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Transavia aumenta em 12% os lugares em Portugal para este Verão

Transavia propõe 1,65 milhões de lugares em Portugal este Verão, um acréscimo de 12% face a período idêntico de 2022.

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Transavia propõe 1,65 milhões de lugares em Portugal este Verão, um acréscimo de 12% face a período idêntico de 2022.

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A Transavia vai a oferecer um total de 1,65 milhões de lugares no mercado português este Verão, um aumento de 12% de/para Portugal quando comparado com idêntico período de 2022.

Com um total de 1,57 milhões de passageiros transportados de/para Portugal o ano passado, a subsidiária low-cost do grupo Air France-KLM prevê que os serviços de Lisboa, Porto e Faro para Amesterdão-Schiphol, mas também do Porto, de Lisboa e Faro para Paris-Orly, se mantenham como as rotas de maior desempenho em 2023, o que se reflete nos lugares alocados este Verão.

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“Na sequência dos robustos resultados de tráfego atingidos em 2022, superando, uma vez mais, a marca dos 1,5 milhões de passageiros transportados de/para o mercado, com o Porto, Lisboa e Faro a manterem-se o top3 de destinos preferidos dos nossos”, afirma Nicolas Hénin, Chief Commercial Officer da Transavia France.

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Com uma frota total de 115 aviões a operar de/para França e os Países Baixos, a low-cost da Air France-KLM prossegue a sua expansão na Europa e na bacia do Mediterrâneo, incluindo de/para Portugal.

Destaque ainda para a manutenção da operação do serviço anual entre Faro e Bruxelas (Bélgica), inaugurada em junho de 2022.

Sublinha-se ainda que a companhia aérea vai receber ainda este ano o seu primeiro Airbus A320neo, um novo avião que reduz as emissões de CO2 em 15%.

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TP vai alargar número de delegados nos mercados emergentes, segundo o SET

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que presidiu à sessão de abertura da 20ª Convenção da Airmet, sexta-feira, na ilha Terceira (Açores), revelou que o Turismo de Portugal vai alargar o número de delegados (até oito ou nove) nos mercados emergentes.

Pedro Machado disse aos jornalistas que “o Turismo de Portugal, há dois anos a esta parte, conseguiu sair daquilo que era a ligação e tutela do AICEP e passar a ter autonomia”, assim, avançou “fez com que tivéssemos reconduzido e garantido aos delegados do Turismo de Portugal um conjunto de direitos que até aí estavam condicionados”. Neste âmbito, referiu, “hoje temos previstos alargar até oito ou nove o número de delegados do Turismo de Portugal no estrangeiro”.

Neste caso, segundo o governante, “estamos a falar nos Estados Unidos, México, possivelmente na Austrália, ou seja, em mercados que consideramos que podem ser emergentes, e que justificam a presença dos delegados do Turismo de Portugal, alargando, desta forma a rede e aumentando a pressão da marca Portugal nesses mercados internacionais” avançando que está na proposta do Orçamento de Estado.

“Não excluo a Ásia, e vamos reforçar, até porque temos uma ligação direta com a Coreia do Sul, e estamos a querer reforçar a nossa presença noutros países desse continente. O Japão já tem um delegado que faz um trabalho nessa zona do mundo, mas podemos vir a reforçar, até porque 2025 é o ano da Exposição Universal de Osaka, e Portugal quer estar muito forte nesse evento com o tema sobre o mar”, disse.

E África? Segundo o secretário de Estado, “neste momento estamos a olhar o continente africano, sobretudo para os PALOP. No entanto, sabemos que dos 10 países que mais vão crescer nas próximas duas décadas, oito são em África. Portanto, neste momento estamos a reforçar a nossa presença através dos protocolos com Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, países onde as Escolas do Turismo de Portugal e o programa Revive têm sido solicitados”. No entanto, avançou que “não escamoteamos a hipótese de olhar para um fenómeno global que vai ser o crescimento exponencial dos países com mais população do mundo e que vão ser de África. Por isso, vamos olhar para esses com atenção”.

Voltando ao México, Pedro Machado precisou que até agora os voos da TAP para Cancun eram praticamente charters para levar portugueses e outros europeus que vinham a Portugal e os aproveitavam, a nossa ambição é diferente. “Estive na Cidade do México, que tem 12,2 milhões de habitantes, só por si um ativo estratégico do que pode ser um potencial mercado, os mexicanos olham para Portugal numa ótica religiosa, na cultura, na gastronomia e nos vinhos, onde nós apostamos forte, e olhamos para essa praça, não no sentido de estarmos a competir com os destinos estivais que o México tem, mas trazê-los para Portugal”.

Realçou que “o mesmo acontece em relação à Argentina, que tem 50 milhões de consumidores, muito motivados pela atratividade do turismo religioso, com Fátima à cabeça, mas não só”, indicando que “tenho feito esses contactos com aquele mercado e sinto que há uma vontade expressa da Argentina também poder ter ligação direta com Portugal”.

Formar mil migrantes em tempo recorde

Um dos temas da intervenção do secretário de Estado do Turismo na abertura da 20ª Convenção da Airmet, na Terceira, foi a questão de escassez dos recursos humanos para o setor do Turismo e do programa de formação acelerada de migrantes que vai ser levada a cabo. Em declarações aos jornalistas, Pedro Machado especificou que “é uma das 60 medidas que apresentámos no programa Acelerar Economia, tem na base uma dotação orçamental de 2,5 milhões de euros e o objetivo é formarmos num tempo recorde cerca de mil pessoas, e estamos a falar de migrantes, numa parceria entre o Turismo de Portugal e a AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo) a quem vamos pedir a seleção desses migrantes, com critérios claros, para poderem vir fazer formação intensiva, entre 60 e 90 dias, nas Escolas do Turismo de Portugal e, depois, num terceiro lado, através da  CTP termos as empresas que vão receber esses migrantes formados”. Este programa, segundo o governante, deverá ser lançado até ao final deste ano para que o início da formação possa arrancar no início de 2025, e que estejam aptos antes do verão.

Estratégia 2035

Pedro Machado fez ainda aos jornalistas um balanço do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, que termina a sua sétima e última ronda, esta segunda-feira, em Faro, que considera “positivo”.

“Olhando para os números, tivemos a última sessão 608 pessoas presentes em Aveiro, a sessão do Porto contou com mais de 400 pessoas, o que significa a vontade expressa das empresas, da academia e dos operadores de participarem na definição da estratégia, ou seja, houve uma capacidade de mobilização e de atração em relação àquilo que é a nova definição da estratégia do que queremos que Portugal seja em 2035”.

Por outro lado, observou Pedro Machado, “é preciso fazer uma avaliação crítica do que fizemos até aqui”, destacando que “a Estratégia 2027 que terminaria nesse ano foi, em 2024, ultrapassada por si própria, isto é, este ano, superámos todos os objetivos que Portugal tinha traçado para 2027, em receitas, dormidas e em turistas, o que faz com que antecipemos a discussão, tendo por base o facto de sermos vítimas do nosso sucesso”.

Em terceiro lugar, o responsável pela tutela do Turismo realçou que “trazermos para a agenda os novos desafios: A pressão sobre os recursos, nomeadamente os hídricos, a questão do envelhecimento e da demografia, bem como o aparecimento da Inteligência Artificial”, evidenciando que alguns já estavam na Estratégia 27, como a sustentabilidade ou a definição dos produtos turísticos.

Neste caso, o governante assumiu, em declarações aos jornalistas que “não vamos deturpar o que estava bem feito, mas sim o ajustamento entre a perspectiva do alargamento de Portugal para novos mercados com o aparecimento de mercados emergentes, a definição e avaliação do que são hoje os riscos da atividade do turismo, nomeadamente, a perceção pública sobre o que representa a pegada do turismo que é preciso balizarmos e acabarmos com esses mitos urbanos, aquilo que representa a falta de mão de obra e onde é que Portugal pode e deve alavancar. É isso que está a ser tratado, a acrescentar à questão da inovação e da tecnologia”.

O que importa agora analisar, na perspectiva do secretário de Estado, “é como é que pegamos nos bons exemplos e na experiência que tivemos até 2024 e transportamos para uma estratégia vencedora até 2035, documento final que será apresentado em fevereiro do próximo ano”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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SET quer sentar à mesa APAVT e ANAV para discutir se vale a pena duas figuras de Provedor do Cliente das agências de viagens

“Não faz sentido termos dois provedores do cliente das agências de viagens e turismo”, disse o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, respondendo a uma solicitação feita à tutela pelo presidente da Associação Nacional das Agências de Viagens, Miguel Quintas, com vista à criação desta figura que já existe no seio da APAVT, defendendo que “provavelmente, vou ter de convidar quer a APAVT, quer a ANAV, a sentar à mesa e podermos avaliar esta questão”.

Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), que falava aos jornalistas, esta sexta-feira, à margem da 20.º Convenção da Airmet, em Angra do Heroísmo (Terceira – Açores), em cuja sessão de abertura presidiu, começou por afirmar que “recebi a informação ontem do presidente da ANAV. Essa manifestação tem, naturalmente, a ver com o facto também de existir uma outra associação nacional de agentes de viagens que tem o seu provedor”, para esclarecer que “provavelmente, vou ter de convidar, quer a APAVT, quer a ANAV, a sentarmos à mesa e podermos avaliar, pois não faz sentido termos dois provedores do cliente das agências de viagens e turismo, tal qual tem sido a boa prática dos agentes de viagens e o do bom entendimento no sentido de responsabilidade que têm perante terceiros”.

O secretário de Estado do Turismo lembrou que é o Turismo de Portugal que gere o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo (FGVT), “no que diz respeito ao processo sempre que há distorção, perdas ou prejuízos”, assim, “estou certo de que, juntamente, com o Turismo de Portugal, encontraremos uma boa solução”, referiu.

O Fundo de Garantia de Viagens e Turismo responde solidariamente pelo pagamento dos créditos dos viajantes decorrentes do incumprimento de serviços contratados às agências de viagens e turismo.

Segundo o Turismo de Portugal, os viajantes interessados em obter a satisfação de créditos resultantes do incumprimento de contratos celebrados com agências de viagens e turismo podem acionar o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo por requerimento dirigido ao Turismo de Portugal I.P., devendo apresentar, em alternativa: Sentença judicial ou decisão arbitral transitada em julgado, da qual conste o montante da dívida exigível, certa e líquida; Decisão do provedor do cliente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), da qual conste o montante da dívida exigível, certa e líquida, desde que aquele esteja inscrito na lista de entidades de Resolução Alternativa de Litígios (RAL); ou Deliberação da Comissão Arbitral.

Por outro lado, Miguel Quintas já tinha avançado que “estamos a trabalhar, em conjunto com a tutela, para a criação do provedor do cliente da ANAV, figura que permitirá defender os interesses das agências de viagens perante algum problema que possa surgir nas vendas e dá a possibilidade de gerir conflitos de uma forma mais ágil, garantindo o acesso imediato ao fundo de garantia”.

O estatuto do agente de viagens foi outra questão que Pedro Machado abordou em declarações aos jornalistas. “Recebi os contributos quer da APAVT quer da ANAV, e os pedidos dos agentes de viagens, foi feito um texto já validado em sede da Secretaria de Estado, que está neste momento na Assembleia da República e espero que o Grupo Parlamentar do PSD possa, ainda este ano, validar e aprovar esse objetivo”, que também está por trás a validação do Dia Nacional dos Agentes de Viagens em Portugal.

“Assumi esse compromisso quando assumi funções num encontro com agentes de viagens em Lisboa, em meados deste ano e seguramente que até ao final do ano espero ter esse objetivo alcançado”, reforçou o governante.

Recorde-se que, em maio último, o secretário de Estado do Turismo, presente, em Lisboa, no evento promovido pela APAVT para assinalar o Dia do Agente de Viagens, garantiu para breve a criação do Estatuto do Agente de Viagens, e dizia na ocasião que, apesar de estar no cargo há menos de dois meses, “tenho a certeza absoluta de que o Estatuto dos Agentes de Viagens, somado com o Dia do Agente de Viagens, vai acontecer, mais breve do que muitos de vocês estariam à espera”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Turismo do Centro quer saber o impacto do turismo na região

O Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal lançou um inquérito a residentes sobre impacto do turismo na região, disponível até 30 de novembro.

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O Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal (OTSCP) lançou um inquérito online, em que pretende conhecer a opinião dos residentes na região Centro sobre os impactos do turismo na região e que pode ser respondido na ligação até 30 de novembro em https://bit.ly/4i0TBkb

O inquérito, com o nome “O Turismo na Perspetiva dos Residentes – Centro de Portugal 2024”, avalia a perceção dos residentes de qualquer um dos 100 municípios da região sobre os impactos, positivos ou negativos, do turismo em diversos domínios.

Através deste estudo, que demora apenas cinco minutos a responder, o Observatório procura recolher opiniões sobre os efeitos do turismo em áreas como a criação de emprego, a dinamização da economia local, a melhoria de infraestruturas básicas, o aumento de opções culturais e de lazer, a requalificação urbana e a conservação do património natural. Simultaneamente, analisa possíveis impactos negativos, como o aumento do custo de vida, a superlotação urbana, o vandalismo, a poluição visual e sonora e a gestão de resíduos.

Para Francisco Dias, coordenador do OTSCP, a participação dos residentes é crucial, indicando que “o juiz supremo a quem incumbe confirmar o veredito sobre o nível de sustentabilidade do turismo no Centro de Portugal são os cidadãos que residem na região”. Até porque, em última, “o turismo só traz benefícios à região se os residentes forem dos principais beneficiários desta atividade”, afirma Francisco Dias.

De referir que o Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal foi criado pela Turismo Centro de Portugal, em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria, através do CiTUR – Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo do Politécnico de Leiria. A sua missão consiste em monitorizar todos os aspetos relacionados com o turismo na região, fornecendo informações de valor às empresas e organizações. Desta forma, constitui um apoio fundamental à tomada de decisão dos protagonistas da atividade turística no território.

“Presume-se que uma avaliação globalmente positiva destes itens será o testemunho de que as comunidades locais estão diretamente envolvidas no planeamento do turismo, a nível local e regional, e que os residentes consideram o turismo benéfico para si e para as suas comunidades”, conclui Francisco Dias.

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Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*

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“O cliente português é mais exigente que o espanhol”, admite José Luis Lucas (Hyatt Inclusive Collection)

Em Portugal para acompanhar a apresentação da oferta e das novidades da Hyatt Inclusive Collection, José Maria Lucas, responsável pela representação da marca para o mercado ibérico, admitiu que, “mais slots existissem em Lisboa, mais clientes portugueses teríamos a voar para o Caribe e para os nossos hotéis”.

Victor Jorge

A Hyatt Inclusive Collection partilhou o RoadShow da Ávoris, realizado em Lisboa, para dar a conhecer as suas novidades para o próximo ano de 2025, apresentando duas novas unidades para República Dominicana, mais concretamente para Miches, com abertura agendada para abril de 2025: Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5* e Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*.

Ao Publituris, José Maria Lucas, responsável pela representação da marca para o mercado ibérico, admitiu que, com a oferta aérea para La Romana, na República Dominicana, “o mercado português está mais recetivo a disfrutar da oferta desse país do que do México”, explicando que, “com a passagem a dois voos, já que a oferta de voos passou para a República Dominicana (La Romana e Punta Cana) e só existindo um para o México (Cancun), é natural que esta conectividade determine o volume de passageiros para um destino e outro”.

Além disso, admite que o portfólio de marcas, “que é enorme”, é “sempre condicionado “pelo preço”, apesar de frisar que “a relação preço-qualidade é difícil de bater”, reconhecendo, contudo, que “o cliente português é mais exigente que o espanhol. O cliente português sabe muito bem o que quer e reconhece o que tem qualidade”, diz, revelando que, por exemplo, “o cliente português, a primeira pergunta que faz, é se a praia para onde pretende viajar tem sargaço, o que condiciona, automaticamente, a escolha”.

Além das duas novas unidades a inaugurar em abril de 2025, localizadas numa zona (praticamente) virgem – Secrets Playa Esmeralda e Dreams Playa Esmeralda – em Miches, estes dois novos hotéis serão, na realidade os primeiros a instalar-se na zona, havendo ainda uma terceira novidade, com o novo Dremas Cap Cana de 5 estrelas, perto de Punta Cana.

“Estas duas novas unidades acrescentam, de facto, valor à nossa oferta e serão, espero, um sucesso junto dos nossos clientes portugueses. São unidades a estrear, de luxo, numa praia paradisíaca e não explorada. Na realidade, é este tipo de oferta que os clientes portugueses procuram cada vez mais”, reconhecendo, no entanto, que “cerca de 65% do que é vendido incide nas marcas Dreams e Sunscape”.

Quanto à recetividade dos agentes relativamente aos novos hotéis e respetivas marcas, José Maria Lucas admite que “custou um pouco, já que houve uma integração no universo Hyatt, com o surgimento de novas marcas que concorrem com outras já estabelecidas e bem conhecidas”. O responsável pelo mercado ibérico reconhece, no entanto, que estar inserido num universo como a Hyatt é uma “vantagem, tratando-se de uma marca internacional, muito prestigiada”. Daí focar o “esforço que foi feito em dar a conhecer todo este novo universo através de um excelente trabalho comercial e com presença em eventos como a BTL, Mundo Abreu ou através de webinars, ações de formação e, claro, muita informação”.

Importante é, também, o passa-palavra que José Maria Lucas entende como a “melhor ferramenta de marketing” e que “fideliza” muito o cliente. “Um cliente que fique satisfeito com a estadia nas nossas unidades, fideliza-se e traz outros clientes que, por sua vez, também se fidelizam”.

Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*

Sem ter objetivos traçados em termos de volume de clientes para o mercado português, o responsável da Hyatt afirma que “quanto mais, melhor”. E aqui entra a limitação na oferta a área que “condiciona bastante”, admitindo que, “mais slots existissem em Lisboa, mais clientes portugueses teríamos a voar para o Caribe e para os nossos hotéis. Para La Romana a nossa oferta vai de meados de junho a finais de setembro e para Cancun da Semana Santa a outubro e com lugares condicionados comparativamente com Espanha. Se Lisboa tem dois voos para a República Dominicana, Espanha possui 11 charters, mais toda a oferta das linhas regulares”.

Assim, coloca-se a pergunta se há muitos portugueses a deslocarem-se a Madrid para apanhar voos para os destinos no Caribe? E a resposta de José Maria Lucas é: “cada vez mais. Basta reconhecer que, a partir de Lisboa, o voo é semanal, enquanto de Madrid é diário. E acresce que, quem sai de Madrid ainda tem uma poupança, já que o preço, por norma, é mais barato”.

“O cliente que pretende passar 10 dias na República Dominicana tem a vida dificultada. Ou passa 7 ou 14. Se quiser passar outro período, já terá de ir apanhar o voo a Madrid”, admitindo que “estamos a fomentar junto dos agentes de viagens que não condicionem o cliente. Se o cliente pretender outro período que não sejam os 7 dias, pois é fácil ir a Madrid e permanecer mais tempo”.

Solução apontada por José Maria Lucas para este fluxo é, também, a existência da Alta Velocidade, “o que faria com que ainda mais portugueses optassem, eventualmente, por sair de Madrid”.

Outra das ofertas que passa a estar disponível são as estadias combinadas, ou seja, o cliente possui a possibilidade de voar para La Romana e no regresso sair de Punta Cana, o que para o responsável da Hyatt, “é mais um serviço facilitador para quem pretenda ir à República Dominicana”.

O que oferecem o Dreams e Secrets da Playa Esmeralda?

Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*
O Dreams Playa Esmeralda, concebido para famílias, casais e amigo, está na costa nordeste da República Dominicana, a 90 minutos do Aeroporto de Punta Cana.
O Dreams Playa Esmeralda oferece 500 quartos e suites de luxo, muitos com acesso à piscina, todos com minibar, serviço de quarto 24 horas e terraços ou varandas privadas.
O resort conta com 8 restaurantes que oferecem especialidades dominicanas e internacionais, além de buffet, grelhados e geladaria. O programa ‘Sip, Savor & See’ permite explorar a gastronomia dos resorts próximos.
Quatro piscinas, incluindo uma infinita e outra exclusiva para o Preferred Club, além de um parque aquático. As crianças contam com o Explorer’s Club e os adolescentes com o Core Zone Teens Club. O Dreams Spa by Pevonia oferece tratamentos revitalizantes para uma experiência de relaxamento total.
O resort oferece desportos aquáticos, ioga, aeróbica, ténis e voleibol na praia.
• 500 quartos e suites de luxo
• 4 piscinas, uma infinita
• 8 restaurantes e uma cafetaria gourmet
• 7 bares
• Parque aquático
• Spa de classe mundial

Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*
Situado na costa de Playa Esmeralda, em Miches, a apenas 90 minutos do Aeroporto Internacional de Punta Cana, o Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*, exclusivo para adultos, está envolvido por natureza intocada, praias paradisíacas e águas cristalinas, este é o destino perfeito para quem procura luxo e tranquilidade, com um toque de ecoturismo. 500 suites de luxo com acesso direto à praia ou à piscina, e vistas para o oceano ou jardins tropicais. Todas as suites dispõem de serviço de quarto 24 horas e minibar reabastecido diariamente.
Com 9 restaurantes gourmet, incluindo 7 opções à la carte, buffet e grelhados na praia. Os hóspedes têm ainda acesso a mais 8 restaurantes no resort vizinho, Dreams Playa Esmeralda.
Dispõe de 3 piscinas, incluindo uma piscina infinita e outra exclusiva para os hóspedes do Preferred Club. Secrets Spa by Pevonia, centro de conferências, teatro ao ar livre e Wi-Fi gratuito.
Campos de ténis, voleibol e basquetebol. Aulas de ioga, snorkeling, mergulho e descontos em golfe.
• 500 Suites
• 3 Piscinas, incluindo uma piscina infinita
• 9 Restaurantes gourmet
• 5 Bares premium
• Spa de classe mundial

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600 aeroportos certificados na gestão do carbono a nível mundial

Por ocasião do evento paralelo à COP29, coorganizado pela ACI EUROPE e pelo Aeroporto Internacional Heydar Aliyev, o setor aeroportuário mundial assinalou um novo marco na jornada para a descarbonização.

Victor Jorge
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Mais de 600 aeroportos em todo o mundo estão agora ativamente envolvidos na gestão de CO2 como parte da norma de carbono do setor “Airport Carbon Accreditation”.

Na abertura do evento na COP29, Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, admitiu que “ultrapassar o marco de 600 aeroportos acreditados é mais uma conquista no nosso caminho para descarbonizar totalmente as operações aeroportuárias”.

Com a “Airport Carbon Accreditation” a ser uma tendência ascendente ininterrupta desde a sua criação em 2009, quando apenas 17 aeroportos aderiram ao programa, Jankovec frisa que “isto diz muito sobre a medida que os aeroportos têm abraçado relativamente à ação climática e as reduções tangíveis de carbono na ordem dos milhões de toneladas por ano que têm conseguido”.

O diretor-geral da ACI EUROPE refere ainda que “isto reflete a forma como os aeroportos de todo o mundo estão a colocar a sustentabilidade no centro das suas atividades”, embora reconheça que o setor está “perfeitamente conscientes de que é necessário fazer mais para resolver o impacto global da aviação no clima”, alertando que “precisamos de mais apoio dos governos e das instituições mundiais na nossa busca comum de nos tornarmos o meio de transporte ecológico de eleição”, concluindo que “os aeroportos estão prontos para desempenhar o seu papel nesta transformação”.

Globalmente, 18 aeroportos detêm atualmente a certificação de nível 5, operando instalações com emissões líquidas nulas sob o seu controlo, ao mesmo tempo que procuram a descarbonização total das emissões a montante e a jusante até 2050. A adição do Nível 5 ao quadro da “Airport Carbon Accreditation” anunciado na COP28 no Dubai, no ano passado, elevou a fasquia da gestão de carbono aeroportuária a novos patamares, constituindo o único quadro liderado pela indústria para a obtenção de emissões líquidas nulas a nível global em todos os sectores.

Justin Erbacci, diretor-geral da ACI World, refere, por sua vez, que os aeroportos “são fiéis à sua palavra sobre a ação climática”, destacando que esse facto foi “novamente demonstrado com toda a força na COP29”.

“Tendo como pano de fundo um cenário político difícil para a ação climática, é necessário reafirmar coletivamente a nossa orientação para atingir emissões líquidas nulas até 2050. A aviação traz enormes benefícios para a nossa sociedade e economia”; salientou ainda Erbacci.

Em jeito de conclusão, o diretor-geral da ACI World, disse que os aeroportos e as suas partes interessadas “têm de continuar a tratar a sua pegada de carbono, salvaguardando simultaneamente o papel único da aviação na promoção da prosperidade e no reforço da resiliência aos impactes climáticos”. Contudo, alertou e espera que os Estados  de todo o mundo “forneçam quadros de apoio para tornar exequível o objetivo ambicioso a longo prazo da International Civil Aviation Organization (ICAO)”.

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Ryanair ameaça retirar voos de dez aeroportos em França

Depois da Alemanha, a Ryanair ameaça retirar-se de vários aeroportos regionais franceses devido a um projeto de aumento das taxas aeroportuárias em França.

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Face aos planos de aumento significativo dos impostos sobre os bilhetes de avião em França, a companhia aérea irlandesa Ryanair ameaça deixar de voar para 10 aeroportos franceses a partir do próximo ano.

A Ryanair prevê “reduzir a capacidade de e para os aeroportos regionais franceses até 50% a partir de janeiro de 2025, se o Governo francês levar por diante o seu plano míope de triplicar o imposto sobre os passageiros”, explica o diretor comercial da Ryanair, Jason McGuinness.

O Governo francês está a planear aumentar significativamente os impostos sobre os bilhetes de avião e os voos privados no seu plano orçamental para 2025, devido a um défice orçamental inesperadamente elevado.

Atualmente, a Ryanair voa para 22 pequenos aeroportos regionais franceses. A empresa não anunciou quais destes aeroportos poderão ser retirados do seu horário de voos no futuro. No entanto, os dois aeroportos mais próximos de Paris, Beauvais e Vatry, não estão entre eles, segundo avança a AFP.

A companhia aérea low cost espera transportar 5,7 milhões de pessoas em França este ano, mais 19% que em 2023.

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AHP debate restrições à circulação de autocarros no centro histórico do Porto com a Câmara Municipal

A AHP debateu vários pontos com a Câmara Municipal do Porto relacionados com as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto, sugerindo diversas soluções.

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A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) reuniu-se com o assessor do presidente da Câmara Municipal do Porto para a Mobilidade e o Gabinete da Vereadora do Turismo para debaterem as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto.

Durante o encontro, que contou com a participação de representantes de várias unidades hoteleiras da cidade, foram abordados temas fundamentais para a melhoria da cidade, com o objetivo de reforçar a mobilidade, a atratividade e a sustentabilidade do centro histórico.

Entre os principais pontos abordados estiveram os horários e restrições, a simplificação burocrática, permanência de autocarros, responsabilidade pelas autorizações dos autocarros e pontos de recolha.

No que diz ao primeiro ponto, a AHP sugeriu a alteração dos horários das restrições. A câmara informou que está prevista a eliminação das restrições das 08h00 às 10h00, nos dias úteis, e ao fim de semana, tendo a AHP solicitado que fosse considerada “a redução do horário do período da tarde para entre as 18h00 e as 20h00”.

No que diz respeito à simplificação burocrática, foi identificado como prioritário reduzir as exigências burocráticas na gestão da grande antecipação do período exigido pela CM Porto (20 dias úteis) para autorizações de permanência dos autocarros. Neste ponto, a AHP propôs “a criação de uma aplicação digital para facilitar os processos”.

Quanto à permanência de autocarros, a AHP pediu para se “aumentar o tempo máximo de permanência dos autocarros de 6 para 12 minutos, garantindo maior conforto para grupos de turistas. Esta alteração é um ponto essencial para um bom acolhimento dos hóspedes nos hotéis”.

Relativamente à responsabilidade pelas autorizações dos autocarros, a AHP reforçou que estas “devem ser atribuídas às empresas de transporte, agentes de viagens ou operadores turísticos”. E indica que, neste momento, “são os hoteleiros que estão responsáveis por estes pedidos, o que não faz sentido porque, por norma, não negociam diretamente com grupos”.

Por fim, no que toca aos pontos de recolha, a AHP pede uma “clarificação sobre os pontos de recolha que poderiam ser utilizados por grupos e por passageiros individuais”.

A AHP destacou ainda o impacto positivo da disponibilização de informações camarárias em várias línguas (inglês, francês e espanhol), uma medida já implementada pela CM Porto e que, no seguimento da reunião, está a ser alterada e que é muito valorizada pelas unidades hoteleiras.

Bernardo Trindade, presidente da AHP, reforçou que “o diálogo com a Câmara Municipal do Porto é essencial para assegurar que a operação das unidades hoteleiras no centro histórico decorrem de forma eficiente e alinhada com as expectativas dos visitantes e operadores. A reunião decorreu de forma muito positiva, foi claro o interesse mútuo em colaborar em prol de objetivos comuns e do futuro da cidade. Acreditamos que as soluções discutidas terão um impacto significativo na valorização da imagem da cidade do Porto, reforçando o compromisso entre as necessidades dos residentes e dos visitantes.”

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Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris

A penúltima edição do jornal Publituris de 2024 faz capa com a entrevista a Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura. O estudo “Distribuição Turística no pós-pandemia”, a apresentação da “Espanha Verde”, as viagens a Cuba, a Cabo Verde com a easyJet, e ao Festuris, compõem o resto da edição.

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A próxima edição do jornal Publituris destaca os 50 anos da Marina de Vilamoura. 1974 marcou o início da atividade da Marina de Vilamoura, que foi pioneira em Portugal, ocupando um lugar de referência no panorama da náutica de recreio nacional, continuando a ser a maior do país com 825 postos de amarração. Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura, afirma que “o lançamento da Nova Marina representa um salto qualitativo” e terá “capacidade de atrair novos clientes, com um poder de compra elevado”.

Após uma atenta leitura do documento “Distribuição Turística no pós-pandemia”, distribuído no 49.º Congresso da APAVT, em Huelva, e apresentado em linhas gerais por Sandra Primitivo, CEO da EY, consultora que elaborou o estudo, no painel dedicado ao “Virtudes, fragilidades e desafios do setor da distribuição”, é assertiva a afirmação de Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação, no seu prefácio, quando diz que, este setor “com performances superiores ao padrão nacional, reforçou a sua influência na economia nacional”.

Presente em Portugal para a apresentação da “Espanha Verde”, Xosé Merelles, diretor do Turismo da Galiza, explicou ao Publituris a importância deste novo posicionamento e desta aposta a quatro. Criada há 35 anos, o diretor do Turismo da Galiza, admite que a apresentação em Portugal é “simultaneamente uma necessidade e uma oportunidade”, indicando que “o número de turistas portugueses que visitam as quatros regiões que constituem a marca ‘Espanha Verde’ aumenta consideravelmente todos os anos”.

Jon Arriaga, diretor-geral da DIT Portugal, já nos tinha avisado que o “Oriente Cubano” é uma região bem diferente, onde a natureza é rainha, além de ter um património histórico e cultural inigualável, mas dizia que é pouco conhecida pelo turismo europeu. Ao participar na II macro convenção da DITGéstion, o Publituris pôde comprovar isso mesmo. Agora é preciso convencer os operadores turísticos ibéricos a programar esta “Cuba menos conhecida” e, de certeza, que não se vão arrepender.

A 29 de outubro, a easyJet abriu o seu primeiro voo para Cabo Verde, passando a ligar Lisboa à ilha do Sal. A rota, que conta com quatro voos por semana, a que se juntam outros dois desde o Porto, pretende democratizar o destino e, segundo José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, é para manter no futuro.

O ministro do Turismo e Transportes do país, Carlos Santos, a chegada da easyJet a Cabo Verde representa “um mar de oportunidades” para o país, nomeadamente para a “diversificação do turismo e negócios”.

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro, ficou marcada pela recuperação desta região brasileira que, em maio, foi afetadas por cheias devastadoras. Além de mostrar que o Rio Grande do Sul já está recuperado, a feira serviu também para dar a conhecer a oferta regional e anunciar que o sul do Brasil já está de braços abertos para ser descoberto pelos portugueses.

Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Santos (Highgate), Sílvia Dias (Savoy Signature), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE).

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Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais

Seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganharam medalhas em duas competições internacionais dinamizadas pela Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT) e European Association of Hotel and Tourism Schools (EURHODIP).

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Três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze foi o resultado da participação dos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal em duas competições internacionais.

O ouro foi para Inês Claro, Augusto Pimentel Lobo e Rita Nunes Camacho, respetivamente das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) de Lamego, Setúbal e Oeste.

A prata foi para Baltazar Santana, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão e os dois bronzes foram para Lara Gomes e Dinis da Silva, respetivamente das EHT do Algarve e do Porto.

As seis medalhas foram conquistadas em duas competições, nomeadamente o concurso de Hotelaria e Turismo, dinamizados pela AEHT – Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo realizado em Riga, Letónia, e a competição organizada pela EURHODIP – European Association of Hotel and Tourism Schools, em Túnis, Tunísia.

Os dois campeonatos juntaram cerca de 500 alunos de 24 países da Europa, competindo em 17 modalidades que representam todas as áreas técnicas do Turismo, Hotelaria e Restauração.

As duas competições anuais que visam promover a excelência e a inovação nas áreas da hotelaria e do turismo, reúnem estudantes, professores e profissionais do setor para estimular o intercâmbio de conhecimentos e fomentar a colaboração entre instituições educativas e empresas do setor.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, “a conquista destes prémios por seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal em dois prestigiados concursos internacionais representa não apenas um motivo de orgulho, mas também um exemplo inspirador do talento e da dedicação que caracterizam a formação em turismo no nosso país. Estes reconhecimentos internacionais reforçam a importância de continuar a investir na qualificação de excelência, elevando o nome de Portugal no setor e motivando futuros profissionais a abraçarem esta área com ambição e paixão.”

Refira-se que a rede de Escolas do Turismo de Portugal tem desempenhado um papel crucial na formação de profissionais para o setor, aliando técnicas modernas a uma abordagem prática e inovadora. A participação em competições internacionais como o Concurso Interescolas ou campeonatos europeus, permite aos alunos experimentar o que de melhor se faz na área a nível nacional e internacional, promovendo o desenvolvimento de competências essenciais e o networking com outros futuros profissionais.

Fica a lista completa dos medalhados portugueses, das respetivas competições e categorias:

Medalhas de Ouro
Inês Claro / EHT Douro-Lamego | concurso de Restaurante, da AEHT
Augusto Pimentel Lobo / EHT Setúbal | no concurso de F&B Management, da EURHODIP
Rita Nunes Camacho / EHT do Oeste | concurso de Tourism Management, da EURHODIP

Medalha de Prata
Baltazar Santana / EHT de Portimão | concurso de Culinary Arts, da EURHODIP

Medalhas de Bronze
Lara Gomes / EHT do Algarve | concurso de Barista, da AEHT;
Dinis da Silva / Escola de Hotelaria e Turismo do Porto | concurso Decathlon, da AEHT

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Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%

A Entidade Regional da Turismo do Alentejo e Ribatejo aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 num valor que ascende quase a 6,5 milhões de euros.

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A Assembleia Geral da Entidade Regional da Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou, recentemente, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2025.

O orçamento aprovado ascende a 6.745.295 euros, representando, “na receita e na despesa efetiva, face a 2024, acréscimos superiores a 50%”, revela a ERT em comunicado.

Por seu lado, o investimento previsto em atividades e investimentos, nas áreas da estruturação da oferta, promoção e gestão integrada do turismo, soma 4,4 milhões de euros.

“Será um orçamento de expansão da nossa atividade”, sublinha o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, “agora que contamos, finalmente, com o apoio dos Fundos Europeus”.

José Manuel Santos destaca ainda, no domínio da promoção, a execução do novo Plano de Promoção Turística para as duas regiões e as grandes campanhas de notoriedade na Extremadura e na Andaluzia.

Na apresentação do plano de ação para o próximo ano, o presidente da entidade regional enfatizou na área da estruturação da oferta, as linhas de ação dedicadas ao Enoturismo, Olivoturismo, Literário, Náutico e Walking & Cycling. “Vamos investir, predominantemente, nestes produtos”, disse.

José Santos aproveitou a sessão para fazer um balanço da atividade em 2024, tendo sublinhado o “bom grau de concretização das atividades” inscritas no plano do ano corrente, dando como exemplo a apresentação dos resultados dos Roteiros de Investimento, iniciativa que se saldou na identificação e promoção de uma dúzia de oportunidades de investimento em projetos hoteleiros na região. “Tudo o que fazemos tem de ter impacto, caso contrário é um desperdício de recursos”, destacou o presidente da ERT.

José Santos referiu ainda que a nova campanha do Alentejo para o outono/inverno estará no ar esta semana e que até final do ano a ERT estará fortemente envolvida na dinamização e comunicação, entre outras iniciativas, dos “Vinhos de Altitude”, em Portalegre, e do festival “Sabor a Porto Covo”.

O presidente da ERT salientou ainda a organização do 1.º Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo que irá realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de dezembro e uma press-trip ao Baixo Alentejo, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do Cante na Lista do PCI da Unesco.

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