Homepage

Publituris Hoje: “Nomeados”

Esta semana, o Publituris faz capa com a revelação dos nomeados dos Publituris Portugal Travel Awards 2017, que serão entregues no dia 21 de Setembro, no Bom Sucesso Resort, em Óbidos. Este ano, estão a concurso 19 categorias, mais o Prémio Carreira Belmiro Santos.

Carina Monteiro
Homepage

Publituris Hoje: “Nomeados”

Esta semana, o Publituris faz capa com a revelação dos nomeados dos Publituris Portugal Travel Awards 2017, que serão entregues no dia 21 de Setembro, no Bom Sucesso Resort, em Óbidos. Este ano, estão a concurso 19 categorias, mais o Prémio Carreira Belmiro Santos.

Carina Monteiro
Sobre o autor
Carina Monteiro
Artigos relacionados
Novo sistema de gestão de tráfego aéreo faz um ano e já reduziu atrasos em Lisboa em mais de 30%
Aviação
Avis Portugal eleva experiência de mobilidade com Avis Preferred Drive
Transportes
JetBlue chega a Espanha com voos entre Madrid e Boston
Aviação
APG oferece comissão especial em emissões com chapa GP-275 a 27 de maio
Aviação
Azul transporta mais de 10M de passageiros até abril
Aviação
Portugal fora da lista dos 10 aeroportos mais seguros do mundo para retirada de bagagens
Aviação
Turistas alemães trocam as ilhas: Canárias pela Madeira
Destinos
Brasil atraiu mais de 100 mil turistas portugueses no primeiro quadrimestre de 2025
Destinos
Loja do Viagens El Corte Inglés em Leiria já foi modernizada
Distribuição
Trilhos são “pedras” importantes na construção do turismo sustentável nos Açores
Destinos

Esta semana, o Publituris faz capa com a revelação dos nomeados dos Publituris Portugal Travel Awards 2017, que serão entregues no dia 21 de Setembro, no Bom Sucesso Resort, em Óbidos. Este ano, estão a concurso 19 categorias, mais o Prémio Carreira Belmiro Santos. Fique a conhecer os nomeados aqui. As votações começam na próxima segunda-feira, dia 7 de Agosto, no site oficial dos prémios (premios.publituris.pt) e decorrem até 11 de Setembro.

O Publituris esteve em Macau a convite da APAVT e do Turismo de Macau e agora conta-lhe tudo o que pode encontrar neste grande destino, num artigo de cinco páginas.

PUB

Nascido em 2009, o consórcio Termas Centro é uma iniciativa da Associação Termas de Portugal (ATP) que recorreu a fundos comunitários para recuperar o produto turístico termal na Região Centro. Saiba tudo sobre este projecto na edição desta semana.

PUB

Com o crescimento exponencial do Turismo em Portugal, estarão as empresas do sector a acompanhar este aumento com práticas sustentáveis no que ao ambiente diz respeito? Esta é uma das questões que tentamos responder no dossier desta edição dedicado ao Turismo Sustentável.

Por falar em crescimento, o Publituris quis saber de que forma é que os transportes públicos de Lisboa estão a dar resposta ao aumento de turistas na cidade  e questionou os principais players. Confira as respostas.

O convidado dos Conversas à Mesa desta edição é Pedro Ribeiro, director de vendas e marketing do Dom Pedro Hotels & Golf Collection.

Publicamos ainda os artigos de opinião de Vítor Neto, Amaro Correia, Humberto Ferreira e João Reis (ESHTE).

Boas leituras!

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Publituris. Pode comprar apenas esta edição ou efectuar uma assinatura do Publituris aqui obtendo o acesso imediato.
Para mais informações contacte: Carmo David | cdavid@publituris.pt | 210 994 551

Nota: Se já é subscritor do Publituris entre no site com o seu Login de assinante, dirija-se à secção Premium – Edição Digital e escolha a edição que deseja ler, abra o epaper com os dados de acesso indicados no final do resumo de cada edição.

Sobre o autorCarina Monteiro

Carina Monteiro

Mais artigos
Artigos relacionados
Novo sistema de gestão de tráfego aéreo faz um ano e já reduziu atrasos em Lisboa em mais de 30%
Aviação
Avis Portugal eleva experiência de mobilidade com Avis Preferred Drive
Transportes
JetBlue chega a Espanha com voos entre Madrid e Boston
Aviação
APG oferece comissão especial em emissões com chapa GP-275 a 27 de maio
Aviação
Azul transporta mais de 10M de passageiros até abril
Aviação
Portugal fora da lista dos 10 aeroportos mais seguros do mundo para retirada de bagagens
Aviação
Turistas alemães trocam as ilhas: Canárias pela Madeira
Destinos
Brasil atraiu mais de 100 mil turistas portugueses no primeiro quadrimestre de 2025
Destinos
Loja do Viagens El Corte Inglés em Leiria já foi modernizada
Distribuição
Trilhos são “pedras” importantes na construção do turismo sustentável nos Açores
Destinos
Destinos

Brasil atraiu mais de 100 mil turistas portugueses no primeiro quadrimestre de 2025

Com o registo de 100.000 turistas portugueses a visitar o Brasil de janeiro a abril de 2025, de acordo com a Embratur, a expectativa da entidade é a de que o país atinja mais de 300.000 turistas portugueses até 2026.

A Embratur, Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, deu conta que no primeiro quadrimestre de 2025, de janeiro a abril, o Brasil registou a entrada de 103,5 mil turistas portugueses, um aumento de 26% face ao período homólogo.

O valor foi apontado por Marcelo Freixo, diretor-presidente da Embratur, durante uma visita de imprensa a Belo Horizonte, a propósito da recente abertura do Vila Galé Collection Ouro Preto.

Dados estes valores, Marcelo Freixo acredita que até 2026 o país registará mais de 300.000 turistas portugueses. Ao otimismo do diretor desta entidade acresce o facto de, em 2025, o país já ter registado um aumento de 51% no número total de turistas estrangeiros.

Com França a ocupar o primeiro lugar na Europa enquanto país emissor de turistas para o Brasil, Portugal segue em segundo lugar, constituindo-se como “um mercado muito estratégico” para o país, segundo Marcelo Freixo. No caso dos turistas portugueses, além da procura pelo destino de sol e praia, estes começam também a procurar “cada vez mais” um turismo de cultura no Brasil.

Relativamente às rotas aéreas, o diretor da Embratur afirma que “estamos bem servidos, mas queremos sempre mais”. Apontando a TAP como a “principal parceria internacional”, com presença em 13 cidades e em todas as regiões do Brasil, Marcelo Freixo refere que a principal novidade deste ano reside no voo para a Amazónia, para Manaus, que não existia no ano passado.

Com o Nordeste a constituir-se como a região que “mais pede voos pela TAP”, o profissional aponta para a possibilidade de uma nova ligação a Paraíba: “Certamente não será esse ano, mas pode ser no que vem”, afirma.

Recorde-se que, de acordo com dados apontados pela Embratur, o Brasil recebeu 218.000 turistas portugueses em 2024, um valor que representou um aumento de 28% face aos registos de 2023.

*A Publituris Hotelaria viajou até Belo Horizonte, em Minas Gerais, Brasil, a convite do grupo Vila Galé e da TAP Air Portugal.
Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Prémios

Arranca a votação para os “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris

São 177 nomeados, em 22 categorias, para os “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris que serão sujeitos a votação pelos 27 membros do júri convidado, dos assinantes do jornal e dos subscritores da newsletter diária. a votação estará online até 16 de junho no site dos prémios.

Publituris

A festa será só no dia 3 de julho, no Hotel Vila Galé Collection Elvas. Os nomeados dos “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris foram conhecidos, em primeira mão, na edição em papel do passado dia 23 de maio. Hoje, dia 26 de maio, arranca a votação.

São 177 os nomeados, em 22 categorias, para os “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris que serão sujeitos a votação pelos 27 membros do júri convidado, dos assinantes do jornal e dos subscritores da newsletter diária.

As votações decorrerão entre 26 de maio e 16 de junho no site dos prémios em https://premios.publituris.pt/ onde poderá votar nos melhores nas seguintes categorias:

Melhor Companhia de Aviação
Melhor Companhia de Aviação Lowcost
Melhor Rent-a-Car
Melhor Operador Turístico
Melhor Rede de Agências de Viagens
Melhor Companhia de Cruzeiros
Melhor Cadeia Hoteleira
Melhor Hotel Cinco Estrelas
Melhor Hotel Quatro Estrelas
Melhor Hotel Resort
Melhor Boutique Hotel
Melhor Hotel de Cidade
Melhor Hotel MICE
Melhor Hotel de Praia
Melhor Turismo Rural
Melhor Enoturismo
Melhor Campo de Golfe
Melhor Parque Temático e Diversões
Melhor Empresa de Animação Turística
Melhor Marina
Melhor Destino Internacional
Melhor Região de Turismo Nacional

No final do dia 3 de julho haverá ainda a entrega do Prémio “Belmiro Santos”, atribuído diretamente pela redação do Publituris.

Os registos no site do Publituris não serão suspensos, mas até dia 16 de junho, não darão acesso à votação.

Por isso, vá até https://premios.publituris.pt/ e volte.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

TAP agrava prejuízo para 108M€ no 1.º trimestre devido a “eventos extraordinários”

As greves e o facto da Páscoa de 2025 ter decorridos apenas em abril tiveram um forte impacto nos resultados do primeiro trimestre da TAP, que registou um prejuízo de 108,2 milhões de euros, num agravamento de 18,1 milhões de euros face a período homólogo de 2024.

Publituris

Nos três primeiros meses do ano, a TAP registou um prejuízo de 108,2 milhões de euros, valor que representa um agravamento de 18,1 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2024 e que, segundo comunicado da companhia aérea enviado aos investidores, se deve a “eventos extraordinários”, como greves e ao facto da Páscoa de 2025 ter decorrido apenas em abril.

“A ‘performance’ do primeiro trimestre de 2025 foi significativamente impactada pela greve dos pilotos da PGA, que se prolongou durante 20 dias. Adicionalmente, a comparabilidade dos resultados operacionais foi ainda afetada pela deslocação da Páscoa para o segundo trimestre em 2025, ao contrário de 2024, quando ocorreu no primeiro trimestre. Estima-se que, juntos, tenham tido um impacto financeiro nos resultados operacionais entre 30 e 40 milhões” de euros, refere a TAP no comunicado divulgado esta sexta-feira, 23 de maio.

No primeiro trimestre, as receitas operacionais da TAP totalizaram 823,4 milhões de euros, numa diminuição de 4,5% face ao primeiro trimestre de 2024, que, segundo a companhia aérea, “reflete os impactos dos eventos extraordinários”.

“Esta diminuição foi principalmente impulsionada pela redução das receitas do segmento de passagens, devido a uma estabilização da capacidade (-0,4%) e do aumento da concorrência nos principais mercados, pressionando a receita unitária. Paralelamente, as receitas do segmento de Loyalty e outras receitas não-voada também diminuíram, refletindo os ajustamentos implementados no 4.º trimestre de 2024”, lê-se no comunicado da TAP.

Ainda assim, a TAP destaca o “desempenho positivo no mercado norte-americano”, que foi “sustentado pelo aumento da receita unitária e do Load Factor, apesar do contexto macroeconómico desafiante”.

Até março, o resultado operacional (EBIT – resultado antes de juros e impostos) da TAP foi negativo em 131,6 milhões de euros, valor que compara com os 74,3 milhões de euros negativos do período homólogo do ano passado.

Já o EBIT recorrente foi negativo em 119,2 milhões, o que traduz um aumento para quase o dobro face aos 60,3 milhões de euros negativos registados nos primeiros três meses de 2024.

Segundo a TAP, se não fosse considerado o “impacto dos eventos extraordinários”, o EBIT recorrente totalizaria aproximadamente 85 milhões de euros negativos, numa “redução de cerca de 25 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2024”.

No primeiro trimestre, a TAP transportou 3,5 milhões de passageiros, número que representa uma ligeira diminuição de 0,6% face ao primeiro trimestre de 2024, e operou cerca de 27 mil voos, o que também representa uma redução de 0,5% face ao período homólogo.

Já a capacidade manteve-se estável, com uma descida de apenas 0,4% face aos três primeiros meses de 2024, enquanto o load factor foi de 78,8%, com uma diminuição de 0,6 p.p. face ao período homólogo.

Segundo Luís Rodrigues, CEO da TAP, o primeiro trimestre deste ano foi “desafiante” para a TAP e ficou marcado pela “greve dos pilotos da Portugália e pela deslocação da Páscoa”, assim como pelo “aumento da concorrência nos principais mercados” e por “disrupções operacionais, como eventos meteorológicos adversos, greves e constrangimentos nos aeroportos e no espaço aéreo europeu”, problemas que “impactaram de forma significativa a performance financeira e operacional do trimestre”.

Reservas mostram “recuperação assinalável” 

Apesar do prejuízo nos três primeiros meses do ano, a TAP está otimista para 2025, uma vez que “as reservas encontram-se, à data, em linha com o ano anterior, mostrando uma recuperação assinalável desde o início do ano”, pelo que devem “compensar a pressão sobre as receitas unitárias face ao aumento estimado da capacidade”.

A companhia aérea espera, contudo, que “o aumento da concorrência nos principais mercados” se mantenha, “embora com intensidades distintas, ajustando a performance das yields”.

“No Brasil, o foco está na otimização da qualidade das receitas, mantendo os Load Factors estáveis com yields de qualidade, tirando partido da rede alargada da TAP, apesar da pressão sobre receitas unitárias. Adicionalmente, a TAP continuará a sua estratégia de modernização da frota, com a entrega prevista de um A320 NEO e dois A321 NEO, reafirmando o seu compromisso em manter uma frota moderna e eficiente. O foco estratégico mantém-se inalterado: reforçar a rede e consolidar sobre a mesma uma companhia financeiramente sustentável com uma operação consistente e eficiente”, prevê a companhia aérea.

Segundo Luís Rodrigues, “embora os desafios se mantenham, nomeadamente a pressão concorrencial, as disrupções operacionais e a incerteza macroeconómica, os progressos alcançados nos últimos anos sustentam uma TAP mais resiliente e preparada para o futuro”.

“Estamos focados na consolidação da sustentabilidade financeira e da eficiência operacional, preparando a companhia para a nova fase que se seguirá ao Plano de Reestruturação, com o compromisso de transformar a TAP numa empresa sustentadamente rentável e atrativa, sempre com o apoio dos nossos stakeholders e das nossas pessoas, que são essenciais para o nosso sucesso”, acrescenta o CEO da TAP.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Prémios

Conhecidos os nomeados dos “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris

A festa será só no dia 3 de julho, no Hotel Vila Galé Collection Elvas. Os nomeados dos “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris são, no entanto, conhecidos hoje na edição em papel. A votação começa a 26 de maio.

Publituris

São 177 os nomeados, em 22 categorias, para os “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris que serão sujeitos a votação pelos 27 membros do júri convidado, dos assinantes do jornal e dos subscritores da newsletter diária.

As votações decorrerão entre 26 de maio e 16 de junho no site dos prémios em https://premios.publituris.pt/ onde poderá votar nos melhores nas seguintes categorias:

Melhor Companhia de Aviação
Melhor Companhia de Aviação Lowcost
Melhor Rent-a-Car
Melhor Operador Turístico
Melhor Rede de Agências de Viagens
Melhor Companhia de Cruzeiros
Melhor Cadeia Hoteleira
Melhor Hotel Cinco Estrelas
Melhor Hotel Quatro Estrelas
Melhor Hotel Resort
Melhor Boutique Hotel
Melhor Hotel de Cidade
Melhor Hotel MICE
Melhor Hotel de Praia
Melhor Turismo Rural
Melhor Enoturismo
Melhor Campo de Golfe
Melhor Parque Temático e Diversões
Melhor Empresa de Animação Turística
Melhor Marina
Melhor Destino Internacional
Melhor Região de Turismo Nacional

Os registos no site dos prémios estão abertos até às 23h59 de 23 de maio de 2025. A partir dessa data e até 16 de junho de 2025, será possível registar-se na newsletter do Publituris online, mas o registo não dará acesso à votação.

No final do dia 3 de julho haverá ainda a entrega do Prémio “Belmiro Santos”, atribuído diretamente pela redação do Publituris.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Foto: Depositphotos.com
Aviação

DECO quer acabar com suplementos na bagagem de mão na Europa e apresenta queixa contra sete companhias aéreas

Easyjet, Norwegian Airlines, Ryanair, Volotea, Vueling, Transavia e Wizzair são as companhias aéreas diretamente visadas na queixa, uma vez que, segundo a DECO, aplicam “taxas em cada um dos itinerários, variando em função de vários fatores”.

Publituris

A DECO juntou-se à BEUC e a 16 outras organizações de consumidores de 12 países para apresentar uma queixa na Comissão Europeia e na Rede de Cooperação no domínio da Defesa do Consumidor (CPC) contra sete companhias aéreas que “cobram suplementos de preço pela bagagem de mão”.

Segundo a DECO, a queixa visa “travar a cobrança destas taxas” e segue-se ao pedido que a associação de defesa dos consumidores portuguesa já tinha feito junto da ANAC – Autoridade Nacional de Aviação Civil com o mesmo objetivo.

“Agora, pede-se uma investigação ao nível da União Europeia (UE) a todo o setor”, adianta a DECO, num comunicado enviado à imprensa, onde a associação explica que “são cada vez mais as transportadoras aéreas que exigem aos passageiros, que pretendam viajar com bagagem de mão, o pagamento de um suplemento, contrariamente ao que foi, durante largos anos, prática no setor da aviação”.

Easyjet, Norwegian Airlines, Ryanair, Volotea, Vueling, Transavia e Wizzair são as companhias aéreas diretamente visadas na queixa, uma vez que, segundo a DECO, aplicam “taxas em cada um dos itinerários, variando em função de vários fatores, como a rota, a procura, datas de viagem, e, ainda, consoante sejam adicionadas no processo de reserva ou posteriormente, nomeadamente no aeroporto, caso em que a taxa pode chegar a €75”.

“A DECO considera problemática esta cobrança, que levou já à aplicação de coimas em Espanha. Em 2024, a nossa Associação pediu a intervenção da ANAC, mas até ao momento não é conhecida qualquer medida. Os consumidores não devem pagar extra para levar uma pequena bagagem”, denuncia ainda a DECO.

 

 

 

 

 

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Privatização da TAP e alta velocidade continuam entre as prioridades do novo governo

Os investimentos previstos no Plano Nacional Ferroviário (PFN) são para manter e executar “agora sem atrasos”, assim como a privatização da TAP e a linha de alta velocidade, temas que, segundo Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas, vão continuar entre as prioridades do novo governo.

Publituris

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, garante que os investimentos previstos no Plano Nacional Ferroviário (PFN) são para manter e executar “agora sem atrasos”, assim como a privatização da TAP e a linha de alta velocidade, temas que, segundo o governante, continuam entre as prioridades para o novo governo.

De acordo com a Lusa, a garantia foi deixada por Miguel Pinto Luz durante a Portugal Railway Summit, que arrancou esta quarta-feira, 21 de maio, no Entroncamento, no distrito de Santarém.

“A privatização da TAP é para continuar, essa é a prioridade que já era do XXIV Governo e transitará”, garantiu o governante em declarações aos jornalistas, acrescentando também a “construção do novo aeroporto” e a continuidade do PFN às prioridades do executivo que vai resultar das eleições do último fim-de-semana.

Miguel Pinto Luz presidiu à abertura da 6.ª edição do Portugal Railway Summit, iniciativa realizada pela Associação da Plataforma Ferroviária Portuguesa, Cluster da Ferrovia, durante a qual aproveitou também para destacar a importância da ferrovia nos investimentos “estruturantes” para o país.

“É essencial a ferrovia para os portos, para a logística, para garantir que os nossos concidadãos tenham mobilidade e a aposta deste Governo é clara. O passe ferroviário verde tem mais de 300 mil passes vendidos e mais de 55 mil passageiros utilizam mensalmente o passe ferroviário verde”, declarou o governante.

No âmbito dos investimentos na ferrovia, o ministro garantiu que também as três ligações transfronteiriças de alta velocidade com a ligação Porto-Bragança-Zamora, a ligação Aveiro-Salamanca e a ligação Faro-Huelva-Sevilha são prioridades que este governo colocou a debate e que vai discutir também com as autoridades espanholas.

Miguel Pinto Luz falou também sobre os desafios do novo aeroporto, a exemplo da terceira travessia do Tejo, considerando que “todas as ligações rodoviárias e ferroviárias que têm que ser garantidas para o novo aeroporto”.

“São muitas, há muita ambição, mas eu diria que há muito consenso em todas as forças políticas num parlamento que agora sai fragmentado, com uma nova arquitetura, mas eu penso que há um enorme consenso à volta destas decisões e isso é importante para garantir o futuro”, declarou.

A Lusa recorda que o governo aprovou, a 10 de março, em Conselho de Ministros, uma resolução que dá ‘luz verde’ ao PFN, incluindo ligações em alta velocidade, na sequência de um “amplo debate nacional e de consulta pública”.

Este diploma inclui “medidas que prepararão os estudos relativos às ligações em alta velocidade, que na recente cimeira com Espanha combinamos explorar, seja a ligação pelo Norte, seja a ligação pelo Algarve”, e “outras ligações ferroviárias que o país deve planear e desenvolver no longo prazo”, indicou na ocasião o ministro da Presidência, Leitão Amaro.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Receitas turísticas de março sobem 0,8% mesmo sem efeito Páscoa

Apesar de, este ano, não ter existido o efeito da Páscoa em março, que costuma impulsionar a procura turística e, consequentemente, as receitas turísticas, este indicador somou 1.965,20 milhões de euros, numa subida que, segundo o Banco de Portugal (BdP), foi de 0,8% face ao registado em mês homólogo do ano passado. No acumulado desde janeiro, o total está já muito perto dos cinco mil milhões de euros.

Inês de Matos

As receitas provenientes da atividade turística somaram, em março, um total de 1.965,20 milhões de euros, valor que ficou 0,8% acima do registado em mês homólogo do ano passado, apesar da Páscoa de 2025 só ter decorrido em abril e de, em 2024, esta época festiva se ter assinalado no final de março, segundo os dados divulgados esta terça-feira, 20 de maio, pelo Banco de Portugal (BdP).

Apesar de, este ano, não ter existido o efeito da Páscoa, que costuma impulsionar a procura turística e, consequentemente, as receitas turísticas, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros que procuram Portugal, este indicador cresceu 15,89 milhões de euros em março.

Comparativamente a fevereiro de 2025, as receitas turísticas apresentam um crescimento ainda mais significativo, que chega aos 32,7% face aos 1.481,55 milhões de euros apurados no segundo mês do ano.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, estão a subir e, em março, chegaram aos 351,97 milhões de euros, o que representa um aumento de 3% face aos 341,81 milhões de euros apurados em março do ano passado.

Face a fevereiro de 2025, o crescimento das importações do turismo também se torna mais significativo, traduzindo uma subida de 6,3% face aos 331,24 milhões de euros apurados no segundo mês do ano.

À semelhança das receitas e das importações turísticas, também o saldo da rubrica Viagens e Turismo foi positivo e chegou aos 1.613,23 milhões de euros, o que representa um aumento de 0,4% face aos 1.607,50 milhões de euros registados em março de 2024.

Numa comparação com o mês anterior, também no saldo das Viagens e Turismo houve um crescimento significativo, que chega aos 40,2% ou mais 462,93 milhões de euros que em fevereiro.

No comunicado que acompanha os números, o BdP diz que o saldo das viagens e turismo (+160 milhões de euros), em conjunto com “os serviços técnicos, relacionados com o comércio e outros serviços fornecidos por empresas (+151 milhões de euros)” é uma das principais razões que justificam o “aumento, de 299 milhões de euros, do excedente da balança de serviços” registado em março.

Acumulado desde janeiro perto dos 5MM€

Os dados do BdP permitem também perceber que, no acumulado desde janeiro, o valor das receitas turísticas está já perto dos cinco mil milhões de euros, somando concretamente 4.989,25 milhões de euros.

Face aos acumulado até março de 2024, que somava 4.797,37 milhões de euros, o crescimento do acumulado das receitas turísticas é já de 4%, num aumento absoluto de 191,88 milhões de euros.

Tal como as receitas turísticas, também nas importações do turismo há um crescimento no acumulado dos três primeiros meses de 2025, para 1.008,93 milhões de euros, o que traduz um aumento de 1,4% face aos 994,9 milhões de euros dos três primeiros meses de 2024.

No saldo da rubrica Viagens e Turismo, o valor acumulado de 2025 está nos 3.962,83 milhões de euros, o que representa uma subida de 4,2% comparativamente aos 3.802,47 milhões de euros apurados no mesmo período de 2024.

 

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
Distribuição

Travel Experts chega a Portugal para dar suporte aos agentes de viagens independentes

A Travel Experts, que chegou a Portugal em janeiro deste ano, oferece soluções para agentes de viagens independentes, destacando-se pelas ferramentas, ampla rede de parceiros e pelo compromisso com a excelência no serviço, para além de permitir aos profissionais do setor operar com total autonomia, mantendo acesso a uma vasta rede de recursos e suporte completo em português.

A Travel Experts, rede internacional dedicada a agentes de viagens independentes, deu a conhecer o seu modelo que permite aos profissionais do setor operar com total autonomia, mantendo acesso a uma vasta rede de recursos e suporte completo. O Publituris falou com o responsável pelo desenvolvimento da empresa no nosso país, Nuno Pereira, que explicou que a Travel Experts oferece aos agentes de viagens a possibilidade de trabalharem de forma independente, permitindo-lhes gerir os seus horários e a sua própria marca, num “modelo ideal para profissionais que procuram ter mais liberdade e mais autonomia, com maior rentabilidade.”

Além dos recursos de que dispõe, destaca-se também o facto de ser membro da Virtuoso, a principal rede global de agências de viagens de luxo, o que permite aos clientes da Travel Experts “acesso privilegiado a experiências exclusivas e benefícios personalizados e diferenciadores”.

Chegou a Portugal em janeiro deste ano, é uma empresa portuguesa com o seu próprio RNAVT, seguros obrigatórios e contributo para o fundo de garantia: “Já dispomos de sistema próprio de reservas, protocolos com alguns operadores a trabalhar em Portugal e iniciamos o processo para sermos membros IATA, bem como contrato firmado com a Amadeus” explicou Nuno Pereira ao Publituris.

Os primeiros contratos
A Travel Experts faz parte de um grupo internacional que existe na Bélgica desde 2007, na Suécia começou em novembro de 2024, e em Itália em dezembro do ano passado. Na Bélgica já conta com 130 agentes de viagens independentes, na Suécia com 15, e em Itália com dois. Em Portugal, assinou, na BTL, os seus três primeiros contratos, e está “em fase de negociação para mais dois”, disse Nuno Pereira, “o que valida o nosso modelo de proporcionar ao agente de viagens independentes ferramentas avançadas e apoio personalizado para o crescimento do seu negócio”.

A entrada no nosso país deu-se através de uma parceria estratégica com o empresário português Luís Sousa (dono da agência de viagens Mr. Travel), que detém 50% da operação no país, com o restante pertencente à sede belga.

Os agentes de viagens que aderirem a este grupo podem contar com “tudo o que seja sistema de faturação, de reservas, pagamentos, ou de recebimentos dos clientes, ou seja, nós tratamos de todo o back-office”, exemplificou o responsável, para avançar que o modelo “dá para a agência de viagens que já exista, mas é assente no agente de viagens independente”.

 

Um modelo ideal para profissionais que procuram ter mais liberdade e mais autonomia, com maior rentabilidade

 

Para ser travel expert existem três perfis: “o agente de viagens tradicional, experiente, com uma carteira de clientes já estabelecida, mas que procura flexibilidade e uma remuneração mais atraente, que quer avançar no seu próprio negócio, mas não quer ter todo o tipo de investimento que está indexado ao mesmo, com tudo o que isso representa; Pessoas que não têm experiência, mas carteira de clientes, e conseguimos ter soluções para elas; e pessoas especializadas em nichos, não têm experiência, mas têm o produto, depois é montar o produto todo através das nossas ferramentas e assim já estarão habilitados a fazer as suas vendas, que podem criar as suas próprias marcas e focar-se exclusivamente nesse tipo de viagem, ao mesmo tempo que usufruem do suporte e das condições vantajosas oferecidas pela Travel Experts”, esclareceu Nuno Pereira.

Garantias da rede Virtuoso
Realçou que não de trata de concorrência direta às agências de viagens, mas de “mais uma solução, um novo modelo de negócio que chega ao mercado português que não assenta numa porta aberta ao público, mas em produtos para os segmentos médio e médio alto, feitos à medida, ou mesmo para quem só vende pacotes turísticos, pois também temos todas as ferramentas”, dando o exemplo da América do Norte onde a maior parte das agências de viagens hoje trabalha por conta própria.

O facto da Travel Experts ser membro do Virtuoso, uma rede global nas viagens e experiências de luxo, que trabalha com mais de 2.200 das melhores empresas do mundo, incluindo hotéis, companhias de cruzeiros e operadores turísticos, “já abre uma panóplia de soluções diferentes”, disse o responsável. Sendo um consultor de viagens Travel Experts também será um consultor de viagens Virtuoso, podendo aceder a vantagens especiais, experiências únicas e tratamentos VIP com acesso exclusivo.

A Travel Experts garante “margens mais elevadas sem custos fixos, sem investimento inicial, ou seja, a pessoa só necessita de ter um computador ligado à e internet, não precisa de ter um mínimo de reservas num determinado tempo, e se tem vendas tem comissões, se não, não tem comissões, mas também não tem custos”.

Quando de fala em margens mais elevadas, “apesar de Travel Experts Portugal ter protocolos com operadores portugueses, temos também acordos internacionais que são feitos pelo grupo, nomeadamente com alguns bed banks, que nos permite usufruir do mesmo nível de comissão de toda a rede. No nosso país sabemos que não há acesso a estas margens”, destacou Nuno Pereira, para lembrar que essas comissões só conseguem ser alcançadas devido ao volume de faturação do grupo no seu todo.

Rigoroso processo de seleção
Em Portugal, a Travel Experts “não tem pressa, até porque não temos um número para assumir num determinado período, acreditamos sim que vamos ter um crescimento sustentável, explicando os objetivos e as vantagens da marca, coisas que levam o seu tempo”, sublinhou o responsável pelo desenvolvimento deste conceito no nosso país, que ainda não está muito explorado.

 

O importante é que o nosso membro possa dar todas as respostas aos seus clientes e esteja bem servido, porque o nosso foco é o serviço e não o preço

 

“O mais importante não é o número, mas garantir que temos os profissionais certos, com o perfil adequado para o nosso modelo de negócio”, evidenciou, ressalvando que, por isso “o processo de seleção é muito rigoroso”.

E para chegar aos novos aderentes, a Travel Experts Portugal pretende fazê-lo, seja através do próprio site onde podem encontrar informações, pedir esclarecimentos ou preencher o formulário, das redes sociais, seja do boca-a-boca. “O facto de eu já estar no mercado há um tempo e das minhas funções anteriores em operadores e na distribuição, tenho contactos com muita gente, e há sempre alguém que conhece alguém para quem, se calhar, este modelo pode ser interessante face a outros que existem no mercado”, acentuou Nuno Pereira.

Um travel expert, para além dos benefícios financeiros, tem “um suporte 24 sobre sete, uma grande comunidade de profissionais que se interajudam e trocam informações através de uma ferramenta interna à qual todos têm acesso. Além disso, promovemos todos os travel experts que tenham a sua própria marca, desde que coloque By Travel Expert no fim. Isso pedimos sempre por uma questão de identificação” indicou, para acrescentar que todos têm um email, e acesso a um conjunto de ferramentas eletrónicas, incluindo contas do Microsoft 365, para poderem trabalhar, bem como a lista de todos os fornecedores do grupo, como os DMC, bed banks ou hotéis.

Total liberdade e independência
Por outro lado, o travel expert pode, igualmente, utilizar os escritórios da marca para trabalhar ou ter uma reunião. “Para nós, o importante, é que o nosso membro possa dar todas as respostas aos seus clientes e esteja bem servido, porque o nosso foco é o serviço e não o preço”, garantiu. Independência é outro fator relevante, já que os travel experts podem vender os programas que entenderem ou os nichos com os quais se sinta mais à vontade, seja luas de mel, safaris, turismo de mergulho, turismo equestre, apenas city breaks, ou só viagens de longo curso. Têm total e completa liberdade”, reforçou Nuno Pereira.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Foto: Depositphotos.com
Destinos

Viagens para os EUA abaixo dos níveis de 2024 nos principais mercados de longo-curso

Uma nova análise da Mabrian revela um abrandamento na intenção de viajar para os Estados Unidos da América (EUA) até setembro de 2025, por parte de mercados emissores chave, incluindo a Europa, o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) e a Austrália, em comparação com 2024. Os dados destacam uma crescente incerteza entre os viajantes de longo curso e uma abordagem mais cautelosa ao planeamento de viagens para os EUA, o que afeta a posição competitiva do país como destino turístico.

Victor Jorge

A intenção de realizar viagens para os Estados Unidos da América (EUA) regista um abrandamento neste ano de 2025, revelando uma nova análise da Mabrian que os mercados emissores estratégicos mostram níveis de procura abaixo dos registados em 2024. As conclusões da plataforma de inteligência turística baseiam-se no Índice de Quota de Pesquisas, que mede a posição de quota de mercado dos EUA com base no comportamento espontâneo de pesquisa de voos a nível global, como indicador do interesse turístico.

A análise, que cobre o período de janeiro a abril de 2025 com datas de viagem até setembro, monitoriza milhões de pesquisas semanais de voos para os EUA a partir da Europa, dos países do GCC e da Austrália.

O Índice de Quota de Pesquisas indica que a intenção de viajar para os EUA caiu de forma “moderada”, ano após ano, em todos os mercados analisados. Os países da União Europeia (UE 27) registaram uma descida moderada de 0,3 pontos percentuais (p.p.), enquanto a Austrália e os países do GCC registaram ambos uma queda significativa de 0,5 p.p. em comparação com o mesmo período de 2024.

“No contexto de milhões de pesquisas, estas variações representam mudanças relevantes no sentimento e intenção dos viajantes”, explica Carlos Cendra, sócio e diretor de Marketing e Comunicação da Mabrian, parte da The Data Appeal Company – Almawave Group.

O desempenho do índice evidencia a sensibilidade da procura turística proveniente de todos os mercados emissores analisados. “Mais do que falta de interesse em visitar os EUA, os dados mostram uma crescente incerteza dos viajantes de longo curso quanto ao planeamento com antecedência, com os prazos de reserva a encurtarem-se,” refere Cendra, em nota de imprensa. “É precisamente nesta fase de planeamento que os EUA correm o risco de perder terreno competitivo, uma vez que os viajantes podem considerar destinos alternativos.”

Impacto das tarifas de Trump
Tal como já se tinha verificado após a tomada de posse do novo presidente dos EUA, Donald Trump, em janeiro de 2025, o anúncio de tarifas feito em abril teve impacto na procura inspiracional europeia, que continua abaixo dos níveis de 2024. No final de abril, os EUA captavam 5,5% das pesquisas totais de voos feitas pelos países da UE 27 durante o período analisado. Este índice composto variou ao longo do período, registando uma descida moderada, com uma média de -0,3 pontos percentuais face ao ano anterior.

A procura do Reino Unido, embora inicialmente afetada, mostrou sinais de recuperação ao ultrapassar brevemente os níveis do ano anterior em meados de março. No entanto, no início de abril, após o anúncio de tarifas pela administração Trump, a procura inspiracional caiu novamente 0,8 pontos percentuais face ao mesmo período de 2024. No final de abril, o índice situava-se nos 8,1%, indicando uma fraca tendência de recuperação, que poderá beneficiar do acordo bilateral sobre tarifas anunciado entre o Reino Unido e os EUA a 8 de maio.

A média do índice para a Alemanha, Itália e França estabilizou nos 4,7% no final de abril. A Alemanha e a Itália registaram quedas significativas próximas de 1 ponto percentual, após a atualização da política de tarifas pelos EUA – um anúncio que teve efeito semelhante em França. A intenção de viagem dos franceses, que se estava a aproximar dos níveis de 2024, caiu ligeiramente em meados de abril, acumulando uma descida moderada de 0,5 pontos percentuais nas semanas analisadas.

Austrália em contraciclo
Apesar dos EUA ainda não estarem entre os destinos mais procurados pelos países árabes do Golfo, concentraram 1,7% das pesquisas de voos efetuadas entre fevereiro e abril, a procura inspiracional geral manteve-se abaixo dos níveis de 2024, com uma queda significativa de 0,5 pontos percentuais ano após ano.

O índice mostra que a procura semanal de viagens a partir dos Emirados Árabes Unidos caiu em média 0,75 pontos percentuais – uma descida significativa, considerando que no final de abril a quota de mercado dos EUA nos EAU era de 2,1%. Também no final de abril, 0,9% das pesquisas de voos da Arábia Saudita tinham como destino os EUA, registando uma queda média significativa de 0,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Por fim, embora a procura australiana para os EUA se mantivesse consistentemente abaixo dos níveis de 2024 desde fevereiro, a última semana de abril assinalou a primeira subida positiva em dez semanas. O índice aumentou 0,3 pontos percentuais, alcançando os 3,5%, sinalizando uma recuperação moderada que deverá ser monitorizada nas próximas semanas.

Foto: Depositophotos.com
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Destinos

Portugal cresce 13% nas reservas de hotéis para o verão e 30% vêm dos EUA

Segundo um recente estudo da Sojern, Portugal continua a ser um dos principais destinos turísticos de verão e a próxima época alta conta já com um aumento de 7% ao nível das reservas de voos e de 13% na hotelaria, com destaque para o mercado dos EUA.

Publituris

Portugal continua a ser um dos principais destinos turísticos de verão e a próxima época alta conta já com um aumento de 7% ao nível das reservas de voos e de 13% na hotelaria, com destaque para o mercado dos EUA, que representa 30% dessas reservas, avança a plataforma de marketing digital dedicada aos profissionais do turismo Sojern.

De acordo com a mais recente análise das tendências de viagem que devem moldar o verão de 2025 da Sojern, Portugal regista um aumento de 7% nas reservas de voos, à frente de destinos como Espanha e França, que assistem a aumentos de 3% e 1%, respetivamente.

Já na hotelaria existe, atualmente, um aumento de 13% na procura, com 30% das reservas a virem diretamente dos EUA, mercado que, segundo a Sojern, tem registado “um crescimento continuo desde a Páscoa”.

“São os viajantes americanos que continuam a demonstrar o maior interesse por Portugal com 29,6% do total das reservas de hotéis e 16,2% das reservas de voos. França (10,4%), viajantes internos (9,4%), Reino Unido (9,1%) e Espanha (5,9%) fecham o top cinco de destinos com maior procura de hotéis em Portugal”, refere um comunicado divulgado pela plataforma de marketing digital dedicada aos profissionais do turismo.

Depois de Lisboa, a análise da Sojern indica que o Porto é “a segunda cidade com maior poder de atração do país”, representando 18% das reservas de voos e 22% das reservas de hotéis, seguindo-se Faro (14,2% das reservas de voos e 6% das reservas de hotéis), o Funchal (6,6% das reservas de voos e 1,4% das reservas de hotéis) e o Porto Santo (5,6% das reservas de voos e 1,2% das reservas de hotéis), que “completam o top cincos das cidades portuguesas mais procuradas”.

A nível europeu, a análise da Sojern apurou ainda que “os voos intraeuropeus para o Reino Unido subiram 12%, com Londres a representar 75% das reservas”, o que se deve aos grande eventos culturais que a capital britânica vai receber, a exemplo da digressão mundial dos Coldplay e do festival de Glastonbury.

O estudo da Sojern apurou ainda que, “à medida que as temperaturas sobem, os viajantes aderem às “coolcations” (férias em locais mais frescos), com reservas de voos para a Estônia (+32%), Islândia (+17%) e Noruega (+11%) em alta”.

Apesar do contexto global marcado por “incertezas políticas e económicas persistentes”, esta pesquisa apurou que “a procura de viagens mantém-se, em termos gerais, ao mesmo nível que em 2024, o que atesta a resiliência do sector à escala internacional”, ainda que estejam “a surgir disparidades entre regiões e fluxos de viajantes”.

A nível internacional, o México continua a ser “um destino popular no verão, impulsionado por um aumento de 15% nas viagens domésticas, apesar de uma leve queda nas reservas totais”, enquanto o Peru regista um aumento de 7%, o que se deve ao “apelo contínuo de Machu Picchu”.

Já o “Brasil está em pleno boom de viagens, depois de um janeiro recorde com 1,5 milhões de chegadas internacionais”, enquanto as reservas de voos de verão aumentaram 6% e as pesquisas de hotéis aumentaram 17%.

Nos Emirados Árabes Unidos, por sua vez, as reservas de voos internacionais aumentaram 4% em relação ao ano anterior e as reservas de hotéis cresceram 20%, tendo como principais mercados emissores a Índia, Arábia Saudita e Reino Unido, enquanto no Sudeste Asiático, em Singapura se verificou um aumento de 5% nas reservas de voos, com China, Índia e Austrália entre os principais mercados emissores.

Já a Tailândia “está a verificar um crescimento de 2% nas viagens aéreas internacionais, impulsionado principalmente pela procura de países como a China, Japão e Coreia do Sul”, enquanto a Austrália está a registar “um aumento de 10% na procura por viagens, impulsionado sobretudo por visitantes da Nova Zelândia (+14,6%), China (+12,4%) e EUA (+9%)”.

“Num mundo em rápida evolução, moldado pela geopolítica, pelas preocupações ambientais e pelas mudanças nas expectativas dos viajantes, as marcas que têm sucesso são aquelas que se adaptam rapidamente, entregando mensagens oportunas e personalizadas que geram lealdade”, afirma Céline Chaussegros, VP Property da Sojern.

Segundo o responsável, a “chave para o sucesso está na utilização de dados atualizados sobre as intenções de viagem para envolver o público com a mensagem certa, no momento certo e nos canais mais importantes. Nunca foi tão crucial para os profissionais de marketing refinar as suas estratégias de aquisição”.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.