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Transportes

“Se esta capacidade se consolidar, obviamente, vamos procurar continuar a crescer em Lisboa e chegar aos dois voos diários”

Em entrevista ao PUBLITURIS, Thibaud Morand, diretor-geral da LATAM Airlines para a Europa, fala sobre o aumento de capacidade a partir de novembro e que coloca a companhia aérea mais perto dos dois voos diários, que podem ser uma possibilidade no futuro. O interesse noutros destinos portugueses e a sustentabilidade também entraram na conversa.

Inês de Matos
Transportes

“Se esta capacidade se consolidar, obviamente, vamos procurar continuar a crescer em Lisboa e chegar aos dois voos diários”

Em entrevista ao PUBLITURIS, Thibaud Morand, diretor-geral da LATAM Airlines para a Europa, fala sobre o aumento de capacidade a partir de novembro e que coloca a companhia aérea mais perto dos dois voos diários, que podem ser uma possibilidade no futuro. O interesse noutros destinos portugueses e a sustentabilidade também entraram na conversa.

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Em 8 novembro, a LATAM Airlines aumenta em quase 90% a capacidade na rota São Paulo-Lisboa, crescimento que Thibaud Morand, diretor-geral da LATAM Airlines para a Europa, confessa que “há algum tempo” que a companhia procurava e que vai permitir chegar a 10 ligações semanais, que passam a 11 em dezembro, janeiro e março.

Faltam poucas frequências para os dois voos diários, algo que o responsável não nega que esteja nos planos da transportadora sul-americana, que quer, no entanto, consolidar primeiro este crescimento. “Depois, veremos de que forma poderemos crescer, se o mercado acompanhar”, diz Thibaud Morand, que é, contudo, mais explicito em relação ao interesse noutros destinos nacionais, como o Porto, que a companhia vê como “um destino interessante”, mas que continua a não ser “uma possibilidade de curto prazo”.

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Mais concreto é o trabalho que a transportadora tem vindo a fazer em prol da sustentabilidade, com o diretor-geral da LATAM Airlines para a Europa a admitir que a transportadora está “muito interessada em tudo o que possa contribuir para a descarbonização da indústria”.

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A LATAM Airlines vai reforçar, a partir de novembro, a rota entre São Paulo e Lisboa. Qual é a expetativa relativamente a este forte aumento de oferta previsto?
Estamos muito contentes por poder, finalmente, crescer em Lisboa. Há algum tempo que o procurávamos, mas sabemos que o Aeroporto de Lisboa é complicado pelas restrições de slots e de capacidade a nível geral. Finalmente, a partir de novembro, conseguimos ter essa possibilidade.

Este aumento de capacidade traz duas coisas positivas, a primeira é a mudança de avião. Vamos mudar o avião que estamos a usar no voo diário para outro de maior capacidade. A partir de novembro, vamos operar com o Boeing 777, que tem capacidade para 410 passageiros, 40% mais do que o B787 que vínhamos a operar, que pode transportar 300 passageiros.

Adicionalmente, vamos operar até quatro frequências adicionais. Podem ser três ou quatro, conforme o período, no B787-9, que é o avião que temos vindo a operar para Lisboa.

A soma de tudo isto, resulta que, na temporada de inverno, vamos operar quase mais 90% de capacidade. É um crescimento enorme, mas no qual acreditamos porque existe muita procura desde e para Portugal.

Como dizia, há algum tempo que queríamos crescer em Portugal e, por isso, vemos este anúncio com muito otimismo. Estamos, realmente, muito contentes por oferecer mais opções aos passageiros. E devo lembrar que, a partir de São Paulo, os nossos passageiros podem fazer conexão para mais de 50 destinos no Brasil e mais de 150 destinos na América do Sul.

Na temporada de inverno, vamos operar quase mais 90% de capacidade. É um crescimento enorme, mas no qual acreditamos porque existe muita procura desde e para Portugal

Como está o load factor desta rota e qual é a expetativa com este aumento de oferta, será possível manter um load factor elevado como, habitualmente, os voos da LATAM Airlines para Lisboa apresentam?
Nos últimos meses, estamos com um load factor de cerca de 90% em todas as rotas da Europa e esperamos manter este índice de ocupação. É possível que venha a baixar um pouco com este aumento de capacidade e também por ser inverno, uma vez que é a temporada mais baixa, mas temos vindo a assistir a uma procura robusta e, por isso, acreditamos que será possível manter este load factor, o que significa que, em termos de passageiros, esperamos crescer 80% a 90%, em linha com a capacidade adicional que vamos operar a partir de novembro.

O número de passageiros portugueses nesta rota já é mais significativo ou ainda continua a ser baixo?
O mercado português está a crescer, mas é preciso ver que, em termos de volume, do outro lado do Atlântico temos um mercado de 200 milhões de habitantes e que é quase uma ‘casa’ para a LATAM Airlines, onde temos uma posição muito mais importante. Mas o que posso dizer é que o mercado português está a crescer, voa muito para o Brasil e aquilo que queremos é que os portugueses descubram outros destinos além do Brasil, com as conexões que possibilitamos para o Peru, Chile e Argentina. Queremos promover a região como um todo e, apesar do Brasil ser um dos nossos mercados mais importantes, queremos promover toda a região.

Como referiu, a LATAM Airlines vai colocar também um novo avião na rota São Paulo-Lisboa, o Boeing 777-300, que oferece maior capacidade. Além do aumento da capacidade, que outras vantagens traz este novo avião à operação e aos passageiros?
Diria que, hoje, toda a nossa frota tem um produto muito equiparado. Temos investido muito, nos últimos anos, na renovação das cabines e, por isso, quando o passageiro entra nos nossos aviões, encontra o melhor produto que podemos oferecer.

No caso do B777, toda a frota tem um novo produto na cabine executiva, com assentos totalmente reclináveis, todos os assentos têm acesso ao corredor e oferecem privacidade. Mas, de forma geral, o produto foi melhorado a todos os níveis, temos investido também na renovação de oferta gastronómica. Em março, renovámos completamente a oferta gastronómica a bordo e este é um exemplo que, para nós, é muito importante porque aquilo que pretendemos é que o cliente viva uma experiência sul-americana assim que entra no avião e não apenas quando chega ao destino. E sabemos que a gastronomia contribui muito para essa experiência que queremos oferece. Por isso, fizemos esta renovação que, na cabine business, inclui produtos icónicos como peixe da América do Sul e do Pacífico, tubérculos do altiplano, frutas tropicais, ou seja, tudo o que mostra a versatilidade da gastronomia sul-americana.

E também ao nível do serviço, que é algo muito importante para a LATAM Airlines, queremos refletir um pouco aquilo que é a cultura sul-americana e a alegria que os sul-americanos transmitem, que é algo que os passageiros também sentem quando entram num dos nossos aviões.

Vamos agora encarar este crescimento e, depois, veremos de que forma poderemos crescer, se o mercado acompanhar. De momento, temos de consolidar este crescimento

Mais perto do segundo voo diário
O que está previsto é que a LATAM Airlines venha a operar 10 voos por semana, passando a 11 voos semanais em alguns meses. A procura nesta rota não justificaria a passagem a dois voos diários? Existe alguma possibilidade de a rota passar para dois voos por dia?
Como dizia, além do aumento de frequências, vamos ter um aumento da capacidade do avião. Por isso, vamos praticamente duplicar a oferta e este é um aumento muito importante.

Queremos ir acompanhando a procura para ver com reagem os dois mercados, Portugal e o Brasil, mas aquilo que posso dizer é que estamos muito otimistas em relação à operação, contudo, não temos ainda certeza de como vai ser 2024. Por isso, este é um processo que estamos a tratar progressivamente, se esta capacidade se consolidar, obviamente, vamos procurar continuar a crescer em Lisboa e chegar aos dois voos diários. Mas, atualmente, estamos muito contentes com estas 11 frequências semanais.

Isso quer dizer que os dois voos diários não estão descartados e, caso este aumento corra como previsto, esse passo poderá mesmo ser dado no futuro?
Sim, estamos sempre à procura de oportunidades para crescer e para abrir novas rotas. Mas, como digo, temos de fazer as coisas de forma responsável e, por isso, vamos agora encarar este crescimento e, depois, veremos de que forma poderemos crescer, se o mercado acompanhar.

De momento, temos de consolidar este crescimento.

E há algum interesse em voar para outros destinos em Portugal, nomeadamente para o Porto, que é um destino que também tem muita procura por parte das companhias aéreas e também porque atrai muito tráfego corporativo?
É verdade que o Porto é um destino interessante, mas devo dizer que não estamos a olhar para o Porto como uma possibilidade de curto prazo, para ser sincero. E isso acontece porque, de momento, temos um crescimento muito interessante em Lisboa e, a nível operacional, é diferente crescer num aeroporto onde já estamos presentes ou abrir uma nova rota para outro aeroporto. Ao nível da carga, também é mais fácil centralizar a procura de carga num único aeroporto do que dividir em dois.

Por isso, digo que o Porto é um dos destinos na Europa que estamos sempre a acompanhar, mas que continua a não ser um objetivo de curto prazo. Queremos concentrar-nos em consolidar o aumento em Lisboa e ver qual é a possibilidade de continuar a crescer em Lisboa.

O Porto é um dos destinos na Europa que estamos sempre a acompanhar, mas que continua a não ser um objetivo de curto prazo

Proteger o planeta e a América do Sul
Nos últimos tempos, principalmente depois da pandemia, as companhias aéreas têm vindo a dar maior atenção à sustentabilidade e a LATAM Airlines não é exceção. Como está a política de sustentabilidade da companhia aérea?
A sustentabilidade é um repto muito importante para a indústria do transporte aéreo. Na LATAM Airlines, lançámos uma política de sustentabilidade em 2021, que se chama “Um destino necessário” e que inclui compromissos importantes em três pilares distintos.

O primeiro são as alterações climáticas, para o qual anunciámos compromissos claros e fundamentais, como o objetivo de não crescer em emissões de CO2 face a 2019 e, neste pilar, queremos também compensar 50% das emissões domésticas até 2030. Já estamos a promover várias iniciativas com vista a atingir este objetivo, como a Sexta-Feira Neutra, em que operamos alguns voos domésticos com compensação de emissões.

Grande parte da solução que temos atualmente para reduzir emissões passa pela otimização e renovação das frotas, porque a nova geração de aviões permite reduzir consumos e emissões em cerca de 25% face à anterior. Isto é algo que a LATAM Airlines também está a fazer, o avião B787 que operamos já consome menos 20% que a geração anterior e toda a nossa frota, incluindo a doméstica, conta com aviões de nova geração.

Estamos também a otimizar as operações no ar e em terra para minimizar o consumo e, depois, temos a parte das compensações, mas, no nosso caso, não usamos as compensações de forma típica, em que se plantam árvores, mas sim para proteger ecossistemas icónicos da América do Sul.

A América do Sul tem uma grande parte da biodiversidade do mundo e pensamos que, por sermos sul-americanos, devemos participar na sua proteção. Por isso, temo-nos comprometido com projetos importantes na Colômbia que melhoram a biodiversidade e ajudam as comunidades e famílias locais. Procuramos ter um impacto mais global do que se apenas plantássemos árvores, queremos dar um passo maior.

Além das alterações climáticas, a nossa política de sustentabilidade tem mais dois pilares, a economia circular, em que já estamos a fazer um grande trabalho para eliminar os plásticos de uso único porque temos o compromisso de, até ao final do ano, não usarmos mais estes. E está a correr muito bem, já eliminámos 90% dos plásticos de uso único.

Também fazemos um grande trabalho de reciclagem e trabalhamos com associações nos países onde operamos com vista à reutilização e temos ainda iniciativas para a redução do plástico nas operações de carga.

Portanto, estamos a trabalhar em muitas frentes e, a bordo, introduzimos também eco-kits sem plástico na classe business, que são assinados por artistas sul-americanos para promover e valorizar a cultura sul-americana.

O último pilar é a partilha de valor e aqui temos um programa que se chama ‘Avião Solidário’ que realiza transporte humanitário, principalmente na América do Sul. Durante a pandemia, por exemplo, transportámos mais de 300 milhões de vacinas gratuitamente, 117 milhões só no ano passado. E transportámos mais de 3.500 pessoas de forma gratuita, principalmente médicos e pessoal de ajuda humanitária.

Queremos que a nossa política seja o mais completa possível, para podermos também devolver um pouco o valor às comunidades em que operamos.

Na América do Sul, por exemplo, ainda não existe, ao dia de hoje, produção de SAF. A primeira fábrica da América do Sul só deverá começar a funcionar no final do ano ou no início de 2024

Os passageiros da LATAM Airlines já estão comprometidos com a sustentabilidade e têm a preocupação de compensar as suas viagens?
No caso dos passageiros individuais, vemos que essa é uma preocupação, mas a compensação continua a ser baixa. Por isso, procurámos focar-nos nos passageiros corporativos porque esses passageiros, mais do que os individuais, procuram compensar as suas viagens. Temos tido muito sucesso nesta missão, principalmente na América do Sul porque, obviamente, estamos a falar de empresas que atuam no mesmo país e na mesma região que nós e, por isso, têm o mesmo objetivo de contribuir para a conservação da região. É um programa que funciona muito bem e no qual propomos às empresas que calculem a sua pegada de carbono do ano anterior, que poderá ser compensada até 100%. Além dessa compensação, a LATAM Airlines compromete-se a compensar na mesma proporção que os passageiros. Portanto, se uma empresa compensar 100% do seu voo, haverá uma compensação de 200%, porque a LATAM Airlines compensa outros 100%. Fazemos o mesmo com os charters, que já têm a compensação de carbono incluída, e lançámos recentemente a possibilidade do cliente individual compensar os seus voos a titulo pessoal, mas esta é um projeto recente, que deverá ser um pouco mais lento.

A aviação está também a apostar cada vez mais nos voos sem CO2, seja através do SAF – combustível sustentável para a aviação ou de aparelhos elétricos ou movidos a hidrogénio. Como olha a LATAM Airlines para estas inovações e o que está a companhia a fazer neste sentido?
A LATAM está muito interessada em tudo o que possa contribuir para a descarbonização da indústria. Acreditamos que não há uma solução única, é necessário explorar e trabalhar numa multiplicidade de soluções.

O SAF é uma solução que já existe, mas que tem um problema de produção. Na América do Sul, por exemplo, ainda não existe, ao dia de hoje, produção de SAF. A primeira fábrica só deverá começar a funcionar no final do ano ou no início de 2024.

Contudo, acreditamos que a América do Sul tem um potencial enorme na produção de SAF e há um grande trabalho para juntar os setores público e privado para incentivar a produção e mostrar que a aviação está comprometida a adquirir essa produção.

Sabemos também que há outras soluções, seja aviões elétricos ou a hidrogénio, mas este é um tema mais para os construtores, apesar de interessar às companhias aéreas. No entanto, também nos parece que estas são soluções para voos de curta distância.

Mas estamos, claro, muito interessados em ver que soluções podem apresentar os construtores aeronáuticos, acreditamos que, no futuro, a solução poderá passar por uma mescla entre a aviação elétrica e o hidrogénio, e também aqui a América do Sul tem um grande potencial no hidrogénio verde. Mas acredito que não vamos ter uma única solução.

A aviação tem um papel tão importante que é necessário procurar soluções para a descarbonização. A aviação é imprescindível e vai continuar a ser

Com todas estas mudanças e testes que se começam a fazer, como vê a LATAM Airlines o futuro da aviação, será possível atingir as metas de descarbonização que a indústria tem vindo a definir?
É uma pergunta interessante, mas creio que o principal é recordar qual é o objetivo da aviação. E a aviação serve para conectar os povos, gera desenvolvimento económico e, por isso, acreditamos que a aviação tem um papel tão importante que é necessário procurar soluções para a descarbonização. A aviação é imprescindível e vai continuar a ser.

Creio que o futuro passará pela otimização dos voos curtos, como a Europa está a fazer com o desenvolvimento da bimodalidade, aliando o avião ao comboio. No entanto, na América do Sul isso é algo que ainda não é possível porque não há muitas infraestruturas ferroviárias, mas há potencial para que a América do Sul seja um ator relevante na produção de SAF e no hidrogénio verde, e venha a ser um dos motores desta transformação para uma aviação descarbonizada até 2050.

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Enoturismo

Enoturismo no Centro de Portugal em análise

As XII Jornadas de Enoturismo, que abriram esta quarta-feira, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, promovem, durante dois dias, a reflexão e o debate sobre o enoturismo no Centro de Portugal, incentivando a troca de ideias e experiências entre participantes e especialistas do setor.

O evento é organizado pelas regiões vitivinícolas do Centro de Portugal – Bairrada, Dão, Beira Interior, Lisboa e Tejo, com o apoio da Turismo Centro de Portugal (TCP), da Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra.

A sessão de abertura contou com intervenções de José Pedro Soares, presidente da Comissão Vitivinícola (CV) da Bairrada, Jorge Brandão, vogal do Programa Regional Centro 2023, Rogério Carlos, vice-presidente do Município de Aveiro e, em mensagens por vídeo, José Ribau Esteves, presidente do Município de Aveiro, e Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

O dia de quarta-feira ficou ainda marcado por um painel de discussão, sob o tema “Enoturismo: Percurso e Perspetivas”, que teve como intervenientes Adriana Rodrigues e Sílvia Ribau, da TCP, e José Pedro Soares, da CV da Bairrada. Na questão “Qual o maior desafio ao desenvolvimento do enoturismo no Centro de Portugal”, os participantes do painel destacaram a “articulação entre os diversos atores” e a “mudança das preferências do consumidor”. Já quanto aos pontos fortes do enoturismo na região, os mais referidos foram “diversidade”, “autenticidade”, “paisagem”, “qualidade” e “gastronomia”, sendo os pontos fracos a “comunicação”, a “promoção” e o “investimento”.

“Concorrência” e “alterações climáticas” foram as principais ameaças identificadas pela assistência, enquanto “inteligência artificial”, “diversidade” e “localização” foram as oportunidades mais referidas. A terminar, a questão “que imagem tem o enoturismo na região” recebeu como respostas preferenciais a “diversidade” e o “potencial”.

O segundo painel do dia, dedicado ao tema “A Arte do Storytelling”, teve a participação de Nuno Madeira, gestor do produto Enoturismo do Turismo de Portugal, Elaine de Oliveira, sommelier e jornalista, e Cláudia Camacho, perfumista.

No segundo e último dia das Jornadas, que decorrem esta quinta-feira, terão lugar mais três painéis, sobre “A Criação de uma Experiência Memorável”, “Da Mesa à Descoberta – O Papel dos Sommeliers” e “Os Desafios do Setor: Autêntico, Inteligente e Sustentável”.

O programa inclui ainda workshops e visitas a quintas e adegas da Bairrada, proporcionando aos participantes uma imersão nas experiências enoturísticas da região.

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Emprego e Formação

ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais

A instituição tem sido requisitada por cadeias de hotéis da Grécia, Espanha e Dubai, que procuram estudantes de hotelaria e turismo desta escola para estágios.

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) aumentou em 25% no número de estagiários colocados fora do país.

De acordo com a instituição, 112 dos 754 estagiários do ano letivo 2023/2024 foram colocados em estágios fora do país, em 16 latitudes – um aumento de 25% face ao ano letivo anterior, em que foram registados 90 estágios internacionais.

No pódio de destinos surgem a Grécia – principalmente os grupos Sani/Ikos e Nana Hotels –, que acolheu mais de metade dos estudantes (53%), seguida de Espanha (18%) e do Dubai (10%), na sequência de um protocolo celebrado com o grupo Jumeirah Hotels and Resorts.

A lista de destinos onde os estudantes da ESHTE estão a cumprir períodos de formação remunerada incluem ainda Marrocos, Cabo Verde, Inglaterra, França, Chéquia, Países Baixos, Canadá, St. Martin, São Tomé e Príncipe, Irlanda do Norte, Alemanha, Áustria e Dinamarca.

Os 112 estudantes a cumprir estágios internacionais provêm das cinco licenciaturas da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, com predominância do curso de Direção e Gestão Hoteleira, seguido de Produção Alimentar em Restauração, Gestão Turística, Informação Turística e Gestão do Lazer e Animação Turística.

“Na ESHTE, os estágios têm um caráter obrigatório, logo no segundo ano, porque são fundamentais para a ambientação dos estudantes ao contexto do mercado de trabalho, e não raras vezes resultam em propostas de trabalho após a conclusão dos cursos. O nosso ensino com pendor aplicado é muito valorizado pelo mercado e a procura pelos nossos estudantes continua a superar largamente a oferta”, salienta Carlos Brandão, presidente da instituição.

No seguimento da aposta na oferta de estágios internacionais, a ESTHE abriu portas para um evento da Placement International, uma empresa suíça de recrutamento e colocação especializada na indústria de hospitalidade de luxo.

Na sessão, realizada no Auditório do Centro de Incubação de Base Tecnológica do Turismo (CIBT), a Placement International apresentou um portefólio com diversas opções de estágios internacionais, com enfoque em dois hotéis Ritz-Carlton localizados na Flórida, nos Estados Unidos da América.

“A procura internacional é uma tendência que tem vindo a acentuar-se e os indicadores apontam para um contínuo crescimento ao longo dos próximos anos. Por um lado, é o reflexo de um mundo cada vez mais globalizado. Por outro, reflete o desejo dos próprios estudantes. Não são apenas as questões financeiras que os movem, mas sim o desejo de ter uma visão mais alargada, de trabalharem pela primeira vez fora do país e, regressando, evoluírem na carreira com mais mundo, com maior conhecimento sobre diferentes realidades”, sintetiza João Pronto, professor-adjunto e coordenador de estágios da instituição.

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easyJet abre primeira rota desde o Reino Unido para Cabo Verde em março de 2025

A easyJet anunciou a abertura, a partir de 31 de março de 2025, de uma nova rota entre o Reino Unido e o Sal, em Cabo Verde, assim como o início das ligações entre Londres-Luton e a Madeira, que arrancam a 2 de junho do próximo ano.

A easyJet anunciou que, a partir de 31 de março de 2025, vai passar a ligar diretamente o Reino Unido a Cabo Verde, numa rota entre o aeroporto de Gatwick, em Londres, e a ilha do Sal, em Cabo Verde, que vai contar com três voos por semana.

A rota para o Sal desde Gatwick, sublinha a easyJet num comunicado enviado à imprensa, surge depois do arranque dos voos da companhia aérea para o destino com partida de Lisboa e Porto, que arrancaram a 29 e 30 de outubro, respetivamente.

Os voos da easyJet entre o Aeroporto de Gatwick e o Sal vão acontecer três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras.

“A abertura de novas rotas é sempre um passo significativo e reflexivo do nosso compromisso com a acessibilidade e a ampliação das opções de viagem mais acessíveis e convenientes para os nossos passageiros”, refere José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal.

A par da nova rota desde o Reino Unido para o Sal, a easyJet anunciou também, a partir de 2 de junho de 2025, uma nova rota entre Londres-Luton e a Madeira, numa operação que vai contar com dois voos por semana, às segundas e sextas-feiras.

“Estamos entusiasmados por oferecer conexões diretas que refletem o crescimento da procura por viagens internacionais e permitem a ligação entre Portugal e mais destinos atrativos”, acrescenta José Lopes.

Mais informações e reservas disponíveis através do website da companhia aérea, que está disponível aqui.

 

 

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Marrocos pretende ser destino preferencial tanto para turistas como para investidores

Marrocos está prestes a tornar-se um destino de eleição tanto para investidores como para turistas, graças ao seu rápido desenvolvimento e à sua posição estratégica, afirmou, em Casablanca, o diretor geral da Sociedade Marroquina de Engenharia Turística (SMIT), Imad Barrakad.

A trajetória de crescimento de Marrocos é impressionante e o potencial de expansão contínua nos próximos meses e anos é considerável, sublinhou Imad Barrakad na abertura da cimeira de sobre Turismo, Hospitalidade, Investimento.

Neste contexto, e citado pela imprensa local, sublinhou a importância da cidade de Casablanca, principal centro económico de Marrocos, especificando que encarna um equilíbrio perfeito entre a vida contemporânea e um rico património, tornando-se um destino essencial para quem procura experiências culturais ou oportunidades de investimento.

Além disso, o diretor geral da SMIT indicou que Marrocos, graças às suas ambiciosas reformas económicas e à sua abertura aos investimentos estrangeiros, posiciona-se como um ator-chave na região, observando que a implementação de projetos de infraestruturas modernas contribui significativamente para melhorar a sua atratividade.

Igualmente, o diretor geral da API Events, Murray Anderson, citado também pela imprensa marroquina, destacou o progresso do país, que está a tornar-se rapidamente um líder mundial em turismo, com potencial cada vez maior.

Com a sua rica cultura, localização estratégica e mercados prósperos, o país está bem posicionado para um crescimento sustentado no setor do turismo, observou, acrescentando que os ativos fundamentais de Marrocos fazem dele um destino preferido para investimentos internacionais.

Anderson reafirmou o compromisso da API Events em apoiar esse crescimento, reunindo investidores, operadores, desenvolvedores, banqueiros e parceiros financeiros de todo o mundo, destacando a importância deste evento, que constitui uma plataforma para explorar oportunidades de investimento, fortalecer o engajamento com os mercados dinâmicos de Marrocos e contribuir para o desenvolvimento global do setor.

Co-organizada pela SMIT e API Events, em Casablanca, esta cimeira reuniu mais de 300 investidores, hoteleiros e líderes turísticos de 15 países, e ofereceu aos participantes a oportunidade de descobrir o potencial deste mercado.

Para além de conferências e painéis, este evento facilitou reuniões de negócios que visaram fortalecer os laços entre os principais intervenientes da indústria hoteleira e turística e promover o investimento no setor em Marrocos.

As discussões centraram-se em temas estratégicos como o desenvolvimento da infraestrutura hoteleira, a diversificação da oferta turística e a integração de tecnologias na gestão do setor turístico.

 

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Análise

Do “Green Washing” ao “Green Hushing”

A poucos dias do final da COP29, a DoGood People alerta para o facto de haver cada vez mais empresas a optarem por não comunicar as suas práticas de sustentabilidade, o que pode prejudicar a transparência e a confiança dos stakeholders.

Um novo fenómeno global – “Green Hushing” – parece estar a surgir no mundo empresarial, alerta a DoGood People, salientando que são cada vez mais as empresas que optam por manter em silêncio as suas práticas sustentáveis, visto terem receio do escrutínio público e de serem acusadas de praticar “Green Washing”.

Enquanto o “Green Washing” é uma ação deliberada para influenciar os consumidores, levando-os a pensar que uma determinada empresa é sustentável através da comunicação de uma narrativa falsa ou incoerente, o “Green Hushing” é uma “escolha intencional” de não comunicar verdadeiras práticas responsáveis, com o objetivo de evitar acusações de “Green Washing”.

Com a grande maioria das empresas a considerar que a comunicação de objetivos sustentáveis é relevante para o sucesso comercial, a solução corporativa de ESG que visa otimizar o envolvimento e impacto dos colaboradores na estratégia das suas empresas, alerta que, ainda assim, “muitas empresas estão a considerar manter estrategicamente o silêncio sobre as suas ações e outros progressos em questões de sustentabilidade”.

De acordo com o “Net Zero Report 2024”, um estudo da South Poul, o fenómeno é cada vez mais comum, sendo que 44% das empresas afirmam que a comunicação sobre ações de sustentabilidade é cada vez “mais desafiante”. Por consequência, 58% dessas empresas revela a intenção de reduzir a comunicação sobre esta temática.

Embora seja um fenómeno discreto, esta estratégia pode “prejudicar a transparência e a confiança dos stakeholders, enfraquecendo o impacto positivo que a comunicação de práticas sustentáveis poderia gerar”, admite a DoGood People. Além disso, dificulta a criação de benchmarks e a partilha de boas práticas entre setores, essencial para a evolução sustentável global.

Para responder a este desafio, “há que dar importância à construção de uma estratégia de sustentabilidade ao mais alto nível das empresas, integrada nos seus planos de crescimento e não apenas iniciativas levadas a cabo por um departamento isolado”, frisa a consultora.

Assim, quando a narrativa de sustentabilidade de uma empresa está ligada à sua estratégia de negócio, princípios e valores corporativos, ela torna-se transversal a toda a organização e aos seus stakeholders. “Tudo isto contribui para o aumento da confiança interna, mas também externa, o que reduz a vulnerabilidade a acusações de ‘Greenwashing’”, conclui a DoGood People.

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Dicas práticas para elevar a experiência do hóspede

A experiência do hóspede está nos detalhes e na capacidade de surpreender e cuidar

Garantir uma experiência memorável aos hóspedes é essencial para qualquer estabelecimento, seja um hotel, uma pousada ou um alojamento local. A satisfação dos visitantes não depende apenas de um bom atendimento, mas também de detalhes que fazem a diferença no conforto e bem-estar. A seguir, partilhamos algumas dicas práticas para elevar a experiência do hóspede e garantir que a estadia seja inesquecível.

1. Atenção ao detalhe na decoração

A primeira impressão é crucial. O ambiente que o hóspede encontra ao chegar ao quarto pode definir a sua opinião sobre o local. Uma decoração acolhedora, com atenção aos detalhes, pode criar uma atmosfera convidativa. Aposte em cores neutras ou suaves, que transmitam tranquilidade, e certifique-se de que o quarto esteja sempre impecavelmente limpo e organizado. Um detalhe que pode fazer a diferença é a utilização de iluminação indireta e suave, que ajuda a criar um ambiente relaxante, ideal para descansar após um longo dia.

2. Conforto acima de tudo

O conforto físico do hóspede deve ser uma prioridade. Certifique-se de que a cama é confortável e que há várias opções de almofadas para diferentes preferências. Um toque adicional que pode elevar a experiência é oferecer mantas macias e aconchegantes para as noites mais frescas. Esses pequenos detalhes não passam despercebidos e mostram que o alojamento está preocupado em proporcionar o melhor conforto possível.

3. Atenção personalizada

Um dos maiores diferenciais de um bom alojamento é a atenção personalizada. Tente antecipar as necessidades dos hóspedes e ofereça serviços adaptados às suas preferências. Um exemplo simples é deixar uma nota de boas-vindas com o nome do hóspede ou perguntar previamente sobre qualquer preferência alimentar, especialmente no caso de dietas restritivas. Pequenos gestos como estes fazem com que os hóspedes se sintam valorizados e bem tratados, aumentando as chances de retorno ou recomendação.

4. Experiências locais

Oferecer aos hóspedes experiências locais autênticas pode elevar significativamente a qualidade da estadia. Recomendar passeios, restaurantes típicos ou eventos culturais da região demonstra que o estabelecimento está bem conectado com a comunidade e deseja proporcionar uma imersão no destino. Alguns estabelecimentos até oferecem parcerias com guias turísticos ou empresas locais para garantir uma experiência personalizada e única. Além disso, ter guias turísticos, mapas ou brochuras disponíveis no quarto é um gesto simples, mas que pode facilitar muito a vida do hóspede.

5. Tecnologia como aliada

A tecnologia pode ser uma excelente aliada para proporcionar uma experiência moderna e conveniente. Oferecer Wi-Fi de alta velocidade gratuito é praticamente obrigatório nos dias de hoje, mas é possível ir além. Considere a possibilidade de incluir carregadores universais nos quartos, altifalantes Bluetooth ou até tablets com informações sobre o hotel e sugestões de atividades. A chave está em garantir que a tecnologia ofereça conveniência e não se torne uma complicação, sendo intuitiva e de fácil acesso.

6. Limpeza impecável

Não há nada mais desagradável do que chegar a um alojamento e encontrar vestígios de falta de limpeza. Garanta que a limpeza dos quartos, casas de banho e áreas comuns seja feita com rigor e regularidade. O cheiro agradável e a organização dos espaços contribuem para uma sensação de bem-estar. Além disso, certifique-se de que toalhas e roupa de cama estejam sempre impecavelmente limpas e em boas condições, substituindo-as sempre que necessário.

7. Pequenos mimos que fazem a diferença

Por fim, pequenos mimos podem fazer toda a diferença na percepção do hóspede sobre o local. Ofereça garrafas de água, chá ou café de cortesia no quarto, juntamente com snacks ou frutas frescas. Outra ideia é deixar um pequeno kit de cuidados pessoais, como produtos de higiene de qualidade ou um roupão confortável, para que o hóspede se sinta em casa. Esses detalhes inesperados mostram um cuidado adicional e são sempre bem-vindos.

 

A experiência do hóspede vai além do básico; está nos detalhes e na capacidade de surpreender e cuidar. Ao seguir estas dicas práticas, pode transformar uma estadia comum numa experiência memorável, criando uma impressão duradoura e positiva. O foco deve ser sempre o bem-estar do hóspede, proporcionando conforto, personalização e atenção ao detalhe, resultando em mais satisfação e fidelização.

 

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Emprego e Formação

Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”

O novo programa gratuito “Business Analytics in Tourism”, lançado pelo Porto Business School e NOVA Information Management School – NOVA IMS, e que tem início a 9 de dezembro, capacita profissionais do setor em análise de dados e gestão estratégica, essenciais para a transformação digital e inovação.

O curso, que decorre entre 9 de dezembro de 2024 e 14 de março de 2025, e cujas as inscrições já estão abertas, desenvolvido para capacitar profissionais do turismo em competências avançadas de análise de dados e gestão estratégica, essenciais para a transformação digital e inovação neste setor

Integrado no projeto “Acelerar e Transformar o Turismo” (ATT) e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o programa visa preparar as organizações turísticas para enfrentar as exigências de um mercado em rápida mudança, promovendo a competitividade, sustentabilidade e inovação na experiência do turista.

Com um total de 68 horas de formação, distribuídas entre módulos online e presenciais, o programa oferece uma experiência prática e orientada para resultados tangíveis. Os participantes terão, assim, a oportunidade de aplicar ferramentas de análise de dados para antecipar tendências e otimizar a experiência turística, adquirir competências em Big Data e Inteligência Artificial (IA) para personalizar serviços e desenvolver estratégias que aumentem a competitividade e diferenciação das suas organizações. A formação será ministrada por especialistas internacionais e focada numa aplicação prática imediata.

Dirigido a profissionais e entidades do setor turístico, incluindo organizações públicas, privadas, startups e associações regionais, o programa é acessível a pessoas de diferentes backgrounds técnicos, promovendo uma experiência de aprendizagem abrangente e inclusiva. Além disso, o programa será certificado, conferindo aos participantes um reconhecimento formal das competências adquiridas.

 

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Distribuição

Travelplan já vende a Gâmbia a sua novidade verão 2025

Em voos diretos do Porto, às quartas-feiras, de 11 de junho a 3 de setembro, o operador turístico do grupo Ávoris, Travelplan, já colocou no mercado as vendas para a Gâmbia, a sua novidade de verão de 2025.

Com preços desde 986 euros por pessoa, em alojamento duplo, o pacote de sete noites “Estadias da Gâmbia”, inclui, para além dos voos diretos em classe turística, transferes aeroporto-hotel-aeroporto em autocarro ou minibus, dependendo do número de pessoas, alojamento em hotel no regime selecionado, taxas aéreas e seguro de viagem.

Já o pacote, também de sete noites “Descobre Gâmbia”, tem valores desde 1.242 por pessoa em alojamento duplo, e engloba também uma série de visitas, como à primeira localidade do sul do país, ou à aldeia de Yuna para conhecer Uncle Johns, colecionadores de vinho de palma, ou à praia de Sanyang “a praia do paraíso” ou ainda ao Museu da Vila Tanje, um local único onde são apresentadas a história natural e a cultura tradicional da Gâmbia.

A proposta é ainda percorrer a rota dos escravos com visitas a Juffereh Albreda e ao mastro da bandeira da liberdade, para conhecer a história de como surgiu o que hoje é um dos monumentos nacionais da Gâmbia desde 1970, bem como à cidade natal do famoso Kunta Kinteh que inspirou Alex Haley no seu best-seller Roots, e ainda ao museu que retrata mais de 400 anos de tráfico de escravos, que contribuíram consideravelmente para o despovoamento do continente.

Haverá ainda tempo para uma viagem de natureza ao longo do rio Gâmbia em canoa moderna. Este percurso muito pitoresco permite desfrutar de algumas das muitas espécies de aves e da vida fluvial enquanto se absorva o ambiente calmo e relaxante que este cruzeiro oferece. Durante a viagem não é incomum ver golfinhos a nadar e a brincar ao lado do barco. Nadar, tomar sol ou pescar são ainda propostas para este dia de passeio.

De acordo com o operador turístico, descobrir a Gâmbia, este país pequeno país da África Ocidental, é uma aventura que permitirá mergulhar na sua rica cultura, história e beleza natural, e onde pode aprender com a sua história, vivenciar a cultura local e desfrutar da hospitalidade gambiana. “Sem dúvida, a Gâmbia tem muito a oferecer aos viajantes que procuram uma experiência autêntica e diversificada”.

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Destinos

Receitas turísticas sobem 8,9% em setembro e têm aumento superior a mil milhões de euros face à pré-pandemia

No acumulado do ano, a tendência também é positiva e o valor das receitas turísticas chega já aos 22.196,28 milhões de euros, superior ao registado em todo o ano de 2022, de acordo com os dados revelados pelo Banco de Portugal (BdP).

As receitas turísticas somaram, em setembro, 3.077,43 milhões de euros, valor que ficou 8,9% acima de igual mês do ano passado e que traduz um aumento superior a mil milhões de euros face a setembro de 2019, antes da pandemia, de acordo com os dados revelados esta terça-feira, 19 de novembro, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP mostram que, face a setembro de 2023, as receitas turísticas subiram 252,42 milhões de euros face aos 2.825,01 milhões de euros que tinham sido apurados no nono mês do ano passado.

Numa comparação com o mesmo mês do período pré-pandemia, a subida é ainda mais expressiva e chega aos 51,6%, já que as receitas turísticas, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, registaram um aumento de 1.047,06 milhões de euros face a setembro de 2019.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, registaram um aumento de 6,9%, totalizando 732,99 milhões de euros, o que significa um crescimento de 47,63 milhões de euros face aos 685,36 milhões de euros contabilizados em setembro do ano passado.

Comparativamente a 2019, a subida volta a ser também mais expressiva, já que este indicador aumentou 44,3% ou 224,91 milhões de euros face ao mesmo mês do último ano antes da pandemia da COVID-19.

No comunicado que acompanha os números, o BdP explica que as Viagens e Turismo foram fundamentais para o aumento registado na balança de serviços, cujas exportações e importações aumentaram 7,8% e 7,0% em relação a setembro de 2023, o que “reflete, sobretudo, o contributo das viagens e turismo (+252 milhões de euros e +48 milhões de euros, respetivamente)”.

A tendência positiva foi ainda comum ao saldo da rubrica Viagens e Turismo, que chegou aos 2.344, 44 milhões de euros em setembro, o que traduz um crescimento de 9,6% ou 204,79 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado, e de 54% ou mais 822,15 milhões de euros em comparação com setembro de 2019.

Acumulado já ultrapassa valor total de 2022

No acumulado desde janeiro, o valor das receitas turísticas chega já aos 22.196,28, valor que é superior ao registado em todo o ano de 2022 e que representa um aumento de 9,4% ou mais 1.915,88 milhões de euros face aos 20.280,4 milhões de euros que tinham sido apurados em setembro do ano passado.

Tal como as receitas turísticas, também o acumulado das importações do turismo apresenta uma tendência positiva, chegando aos 5.284,48 milhões de euros, o que fica 7,6% ou 372,92 milhões de euros acima dos 4.911,56 milhões de euros apurados até ao mesmo mês do ano passado.

No que diz respeito ao saldo acumulado, a situação volta a ser positiva, uma vez que este indicador chegou aos 16.911,8 milhões de euros, o que traduz um aumento de 9,4% ou mais 1.450,88 milhões de euros face aos 15.460,92 milhões de euros apurados em igual período do ano passado.

 

 

 

 

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Destinos

Atout France e Business France vão ser uma só a partir do próximo ano

A fusão destas duas estruturas responsáveis pela atratividade de França, uma para investidores estrangeiros e outra para turistas, terá início a partir de 2025, nomeadamente com vista a uma reorganização da sua rede de países estrangeiros e à congregação dos seus recursos.

De acordo com o projeto de lei financeira de 2025, apresentado pelo Primeiro-Ministro francês, Michel Barnier, pretende-se aproximar a Atout France e a Business France, para obter poupanças orçamentais.

Nas restrições orçamentais, o novo Primeiro-Ministro fez esta declaração: “Vamos reunir e agrupar agências, operadores e fundos que têm objetivos comuns, tais como como Business France e Atout France”, acrescentando que “Vamos desenvolver uma cultura de avaliação em todos os lugares. Não poderemos gastar mais. Vamos gastar melhor.”

A imprensa francesa avança que a reforma da Atout France, uma estrutura que emprega 350 pessoas (150 em Paris, 200 no estrangeiro), está em cima da mesa há algum tempo. Em maio, durante uma comissão interministerial de turismo, o executivo anunciou a intenção de modernizar esta agência, que “perdeu o seu dinamismo original”, como reconheceu Dominique Marcel, presidente da Alliance France Tourisme, que reúne pesos pesados ​​do setor. A sua estratégia internacional foi regularmente criticada, assim como o seu distanciamento do tecido económico francês.

Refira-se, também que há pouco mais de 15 anos, a Atout France foi construída a partir da fusão de duas estruturas: Maison de la France e Odit France. Embora não seja do Estado, a agência está colocada sob a tutela do ministro responsável pelo Turismo, e como objetivo promover o turismo em França, realizando operações de engenharia turística e implementando uma política de competitividade e qualidade das empresas do setor, ou seja, define a estratégia nacional de promoção do destino França de acordo com as diretrizes definidas pelo Estado.

A Atout France define, igualmente, a classificação dos alojamentos turísticos coletivos, as famosas estrelas dos hotéis, parques de campismo, parques residenciais de lazer, residências turísticas e aldeamentos de férias. Também está presente em feiras e organiza inúmeros eventos em todo o mundo.

Já a Business France serve a internacionalização da economia francesa. É responsável pelo desenvolvimento internacional das empresas e as suas exportações, bem como pela prospeção e acolhimento de investimentos internacionais em França. Promove a atratividade e a imagem económica do país, das suas empresas e dos seus territórios. Criada a 1 de janeiro de 2015, a Business France resultou da fusão da UBIFRANCE e da AFII (Agência Francesa de Investimentos Internacionais).

 

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