Formação de profissionais e descarbonização da frota são dois do principais objetivos da ARAC para 2022
A ARAC esteve esta semana reunida em assembleia geral, no âmbito da qual apresentou os seus principais objetivos para 2022, ano em que a associação celebra 47 anos de existência.
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A Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor (ARAC) esteve esta semana reunida em assembleia geral, no âmbito da qual apresentou os seus principais objetivos para 2022, ano em que a associação celebra 47 anos de existência, com destaque para temas como a formação de profissionais para o setor e para a descarbonização da frota das empresas de rent-a-car representadas pela associação.
De acordo com a ARAC, em cuja assembleia geral participaram Armando Leite Santos, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da associação; Paulo Moura, presidente do Conselho Diretor; e Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC, esta reunião serviu para fazer um balanço do “trabalho realizado em 2021” e apresentar os 14 objetivos da associação para o corrente ano.
Além de pretender reforçar a sua “atuação e afirmação” enquanto parceiro social, a associação quer também aumentar a “promoção e valorização da imagem da ARAC enquanto entidade nacional representativa da atividade da mobilidade sem condutor” e lançar “novos serviços de apoio aos associados e membros aliados”.
A ARAC pretende também incrementar o “número de reuniões associativas (com respeito pelas condições impostas pela pandemia)” e manter a aposta na “formação profissional dos trabalhadores do setor”, os quais, defende a associação, “constituem o maior dos ativos de cada empresa”, além de garantir que vai também continuar a acompanhar a “recuperação económica iniciada em 2021, após uma crise de grande dimensão”.
Mas uma das principais bandeiras da associação para o próximo ano é mesmo a descarbonização da frota de rent-a-car, assim como o “incremento do número de veículos 100% elétricos e híbridos plug-in” disponibilizados para aluguer.
Além disso, a ARAC pede a revisão dos diplomas legais que regulamentam as atividades representadas pela associação, “de modo a adequá-los aos novos tempos, tendo em atenção a digitalização, sustentabilidade, descarbonização e cada vez melhor atendimento e proximidade com o cliente”, assim como um maior “combate ao aluguer clandestino de viaturas”.
A associação defende também que se devem procurar “apoios financeiros ao desenvolvimento das atividades representadas pela ARAC, nomeadamente para a digitalização e eletrificação das frotas” e insiste, mais uma vez, na “revisão da tributação dos veículos afetos à atividade de rent-acar em sede de ISV – Imposto sobre Veículos e IUC – Imposto Único de Circulação”.
A ARAC vai ainda continuar a acompanhar os “dossiers em curso na União Europeia respeitantes às atividades de locação de meios de mobilidade”, com destaque para os direitos dos consumidores, regulação das relações entre plataformas e prestadores de
serviços, infrações de trânsito transfronteiriças e ‘mobility as a service’.
Este ano, a ARAC vai também procurar implementar “um Código de Conduta aplicável às empresas associadas”, que, segundo a associação, deverá funcionar como “um garante de qualidade, transparência e rigor nas prestações de serviços efetuadas na linha do definido pela União Europeia”.
A “valorização da imagem dos setores de locação de meios de mobilidade junto da opinião pública” é outro dos objetivos da associação, que também pretende “promover o estudo e conhecimento da atividade, divulgando o seu contributo para economia e importância
fundamental para o ecossistema de mobilidade”.