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Turismo

Receitas fiscais totais do turismo ultrapassam os 3 biliões de euros em 2023

No arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), em Perth (Austrália), Julia Simpson apresentou os números mais recentes referentes ao turismo mundial. Assim, além dos 10,4 biliões de euros que o turismo representará no PIB mundial, 9,6% das receitas fiscais provêm da atividade turística global.

Victor Jorge
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Receitas fiscais totais do turismo ultrapassam os 3 biliões de euros em 2023

No arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), em Perth (Austrália), Julia Simpson apresentou os números mais recentes referentes ao turismo mundial. Assim, além dos 10,4 biliões de euros que o turismo representará no PIB mundial, 9,6% das receitas fiscais provêm da atividade turística global.

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“Os números impressionam sempre quando se fala da atividade das viagens e turismo”, salientou Julia Simpson, presidente e CEO do World Travel & Tourism Council (WTTC), no arranque da 24.ª edição do Global Summit, que se realiza até ao próximo dia 10 de outubro, em Perth (Austrália).

Assim, segundos as mais recentes previsões do WTTC, a economia mundial deverá receber o contributo de mais de 11,1 biliões de dólares (cerca de 10,4 biliões de euros) em 2024. Este contributo para o Produto Interno Bruto (PIB) global representa um aumento de 7,5% face ao ano de 2019 e 10% do PIB total em todo o mundo.

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Os números indicam, igualmente, que perto de 350 milhões de pessoas terão no turismo a sua atividade laboral, representando 10,4% do emprego total em todo o mundo e um aumento de 4,1% face ao pico de 2019.

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Outro dado importante saído da primeira conferência de imprensa global do Global Summit do WTTC foi o da contribuição do turismo para as receitas fiscais a nível mundial. O WTTC estima que, em 2023, o setor do turismo mundial terá participado com mais de 3,3 biliões de dólares (cerca de 3 biliões de euros) para os cofres das finanças dos países, o que equivale a 9,6% do total das receitas fiscais a nível mundial.

No que diz respeito ao ambiente, “tema ‘querido’ para o WTTC”, segundo admitiu Julia Simpson, a mais recente pesquisa ambiental e social (ESR) do WTTC, criada em parceria com o Ministério do Turismo da Arábia Saudita, revela que em 2023 as viagens e o turismo representaram 6,7% de todas as emissões globais, abaixo dos 7,8% em 2019, quando as viagens e o turismo estavam no auge.

A pesquisa mostra uma conquista importante com a contribuição económica do setor a crescer mais rapidamente do que o seu impacto ambiental.

Se no ano passado a contribuição das viagens e do turismo para o PIB mundial quase atingiu os níveis pré-pandémicos de 9,9 biliões de dólares (pouco mais de 9 biliões de euros), apenas 4% abaixo do pico do setor, em 2019, as emissões globais de GEE (Gases com Efeito de Estufa), em 2023, estavam 12% abaixo do pico de 2019, com a intensidade das emissões por unidade do PIB a cair 8,4% durante este período. “Isto demonstra que o crescimento do setor está a tornar-se mais limpo”, destacou Julia Simpson.

“O nosso setor está a provar que podemos crescer de forma responsável. Estamos a dissociar o crescimento das emissões, com as viagens e o setor do turismo a expandir-se economicamente, ao mesmo tempo que reduzem a sua pegada ambiental”, frisou a presidente e CEO do WTTC.

“Este é um momento decisivo, que prova que a inovação e a sustentabilidade andam de mãos dadas na definição do futuro do turismo global. No entanto, embora estejamos a dissociar o crescimento do nosso setor do aumento dos gases com efeito de estufa, o nosso objetivo são as reduções absolutas. Temos de acelerar significativamente este progresso para cumprir os objetivos climáticos de Paris. Estamos no bom caminho, mas temos de melhorar o nosso jogo”.

Um dos principais fatores das emissões do setor das viagens e turismo reside na energia utilizada para alimentar as suas operações. Embora 2023 tenha mostrado tendências positivas em comparação com 2019, é evidente que “ainda existem oportunidades significativas para acelerar a transição ecológica”, reconhece a responsável do WTTC.

Assim, “os aumentos no uso de energia renovável e as reduções na dependência de combustíveis fósseis permanecem relativamente modestos, destacando a necessidade de uma ação mais decisiva”, destacam os dados do WTTC, embora indiquem que, em 2023, a dependência do setor de fontes de energia de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) caiu de 90% em 2019 para 88,2%.

A percentagem de fontes de energia com baixo teor de carbono (nuclear e renováveis) aumentou de 5,1% em 2019 para 5,9%  em 2023, refletindo os esforços em curso para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.

“Não conseguimos controlar o que não conseguimos medir a 100%”, referiu Julia Simpson, destacando na conferência de imprensa que uma das soluções para este “problema energético” prende-se com a produção e utilização de SAF (Sustainable Aviation Fuel – Combustível Sustentável para a Aviação).

“Terá de haver políticas muito fortes por parte dos diversos governos para que existam efetivos incentivos à produção de SAF”, salientou Julia Simpson, avançando que, “sem estes será muito difícil aumentar a produção e baixar o preço do SAF. Ora, não existindo SAF ou este ter preços muito significativos não fará com que se consiga alcançar os objetivos de um setor das viagens e turismo mais limpo”, disse a presidente e CEO do WTTC.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Emirates volta a recrutar em Portugal em outubro

A nova sessão de recrutamento da Emirates em Portugal vai passar por três cidades portuguesas, concretamente Lisboa, Coimbra e Braga, entre 10 e 30 de outubro.

A Emirates vai voltar a recrutar tripulantes em Portugal em outubro,  numa nova edição dos seus Open Days que vai passar por três cidades portuguesas, entre 10 e 30 de outubro, informou a companhia aérea, em comunicado.

Esta edição dos Open Days vai contar com duas edições em Lisboa, a primeira das quais decorre a 10 de outubro, a partir das 09h00, no Lisbon Marriott Hotel, enquanto a segunda edição está prevista para 26 de outubro, em local e horário a confirmar.

Em Coimbra, a sessão de recrutamento da Emirates está marcada para 28 de outubro, também com início pelas 09h00, no Tivoli Coimbra Hotel, enquanto a cidade de Braga recebe a última das iniciativas, a 30 de outubro, também a partir das 09h00, no Melia Braga.

A Emirates aconselha, no entanto, os candidatos a confirmarem “as datas, locais e horários no site oficial da companhia”, uma vez que as “datas de realização dos Open Days poderão vir a sofrer alterações”.

A participação nestes Open Days não necessita de registo prévio, mas recomenda-se que os candidatos leiam os requisitos antes de comparecerem, uma vez que estes podem ser consultados online, aqui.

A Emirates oferece aos candidatos selecionados “excelentes oportunidades de carreira, com instalações de formação de alta qualidade e uma vasta gama de programas de desenvolvimento para os seus funcionários”.

“Todos os candidatos selecionados que iniciem a sua carreira de tripulante de cabine serão submetidos a uma intensa formação de oito semanas nos mais elevados padrões de hospitalidade, segurança e prestação de serviços, nas modernas instalações da Emirates no Dubai”, refere a companhia aérea.

A tripulação da Emirates está sediada no Dubai e, segundo a companhia aérea, “beneficia de um pacote salarial distinto no mercado, que inclui uma variedade de benefícios, tais como um salário isento de impostos, alojamento gratuito fornecido pela empresa, transporte gratuito de e para o trabalho, excelente cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai”.

 

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Companhias aéreas do Grupo SATA nomeadas para a final global dos WTA

A SATA Air Açores está nomeada para World’s Leading Regional Airline 2024 e a Azores Airlines concorre ao prémio de World’s Leading Airline to North America 2024.

As companhias aéreas do Grupo SATA, a Azores Airlines e a SATA Air Açores, estão nomeadas para a final dos World Travel Awards (WTA), depois de terem sido distinguidas na final europeia destes prémios.

A SATA Air Açores e a Azores Airlines foram distinguidas na gala europeia dos WTA, que decorreu em março, enquanto Europe’s Leading Regional Airline 2024 (Companhia Aérea Regional Líder da Europa 2024) e Europe’s Leading Airline to North America 2024 (Companhia Aérea Líder da Europa para a América do Norte 2024).

Depois destas distinções, ambas as companhias aéreas ficaram diretamente apuradas para a final global, cujas votações estão atualmente a decorrer e estão abertas até 20 de outubro, sendo possível votar na SATA Air Açores para World’s Leading Regional Airline 2024 e na Azores Airlines enquanto World’s Leading Airline to North America 2024.

As votações decorrem aqui e os vencedores da final global dos WTA vão ser conhecidos a 24 de novembro de 2024, durante a gala de entrega de prémios, que vai ter lugar na Madeira.

 

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“O turismo sempre enfrentou crises e guerras e conseguiu responder da melhor maneira”, reconhece presidente e CEO do WTTC

Com diversos conflitos a acontecer no mundo, a presidente e CEO do WTTC recorda que o turismo sempre conviveu com esta(s) realidade(s). Contudo, Julia Simpson reconhece que a situação é preocupante e o impacto no turismo sentir-se-á se houver uma escalada, além de a cadeia de abastecimento voltar a sofrer disrupções que fazem com que os preços não baixem como esperado.

Com os números referentes à atividade turística mundial a indicarem um ano de 2024 a bater recordes, o arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), que decorre em Perth (Austrália) até ao dia 1o de outubro, ficou marcado pela incerteza devido aos conflitos que acontecem no mundo.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, mostra-se, naturalmente, preocupada, “não só com os os conflitos e diversos impactos”, mas, sobretudo, “com as tragédias humanas incalculáveis que se vivem”.

Certo é que, segundo a responsável do WTTC, o setor das viagens e turismo “sempre viveu e conviveu com guerras e conflitos de diversa ordem, independentemente da geografia”.

“Exceto na pandemia, onde a atividade, de facto, parou, sempre fomos confrontados com conflitos, sejam eles de menor ou maior dimensão. Dizer que estes não têm impacto, é tapar os olhos”, admitiu Julia Simpson, reconhecendo, contudo, que, no caso dos atuais conflitos – Ucrânia e Médio Oriente – “estes são mais regionais e não tanto globais. No entanto, sabemos do impacto que estes têm nas diversas cadeias de abastecimento e na distribuição dos muitos produtos que o turismo necessita por esse mundo fora”.

Além disso, Julia Simpson admite que esta realidade “também não permite um aliviar dos preços, já que com tantas restrições nos transportes, as rotas que habitualmente se faziam, não se podem fazer, aumentando os percursos e, assim, também o preço final. Claro que toda a indústria sofre, mas também sabemos que as pessoas sofrem, uma vez que o preço a pagar é mais alto”.

Julia Simpson fez a ponte para a importância das comunidades locais e o foco que deverá ser dado às mesmas. “É nestas alturas que devemos perceber a importância que as nossas comunidades locais, os produtos locais possuem, já que estão à mão e, com toda a certeza, a preços mais acessíveis, além de ajudarem essas mesmas comunidades locais não só com rendimento, mas, sobretudo, com a criação e manutenção de emprego”.

Julia Simpson admite que o setor do turismo tem contribuído para trazer cada vez mais pessoas da economia informal para a formal, “o que traz mais dinheiro para as economias”.

Com o Banco Federal dos EUA a baixar recentemente as taxas de juro, Julia Simpson admite que esta estratégia se reflita no resto do mundo e, assim, “minimize os efeitos das guerras. Sabemos que os preços aumentaram devido à pandemia e à disrupção das cadeias de abastecimento. Com as cadeias a estarem cada vez mais normalizadas, é natural que se verifique um abrandamento nesta subida de preços”.

Contudo, a presidente e CEO do WTTC concluiu que “é preciso estar constantemente alerta, já que se tratam de situações muito voláteis, que podem escalar de um momento para o outro, trazer ainda mais incerteza e insegurança e tudo isto nunca é positivo para as viagens e para o turismo”.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Quase um milhão de visitantes em Macau na “semana dourada” de outubro

Macau recebeu 993.117 visitantes na primeira semana de outubro, nos feriados comemorativos do dia nacional da China, indicaram dados disponíveis no site da Direção dos Serviços de Turismo (DST) do território.

O número médio diário de visitantes durante a “semana dourada” (1 a 7 de outubro) foi de 141.873, mais 22,9% do que no ano passado, em que o mesmo período de feriados decorreu entre 29 de setembro e 06 de outubro, de acordo com os mesmos dados fornecidos pela DST.

No terceiro dia da semana, 03 de outubro, Macau registou o maior número de visitantes, com 174.313, enquanto o menor número de visitantes foi verificado no sétimo dia, 07 de outubro, com 76.816, acrescentou.

Em 2019, Macau registou um total de 1.201.912 visitantes (menos 20%).

As “semanas douradas” são períodos que concentram vários feriados. A “semana dourada” de outubro constitui o segundo maior movimento de massas na China, a seguir ao período do ano novo lunar, principal festa tradicional das famílias, que geralmente acontece no início do ano, com a data a variar consoante o calendário lunar.

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Feira de Emprego da Bolsa de Empregabilidade em Lisboa. Créditos: Frame It

Emprego e Formação

Bolsa de Empregabilidade faz rebranding das suas feiras de emprego

A primeira iniciativa da Bolsa de Empregabilidade passará a designar-se como Feira de Emprego do Turismo, com o intuito de afirmar a marca mãe como organizadora de várias iniciativas ligadas à empregabilidade e networking, sem se restringir apenas às feiras de emprego.

A Bolsa de Empregabilidade procedeu a um rebranding das suas feiras de emprego, que passam a contar com um novo nome e identidade. O objetivo passa por individualizar esta iniciativa, a par de outros projetos que a organização tem levado a cabo ao longo dos anos.

Desta forma, as feiras de emprego da Bolsa de Empregabilidade passam a assumir a designação de Feira de Emprego do Turismo, acompanhado do slogan “A maior feira de emprego no Turismo em Portugal”. Também o lema da marca mãe, neste caso a Bolsa de Empregabilidade, foi alterado para a expressão “A potencializar o futuro do Turismo ligando os seus profissionais”.

Em nota de imprensa, a organização dá conta de que a Bolsa de Empregabilidade começou há oito anos como uma feira de emprego de turismo em Lisboa, que se foi expandido para regiões como o Algarve, Alentejo, Centro e Porto. Desenvolveu ainda outras iniciativas para empresas e recrutadores, como foi o caso do Open Day, dos Meet-Ups Porto, do Talent Connect, do TourismON, do Roadshow, de algumas feiras internacionais e da sua plataforma de recrutamento online.

Agora, com este rebranding, a Bolsa de Empregabilidade espera afirmar-se como “organizadora de várias iniciativas ligadas à empregabilidade e networking, não se restringindo às feiras, por onde se iniciou”.
Através do website da Bolsa de Empregabilidade, os interessados podem continuar a acompanhar as novidades sobre a Feira de Emprego do Turismo e as datas e localidades para 2025.

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Viajantes internacionais procuram Europa pela cultura e história, mas preço continua barreira importante

De acordo com a atualização do Barómetro de Viagens de Longo Curso publicado pela European Travel Commission (ETC) e pela Eurail BV, 58% dos inquiridos planeiam viajar para destinos longínquos entre setembro e dezembro de 2024. 40% tencionam visitar a Europa, embora a acessibilidade económica continuar a ser a barreira mais importante para viajar para a Europa. O mercado asiático continua a alta, com 83% dos viajantes chineses inquiridos a manifestarem o desejo de visitar a Europa, mais 9% do que no ano passado.

Os viajantes internacionais estão a mostrar-se mais cautelosos ao planearem viagens à Europa entre setembro e dezembro deste ano. É o que revela o último Barómetro de Viagens de Longo Curso 3/2024, publicado pela European Travel Commission (ETC) e pela Eurail BV, que explora o sentimento e as preferências dos viajantes relativamente às viagens de longo curso para a Europa.

O relatório revela que 58% dos inquiridos planeiam viajar para destinos longínquos nos últimos quatro meses do ano, com 40% a preverem uma visita à Europa. Isto representa uma descida de 4% em comparação com o mesmo período do ano passado. A acessibilidade dos preços é o principal obstáculo às viagens para a Europa, citado por quase metade dos inquiridos (44%). Este valor está a aumentar em todos os principais mercados, com exceção da Austrália, que registou um ligeiro decréscimo.

Aspirações chinesas
O relatório revela um aumento significativo, em termos anuais, da intenção de viajar para o estrangeiro por parte da China, com 83% dos inquiridos a manifestarem interesse em visitar a Europa, um aumento de 9% em relação ao ano passado. Este aumento é apoiado por vários fatores, incluindo a reintrodução de voos entre a China e a Europa, que tornou as viagens mais acessíveis.

As intenções de viagem dos brasileiros espelham de perto as observadas no outono passado, com quase 48% dos inquiridos a planearem visitar a Europa nos últimos quatro meses do ano, impulsionadas principalmente por viajantes mais jovens e mais abastados. Apesar da crescente confiança dos consumidores, os elevados custos continuam a ser um importante fator de dissuasão das viagens para as pessoas deste mercado.

Os viajantes do Canadá e da Austrália são mais cautelosos, com 39% e 33% dos inquiridos a planearem uma viagem à Europa até ao final do ano, o que está em consonância com os valores dos anos anteriores. Do mesmo modo, o desejo de visitar a Europa entre os inquiridos da Coreia do Sul e dos EUA é bastante modesto, com 27% e 23%, respetivamente. O sentimento de viajar para o estrangeiro dos EUA parece ser particularmente fraco, registando um declínio considerável em relação aos 41% do ano passado, principalmente devido aos elevados custos de viagem (40%), ao interesse em explorar outras regiões (23%) e ao tempo de férias insuficiente (17%).

O que influencia planos: segurança e preços
A segurança continua a ser o principal critério na escolha de um destino de férias na Europa (52%) – com um crescimento anual significativo entre os viajantes da Austrália, do Japão, da China, do Canadá e dos EUA -, seguida dos locais a visitar (41%) e da qualidade das infraestruturas turísticas (39%).

A inflação dos produtos e serviços turísticos está a começar a diminuir, mas os impactos duradouros dos últimos anos continuam a afetar os hábitos de viagem. A maioria dos inquiridos (66 %) planeia gastar entre 100 e 200 euros por dia, à semelhança do outono de 2023. No entanto, alguns mercados estão a apertar os seus orçamentos à medida que as férias na Europa se tornam menos acessíveis. Nomeadamente, registou-se uma queda anual de 30 % nos viajantes chineses que esperam gastar mais de 200 euros por dia. Além disso, na Austrália e no Canadá, registam-se aumentos de 6% e 8%, respetivamente, nos viajantes que preveem gastar menos de 100 euros por dia.

Cultura continua principal atrativo para visitar a Europa
O lazer é a principal razão para viajar para a Europa, com 78% dos inquiridos a responderem que esse foi o principal motivo da sua visita. A cultura e a história continuam a ser as principais atrações para futuras viagens, com 44% dos inquiridos a referi-las como uma prioridade. Este interesse crescente beneficia os centros históricos e os pontos de interesse cultural da Europa. Nomeadamente, o interesse em explorar a rica cultura e história da Europa aumentou na China (+13%), no Japão (+11%) e nos EUA (+14%), em comparação com o ano passado. Os potenciais viajantes citaram também as experiências gastronómicas como um atrativo especial para visitar a Europa (39%), seguidas da vida urbana (33%).

Apresentado pela primeira vez neste estudo, o inquérito revela que os inquiridos que planeiam viajar para a Europa têm um forte interesse em interagir com os habitantes locais. Cerca de 40% indicaram que interagiriam ocasionalmente com os habitantes locais para melhorar as suas viagens. Além disso, 36% procurariam experiências culturais mais profundas, aprendendo sobre a vida e as tradições locais, enquanto 15% aspiram a construir relações significativas com os habitantes locais.

Miguel Sanz, presidente da ETC, salienta que os viajantes que planeiam visitar a Europa “demonstram um grande interesse em estabelecer relações com os habitantes locais, o que evidencia uma mudança mais ampla no sentido de experiências mais significativas e autênticas”.

Além disso, o sucessor do português Luís Araújo à frente dos destinos da ETC frisa que os resultados do barómetro sublinham que os habitantes locais são “um trunfo fundamental para moldar a perceção que os visitantes estrangeiros têm dos destinos europeus, através da sua hospitalidade, cultura e vida quotidiana”.

E conclui: “Ao envolver os habitantes locais na tomada de decisões em matéria de turismo, dando-lhes a possibilidade de criarem as suas próprias iniciativas turísticas e investindo em espaços autênticos como mercados, centros culturais e eventos, os destinos podem cultivar relações sustentáveis que beneficiam tanto os viajantes como os residentes. É esta abordagem que pode fazer da Europa um destino ainda mais culturalmente vibrante e acolhedor”.

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Turismo de Portugal promove gastronomia nacional em Espanha

O Turismo de Portugal está a promover a gastronomia nacional no país vizinho, tendo participado, a 5 e 6 de outubro, no evento Chefs on Fire, que decorreu, pela primeira vez, em Madrid, e contando participar ainda no San Sebastian Gastronomika, que decorre entre 7 e 9 de outubro e no qual Portugal é país convidado.

O Turismo de Portugal está a promover a gastronomia nacional no país vizinho, tendo participado, a 5 e 6 de outubro, no evento Chefs on Fire, que decorreu, pela primeira vez, em Madrid, e contando participar ainda no San Sebastian Gastronomika, um dos congressos gastronómicos mais prestigiados a nível mundial, que decorre entre 7 e 9 de outubro e no qual Portugal é país convidado.

“A internacionalização dos Chefs on Fire e o destaque de Portugal na Gastronomika são importantes para reforçar o reconhecimento internacional e a diferenciação da gastronomia portuguesa, projetando Portugal como um destino gastronómico de excelência. Estes eventos contribuem para posicionar a gastronomia como um dos principais motivos de escolha de Portugal como destino de viagem”, considera Lídia Monteiro, membro do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal e responsável pela promoção da marca VisitPortugal.

Num comunicado enviado à imprensa, o Turismo de Portugal lembra que “a gastronomia portuguesa e o enoturismo constituem ativos com grande potencial de crescimento internacional, que assumem protagonismo no âmbito da estratégica de promoção do destino, consolidando a sua posição como principais motivos de visita a Portugal”.

No caso do Chefs on Fire, o Turismo de Portugal explica que, depois do sucesso alcançado em Portugal, o evento mudou-se para a capital espanhola, onde teve lugar no Real Jardim Botânico de Afonso XIII, na Universidade Complutense de Madrid.

“Neste festival, que celebra a autenticidade dos pratos portugueses e a união entre gastronomia, música e fogo, destacou-se a participação de Henrique Sá Pessoa (Alma, Lisboa, 2 estrelas Michelin), Vasco Coelho Santos (Euskalduna Studio, Porto, 1 estrela Michelin) e João Rodrigues (Canalha, Lisboa), a par de outros chefs internacionais”, refere o Turismo de Portugal.

Portugal é ainda convidado de honra do San Sebastian Gastronomika, um dos mais relevantes congressos mundiais de gastronomia, que vai contar com uma comitiva de sete chefs portugueses, composta por Ana Moura, João Oliveira, João Rodrigues, João Sá, José Avillez, Marlene Vieira e Rodrigo Castelo, que vai debater tendências, técnicas e inovações culinárias, destacando a diversidade regional da cozinha nacional e o seu compromisso com a sustentabilidade.

“Por outro lado, Noélia Jerónimo (Noélia, Cabanas de Tavira) terá a oportunidade de participar numa das atividades mais emblemáticas do San Sebastian Gastronomika, um jantar cozinhado com os chefs da Sociedade Gastronómica Gaztelubide, numa união simbólica entre as tradições gastronómicas portuguesa e basca”, refere ainda o Turismo de Portugal.

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Vietnam Airlines abre rotas para Hanói e Ho Chi Minh desde Munique

Os voos da Vietnam Airlines para Hanói decorrem às segundas-feiras e sábados, enquanto a rota de Ho Chi Minh tem voos às terças-feiras, aumentando para duas ligações semanais a partir de dezembro, quando passam a existir também voos às quintas-feiras.

A Vietnam Airlines já iniciou a sua operação no Aeroporto de Munique, na Alemanha, com a abertura de duas rotas para Hanói, capital do Vietname, e para Ho Chi Minh, no sul do país, disponibilizando duas ligações por semana para ambos os destinos

Os voos da Vietnam Airlines para Hanói decorrem às segundas-feiras e sábados, enquanto a rota de Ho Chi Minh conta com voos às terças-feiras, aumentando para duas ligações semanais a partir de dezembro, quando passam a existir também voos às quintas-feiras.

Os voos da Vietnam Airlines desde Munique são realizados em aviões Boeing 787-9 Dreamliner, incluindo três classes de bordo, concretamente business, premium economy e economy.

Com a abertura destas novas rotas, o Aeroporto de Munique torna-se apenas no quarto a nível europeu a receber voos da companhia aérea de bandeira do Vietname, depois de Frankfurt, Londres Heathrow e Paris Charles de Gaulle.

“Estamos muito satisfeitos com os novos voos da Vietnam Airlines a partir do Aeroporto de Munique. As ligações representam uma expansão significativa dos nossos serviços na Ásia e fortalecem a posição do Aeroporto de Munique como um dos principais centros de aviação na Europa”, congratulou-se Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique.

 

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Os 3 dias dos Portugal Meeting Forums by Publituris 2024 em vídeo

Depois do evento e da fotorreportagem, aqui fica o registo em vídeo de três dias de networking entre buyers internacionais e suppliers nacionais no segmento MICE nos Portugal Meeting Forums by Publituris 2024.

Nos dias 1, 2 e 3 de outubro de 2024, o jornal Publituris organizou o seu evento MICE dirigido ao mercado internacional – “Portugal Meeting Forums by Publituris”.

A 8.ª edição deste evento, que contou com o apoio do Turismo de Portugal, TAP Air Portugal, Vila Galé Hotéis, MiceBuzz e YVU, recebeu 26 buyers internacionais.

Do outro lado, 30 suppliers nacionais mostraram o que de melhorar há em Portugal no segmento MICE, afirmando e confirmando o destino com ofertas de valor acrescentado e de mais-valia para quem nos visitou.

Fica o vídeo destes três dias que foram desde o Vila Galé Collection Palácio dos Arcos ao Forte da Crismina, terminando com um passeio pelo rio Tejo no WaterX.

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Savoy Signature nomeia Celestino Grave para o cargo de chef corporativo

Celestino Grave é o novo chef corporativo da Savoy Signature, que refere em nota de imprensa que esta contratação pretende “reforçar o compromisso da marca em elevar a excelência gastronómica”.

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Com mais de duas décadas de experiência na indústria hoteleira e de restauração, o currículo de Celestino Grave inclui várias experiências nacionais e internacionais, onde assumiu cargos de liderança em cozinhas de hotéis de cinco estrelas e restaurantes.

Antes de assumir este recente cargo, Celestino Grave esteve na cozinha do São Lourenço do Barrocal, “onde desenvolveu um conceito assente na regionalidade, com o objetivo de criar uma identidade própria”, como referido em comunicado. Em Portugal foi também convidado para integrar a equipa do Ritz Four Seasons Lisboa e passou pelo restaurante Bica do Sapato.

A nível internacional passou pelo Galaxy Macau, onde exerceu a função de chef num restaurante de cozinha portuguesa e macaense, e por Moçambique, no Hotel Polana, um cinco estrelas do grupo Serena.

Para este novo cargo o chef promete “uma cozinha bem feita”, onde a qualidade e a satisfação dos clientes são prioridade: “É fundamental proporcionar às pessoas a criação de memórias. A gastronomia é memória, memória gustativa. Se não criarmos memórias, não fidelizamos clientes. O prato pode ser muito bom, mas 70% da experiência é sabor”, afirma o profissional em nota de imprensa.

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