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IATA: Tráfego aéreo cresceu 64,4% em 2022 e ficou a 68,5% dos níveis pré-pandémicos
No ano passado, o tráfego aéreo global aumentou 64,4% e ficou a 68,5% dos níveis pré-pandémicos, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que realça a forte subida do tráfego internacional.
Inês de Matos
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No ano passado, o tráfego aéreo global aumentou 64,4% e ficou a 68,5% dos níveis pré-pandémicos, avança a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que realça a forte subida do tráfego internacional ao longo do ano passado.
De acordo com os dados revelados esta segunda-feira, 6 de fevereiro, pela IATA, no ano passado o tráfego internacional aumentou 152,7% face ao ano anterior, chegando a 62,2% dos níveis de 2019, enquanto o tráfego doméstico cresceu 10,9%, terminando 2022 com 79,6% do nível pré-pandémico.
“A indústria deixou 2022 de uma forma muito mais forte do que entrou, já que a maioria dos governos suspendeu as restrições de viagem da COVID-19 durante este ano e as pessoas aproveitaram a recuperação da sua liberdade para viajar. Espera-se que esse impulso continue no ano novo, apesar das reações exageradas de alguns governos à reabertura da China”, afirma Willie Walsh, diretor-geral da IATA.
Tal como ao longo do ano, também o mês de dezembro de 2022 registou uma evolução positiva, uma vez que o tráfego total de dezembro de 2022 aumentou 39,7% em relação a dezembro de 2021 e atingiu 76,9% do nível de dezembro de 2019.
Em dezembro, o tráfego internacional aumentou 80,2% face a igual mês de 2021, atingindo 75,1% do nível de dezembro de 2019, enquanto o tráfego doméstico aumentou 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e ficou em 79,9% do tráfego de dezembro de 2019.
Por regiões, foi na Ásia-Pacífico que o tráfego internacional mais aumentou, subindo 363,3% ao longo do ano e 302,7% em dezembro. Ao longo do ano, também a capacidade nesta região aumentou 129,9%, enquanto o load factor cresceu 37,3 pontos percentuais, fixando-se nos 34,0%.
Já no Médio Oriente houve uma subida de 157,4% no tráfego de 2022 e de 69,8% na procura de viagens internacionais em dezembro, tendo a capacidade subido 73,8% ao longo do ano, enquanto o load factor aumentou 24,6 pontos percentuais, para 75,8%.
Na Europa, o aumento do tráfego internacional chegou aos 132,2% ao longo do ano e aos 46,5% em dezembro, enquanto a capacidade cresceu 84,0% em 2022 e o load factor aumentou 16,7 pontos percentuais, para 80,6%.
Na América do Norte houve ainda um aumento de 130,2% no tráfego internacional ao longo do ano, enquanto a subida de dezembro foi de 61,3%, tendo-se ainda observado um aumento de 71,3% na capacidade ao longo do ano e de 20,7 pontos percentuais no load factor, que se fixou nos 80,8%.
Na América Latina a subida do tráfego de 2022 foi de 119,2%, enquanto em dezembro este indicador subiu 37,0%, tendo-se registado também um aumento de 93,3% na capacidade ao longo do ano e uma subida de 9,7 pontos percentuais no load factor, que passou para 82,2%, o mais elevado de todas as regiões.
Já em África, o tráfego aéreo internacional aumentou 89,2% ao longo do ano passado, mas em dezembro subiu ainda mais, crescendo 118,8% face a igual mês de 2021, enquanto a capacidade cresceu 51,0% e o load factor aumentou 14,5 pontos percentuais, fixando-se nos 71,7%, o mais baixo entre todas as regiões.
“Esperamos que 2022 se torne no ano em que os governos trancaram para sempre os grilhões regulatórios que mantiveram os seus cidadãos presos à terra por tanto tempo. É vital que os governos aprendam a lição de que as restrições de viagens e o encerramento de fronteiras têm pouco impacto positivo em termos de retardar a propagação de doenças infecciosas”, sublinha Willie Walsh.