Foto: Depositphotos.com
Os 10 mercados mais bem conectados a nível internacional em 2024
Os Estados Unidos da América (EUA) lideram o ranking dos 10 mercados mais bem conectados a nível internacional para 2024, com um crescimento superior a 14% face ao ano anterior. O maior crescimento pertence, contudo, à China que cresce quase 140%.
Victor Jorge
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
easyJet abre primeira rota desde o Reino Unido para Cabo Verde em março de 2025
Marrocos pretende ser destino preferencial tanto para turistas como para investidores
Do “Green Washing” ao “Green Hushing”
Dicas práticas para elevar a experiência do hóspede
Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”
Travelplan já vende a Gâmbia a sua novidade verão 2025
Receitas turísticas sobem 8,9% em setembro e têm aumento superior a mil milhões de euros face à pré-pandemia
Atout France e Business France vão ser uma só a partir do próximo ano
Os dados sobre os 10 principais países com a melhor conectividade aérea internacional durante o primeiro semestre de 2024, publicados recentemente pela Mabrian, apontam os Estados Unidos da América (EUA) como líder deste ranking.
A análise abrange datas de viagem de 1 de janeiro a 30 de junho de 2024, em comparação com o mesmo período em 2023, refletindo o potencial de viagens de saída destes mercados, posicionando-os como mercados-alvo chave no panorama global de viagens.
A análise, baseada em horários de voos, revela uma evolução significativa no panorama da conectividade, com o total de lugares aéreos para estes 10 países a ascender a 482.102.279, contribuindo para 42% dos lugares aéreos internacionais globais no primeiro semestre do ano.
Os EUA aparecem em primeiro lugar, com 83,5 milhões de lugares para este primeiro semestre de 2024, um crescimento de 14,12% face ao mesmo período de 2023.
Os lugares seguintes revelam o Reino Unido em segundo lugar, seguido da Alemanha. Se no caso britânico as estimativas apontam para 72,8 milhões de lugares nestes primeiros seis meses (+8,37%), já no caso germânico o crescimento é maior (+13,29%) para 53,7 milhões de lugares.
Mas em termos de crescimento, o grande destaque vai para a China que, face ao primeiro semestre de 2023, cresce 138,56% para 35,1 milhões de lugares, em 2024.
No âmbito dos mercados geográficos, destaca-se um avanço notável na conectividade entre a Europa e a China. Especificamente, países europeus como Espanha, França, Itália, Reino Unido e Holanda, que já não exigem um visto de turista para viajar para a China, estão a registar um aumento notável na conectividade, oferecendo coletivamente 1,98 milhões de lugares. Isto representa um aumento impressionante de 190% em comparação com o primeiro semestre de 2023 (quando eram apenas 682.000 lugares).
Este aumento é apoiado por uma medida recente anunciada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês para incentivar o regresso do turismo europeu. Esta medida permite que os cidadãos de cinco países da União Europeia entrem na China sem visto para estadias até 15 dias.
“Antecipar o potencial dos mercados de origem em relação à sua conectividade aérea de saída é um fator chave para identificar onde estará a procura turística e as oportunidades mais relevantes para os destinos globais e empresas de turismo. No entanto, é essencial analisar cada destino especificamente”, refere Carlos Cendra, CMO da Mabrian.
É visível um aumento de lugares do outro lado do Atlântico para a Europa. Os robustos mercados emissores do Reino Unido e da Alemanha também estão a registar um crescimento significativo de lugares e ligações, à medida que recuperam fortemente da pandemia. O ressurgimento da China, com um número substancial de rotas e lugares, é prometedor e, se este crescimento continuar, 2024 poderá ultrapassar 2019 como o ano com o maior número de ligações internacionais. Além disso, a influência da Emirates e da Etihad é evidente nos consideráveis lugares internacionais oferecidos através dos EAU, destacando Dubai e Abu Dhabi como hubs globais que facilitam as viagens para e através da região”, destaca ainda Gavin Eccles, diretor da GE Consulting, uma empresa especializada em conectividade aérea.