Tempo de espera no aeroporto de Lisboa baixou uma hora entre maio e setembro
O tempo de espera passou, segundo o SEF, de uma hora e 50 minutos para 50 minutos.
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O tempo máximo de espera no aeroporto de Lisboa baixou uma hora entre maio e setembro, passando de uma hora e 50 minutos para 50 minutos nos quatros meses de aplicação do plano de contingência, anunciou hoje o SEF.
O balanço do plano de contingência que esteve em vigor nos postos de fronteira aérea dos aeroportos nacionais entre junho e setembro para fazer face ao aumento de passageiros no período do verão foi hoje feito no Ministério da Administração Interna (MAI), em Lisboa.
O diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Fernando Silva, esclareceu que os tempos de espera são registados pela ANA – Aeroportos de Portugal.
Fernando Silva disse também que o tempo de espera que serviu de modelo e é registado pela ANA “é o tempo máximo de espera que um passageiro em cada dia espera no controlo de fronteira”.
“Em maio deste ano, o tempo máximo que um passageiro esperava no aeroporto de Lisboa era de uma hora e 50 minutos e foi possível reduzir entre junho e setembro para 50 minutos”, precisou, sublinhando que o resultado está “em linha com os melhores resultados que se registam na Europa”.
Entre junho e setembro, o SEF controlou 7,2 milhões de passageiros nas chegadas e partidas, sendo a maioria do Reino Unido, Portugal, Brasil e Irlanda.
O plano de contingência do SEF para os aeroportos portugueses durante os meses de verão incluiu um conjunto de medidas que começaram a ser aplicadas em junho e entraram gradualmente em vigor até ao início de julho.
Entre as medidas constou um reforço de 200 inspetores e de 168 agentes da PSP e várias soluções tecnológicas e operacionais.
O diretor do SEF avançou também que, em quatro meses, 610 pessoas foram impedidas de entrada no país, 158 foram detidas nos postos de fronteira, sendo a maioria por utilização de documentação falsa ou sem visto de entrada, e feitos 211 pedidos de asilo, números que aumentaram face aos anos anteriores.
Também presente na cerimónia, o presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, fez um balanço positivo do plano, sublinhado que as dificuldades surgiram porque existiu um fluxo de turismo superior ao espetável, mas que foram ultrapassadas.
“O esforço do SEF e da PSP permitiram que, com o preenchimento desde cedo e até tarde das cabines e do sistema das boxes existentes, a infraestrutura corresponde aos fluxos”, disse, apelando para que se comece a pensar no verão de 2023.