É preciso acrescentar valor ao produto Portugal, diz Pedro Machado
O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que presidiu, sexta-feira, à inauguração do INNSiDE by Meliá Braga Centro, afirmou que “falta acrescentar valor ao produto Portugal”, embora exista nos mercados internacionais uma boa perceção sobre o destino.

Carolina Morgado
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Pedro Machado que, na sexta-feira, presidiu à inauguração de dois hotéis no norte, em Braga e Vila do Conde, lembrou que o país está hoje presente em 25 mercados com a marca Portugal, tem hoje 22 produtos turísticos considerados “maduros, competitivos e capazes de gerar novos negócios, nomeadamente, o alargamento a novos mercados”.
Na sua intervenção na inauguração do INNSiDE by Meliá Braga Centro, o secretário de Estado do Turismo destacou que “estivemos recentemente em vários países, China, Argentina, Estados Unidos e Brasil, e percebemos que há hoje uma apetência significativa sobre Portugal”.
O governante avançou que “somos um país seguro, essa confiança também se transmite para os mercados, sobretudo, os externos, somos o sétimo país mais seguro do mundo e o quinto da Europa, e isto é um valor incontornável na competitividade dos destinos turísticos internacionais, há uma boa perceção de Portugal ao nível da saúde, e tem um ativo extraordinário que é na hospitalidade e na arte de bem receber, o que significa que, se a componente pública fizer o seu trabalho, se os empresários e as organizações regionais e nacionais cumprirem bem cumprirem bem este desafio, só temos boas razões para acreditar no presente e no futuro”.
Por outro lado, segundo Pedro Machado, já estão fechados os voos a partir do próximo mês de setembro, designadamente, para a Correia do Sul, mercado importante para Portugal, que gerou 100 mil dormidas em 2023, vai haver um novo voo para Florianópolis, “estamos com um total de 91 voos diretos para Portugal por semana, vamos iniciar ligações ao Cairo, estamos a discutir voos para a Argentina e o reforço da nossa conetividade aérea”.
Assim, “significa que, reunidos estes pressupostos, há todo um ecossistema para acreditar que estamos no bom caminho para que Portugal possa crescer”, refutando a ideia de que há turistas a mais em Portugal. “Há, sim, o desafio de todos, públicos e privados, de trabalhar em conjunto para que a tal qualidade da experiência seja cada vez mais positiva”.
Entretanto, acentuou: “Falta é acrescentar valor ao produto Portugal, há ainda a perceção de um certo valor baixo do produto Portugal, portanto, há aqui em esforço que tem de ser conjunto”, sublinhando que “a perceção hoje e a qualidade que oferecemos no património, na gastronomia, nos vinhos, na experiência da natureza, está muito acima daquilo que é o verdadeiro valor que está a ser praticado”, concluiu o secretário de Estado do Turismo.