Lufthansa passa de lucros de 414 milhões para prejuízo de 265 milhões no 1.º semestre de 2024
Apesar de as receitas terem aumentado em 6% nos primeiros seis meses de 2024, face a igual período de 2023, os lucros da Lufthansa caíram para vermelho, com prejuízos de 265 milhões de euros.
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O Grupo Lufthansa aumentou as suas receitas do segundo trimestre em 7% para 10 mil milhões de euros em 2024, face aos 9,4 mil milhões de euros de igual período de 2023). O grupo registou um lucro operacional ou EBIT ajustado de 686 milhões de euros contra os 1,1 mil milhões de euros de período homólogo do ano passado, com o resultado líquido a ascender a 469 milhões de euros, que compra com os 881 milhões de euros do segundo trimestre de 2023).
Na análise semestral dos resultados, as receitas do grupo passaram de 16,4 mil milhões de euros, nos primeiros seis meses de 2023, para os atuais 17,4 mil milhões de euros. E se o lucro operacional ou EBIT ajustado passou de 812 milhões de euros (1.º semestre de 2023) para uns 163 milhões de euros negativos (1.º semestre de 2024), os lucros líquidos ditam uma quebra de 414 milhões de euros para um prejuízo de 265 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2024.
A procura por viagens aéreas continuou a aumentar no segundo trimestre do ano em curso. Mais de 60 milhões de passageiros voaram com as companhias aéreas do Grupo Lufthansa nos primeiros seis meses de 2024, um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Só no segundo trimestre de 2024, as companhias aéreas receberam cerca de 36 milhões de passageiros a bordo (em comparação com 33,3 milhões no segundo trimestre de 2023).
A capacidade total do segundo trimestre para as companhias aéreas do Grupo Lufthansa aumentou 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. A capacidade do segundo trimestre em todo o grupo foi de 91% do nível oferecido no ano pré-crise de 2019. A taxa de ocupação das companhias aéreas do Grupo manteve-se em cerca de 82% – apenas ligeiramente abaixo do nível do ano anterior, apesar da maior capacidade.
Para o resto do exercício o grupo refere que “a procura global de viagens aéreas continua a ser muito forte, especialmente entre os viajantes privados”, indicando ainda que as companhias aéreas do Grupo Lufthansa preveem “mais um bom verão em termos de volume de viagens”.
Em termos globais, as reservas até ao final de outubro estão “mais de 10% acima do ano passado”, salientando que “os destinos de verão mais populares em 2024 são, mais uma vez, Espanha, Portugal, Itália e Grécia e, para as viagens de longo curso, os EUA, o Japão e a África Austral”, concluindo ainda que, este ano, “muitos veraneantes escolhem um bilhete numa das classes premium”.