Presidente senegalês exige reforço da segurança dos locais turísticos
O Chefe de Estado senegalês, Bassirou Diomaye Faye, pediu o reforço urgente da segurança dos locais turísticos, dias após o assalto a um dos maiores hotéis do país, o RIU Baobab em Pointe Sarène, onde se concentra grande parte da operação turística proveniente de Portugal.

Publituris
Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo
Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas
TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa
Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau
Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025
Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo
Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035
Barómetro do Turismo do IPDT antecipa uma Páscoa positiva
Turismo do Algarve e do Alentejo lançam campanha que reforça posicionamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
TAAG estreia novo B787 Dreamliner na rota de Joanesburgo
Segundo um comunicado de imprensa do Conselho de Ministros do Senegal, enviado à Agence France-Press (AFP), o Presidente da República sublinha “a urgência do reforço das medidas de segurança para todas as zonas e todos os locais e estabelecimentos turísticos do Senegal, reorganizando nomeadamente a polícia turística”, unidade especialmente dedicada à vigilância destes locais. Bassirou Diomaye Faye, que chegou ao poder em 2024, afirma querer fazer do turismo um setor estratégico no plano de desenvolvimento do seu país. Pediu ao seu governo que tomasse todas “as medidas necessárias para consolidar a revitalização do sector e a promoção dos locais e potencial turístico do Senegal”.
Refira-se que homens encapuzados e armados invadiram, durante a noite de sábado para domingo (18/19 de janeiro), o hotel RIU Baobab, levando uma quantia de cerca de 12 milhões de francos CFA (cerca de 18.300 euros). Este acontecimento violento, que não causou mortos nem feridos, é excecional no Senegal, um país conhecido pelas suas belas praias e pela sua estabilidade, onde o turismo constitui um sector chave, um forte fornecedor de empregos, avança a imprensa internacional.
Após o roubo perpetrado em Riu Baobab, a calma voltou. As operações continuam a decorrer normalmente, garantem os responsáveis do cinco estrelas que opera em regime do tudo incluído, através de comunicado de imprensa. Estes falam de “um ato isolado que não reflete a realidade da segurança e da hospitalidade no Senegal”.
Na verdade, ainda citando o comunicado da unidade hoteleira, o incidente reforçou a determinação deste hotel em manter um ambiente seguro e em oferecer serviços de qualidade de acordo com os seus padrões internacionais, para que os hóspedes possam continuar a desfrutar da sua estadia num ambiente tranquilo e protegido, o auge da sua confiança.
Após o incidente, o ministro do Turismo e Artesanato do Senegal, Mountaga Diao, acompanhado por uma grande delegação governamental, visitou pessoalmente o hotel. Esta visita “permitiu reafirmar o compromisso das autoridades senegalesas em garantir a segurança dos locais turísticos e em manter a reputação do país como destino hospitaleiro e seguro”, notam os gestores do RIU Baobab, para sublinhar, igualmente, que uma equipa de gendarmes está presente 24 horas por dia no estabelecimento. “Estes agentes estão a trabalhar em estreita colaboração com a equipa de segurança da RIU para garantir a tranquilidade e segurança dos hóspedes e funcionários até novo aviso”, acrescenta a administração. Ao mesmo tempo, foram implementadas medidas adicionais, incluindo o aumento do pessoal de segurança nas áreas hoteleiras, bem como durante eventos especiais e conferências.
O hotel RIU Baobab é a menina bonita do turismo na Petite-Côte. Com os seus 522 quartos já operacionais e um programa global que prevê 1.024 quartos para um investimento total de mais de 92 mil milhões de francos CFA, este estabelecimento é uma montra da atratividade turística do país.