As propostas do candidato Nelson Trindade (CDU) para o turismo em Albufeira
Que importância possui o turismo para Albufeira? Como todos nós sabemos Albufeira é considerada a Capital do Turismo em Portugal. Albufeira é o concelho do Algarve onde o peso do […]
Victor Jorge
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Que importância possui o turismo para Albufeira?
Como todos nós sabemos Albufeira é considerada a Capital do Turismo em Portugal. Albufeira é o concelho do Algarve onde o peso do turismo é maior em todo o Algarve tanto em número de hotéis, com mais de duas centenas de empreendimentos turísticos, como em número de trabalhadores. Por isto tudo, é muito claro que o turismo tem uma importância fulcral na atividade económica. Achamos necessário e fundamental uma maior diversidade das atividades económicas. Se não reparem, em 2020 a pandemia atingiu em cheio o turismo com quebras nas receitas superiores a 60%, o que desencadeou um aumento histórico no desemprego em Albufeira onde se registou o maior crescimento em todo o Algarve.
Que medidas merecem a sua aprovação e o que foi feito que, sob a sua liderança, não seria realizado? O que teria feito de diferente durante este período pandémico e como antevê o regresso à tão desejada “normalidade” do turismo em Albufeira?
A solução mais imediata para os problemas que se colocam passam pela mobilização a partir do Governo, não pode ser a autarquia a ter sozinha esta responsabilidade de apoiar as micro, pequenas e médias empresas que viram as suas atividades profundamente afetadas.
Questões como a sustentabilidade, overtourism, segurança, digitalização e mobilidade estão na ordem do dia no turismo. Que propostas tem para estes pontos (e outros) em concreto?
Em primeiro lugar, dizer que sem pessoas não há desenvolvimento. No que diz respeito à mobilidade é primordial que todos os serviços públicos se dotem de acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida e criar ciclovias que abranjam todas as freguesias. Realizar investimentos em espaços verdes contribuindo para que sejam locais aprazíveis de lazer e de divertimento reconhecidos por aqueles que os frequentam e visitam promovendo ao mesmo tempo ações para um ambiente mais saudável.
No que diz respeito à sustentabilidade, a nossa proposta é que os autocarros do circuito Urbano do concelho “Giro” sejam, progressivamente, alterados para carros elétricos e que seja reduzida a circulação a veículos na zona histórica.
Quanto ao overtourism, acontece que o turismo em Albufeira está muito “compactado” em 6 ou 7 meses de atividade e, por isso, é necessário criar condições para que a atividade turística se mantenha nos 12 meses do ano e, assim, dar espaço e oportunidade de receber todos os turistas em condições.
O que falta fazer em Albufeira no que diz respeito ao turismo e que já deveria estar ou ter sido feito?
Há que ter uma estratégia de diversificação dos mercados turísticos. Não podemos estar só dependentes do mercado inglês e alemão. Terá de haver um diálogo tripartido entre a autarquia, o Governo e a TAP na fixação de rotas para outros mercados.
Eleito presidente, quais as primeiras e principais medidas a tomar em benefício do e para o turismo em Albufeira?
É necessário e urgente fazer uma promoção efetiva das praias, mas não podemos esquecer os nossos produtos tradicionais, a nossa gastronomia que é riquíssima, a nossa cultura, os nossos equipamentos e espaços desportivos. Desenvolver atividades que chamem os turistas todo o ano, falo essencialmente no inverno, que achamos que é necessário criar eventos, por exemplo, culturais como já se faz no verão, mas também é necessário fazer no inverno. Depois, também, eventos desportivos, pois Albufeira tem condições climáticas de excelência. Destaco neste campo o mercado nórdico, pois temos condições para receber muitos desportos, como futebol, atletismo, ciclismo, BTT, natação, surf, duatlo, etc., e para realizar estágios e mesmo provas de competição para “aproveitar” a sua presença. E claro, promover a nossa gastronomia e cultura, realizando eventos, viabilizando, assim, que os restaurantes se mantenham abertos nas épocas baixas.