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Turismo de luxo recupera na Europa após pandemia

As vendas geradas pelo turismo de luxo na Europa podem atingir 520 mil milhões de euros entre 2030 e 2035, diz a Aliança Europeia das Indústrias Culturais e Criativas (ECCIA), que adianta este segmento é responsável por entre quatro mil milhões e seis mil milhões de euros de receitas em Portugal.

Carolina Morgado
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Turismo de luxo recupera na Europa após pandemia

As vendas geradas pelo turismo de luxo na Europa podem atingir 520 mil milhões de euros entre 2030 e 2035, diz a Aliança Europeia das Indústrias Culturais e Criativas (ECCIA), que adianta este segmento é responsável por entre quatro mil milhões e seis mil milhões de euros de receitas em Portugal.

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Com a retoma do turismo, a Aliança Europeia das Indústrias Culturais e Criativas (ECCIA) estima que os gastos gerados pelos turistas de alto poder aquisitivo podem triplicar para 520 mil milhões de euros entre 2030 e 2035. Até agora, as vendas para este tipo de turista estão entre 130 mil milhões e 170 mil milhões de euros, concentrando 22% das receitas geradas pelo turismo em geral.

De acordo com os empregadores europeus, o aumento dos gastos turísticos terá a ver com uma melhoria em infraestrutura, sustentabilidade e educação. “As marcas de luxo europeias geram 70% das vendas do mercado, representando 10% das exportações europeias e 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do continente, com vendas até 800 mil milhões de euros”, explicou a ECCIA em comunicado.

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Em alguns países como Itália, França, Espanha e Reino Unido, o segmento de turismo de luxo gera entre 20.000 milhões de euros e 35.000 milhões de euros. Em outros países, como a Grécia, a incidência do turismo de luxo é mais relevante e gera até 7% do PIB do país.

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França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido, geram 75% das receitas deste segmento. Espanha, por exemplo gera entre 20 mil milhões e 25 mil milhões de euros com o com turismo de luxo, enquanto o Reino Unido coloca a sua receita desse segmento entre 30 mil milhões e 35 mil milhões de euros.

Além desses países, a Suíça gera entre cinco mil milhões e 10 mil milhões graças ao turismo de luxo; Grécia até 10 mil milhões de euros; e Portugal entre quatro mil milhões e seis mil milhões de euros. O resto da Europa gera aproximadamente nove mil milhões de euros.

“Os turistas, que estão a aumentar a sua curiosidade e atenção à sustentabilidade, estão a mostrar interesse em novos destinos como a Croácia, Eslovénia, Portugal e os países nórdicos”, detalha o estudo, que estima uma perda de mais de 70 mil milhões de euros causada pelo impacto da pandemia e restrições de viagem.

Só em 2020, as perdas geradas pela queda do turismo devido às restrições da pandemia ficaram entre 65 mil milhões de euros e 75 mil milhões de euros. Mesmo assim, “o turismo de luxo finalmente dá sinais de recuperação”, acrescenta Claudia D’Arpizio, diretora de moda e luxo da Bain&Company.

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Atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais afetaram perto de 2M de passageiros no 1.º trimestre, diz AirHelp

A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior. 

A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior.

De acordo com um novo relatório da empresa especialista na defesa dos passageiros aéreos, “durante os primeiros três meses do ano, mais de seis milhões de passageiros apanharam um voo a partir de um aeroporto português”, tendo a grande maioria das ligações aéreas, cerca de 70%, sido efetuadas à hora prevista.

No entanto, cerca de dois milhões de pessoas sofreram alguma perturbação no seu voo e, “embora na maioria dos casos se tratasse de atrasos menores e não dessem origem a uma compensação financeira, perto de 114 mil pessoas encontram-se elegíveis para receber uma indemnização por um atraso superior a três horas, pelo cancelamento do seu voo ou pela perda de uma ligação causada pelo atraso de um voo anterior”.

A AirHelp diz que, comparando com o mesmo período do ano passado, “verifica-se uma redução do número de voos e de passageiros”, uma vez que, nos três primeiros meses de 2025, registaram-se cerca de 47 mil voos contra 48 mil em 2024, o que significa menos 2% de voos e menos 4% de passageiros.

Apesar deste declínio, a taxa de perturbações de voos aumentou cerca de 13% em comparação com o ano anterior”, acrescenta a AirHelp, que diz também que “os passageiros com direito a indemnização aumentaram consideravelmente (48%)”, passando de de 75 mil em 2024 para quase 113 mil em 2025, o que se deveu “a um aumento dos voos com atrasos superiores a três horas”.

Aeroporto de Lisboa regista maioria dos atrasos

O relatório da AirHelp mostra também que a TAP foi a companhia aérea a operar em Portugal que registou a maioria dos atrasos, uma vez que, dos mais de dois milhões de passageiros transportados pela companhia aérea nacional até março, 38% registou alguma agitação com mais de 41 mil destes passageiros a estarem elegíveis para uma compensação financeira.

De seguida, surge a Ryanair, que transportou mais de um milhão de passageiros no primeiro trimestre, dos quais, refere a AirHelp, “apenas 26% dos passageiros sofreu alguma perturbação no seu voo”, pelo que pouco mais de sete mil têm direito a compensação financeira.

No que diz respeito a aeroportos, o destaque volta a recair em Lisboa, que se manteve como o aeroporto que registou “mais perturbações nos seus voos”, com 40% dos voos a registar algum atraso ou a ser cancelado, o que resulta em 39,5% dos passageiros aéreos a verem alguma perturbação nos seus voos.

Já o Aeroporto de Faro teve 84,5% dos voos sem qualquer perturbação, enquanto o Aeroporto do Porto registou 80% dos voos sem perturbações, pelo que 80,2% dos passageiros desta infraestrutura registaram “um voo tranquilo”.

 

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Barómetro do Turismo do IPDT antecipa uma Páscoa positiva

Além das expectativas para o período da Páscoa, a 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria procurou também saber o impacto que os especialistas do setor esperam que as próximas eleições autárquicas tenham no turismo, assim como a importância do segmento MICE.

A 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria traz expectativas positivas para o próximo período festivo da Páscoa, com a maioria dos inquiridos a anteciparem um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, assim como do mercado externo.

“Relativamente aos indicadores analisados, verifica-se uma perspectiva de evolução positiva na rentabilidade dos negócios do turismo durante o período da Páscoa de 2025. Cerca de 56% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, apontando para um desempenho superior face ao período homólogo de 2024”, lê-se na informação divulgada pelo IPDT.

Os membros do Barómetro do Turismo antecipam também que “o número de dormidas e de hóspedes no mercado interno apresentará um comportamento semelhante ao verificado na Páscoa de 2024”, com 61% dos inquiridos a defenderem que “estes indicadores deverão manter-se estáveis”.

O Barómetro do Turismo do IPDT apurou ainda que também em relação ao mercado externo as expectativas estão em alta, uma vez que “as previsões para o mercado externo revelam-se mais positivas do que as apresentadas para o mercado interno”.

“Cerca de 66% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um crescimento das receitas do turismo durante o período da Páscoa de 2025 face ao período homólogo de 2024”, acrescenta a informação divulgada.

Os resultados do Barómetro do Turismo mostram também que o “indicador número de dormidas verifica uma tendência de crescimento no mercado de externo, com cerca de 49% dos membros do painel a considerarem que este irá melhorar face ao ano transato”.

O inquérito que serve de base à 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT decorreu entre 19 a 27 de fevereiro de 2025, reunindo 46 respostas válidas.

Além das expectativas para a Páscoa, o estudo mostra também que, em fevereiro de 2025, o nível de confiança no setor turístico registou 85,2 pontos, naquele que é “o valor mais elevado da série histórica”, com um crescimento de 2,3 pontos face à última edição.

“Este valor indica que apesar dos fatores exógenos, como a instabilidade política global e os cenários de guerra, os membros do painel apresentam-se confiantes face ao crescimento positivo do turismo”, lê-se na informação divulgada.

O estudo procurou ainda avaliar o impacto que os membros do Barómetro do Turismo esperam que as eleições autárquicas, que vão decorrer no último semestre do ano, venham a ter no setor, apurando que 78% dos especialistas não preveem que as eleições autárquicas 2025 representem impacto para o turismo, ainda que “33% consideram que a colaboração entre as autarquias e os empresários é baixa, apontando para a necessidade de maior coordenação”.

Outro dos temas em destaque foi o MICE, com a pesquisa do IPDT a indicar que a “captação de grandes eventos é essencial para o crescimento do setor MICE em Portugal”.

“Os membros do Barómetro do Turismo destacam a segurança e a estabilidade política (23%) e a relação custo-benefício (19%) como os principais atrativos de Portugal para o turismo de negócios. Para impulsionar o setor MICE, 65% dos especialistas indicam a captação de grandes eventos e 63% o investimento em infraestruturas especializadas”, refere ainda o IPDT.

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Viagens e turismo vão continuar fortes apesar dos ventos contrários da economia, defende WTTC

Apesar do cenário de incerteza económica, a pesquisa do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), revelada esta quarta-feira, mostra que o setor global de viagens e turismo deve crescer fortemente este ano, reafirmando o seu papel como pilar fundamental para as principais economias mundiais, já que os viajantes devem gastar mais do que nunca.

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De acordo com a pesquisa de Impacto Económico de 2025 do WTTC, a previsão é de que os gastos de visitantes internacionais atinjam a marca histórica de 2,1 biliões de dólares este ano, superando em 164 mil milhões de dólares o recorde de 1,9 biliões em 2019.

Este ano, a expectativa é que o setor de viagens e turismo contribua com um recorde histórico de 11,7 biliões de dólares para a economia global, representando 10,3% do PIB mundial.

Espera-se que os empregos gerados pelo setor em todo o mundo cresçam 14 milhões em 2025, chegando a 371 milhões em todo o mundo, mais do que a população dos EUA.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, está confiante que “as pessoas continuam a priorizar as viagens”, traduzindo-se num forte voto de confiança no nosso setor e um sinal da sua força duradoura”.

Mas, embora o cenário global em viagens e turismo seja forte, o WTTC alerta que a recuperação permanece desigual. “Enquanto alguns países e regiões estão a produzir recordes, outras grandes economias estão estagnadas.”, aponta Julia Simpson. É que há vários dos principais mercados de viagens e turismo, como EUA, China e Alemanha, em que o crescimento desacelerou.

Nos EUA, os gastos de visitantes internacionais permaneceram significativamente abaixo dos níveis de 2019 em 2024 e não se espera uma recuperação completa este ano. Na China, embora os gastos internacionais tenham ficado acima dos níveis pré-pandemia no ano passado, espera-se que o crescimento desacelere acentuadamente em 2025.

Em contraste, outros mercados importantes, como a Arábia Saudita, que injetará 800 mil milhões no setor até 2030, estão à frente da curva e estabelecendo novos padrões. Países europeus como França e Espanha, os dois principais destinos do mundo em termos de número de visitantes, continuam a liderar o ressurgimento da região, impulsionados por investimentos inteligentes e apelo global.

Em termos de balanço de 2024, o WTTC diz que o setor contribuiu com 10% da economia mundial, atingindo 10,9 biliões de dólares, um aumento de 8,5% em relação a 2023 e 6% acima do pico anterior de 2019. No mesmo período, os empregos cresceram 6,2%, atingindo 357 milhões, representando um em cada 10 empregos no mundo, enquanto os gastos internacionais aumentaram quase 12%, para 1,87 biliões de dólares, e os gastos domésticos cresceram 5,4%, para 5,3 biliões de dólares.

No entanto, para a década que vem o WTTC prevê que, até 2035, as viagens e turismo injetarão 16,5 biliões de dólares na economia global, representando 11,5% do PIB mundial, uma taxa de crescimento anual de 3,5% ao longo de uma década, superando os 2,5% da economia em geral, esperando-se que os empregos atinjam um em cada oito, ou seja, mais de 460 milhões.

Por sua vez, os gastos internacionais devem atingir 2,9 biliões de dólares, com um CAGR de 3,4%, e os gastos domésticos crescerão a uma taxa semelhante (3,3%), atingindo os 7,7 biliões de dólares.

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Turismo de Portugal lança campanha que dá rosto e voz àqueles que fazem acontecer o Turismo todos os dias

A campanha lançada esta quarta-feira em Lisboa, pelo Turismo de Portugal para valorizar as profissões turísticas, e que vai ter, a partir desta quinta-feira, uma divulgação apenas digital, “é muito particular”, na opinião de Lídia Monteiro, vogal executiva do Turismo de Portugal, porque “trata de dar visibilidade a cada uma das profissões que o turismo tem, com autenticidade e verdade, com rostos verdadeiros”, uma vez que é protagonizada pelos alunos da rede de Escolas do Turismo de Portugal.

O Turismo é feito de pessoas é o mote da nova campanha do Turismo de Portugal que visa valorizar as profissões turísticas, através da representação fotográfica de mais de 20 profissões, encenadas por alunos da rede de 12 escolas do Turismo de Portugal. Pretende-se homenagear o papel essencial de quem, todos os dias, contribui para que a experiência daqueles que visitam o nosso país seja verdadeiramente memorável.

 

Como referia Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na sessão de abertura desta campanha, “dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O reconhecimento é importante, assim como continuar o caminho de valorização do trabalho no turismo que tem vindo a acontecer de forma ainda mais intensa nos últimos anos. Refira-se a este propósito que a remuneração bruta média mensal das atividades no alojamento e restauração tem vindo a crescer acima da média nacional, tendo sido de 7% em 2024 face a 2023.

A sessão de apresentação da campanha contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade e incluiu um painel de debate que, sob o tema “Rostos Reais do Futuro do Setor”, discutiu as realidades e perspetivas de algumas das profissões turísticas. A moderação ficou a cargo de Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure, e contou com a presença de alunos de vários cursos das Escolas de Hotelaria e Turismo, designadamente, Catarina Lucena, estudante de Turismo de Natureza e Aventura – Setúbal, Rodrigo Rocha, de Culinary Arts – Lisboa, e Petra Sequeira, aluna de Gestão de Restauração e Bebidas – Estoril.

A apresentação da campanha esteve a cargo de Lídia Monteiro, vogal da Comissão Executiva do Turismo de Portugal, acompanhada de Filipa Vasconcelos, Head of Operations da agência criativa, Dentsu Creative Iberia, e do fotógrafo Pedro Cerqueira, que concebeu a exposição com o título “Magia da Hospitalidade”, que inspirou a campanha. Esta mostra que está patente na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, irá percorrer os restantes estabelecimentos de ensino do Turismo de Portugal.

Segundo Filipa Vasconcelos, “a nossa missão era clara, era valorizar as pessoas que trabalham no setor do turismo em Portugal e valorizar as profissões. Tivemos uma missão facilitada, com o trabalho fantástico do Pedro Cerqueira, que conseguiu captar a essência de cada profissão e de cada pessoa que representada nesta campanha, que visa colocar as pessoas no centro da comunicação”, a partir daí “foi contar as histórias por trás daquelas caras, histórias do dia-a-dia de quem geralmente está nos bastidores e que nós queremos trazer para a frente e mostrar o tão bom é trabalhar no turismo, e a essência de cada uma das profissões do turismo”, referiu.

A partir do genérico de que o turismo é feito de pessoas, era o genérico, a agência desconstruiu os posts digitais da campanha com vários temas que retrata cada história de uma profissão, como o turismo é feito de experiências, para retratar a profissão de animador turísticos, ou turismo é feito de cuidado (assistente de sala), sempre acompanhado de um pequeno texto, que “emociona as pessoas e que atrai para esta profissão”, disse Filipa Vasconcelos.

As fotografias de Pedro Cerqueira demonstram a inclusão do turismo, já que estão retratadas as profissões do turismo em Portugal com pessoas de diferentes idades, de diferentes proveniências, diferentes culturas, homens e mulheres, que são felizes a fazer aquilo que gostam.

Sobre o autorCarolina Morgado

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“O Turismo trabalha uma matéria-prima especial: As pessoas”, realça o SET

“Estamos perante uma indústria poderosa, que tem uma singularidade que a torna diferente de todas as outras, talvez por isso que o significado desta apresentação e esta campanha faça todo o sentido”, realçou, esta quarta-feira, em Lisboa, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que avançou que “há quem trabalhe a indústria extrativa, madeira, pedra, todas as transformadoras, cimento, e nós trabalhamos uma matéria-prima muito especial: as pessoas”.

O secretário de Estado do Turismo, que encerrava, esta quarta-feira, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, à sessão de apresentação da exposição e da campanha que visam valorizar as profissões turísticas, protagonizadas pelos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal, referiu que “trabalhamos as pessoas que têm expectativas, que têm sentimentos, e que até têm clubes de futebol, de pessoas, para pessoas, com pessoas”.

Recordando um clássico de Cícero que dizia que se tiveres um jardim e uma biblioteca não precisas de mais nada, Pedro Machado considerou o jardim Portugal, um jardim que “tem ativos estratégicos muito fortes, nos torna o 12º país mais competitivo do mundo, mas simultaneamente, hoje estamos a granjear esse momento de vida e de sucesso para o nosso país, que é nos nossos 10 ativos estratégicos, continuando o trabalho da estruturação do produto, patente quer na estratégia do Turismo de Portugal, quer para 2027, quer agora na  preparação da Estratégia 35, que está neste momento banho maria à espera de ser lançada”. Por isso, “tal como os jardins precisam ser cuidados, precisam ser regados, precisam ser trabalhados, todos os dias”.

O governante adiantou que Portugal tem 22 produtos turísticos, e por isso “temos ainda a capacidade de continuar, sempre com preocupação sobre a sustentabilidade dos nossos recursos, e aí entramos nos temas das agendas atuais, da sustentabilidade, da mitigação das alterações climáticas e tantas outras que nós precisamos”, porque, conforme disse, “o turismo também tem impactos, é bom reconhecê-lo”.

Por outro lado, há a biotecnologia, que significa conhecimento, a tal biblioteca, que passa, sobretudo, “de podermos captar, utilizar e transferir conhecimento”. Por isso, no processo da estruturação do conhecimento, “sabíamos que e sabemos que, para exercer competências, temos que, pelo menos, passar a três fases: Saber aprender, para saber fazer e para saber ser, para mim aquelas que a escola tem missão e obrigação de vos dar todas as ferramentas, todos os instrumentos, para que vocês possam aprender, para que saibam fazer e para que possam dizer”, apontou Pedro Machado.

Mas há mais duas, que segundo o titular da pasta do Turismo que hoje “nos é colocado pelos desafios da evolução do turismo e do mundo em si”, e que consistem em “saber estar e, sobretudo, saber estar com os outros, porque estamos numa indústria de pessoas. E é esta relação que eu espero que saia hoje, muito presente e muito significativa nesta campanha da valorização das profissões turísticas”.

“Queremos aumentar as qualificações de competências, claro, sim. Queremos fazê-la em modo de cada vez mais sairmos dos paradigmas e do status quo”, observou o governante reforçando que “se soubermos estar com os outros, temos a consciência de que precisamos, todos os dias, de afinar o nosso próprio processo e, provavelmente, temos a capacidade de desenvolvermos essas skills que são necessárias para o sucesso da nossa indústria”.

O secretário de Estado do Turismo reforçou, na sua intervenção, perante os alunos da rede de Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal que “um belo jardim que é o nosso país, com belas, promissoras, fiáveis e confiáveis profissões, é o meu desafio enquanto representante do governo, ou seja, criar as condições para que vocês possam exercer a vossa profissão, cada vez com maior grau de satisfação, com maior grau de relacionamento e com maior grau aquisitivo, de trabalho em cooperação, de trabalho em parceria, de respeito e de tolerância, porque somos a indústria da paz, da tolerância, do respeito, da solidariedade, com aqueles que estão cá, que nasceram cá e com aqueles que recebemos todos os dias”.

A encerrar a sua intervenção, Pedro Machado recordou o programa de formação dos migrantes, numa parceria entre o Turismo de Portugal e a CTP, em três das componentes que considera essenciais: Competência técnica, aprendizagem da língua portuguesa e da cultura portuguesa, porque “queremos cidadãos plenos, cidadãos inteiros”.

“Um dia verdadeiramente importante, porque hoje falamos daquilo que é mais importante no setor, que de facto são as pessoas. Aos profissionais do turismo, hoje é um dia que vos é expressamente dedicado”, começou por afirmar Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na abertura de um evento que aconteceu na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, e que teve duas dimensões: dar a conhecer uma exposição de fotografia com o título “Magia da Hospitalidade” e que é um conjunto de fotografias de Pedro Cerqueira,  que retrata 20 profissões turísticas, fazendo dos alunos das Escolas do Turismo de Portugal os modelos dessas profissões.

O segundo propósito desta sessão foi, segundo Carlos Abade, “aproveitamos este projeto, que foi iniciado na rede de Escolas de Hotelaria e Turismo, para lançar a campanha de valorização das profissões, que está prevista no Programa Acelerar a Economia, aprovado pelo Governo, uma campanha que no fundo dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O presidente do Turismo de Portugal esclareceu que “estamos a falar de mais de 420 mil profissionais de turismo que todos os dias trabalham nas suas empresas e de facto dão voz àquilo que é a qualidade, a excelência do serviço em Portugal, e sem as quais não era possível termos o turismo que temos neste momento”.

Na sua breve intervenção, Carlos Abade deixou três mensagens: “reiterar o agradecimento e o reconhecimento público a todos os profissionais do turismo. Portugal é hoje o 12º destino turístico mais competitivo do mundo, representa qualquer coisa com 27 mil milhões de euros de receitas todos os anos, que beneficiam naturalmente o setor, mas beneficiam toda a economia no seu conjunto, quase 20% das exportações do país, é responsável por praticamente metade do crescimento do PIB de 2024, é promotor da coesão do país, recuperou aquilo que foi a autenticidade das cidades e isto, deveu-se tudo àquilo que foi o vosso trabalho, àquilo que foram aquelas quase 420 mil pessoas que todos os dias trabalham no setor do turismo.

A segunda palavra do responsável foi compromisso “de todo o setor do turismo, das empresas, das organizações públicas, no sentido de reforçar continuamente a qualificação, a formação dos profissionais do turismo, mas sobretudo, a valorização contínua do seu trabalho. Uma coisa não pode acontecer sem a outra”, disse.

Finalmente, Carlos Abade deixou uma mensagem de confiança aos atuais e futuro profissionais do turismo. “O setor do turismo é uma das maiores indústrias do mundo, que hoje movimenta 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo e prevê-se que em 2040 possa movimentar 2,4 mil milhões de pessoas. Portanto, o turismo é claramente uma profissão de futuro, é claramente um setor de futuro e é claramente uma profissão que conta com todos nós”.

 

 

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Políticas de Trump começam a afastar turistas dos EUA

Segundo um estudo da Mabrian, a Europa é uma das regiões que mais “mostra sinais de tensão” e onde onde o interesse por viajar para os EUA já está a diminuir.

Inês de Matos

As recentes políticas da Administração norte-americana estão a começar a afastar os turistas dos EUA, apurou um estudo da Mabrian, que conclui que 10 dos principais mercados emissores para os EUA já estão a apresentar uma menor procura de viagens para o país.

De acordo com o “Share of Flights Searches Index” da Mabrian, entre janeiro e março, em mercados como o Reino Unido, Alemanha, França, Canadá, México, Brasil, Índia, Japão, Coreia do Sul e China já houve uma descida na procura por voos para os EUA, ainda que com variações significativas entre as regiões.

“O cenário mundial flutuante resultante das políticas e anúncios do governo dos EUA está a começar a impactar a intenção de viagem ao país”, indica a Mabrian, que aponta a Europa como uma das regiões que mais “mostra sinais de tensão”.

Reino Unido, Alemanha, França e Itália são alguns dos países onde o interesse por viajar para os EUA já está a diminuir, sendo que, ao nível da União Europeia, incluindo o Reino Unido, a intenção geral de viagens para os EUA caiu 0,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior, com a procura por viagens para o país a representar apenas 5,4% do total de buscas de voos no período em análise.

Relativamente ao Reino Unido, a Mabrian indica que, “embora inicialmente impactada”, a procura voltou a recuperar, sendo que, atualmente, supera ligeiramente os níveis do ano passado em meados de março, tornando o Reino Unido no “único mercado europeu analisado a mostrar sinais claros de resiliência”.

“Embora as reservas brutas tenham diminuído ligeiramente em fevereiro (-1,1%), elas aumentaram em março (+1,6%), sugerindo uma crescente confiança entre os viajantes britânicos”, refere a Mabrian.

Contrariamente, na Alemanha e em Itália registraram-se quedas próximas de um ponto percentual em comparação a 2024, indicando uma “crescente incerteza entre os viajantes”.

Já em Espanha,  a intenção de viajar para os EUA “permaneceu estável durante os primeiros três meses de 2025, com algumas semanas de janeiro até superando os níveis de 2024”.

“Esses dados ressaltam a sensibilidade dos mercados europeus aos desenvolvimentos geopolíticos noutros continentes”, explica Carlos Cendra, sócio e diretor de marketing e comunicação da Mabrian.

De acordo com o responsável, embora “a procura por viagens sempre possa ser resiliente, as mudanças repentinas de política ou dificuldades adicionais para visitar o país projetam uma imagem menos amigável dos Estados Unidos como destino, o que pode influenciar a intenção de viagem no curto e médio prazo”.

Diferentes tendências na Ásia e América

Tal como na Europa, também na Ásia e nos países americanos se identificam diferentes tendências, com os dados da Mabrian a indicar que o Japão e o Brasil “mostram uma tendência de declínio na procura”.

“A intenção dos viajantes brasileiros de visitar os EUA é de 8%, tendo caído em média -1,2 pontos percentuais em comparação a 2024. De facto, as reservas de viajantes brasileiros para os EUA entre fevereiro e março de 2025 caíram -15% em relação ao ano passado, em comparação ao mesmo período de 2024”, indica a Mabrian.

Já no caso do mercado japonês, a procura para os próximos seis meses está nos 4,1%, ou seja, “abaixo dos números do ano passado, não mostrando sinais de recuperação para as próximas semanas”.

“Os dados sobre a evolução semanal da demanda para os EUA nos próximos seis meses refletem uma confiança enfraquecida do consumidor nestes principais mercados emissores”, indica Cendra.

Estas mudanças estão a levar a “ciclos de planeamento e reserva mais curtos”, o que está a fazer aumentar as “reservas de última hora”, já que os viajantes está a adotar uma postura “de esperar para ver, que desencoraja reservas feitas com maior antecedência”.

Esse efeito, acrescenta a Mabrian, também “é evidente no mercado canadiano”, cujo índice de participação nas pesquisas está nos 22,3%, mantendo-se mantido “estável desde janeiro de 2025”.

No entanto, a Mabrian diz que os viajantes canadianos não estão a converter a procura em reservas, uma vez que já que o número total de passageiros que realizaram reservas de voos para os EUA diminuiu para -15,7% em fevereiro e -14,5% em março.

“No final de março, a demanda canadiana estava a ganhar força, aumentando o número de passageiros confirmados em +18,7% em relação ao ano anterior, uma tendência frágil que dependerá dos acontecimentos das próximas semanas”, adverte a Mabrian.

Já o México e a Índia parecem viver um “momento positivo” no que diz respeito à procura para os EUA, ainda que a Mabrian considere que será preciso monitorizar estes dois mercados, já que o seu comportamento desde janeiro “tem sido instável”.

No caso da China e da Coreia do Sul, também há “um aumento na demanda”, que chegam a uma média +1,5 e +1,4 pontos percentuais por semana, respetivamente”.

“Desde janeiro de 2025, o Índice de Participação de Pesquisas para a China (9,1%) e Coreia do Sul (6,7%) tem superado consistentemente os níveis de 2024 numa base semanal. Essa tendência ascendente também se reflete nos dados de reservas confirmadas, com o número de sul-coreanos dobrando em comparação a março de 2024, e os chineses aumentando em +40% em fevereiro e +23% em março”, acrescenta a Mabrian.

 

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Inês de Matos

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Nova conjuntura exige “um maior investimento em promoção”, diz novo presidente ARPTA

A nova direção da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA) tomou posse, com José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo da região, a assumir a presidência, admitindo que “é tempo de colocar em marcha uma nova resposta coletiva mais abrangente e mobilizadora”.

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A nova direção da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA) tomou posse esta segunda-feira, 7 de abril, com José Manuel Santos, agora novo presidente da Direção da Agência, cargo que acumula com a presidência da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, a destacar na sua intervenção que “o ciclo de desenvolvimento turístico do Alentejo está a mudar com a entrada em operação de um número considerável de novos projetos no Litoral e no Interior da Região”.

O novo presidente da ARPTA considerou que esta “dinâmica se irá intensificar nos próximos 10 anos”, salientando, ainda que “só neste ano [2025] está prevista a abertura de mais 10 hotéis em locais tão diferentes da região, como Viana do Alentejo, Ourique, Monforte, Melides, Santiago do Cacém ou Santarém”.

Numa cerimónia realizada na Herdade da Malhadinha, marcando o arranque de um novo ciclo de ação e estratégia para a promoção turística da região, ao mesmo tempo que se sublinhava a necessidade de adaptação ao novo contexto competitivo, José Santos reforçou: que “esta nova conjuntura irá requerer uma resposta da estrutura regional de marketing bastante superior, exigindo claramente um maior investimento em promoção, realidade à qual as entidades gestoras dos fundos europeus na região, e o próprio Turismo de Portugal, não poderão ignorar”.

Por isso, o novo presidente da ARPTA concluiu que “é tempo de colocar em marcha uma nova resposta coletiva mais abrangente e mobilizadora, num ano em que se começará a preparar com o Turismo de Portugal o ciclo de contratualização da promoção externa para o período 2026-2028, o que exigirá a apresentação de uma estratégia integrada, mais coerente e ambiciosa”.

Os órgãos sociais eleitos para o triénio 2025-2028 são:

Direção
José Manuel Santos (Turismo do Alentejo, ERT) – Presidente
Luisa Rebelo (Torre de Palma, Lda) – Presidente-Adjunta
Nuno Pina (Pestana Hotel Group | Pousadas de Portugal) – Vogal
Teresa Caeiro (Gerações da Talha, Lda) – Vogal
Porfírio Perdigão (Vila Galé – Soc. Empreendimentos Turísticos, S.A.) – Vogal
Teresa Vilas Boas (Turaventur – Aventura e Turismo, Lda) – Vogal
Lino Pereira Coelho (AHP – Associação da Hotelaria de Portugal) – Vogal
Marta Passarinho (L`and Hotel Management Lda – L’And Vineyards) – Vogal
Vasco Mendes (Greenarea Hotels Resorts Lda) – Vogal
Mariana Delgado (Promenade, Viagens e Turismo Lda) – Vogal
Humberto Nixon (Aquaspace Lda – Alquevatours) – Vogal
Mónica McGill (Associação Casas Brancas) – Vogal
Michele Marques (Casa do Gadanha, Lda) – Vogal

Mesa da Assembleia Geral
Carlos Moura (AHRESP – As
ociação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) – Presidente
Joaquim Robalo de Almeida (ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos) – Vice-Presidente
Delfina Marques (Capote’s Emotion Atelier) – Secretária

Conselho Fiscal
Pedro Costa Ferreira (APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo) – Presidente
António Marques Vidal (APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos) – Vice-Presidente
Jorge Rosado (Marvão em Parceria) – Vogal

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Paris é novamente destino preferido dos portugueses para a Páscoa

Pelo quarto ano consecutivo, Paris apresenta-se como destino predileto dos portugueses para as suas férias de Páscoa.

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Paris volta, pelo quarto ano consecutivo, a conquistar o primeiro lugar nas preferências dos portugueses para as férias no período da Páscoa, segundo dados da eDreams que analisou os dados da sua plataforma para descobrir os destinos de férias mais reservados pelos portugueses para este período festivo.

Barcelona, Amsterdão, Funchal e Ponta Delgada são os restantes destinos que compõem as principais preferências dos viajantes.

Comparando os dados deste ano com os de 2024, a eDreams notou que os destinos com maior crescimento de reservas são a Ilha do Sal (+192%), Atenas (+69%) e Düsseldorf (+42%).

Foi também possível perceber que, nesta época da Páscoa, a maior parte das estadias tem uma duração relativamente curta, de 3-4 dias (40%), seguindo-se quem opta por fazer férias mais longas, de entre 7-13 dias (26%).

Finalmente, a eDreams também revelou que os turistas que visitam Portugal durante a Páscoa de 2025 provêm principalmente de França (38%), Alemanha (16%) e Espanha (12%). As cidades portuguesas que mais atraem turistas neste período são, naturalmente, Lisboa e Porto.

 

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Turismo sénior impulsiona Europa, com a Madeira em destaque

Com a população com mais de 65 anos a representar já 21% da população total na Europa, uma análise da TU Musement aponta o turismo sénior como um fator de consolidação e de dessazonalização do turismo na Europa. A Madeira está entre os destinos mais pesquisados.

Victor Jorge

O turismo sénior parece estar a consolidar o seu papel como motor de crescimento para o setor turístico europeu. De acordo com uma análise recente da TUI Musement, plataforma do grupo TUI especializada em atividades e excursões, as preferências dos viajantes com mais de 65 anos colocam alguns destinos europeus nos mais pesquisados por estes viajantes, com a Madeira a surgir entre as opções.

A análise, baseada em milhares de avaliações de experiências feitas por turistas seniores, identifica uma tendência clara: os baby boomers (entre os 55 e os 75 anos) procuram cultura, natureza e bem-estar, optando por destinos tranquilos e de qualidade fora da época alta. Uma dinâmica que contribui para mitigar a sazonalidade e diversificar a oferta turística na Europa.

A lista dos sete destinos melhor avaliados é liderada por Lárnaca (Chipre), seguida de Skiathos (Grécia), Madeira (Portugal), Cefalónia (Grécia), Sorrento (Itália), La Palma (Espanha) e Menorca (Espanha). Em todos estes destinos, as experiências mais populares entre os seniores incluem percursos na natureza, visitas culturais e excursões descontraídas, com um foco no desfrute pausado e no conforto.

Relativamente à Madeira, que atinge uma pontuação de 8,58 pontos, a análise da TUI refere que “com o seu clima ameno, paisagens deslumbrantes e ambiente tranquilo, a Madeira é um destino ideal para esta geração. Entre os destaques estão as vistas impressionantes do Cabo Girão e do Pico do Areeiro, os jardins tropicais do Monte Palace e os passeios pelas famosas levadas da ilha”.

Além de Madeira, o Algarve também se destaca no ranking elaborado pela TUI Musement, ocupando a 15.ª posição com uma pontuação média de 8,34. Entre as atividades mais bem avaliadas pelos viajantes séniores estão os passeios de barco para admirar as grutas marinhas de Carvoeiro e as excursões a cidades como Faro, Olhão, Lagos e Sagres.

De referir que na última década, a população da União Europeia com mais de 65 anos cresceu quase três pontos percentuais, representando atualmente mais de 21% do total. “Esta evolução demográfica está a moldar novas tendências no setor do turismo”, refere a análise, indicando que, “com mais tempo livre, estabilidade económica e vontade de explorar o mundo, os baby boomers continuam a desfrutar das viagens, com um interesse crescente em descobrir destinos fora da época alta, contribuindo para a dessazonalização do setor”.

A concluir a análise da TUI salienta que “as viagens fora da época alta favorecem a sustentabilidade do setor, combinando os destinos preferidos cultura, clima ameno e acessibilidade. A evolução demográfica e o envelhecimento ativo sustentam, assim, uma nova realidade turística na Europa, na qual o público sénior ganha protagonismo e transforma os calendários tradicionais do setor”.

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“Murais de Almada nas Gares Marítimas” reforçam oferta turística de Lisboa

A oferta cultural e turística de Lisboa ganha um novo destaque com a inauguração do Centro Interpretativo “Os Murais de Almada nas Gares Marítimas”, um espaço dedicado à obra monumental de Almada Negreiros.

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O Centro Interpretativo “Os Murais de Almada nas Gares Marítimas”, um espaço dedicado à obra monumental de Almada Negreiros, inaugurado esta segunda-feira, dia 7 de abril, traz um novo destaque à oferta cultural e turística de Lisboa, num espaço onde o público terá acesso às emblemáticas pinturas murais existentes nas Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos, edifícios projetados pelo arquiteto Porfírio Pardal Monteiro, inaugurados nos anos 40 do século XX.

Este novo projeto, promovido pela Associação Turismo de Lisboa, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa, dá a conhecer a história das Gares Marítimas e a vida e obra de Almada Negreiros, naquele que é o maior e mais significativo conjunto de pintura mural do século XX, em Portugal.

Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, afirmou que “abrir as Gares Marítimas à população é mais um passo na valorização do património da cidade. Com este Centro Interpretativo, lisboetas, residentes e turistas terão finalmente acesso a uma das maiores obras do modernismo português.”

Por sua vez, Hugo Espírito Santo, secretário de Estado das Infraestruturas, destacou que “o Centro Interpretativo dos Murais de Almada nas Gares Marítimas representa um novo capítulo na relação do Porto de Lisboa com a cidade e as suas populações, evidencia mais uma etapa do percurso de reabilitação das gares marítimas e da valorização dos murais de Almada Negreiros, e reafirma o compromisso com a preservação e promoção deste importante património histórico e cultural de Portugal”.

Localizado no piso 0 da Gare Marítima de Alcântara, o Centro Interpretativo conta com nove salas onde os visitantes podem embarcar numa viagem pela história do Porto de Lisboa, a importância da construção das Gares Marítimas e o processo criativo de Almada Negreiros na elaboração dos murais, na década de 1940.

Nas salas “Cais”, “Passagens”, “Partidas” e “Chegadas” é apresentada a história da construção das Gares de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos, bem como a passagem de alguns acontecimentos históricos pelas mesmas, como a II Guerra Mundial, a emigração, a Guerra Colonial e a subsequente descolonização e regresso dos portugueses das ex-colónias.

Já as salas “O que contam as paredes”, “História mural” e “Diz que disse” são dedicadas às pinturas murais em ambas as gares, a todo o processo criativo que esteve por detrás das mesmas e às entrevistas e depoimentos de Almada durante e após a sua conclusão.

Por fim, as salas “Almada em Lisboa” e “Almada Negreiros, artista” mostram alguns dos principais momentos da vida e da obra de Almada Negreiros, bem como locais em Lisboa onde as suas obras podem ser encontradas.

No piso 1, de ambas as gares, os visitantes poderão apreciar os murais das Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde d’Óbidos, pela primeira vez abertas ao público, numa visita apoiada através de audioguia.

O restauro dos murais da Gare Marítima Rocha do Conde de Óbidos foi finalizado recentemente, através de um financiamento garantido pela World Monuments Fund, uma organização sem fins lucrativos que tem como missão a salvaguarda de património cultural insubstituível em todo o mundo, com um programa bianual designado World Monuments Watch que a cada edição seleciona 25 lugares em diferentes geografias com notória relevância histórico-artística.

O projeto, no montante total de 3,5 milhões de euros, foi financiado pelo Turismo de Portugal no âmbito do Plano de Obras – Casino Lisboa, pela Associação Turismo de Lisboa e pela Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

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