácil para as empresas e para aqueles que viajam frequentemente em negócios tirar partido da nossa oferta Plus, gerir as suas adesões e aceder à flexibilidade e aos benefícios de que sabemos que necessitam”, refere o responsável.

Os easyJet Plus tem um preço de 289 por pessoa e por ano.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB

Foto: Depositphotos.com

Destinos

Algarve “volta a bater recordes” e encerra 2024 com mais hóspedes e passageiros no aeroporto

No ano passado, o Algarve recebeu mais hóspedes e contabilizou um maior número de dormidas, numa tendência positiva que foi ainda comum ao número de passageiros que chegaram ao Aeroporto de Faro e às voltas de golfe na região.

Publituris

O Turismo do Algarve faz um balanço positivo de 2024, ano em que a região registou crescimentos ao nível dos hóspedes e dormidas, assim como dos passageiros que passaram pelo Aeroporto de Faro e ainda do número de voltas de golfe.

Num comunicado enviado à imprensa, o Turismo do Algarve congratula-se com os números, que vêm consolidar a posição da região “como principal destino turístico de Portugal”.

E os números mostram que, em 2024, o Algarve recebeu 5,2 milhões de hóspedes nos seus estabelecimentos de alojamento turístico, num crescimento de 2,6% que, segundo o Turismo do Algarve, “reflete a forte atratividade da região, impulsionada pelo aumento de hóspedes tanto residentes (+1,3%) como não residentes (+3%)”.

Os números positivos foram comuns também às dormidas, uma vez que, segundo os mais recentes dados do INE, o Algarve totalizou 20,7 milhões de dormidas, o que afirma o Algarve como a região com “o maior número de dormidas no país”.

Apesar de positivo, o total de dormidas ficou ligeiramente abaixo do que tinha sido registado antes da pandemia da COVID-19, quando a região mais a sul do país contabilizava 20,9 milhões de dormidas.

Evolução positiva conheceu ainda a taxa de ocupação-quarto no alojamento turístico, que aumentou 0,5 pontos percentuais face ao ano anterior, para 58,6%, enquanto a estada média se manteve como a segunda com maior duração das estadias, com 3,95 noites, apenas atrás da Região Autónoma da Madeira.

A acompanhar a tendência estiveram ainda os números do Aeroporto Internacional Gago Coutinho, em Faro, que recebeu 9,8 milhões de passageiros comerciais, “o maior registo da sua história e um crescimento de 2% face a 2023”.

“O Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor, com 4,4 milhões de passageiros (+0,3%), seguido da Alemanha, com 1,13 milhões (+9,7%), e da Irlanda, com 967 mil passageiros (+7,9%)”, realça o Turismo do Algarve.

Tal como o alojamento e o aeroporto, também o golfe viveu um ano positivo, com 1,46 milhões de voltas jogadas ao longo de 2024, o que traduz um crescimento de 5% face a 2023.

“No segmento do golfe, o Algarve voltou a alcançar um recorde”, destaca o Turismo do Algarve, indicando que os meses de outubro (179 mil voltas), abril (162 mil) e março (153 mil) foram os que registaram “maior procura”, contribuindo para consolidar “a região como o principal destino de golfe do país”, mesmo com o encerramento total do Victoria Golf Course para requalificação.

Segundo André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, estes resultados refletem o facto do Algarve ser “um dos destinos turísticos mais completos da Europa, combinando a hospitalidade das suas gentes com a excelência da oferta e uma diversidade única de experiências”

“Da tranquilidade das praias às atividades desportivas e culturais, passando pela gastronomia e enologia de topo, a região atrai milhões de visitantes, nacionais e estrangeiros, ano após ano. Estes recordes refletem a confiança dos turistas no destino e o impacto positivo na economia regional e nacional”, refere ainda o responsável.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB

Aeroporto Internacional do Dubai (DXB)

Destinos

Aeroporto do Dubai estabelece novo recorde de tráfego com 92,3 milhões de passageiros movimentados

O Aeroporto Internacional do Dubai (DXB) registou, no ano passado, um novo recorde  ao atingir a marca de 92,3 milhões de passageiros movimentados, o maior tráfego anual já registrado na sua história e que estabelece um novo padrão para a aviação mundial.

Publituris

O Aeroporto Internacional do Dubai (DXB) registou, no ano passado, um novo recorde  ao atingir a marca de 92,3 milhões de passageiros movimentados, o maior tráfego anual já registrado na sua história e que estabelece um novo padrão para a aviação mundial.

“Este desempenho recorde foi impulsionado pelo crescimento sustentado ao longo do ano, coroado por um trimestre final extraordinário que destacou o apelo magnético do Dubai como um destino global para viagens, negócios e investimentos”, lê-se num comunicado divulgado esta quinta-feira, 30 de janeiro, pela infraestrutura aeroportuária.

Em 2023, o Aeroporto do Dubai tinha contabilizado 89,1 milhões de passageiros movimentados, pelo que o total de passageiros registados no ano passado traduz um aumento de 3,6%.

Dezembro foi, de acordo com a informação divulgada, o mês mais movimentado no Aeroporto do Dubai, com 8,2 milhões de passageiros movimentados, incluindo os passageiros embarcados e desembarcados.

Segundo o Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos e governante de Dubai, a infraestrutura tem uma “história de sucesso global que reflete a capacidade dos Emirados Árabes Unidos de transformar ambições ousadas em realidade”.

“O tráfego anual recorde de passageiros este ano é uma prova da busca incessante por inovação e excelência que continua a moldar o progresso dos Emirados Árabes Unidos”, acrescenta o governante.

Já Paul Griffiths, CEO da Dubai Airports, considera que esta é uma “conquista monumental”, uma vez que o número total ficou cerca de 200 mil passageiros acima das previsões, o que mostra que a infraestrutura está no bom caminho para alcançar a meta de 100 milhões de passageiros até 2027.

O Aeroporto do Dubai permite conexão a 272 destinos, em 107 países, e, no ano passado, contabilizou 440.300 movimentos de aviões, o que representa um aumento de 5,7% face ao ano anterior, com uma ocupação de 78,1%, num aumento de 0,3% face a 2023.

O Aeroporto do Dubai movimentou ainda 81,2 milhões de bagagens, com uma taxa de sucesso de 99,45%, o que quer dizer que apenas foram perdidas 5,5 malas por cada milhar de passageiros.

“Apesar do grande aumento no número de hóspedes, 98,2% dos hóspedes esperaram menos de 10 minutos no controle de passaportes de embarque e 99,2% dos hóspedes esperaram menos de cinco minutos na segurança”, refere também a informação divulgada.

O Aeroporto do Dubai lembra ainda que, desde 2014, ocupa a primeira posição do ranking de aeroportos mais movimentados do mundo, segundo a ACI – Airports Council International, uma vez que, ao longo da última década, a infraestrutura recebeu já mais de 700 milhões de passageiros e mais de 3,3 milhões de voos.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Turquia regista receitas turísticas recorde de 58,9MM€ em 2024

No total, a Turquia recebeu, em 2024, 62,2 milhões de turistas, o que traduz um aumento de 9% face a 2023, sendo que a maioria das viagens foi motivada por lazer, desporto ou atividades culturais, com o turismo médico a representar igualmente uma fatia interessante.

Publituris

No ano passado, as receitas turísticas registaram uma subida de 8,3%  na Turquia, chegando aos 58,9 mil milhões de euros, avança a imprensa turca, que cita os dados divulgados esta sexta-feira, 31 de janeiro, pelo instituto de estatística do país.

Os dados mostram que, em média, cada visitante gastou 937 euros durante a sua estadia na Turquia, o que representa uma ligeira descida face aos gastos de 943 euros que tinham sido contabilizados em 2023.

As receitas turísticas na Turquia registaram um forte crescimento principalmente no quarto trimestre do ano, quando foi registada uma subida de 14,5%, para 13,30 mil milhões de euros.

No total, a Turquia recebeu, em 2024, 62,2 milhões de turistas, o que traduz um aumento de 9% face a 2023, sendo que a maioria das viagens foi motivada por lazer, desporto ou atividades culturais.

O turismo de compras representou ainda 6,2% das visitas à Turquia no ano passado, tendo os gastos em roupas e calçado representado 5,98 mil milhões de euros, enquanto a aquisição de souvenirs representou ainda 2,15 mil milhões de euros.

Além destes turistas, o país recebeu também 1,5 milhões de turistas em tratamentos médicos, tendo as receitas provenientes deste segmento turístico chegado aos 2,89 mil milhões de euros.

Cerca de 17% das receitas turísticas foram ainda geradas por cidadãos turcos que vivem no estrangeiro e que visitaram o país no ano passado, tendo-se registado ainda 11,4 milhões de viagens de cidadãos turcos a países estrangeiros, num aumento de 2,9%.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB

Créditos: AHP

Alojamento

AHP considera “desadequada” aplicação de taxa turística em Porto Santo durante todo o ano

A associação caracteriza a medida como uma “decisão pouco ponderada e desadequada” para a realidade de Porto Santo, que refere enfrentar “desafios significativos” como a conectividade aérea e a elevada sazonalidade.

Publituris

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) manifestou a sua “preocupação e discordância” em relação à taxa turística de dois euros que será aplicada em Porto Santo a partir de 1 de fevereiro, e que ficará em vigor durante todo o ano.

Em nota de imprensa enviada às redações esta sexta-feira, 31 de janeiro, a associação descreve esta medida como “desajustada e desadequada”, além de apontar que esta foi tomada “sem a devida ponderação” e sem a “consideração e reflexão sobre os contributos dos hoteleiros da região”.

“A aplicação desta taxa, sem uma estratégia clara de aplicação e utilização, poderá afetar negativamente a atratividade do Porto Santo, um destino que já enfrenta desafios significativos, como a conectividade aérea e a sua elevada sazonalidade”, refere a associação, que aponta ainda para o facto de, ao contrário do que acontece com outros destinos de sol e mar, esta taxa ser aplicada também fora da época alta, algo que considera “profundamente errado”.

Sobre esta taxa, a AHP acrescenta que os hoteleiros têm vindo a “alertar” para a necessidade de um modelo “participativo e transparente” relativamente a esta “receita adicional das câmaras municipais cobrada aos turistas pela hotelaria”, exortando para que “as decisões sejam tomadas com base em dados concretos e em concertação com os principais stakeholders”.

Para o efeito, a AHP afirma ter vindo a propor junto dos municípios a criação de um fundo “ao qual sejam consignadas as receitas recolhidas da taxa, a existir, e que seja gerido por uma comissão onde a hotelaria participe, que cobram esse tributo”.

“Só este modelo permite garantir a correta gestão das receitas e que as mesmas sejam devidas e integralmente investidas no setor, aplicadas no reforço da competitividade do destino e na sustentabilidade do setor, e não sirvam às despesas correntes das câmaras municipais”, aponta a AHP.

A associação indica como áreas prioritárias para esse reinvestimento a promoção do destino, a melhoria de infraestruturas, a distribuição do turismo no território, o fortalecimento da relação com a comunidade e o compromisso com a sustentabilidade ambiental e social.

“A AHP reitera o seu compromisso em trabalhar para que sejam encontradas soluções mais equilibradas e sustentáveis, que garantam o desenvolvimento do turismo em Porto Santo sem prejudicar a competitividade do destino e que não passem pela cobrança de mais uma taxa que não corresponde, na prática, à prestação de qualquer serviço”, termina.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Confirmado o ano de todos os recordes no turismo

As previsões apontavam para um ano recorde no turismo, em 2024. A confirmação chegou agora com a divulgação dos dados do INE: 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas. O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, já afirmou que para 2025, as estimativas são de “um crescimento na ordem dos 4% a 5%”.

Victor Jorge

O setor do alojamento turístico registou 1,9 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas em dezembro de 2024, correspondendo a variações de +3,6% e +2,9%, respetivamente (+14% e +9,6% em novembro de 2024, pela mesma ordem), avançam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As dormidas de residentes registaram, no último mês do ano, um aumento de 0,6% (+22,2% em novembro), correspondendo a 1,6 milhões, enquanto as dormidas dos não residentes registaram um crescimento de 4,4% (o mesmo crescimento que em novembro), totalizando 2,6 milhões.

Já no 4.º trimestre de 2024, as dormidas aumentaram 4,7% (+3% no 3.º trimestre), com as dormidas de residentes a crescerem 6,8% (+1% no 3.º trimestre) e as de não residentes a aumentarem 3,7% (+4% no trimestre anterior).

No que diz respeito ao número de hóspedes no último trimestre de 2024, Portugal somou mais de 7 milhões (mais 400 mil que em igual período de 2023), com os residentes a contabilizarem 2,9 milhões (contra os 2,7 milhões de período homólogo) e os não residentes 4,1 milhões (contra os 3,9 milhões de igual período de 2023).

Em dezembro, os maiores aumentos nas dormidas ocorreram na Madeira (+8,8%) e nos Açores (+4,4%), tendo os únicos decréscimos sido registados no Oeste e Vale do Tejo (-3,0%) e no Centro (-0,3%).

As dormidas de residentes registaram decréscimos na maioria das regiões, tendo sido mais expressivos nos Açores (-11,1%). Em sentido contrário, destacaram-se os crescimentos registados na Madeira (+28,7%) e na Península de Setúbal (9,1%).

Já as dormidas de não residentes registaram crescimentos em todas as regiões, com exceção da Península de Setúbal (-5,6%) e do Oeste e Vale do Tejo (-4,5%). Os aumentos mais expressivos foram observados nos Açores (+28,2%) e no Alentejo (+11,2%).

Os 10 principais mercados emissores, em dezembro, representaram 72,3% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (13,7% do total das dormidas de não residentes em dezembro) e a registar um ligeiro decréscimo de 0,2% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado espanhol, o segundo principal mercado emissor em dezembro (13,2% do total), diminuíram 10%. Seguiu-se o mercado alemão, na 3.ª posição (quota de 11,3%), com um crescimento de 9,2%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em dezembro, o mercado polaco foi o que registou o maior crescimento (+13,9%), seguindo-se os Países Baixos (+10,4%) e o Canadá (9,9%).

2024: Ano histórico
O ano de 2024, como se estimava, ultrapassou todos os recordes no turismo, com os dados preliminares do INE a indicarem que os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas, refletindo aumentos anuais de 5,2% e 4%, respetivamente.

No conjunto do ano de 2024, as dormidas de residentes aumentaram 2,4% (+1,9% em 2023) e as de não residentes 4,8% (15,1% em 2023). As dormidas de não residentes predominaram (70,3% do total) e atingiram 56,4 milhões, enquanto as realizadas por residentes (29,7% do total) totalizaram 23,9 milhões.

Face a 2023, “acentuou-se a dependência dos mercados externos (69,8% em 2023), atingindo-se o peso mais elevado desde 2018, quando estes mercados representaram 70,4% do total”, revelam os dados do INE.

Nas dormidas, a região do Algarve totalizou 20,7 milhões (+1,9%), seguindo-se Lisboa com 19,4 milhões (+3,7%) e o Norte com 14,1 milhões (+6,4%).

De resto, no conjunto do ano de 2024, todas as regiões registaram crescimento nas dormidas, com os maiores aumentos a ocorrerem nos Açores (+9,3%), no Norte (+6,4%) e na Península de Setúbal (+6,1%).

O Algarve concentrou 25,8% do total das dormidas em 2024, seguindo-se a Grande Lisboa (24,2% do total) e o Norte (17,6%). O principal destino em termos de dormidas dos residentes foi o Norte (21,8% do total das dormidas de residentes), seguido do Algarve (19,6% do total), da Grande Lisboa (14,6% do total) e do Centro (14,5% do total).

As dormidas de não residentes concentraram-se, essencialmente, no Algarve (28,5% do total de dormidas de não residentes) e na Grande Lisboa (28,3% do total).

No Centro e no Alentejo, em 2024, predominaram as dormidas de residentes (67,1% e 66,5%, respetivamente), enquanto nas restantes regiões as dormidas de não residentes foram dominantes. A RA Madeira e Grande Lisboa foram as regiões mais dependentes dos mercados externos (85,3% e 82,0% do total de dormidas em 2024, pela mesma ordem).

Em termos de hóspedes, dos 31,6 milhões, 12,2 milhões foram residentes (+3,5%), e 19,4 milhões foram não residentes (+6,3%). Aqui, a liderança pertence a Lisboa, com 8,5 milhões de hóspedes (+4,9%), seguindo-se o Norte com 7,4 milhões (+6,9%) e o Algarve com 5,3 milhões (+2,6%). Tal como nas dormidas, todas as regiões registaram aumentos no número de hóspedes, com as maiores subidas a acontecerem na Península de Setúbal (+8%), Açores (+7,8%) e Centro (+7,2%).

No conjunto do ano de 2024, o mercado britânico manteve-se como o principal (18,1% do total de dormidas de não residentes) e cresceu 2,7% para 10,2 milhões. Seguiram-se os mercados alemão (11,3% do total) com 6,3milhões, espanhol (9,7% do total) com 5,4 milhões, norte americano (9,2% do total) com 5,2 milhões, e francês (+8% do total) com 4,5 milhões. Ainda entre os principais mercados, o canadiano (+17,1%), o norte-americano (+12,1%) e dos Países Baixos (+8,7%) destacaram-se pelos crescimentos expressivos.

Estada média contradiz crescimento
Em dezembro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,24 noites) continuou a diminuir (-0,7%, após -3,8% em novembro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,72 noites) e no Algarve (3,35 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (1,61 noites) e no Centro (1,62 noites).

Na globalidade de 2024, a estada média recuou 1,1%, para 2,54 noites, tendo registado aumentos apenas nas Regiões Autónomas dos Açores (+1,5%) e da Madeira (+1%). A Península de Setúbal e o Centro foram as regiões onde a estada média mais decresceu (-1,7% e -1,4%, respetivamente).

Em dezembro, a estada média dos residentes (1,71 noites) diminuiu 0,2% e a dos não residentes (2,76 noites) decresceu 2,0%.

A estada média dos não residentes foi mais longa que a dos residentes em todas as regiões. A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,23 noites) quer dos residentes (3,26 noites).

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
PUB
Distribuição

Egotravel propõe “preços exclusivos” na campanha ‘Djerba Lovers’

Disponível para reservas até 9 de fevereiro, a campanha ‘Djerba Lovers’, da Egotravel, apresenta preços a partir de 599 euros para sete noites, em hotel de três estrelas, em regime de Tudo Incluído, com partida de Lisboa ou Porto, em maio.

Publituris

A Egotravel lançou a campanha “Djerba Lovers”, oferta que vai estar disponível até 9 de fevereiro e que apresenta preços exclusivos para Djerba, destino tunisino para onde o operador turístico do Grupo Newtour conta com operação charter.

“A ilha tunisina é um dos principais destinos da Egotravel, com uma forte tradição de operação charter desde 2013”, realça a Egotravel num comunicado enviado à imprensa, e no qual indica que os preços no âmbito desta campanha começam nos 599 euros por pessoa.

Segundo Daniel Graça, diretor de Vendas da Egotravel, esta campanha representa uma “oportunidade única” para que os agentes de viagens vendam aos seus clientes um dos “destinos mais encantadores do Mediterrâneo” e com “preços acessíveis”.

“Djerba tem sido um pilar das nossas operações charter desde 2013, e estamos confiantes de que, com este pacote, conseguiremos proporcionar uma experiência de viagem de excelência. Convidamos todos a aproveitarem esta oferta limitada e a descobrirem a beleza e a cultura de Djerba de uma forma inesquecível. Friso ainda que esta será a última campanha de venda antecipada que faremos para este destino em 2025”, acrescenta o responsável.

O preço apresentado é válido para um pacote de sete noites, no hotel de três estrelas Seabel Aladin Djerba, em regime de Tudo Incluído, com partida de Lisboa a 28 de maio ou do Porto a 30 de maio.

A Egotravel alerta que os lugares com preços mais baixos “são limitados”, sendo que, além do alojamento, o pacote inclui também voo direto pela TAP Air Portugal, Air Horizont ou Nouvelair, desde Lisboa ou Porto para Djerba, em classe económica com direito a bagagem de 20kgs ou 23kgs (mediante a companha aérea). Incluídos estão ainda os transferes, seguro de viagem, taxas hoteleiras, serviço e IVA, assim como as taxas de aeroporto segurança e combustível.

As reservas para agências de viagens podem ser realizadas aqui.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Aviação

Lufthansa com participação de 10% na airBaltic

O grupo Lufthansa subscreveu 10% da airBaltic por um valor de 14 milhões de euros.

Publituris

O Grupo Lufthansa assinou um acordo para receber uma participação convertível equivalente a 10% da companhia aérea estatal letã airBaltic, que será emitida a um preço de subscrição de 14 milhões de euros. Além disso, o Grupo Lufthansa garantirá um lugar no Conselho de Supervisão da airBaltic.

A participação convertível será transformada em ações ordinárias aquando de uma potencial oferta pública inicial (IPO) da airBaltic. A dimensão da participação será determinada pelo preço de mercado da IPO, sendo que a participação do Grupo Lufthansa corresponderá a, no mínimo, 5% da airBaltic.

Esta transação baseia-se no atual acordo de wet lease entre o Grupo Lufthansa e a airBaltic e pretende “reforçar o papel da airBaltic como parceiro estratégico do Grupo Lufthansa”, lê-se no comunicado da Lufthansa. A expansão desta cooperação comercial permitirá ao Grupo Lufthansa “melhorar a qualidade da sua rede e alcançar novos mercados”. Adicionalmente, diz o grupo alemão, está previsto um “desenvolvimento adicional dos serviços de wet lease em conformidade com as expectativas dos clientes”.

O encerramento da transação está previsto para o segundo trimestre deste ano e está sujeito a revisão antitrust.

Recentemente, o acordo de wet lease entre o Grupo Lufthansa e a airBaltic foi prolongado por mais três anos, para além do verão de 2025. Esta parceria permite a alocação flexível de até 21 aeronaves adicionais do eficiente Airbus A220-300 no verão e cinco aeronaves deste modelo no inverno, em vários hubs do Grupo Lufthansa.

O Grupo Lufthansa adianta que, “com as capacidades adicionais da airBaltic, destinos de grande procura dentro das redes de rotas poderão ser servidos de forma ainda mais flexível no futuro”. Ao mesmo tempo, esta expansão “reforça a qualidade e a estabilidade das ligações aos serviços intercontinentais das companhias aéreas do Grupo Lufthansa nos seus hubs”.

De referir que a airBaltic é a companhia aérea nacional e maior transportadora da Letónia, com sede e hub em Riga, operando uma frota de 50 aeronaves Airbus A220.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Transportes

SIXT lança frota de quadriciclos elétricos para revolucionar mobilidade urbana

A SIXT passou a dispor de uma frota de quadriciclos elétricos, que se distingue pela “sustentabilidade, conveniência e tecnologia de vanguarda” e que está disponível para alugueres flexíveis e de curta duração, nas três estações da empresa no centro de Lisboa.

Publituris

A SIXT lançou o projeto “First Mover” para revolucionar a mobilidade urbana, um programa pioneiro que assenta numa frota de quadriciclos elétricos, que se distingue pela “sustentabilidade, conveniência e tecnologia de vanguarda”.

“Com especial foco no segmento de turismo, mas também nos profissionais urbanos e nos jovens – isto, porque os veículos podem ser conduzidos por utilizadores a partir dos 16 anos, desde que possuam carta de motociclo (B1) –, este projeto promove uma alternativa de mobilidade adaptada às necessidades da vida moderna nas cidades”, refere a SIXT, em comunicado.

Segundo a SIXT, os quadriciclos elétricos, fornecidos pela XEV, destacam-se pela “versatilidade, inovação tecnológica e sustentabilidade”, contando com uma autonomia máxima até 150 km e garantindo “conforto, segurança e uma capacidade de carga de 180 litros”.

Estes veículos apresentam, segundo a empresa de rent-a-car, “argumentos idênticos aos de um automóvel citadino convencional, a preços reduzidos e ainda com a vantagem acrescida na facilidade de estacionamento, mesmo nos locais mais desafiantes”.

Os alugueres destes quadriciclos elétricos foram projetados para serem flexíveis e de curta duração, numa “experiência de mobilidade económica e sustentável”, realça ainda a SIXT.

“Com esta iniciativa, a SIXT reforça a sua posição na vanguarda da inovação em mobilidade, impulsionando a transição para um futuro mais responsável”, refere ainda a empresa na informação divulgada.

Numa fase inicial, estes veículos estão disponíveis para aluguer nas estações da SIXT no centro de Lisboa, concretamente Picoas, Estefânia e Tivoli.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.