EasyJet e Condor também estão interessadas na airberlin
A Lufthansa foi a primeira companhia aérea a mostrar interesse em ficar com “partes” da airberlin.
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A Lufthansa foi a primeira a mostrar-se interessada na airberlin, a segunda maior transportadora aérea alemã, que se declarou insolvente a 15 de Agosto, mas não será a única e o presidente da airberlin, Thomas Winkelmann, admitiu mesmo que a companhia está em negociações com outras transportadoras “há semanas”. A imprensa alemã avança que a easyJet e a Condor são duas das interessadas.
“Além da Lufthansa, estamos em contacto com outros interessados do sector da aviação”, revelou Thomas Winkelmann ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, acrescentando que todas as companhias com as quais a airberlin tem mantido conversações “são sérias em termos financeiros” e “grandes o suficiente quanto ao volume como para oferecer um futuro seguro à airberlin”.
O presidente da airberlin garantiu ainda que as companhias interessadas na airberlin estão cotadas em bolsa e têm a intenção de manter a operação na Alemanha, o que permitirá salvar muitos dos 8.600 empregos da airberlin.
Thomas Winkelmann nunca adiantou nomes, mas a imprensa alemã rapidamente avançou que a companhia de baixo custo britânica easyJet e a Condor, filial da Thomas Cook, seriam duas das interessadas em ficar com a airberlin.
Além destas, já era conhecido o interesse da Lufthansa, que na quarta-feira, 16 de Agosto, emitiu mesmo um comunicado em que se afirmava interessada em ficar com “partes” do Grupo airberlin, uma intensão que, no entanto, não é vista com bons olhos pela autoridade da concorrência alemã.
“A airberlin e a Lufthansa são concorrência directa em muitas rotas”, afirmou Achim Wambach, responsável pela Comissão Antimonopólio da Alemanha, citado pelo jornal Rheinische Post, explicando que “para uma aprovação da fusão, a Lufthansa deveria contar com condições e obrigações estritas”, como a renuncia aos direitos de descolagem e aterragem da airbelin.
Achim Wambach referiu-se ainda ao empréstimo de 150 milhões de euros que a airberlin vai receber e que será concedido pelo banco de fomento alemão, advertindo que este pode ser incompatível com as normas de ajudas estatais.