2.º confinamento faz Alojamento Local cair 70% face ao 1.º ‘fecho’
Se em termos de volume a quebra no Alojamento Local em Lisboa e Porto foi de 70%, em valor a descida foi maior, cerca de 75% em ambas as cidades.
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No 1.º trimestre de 2021 foram vendidas cerca de 6.900 noites de Alojamento Local (AL) no Porto e 8.000 em Lisboa, correspondendo, em ambos os casos, uma descida de 70% face ao 2.º trimestre de 2020, quando foi imposto o primeiro confinamento, e estabelece novos mínimos de mercado.
A atividade praticamente inexistente no período que coincide com o segundo confinamento geral devido à COVID-19, traduziu-se num volume de negócios de 431,7 mil euros no Porto e de 556,8 mil euros em Lisboa, ambos com quedas de cerca de 75% face ao 2.º trimestre de 2020.
De acordo com o Confidencial Imobiliário – uma unidade de market intelligence independente – também a taxa média de ocupação e o RevPar atingiram patamares mínimos, refletindo a nova paralisação do mercado. No Porto, a ocupação média do AL no 1.º trimestre de 2021 foi de 5%, comparando com os 8% do 2.º trimestre de 2020. O RevPar na Invicta atingiu 3€, metade dos 6€ registados no 2.º trimestre de 2020. Em Lisboa, a ocupação média no AL foi de 6%, quando no anterior confinamento tinha ficado em 7%, ao passo que o RevPar se fixou em 4€, comparando com os 6€ do 2.º trimestre de 2020.
Já quanto à diária média, mantém-se o padrão habitual do mercado para o 1.º trimestre do ano, atingindo os 70€ em Lisboa e os 63€ no Porto.
Do lado da oferta, observa-se uma clara retração face à paralisação da procura, contabilizando-se menos 2.100 apartamentos T0 e T1 ativos no AL no Porto entre os dois confinamentos, ao passo que em Lisboa esse decréscimo é de 3.550 fogos. No 1.º trimestre de 2021 contabilizavam-se cerca de 2000 fogos T0 e T1 ativos em AL no Porto e outros 2.000 em Lisboa.