TAP, Portugália e Cateringpor em ‘situação económica difícil’ até 31 de dezembro de 2022
Em está desde janeiro deste ano, esta medida é considerada “instrumental” para o futuro da TAP e poderá ir até ao final do ano de 2024.
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A renovação por mais um ano, até 31 de dezembro de 2022, da declaração da TAP, Portugália e Cateringpor em situação económica difícil foi publicada esta quarta-feira, 29 de dezembro, permitindo reduzir condições de trabalho e suspender instrumentos de regulamentação coletiva.
No diploma, o executivo argumenta que” o estatuto de empresa em situação económica difícil vai permitir à TAP manter postos de trabalho, que em outras circunstâncias deixariam de poder ser suportados, num contexto em que os concorrentes estão a implementar agressivos programas de restruturação e de redução de custos, preparando-se para um período de acrescida intensidade competitiva”.
A Resolução n.º 185/2021 do Conselho de Ministros publicada prolonga para 2022 a declaração das empresas em situação económica difícil, que está em vigor desde janeiro deste ano, considerando tratar-se de uma medida que, até ao final do ano de 2024, é instrumental para o futuro da TAP, contribuindo para a sua sobrevivência e sustentabilidade através de poupanças de custos e reduzindo as necessidades de caixa, bem como as necessidades de apoio à TAP por parte do Estado Português.
No diploma publicado em janeiro deste ano, que declarou as empresas em situação económica difícil, o executivo tinha determinado que a TAP, a Portugália e a Cateringpor iriam dar início, no primeiro trimestre de 2021, ao processo negocial para a revisão dos instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho, na sequência da apresentação das linhas gerais do plano de reestruturação aos sindicatos, adaptando aqueles instrumentos à nova realidade competitiva das empresas e do setor.
No diploma agora publicado, esta determinação é também prolongada, definindo agora que aquele processo negocial aconteça “durante o primeiro semestre de 2022”.
Recorde-se que recentemente, o ministro das Finanças, João Leão, anunciou uma injeção de cerca de 530 milhões de euros para a TAP, depois de Bruxelas ter dado ‘luz verde’ ao plano de reestruturação da transportadora.
Na mesma semana, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, esclareceu que os apoios à TAP vão atingir o limite de 3.200 milhões de euros, devido a valores já pagos e outros a aprovar.