Organização Mundial de Saúde pede monitorização de viajantes
A OMS destaca que o risco de transmissão do vírus do ébola durante viagens aéreas é baixo.

Raquel Relvas Neto
Atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais afetaram perto de 2M de passageiros no 1.º trimestre, diz AirHelp
Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo
Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas
TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa
Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau
Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025
Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo
Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035
Barómetro do Turismo do IPDT antecipa uma Páscoa positiva
Turismo do Algarve e do Alentejo lançam campanha que reforça posicionamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
No sentido de reforçar os esforços globais para conter a propagação da doença e fornecer uma resposta internacional coordenada com o sector das viagens e turismo, a Organização Mundial de saúde, a Associação Internacional de Aviação Civil (ICAO), a Organização Mundial de Turismo (OMT), o Conselho Internacional de Aeroportos (ACI), e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), decidiram activar ‘task force’, que vai acompanhar a situação e fornecer informações para o sector de viagens e turismo, bem como para os viajantes.
A OMS indica que o risco de transmissão do ébola durante viagens aéreas é baixo que, ao contrário de infecções como a gripe ou a tuberculose, não é transmitido pelo ar. A transmissão requer contacto directo com o sangue, secreções ou outros fluídos corporais de pessoas vivas ou mortas ou de animais infectados. Os viajantes estão, em qualquer caso, aconselhados a evitar todos esses contactos e a praticar de forma rotineira uma higiene cuidadosa, como lavar as mãos.
O risco de um viajante ser infectado com o vírus ébola, segundo a OMS, durante uma visita aos países afectados e desenvolver a doença após o retorno é “muito baixo, mesmo que a visita inclua viagens para áreas onde foram relatados casos”. No entanto, ao primeiro sinal de doença (febre, dor de cabeça, dores de garganta, diarreia, vómitos, dor de estômago, erupção cutânea, olhos vermelhos e, em alguns casos, hemorrogia), os viajantes devem procurar atendimento médico.
Os países afetados estão aconselhados a realizar o rastreio de saída de todas as pessoas nos aeroportos internacionais, portos marítimos e principais cruzamentos da terra, por doença febril inexplicável consistente com potencial infecção de ébola.
A OMS não recomenda qualquer proibição de viagens ou de comércio internacional, de acordo com a assessoria do Comité de Emergência da OMS para o Ébola.