Turistas não comunitários gastam mais 9% no Freeport
Brasileiros, angolanos, russos e chineses são as nacionalidades que mais compras efectuaram no outlet.

Raquel Relvas Neto
ARAC aprova contas de 2024 e plano de atividades para 2025
Castro Daire acolhe Fórum de Turismo Sustentável
Savoy Signature propõe uma Páscoa cheia de delícias
Voo inaugural Fortaleza-Lisboa da LATAM com 94% de ocupação
Paris é novamente destino preferido dos portugueses para a Páscoa
Cabo Verde: Assinado pacto de sustentabilidade para o turismo na Boa Vista
Taxa de ocupação no Algarve regista ligeira descida em março
Travelplan informa sobre novos requisitos de entrada em Cuba
Turismo sénior impulsiona Europa, com a Madeira em destaque
“Murais de Almada nas Gares Marítimas” reforçam oferta turística de Lisboa
O Freeport, outlet localizado em Alcochete a 20 minutos de Lisboa, registou entre Julho de 2013 e Junho de 2014, último ano fiscal, um volume de negócios de 107 milhões de euros, um crescimento de 7,1%, alcançando assim um “novo recorde de vendas” no ano em que celebra o seu 10º aniversário.
O outlet registou um crescimento de 2,3% no número de visitantes (4 milhões de visitantes) e 2% no EBITDA, o que supõe 6,7 milhões de euros (dados provisórios).
Para este resultado, contribuiu na sua maioria o mercado nacional, segundo indicou Nuno Oliveira, director-geral do Freeport, num encontro com a imprensa, mas também o mercado de turismo não comunitário, que representa “20% no mínimo do volume de vendas”, com um crescimento de 9%, e o comunitário, com uma quota de 5 a 6% das vendas no último ano fiscal.
O responsável afirma que “somos o centro comercial com menor dependência do mercado nacional”, o que se reflectiu nos resultados do ‘outlet’ que não acompanharam a conjuntura económica nacional. Nuno Oliveira explica que as vendas em turismo no Freeport cresceram de 2% a 3% em 2007 para 20% em 2014. Nos últimos dez anos, o Freeport recebeu 133 nacionalidades diferentes. No entanto, os mercados brasileiro, angolano, russo e chinês são os que maior destaque têm ao nível de gastos efectuados no ‘outlet’, representando 85% dos turistas extracomunitários. Só o mercado brasileiro e angolano gastaram 6 milhões de euros cada, no último ano. São as lojas de marcas premium que retêm maior atenção por parte destes turistas, que representam 35% no seu volume. Nos turistas provenientes da Europa, destaque para Espanha, Alemanha, França e Dinamarca como os que mais despendem no espaço comercial.
O director-geral explica que “o turismo de shopping é uma realidade. Estudos apontam que 20% dos gastos dos turistas enquanto estão de férias é em compras”. O mesmos acrescenta ainda que “um terço dos gastos de turistas brasileiros em ‘shopping’ é feito no Freeport”.
Nos últimos dez anos, o Freeport registou um crescimento de 20% no volume de negócio dos seus lojistas de retalho ‘non-food’, o que se deveu ao facto de “termos sido capazes de aumentar o gasto médio de visitante” no outlet, explica o responsável. O gasto médio no Freeport situa-se nos 37 euros por visita, tendo registado um crescimento de 5% nos últimos 12 meses. Contudo, a média de gasto de um turista não comunitário no outlet situa-se na casa dos 190 euros.
Para os turistas, o Freeport tem disponível um shutle que os leva directamente do centro da cidade de Lisboa ao outlet, mas também oferece um centro de acolhimento para turistas onde tem ao dispor um ‘pack conforto’ com várias regalias. A este acresce ainda um balcão de ‘tax free’ onde os turistas extracomunitários podem efectuar o reembolso do IVA das suas compras superiores a 65 euros.