Especial 48º Aniversário: «Turismo e Antiturismo»
Neste 48º aniversário do Publituris, convidámos os colaboradores do jornal a partilharem as suas mémorias sobre o seu primeiro contacto com o Publituris. Leia o testemunho de Manuel Ai Quintas, antigo colaborador do Publituris.
Publituris
Estamos de regresso em 2025
Holiday Inn Porto Gaia entra no ano novo inspirado na Era Disco dos anos 70 e 80
Etihad Airways anuncia mudanças nos pedidos de grupos
China Airlines compra 24 aviões à Boeing e Airbus
Sesimbra Oceanfront Hotel convida a celebrar a passagem de ano com vista deslumbrante sobre o mar
Ilha Terceira recebe 13.º Congresso da APECATE em abril de 2025
Turkish Airlines arrecada novo recorde e torna-se na companhia aérea que voa para mais países
Crescimento do PIB em Portugal abre boas perspetivas para 2025, diz Outlook da Mastercard
Tascaria São Rafael é o spot perfeito com clássicos modernos portugueses para um fim de ano inesquecível
Flixbus reforça operações doméstica e internacional para o Natal
Julgo poder afirmar, para começar, que o Publituris nasceu de alguma maneira da página «Turismo e Antiturismo», que o Diário Popular publicava semanalmente no final dos anos 60, incluindo sucessivas mesas-redondas, onde eu participava regularmente com a minha presença e escritos.
Tinha a referida página (que era sempre mais do que uma…) como principal responsável o jornalista Mário Henriques, que foi depois fundador e primeiro director de Publituris e me convidou a contribuir com os meus artigos para o novel Publituris. Aquiesci gostosamente, e assim permaneci desde o primeiro número da publicação durante excitantes anos. Mário Henriques viria a deixar o
Publituris em 1969, sucedendo-lhe Nuno Rocha, seu companheiro na aventura.
Foi deste último que, pouco tempo depois, recebi um cheque para pagar a minha colaboração e a ele pedi licença para lho devolver por entender não dever ser pago para participar na cruzada a favor do turismo. Fui atendido.
Desde a sua criação, Publituris tem desempenhado um papel insubstituível na promoção e defesa dos interesses do nosso turismo, atravessando mares e oceanos onde outros veículos de informação turística soçobraram irremediavelmente. Está por fazer – ou nunca poderá fazer-se! – o inventário dos inestimáveis serviços prestados ao turismo e ao país por Publituris, mas é já possível garantir que sem a sua permanente intervenção e vigilância o turismo português não seria o mesmo.
Ao Mário Henriques, infelizmente já desaparecido, e ao Nuno Rocha já me referi. A eles se deve em primeiro lugar que o Publituris tenha sido plantado e regado para poder vingar como vingou. Mas seria injusto não lembrar o Belmiro Santos, que lhes sucedeu e deu a Publituris um novo suplemento de alma, e essa «instituição» do turismo português que dá pelo nome de Humberto Ferreira.
Diz-se que só os deuses crescem depressa. Por isso o Publituris continua a crescer e soma já 48 anos a criar páginas ricas de experiências únicas e habitadas por pessoas raras. Termino felicitando a Administração, Direcção e colaboradores de Publituris, e agradeço a oportunidade de poder participar nesta celebração.
*Por Manuel Ai Quintas