SET apoia Turismo de Negócios e mantém Fundo de Captação de Congressos Internacionais
Adolfo Mesquita Nunes salientou importância do segmento na abertura do 6.º SVN.
Patricia Afonso
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O Governo optou pela continuação do Fundo de Captação de Congressos Internacionais para Portugal, aprovado em Maio de 2010. O anúncio foi feito pelo Secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, na sua intervenção durante a sessão de abertura do 6.º SVN – Salão de Viagens de Negócios, onde destacou a importância do Turismo de Negócios e Incentivos.
Escusando-se a considerar o Turismo de Negócios como “um parente pobre do Turismo”, o governante referiu que, no sueu entendimento, a característica importadora da indústria é “falsa.”
Isto porque, segundo enumerou o Secretário de Estado do Turismo, este segmento “do ponto de vista turístico é muito importante para as empresas de serviços nacionais.” Sendo que estas são “essenciais para o desenvolvimento da economia do Turismo.”
“Em segundo lugar, as viagens de negócios não sao propriamente de turismo de lazer. As empresas que fazem estas viagens fazem-no por necessidade de internacionalização e captação de novos investimentos”, afirmou, adiantando “que queremos empresas que ganhem escala, que se internacionalizem e promovam, assim, as exportações.”
“Ante-câmara de exportações”
“Precisamos de mais empresas como aquelas que aqui estão hoje: dinâmicas e que consigam encontrar novas oportunidades em novos mercados”, continuou Adolfo Mesquita Nunes, para quem, neste rumo, “as viagens de negócio são uma ante-câmara de exportações e, por isso, falsas importações.”
“O Turismo de Negócios, ainda para mais, envolve o que de melhor Portugal tem. Que é um Portugal que se moderniza, aposta na investigação e no conhecimento, que forma profissionais de excelência, que compete em qualquer parte do mundo”, rematou o governante.
O terceiro ponto evocado por Adolfo Mesquita Nunes tem a ver como facto de quanto maior o número de contactos no exterior, maior o retorno no que respeita a recepção de turistas. “E aqui novamente falamos de exportaçoes”, frisou.
O governante recordou que este segmento integra, também, a organização de eventos. “Ou seja, empresas ou associações que escolhem Portugal para realizar lançamentos de produtos, seminários, congressos, reuniões. E estamos a falar, uma vez mais, em exportações.”
Além de que estas iniciativas no País “favorecem novas oportunidades de negócio.” “É por isso que me parece que cada viajante de negócios é, ou pode ser, um embaixador do nosso País. E vale sempre a pena desafiar-vos a serem cada vez mais proactivos na promoção de Portugal como destino das viagens e eventos às pessoas com quem contactam, contratam e fazem negócio.”
Governo continua Fundo de Captação de Congressos
Por fim, Adolfo Mesquita Nunes, lembrou que o Turismo de Negócio integra o novo PENT, apresentado na terça-feira, como um produto estratégico, “onde é reforçada a sua importância e atenção dedicada.” Porém, para o governante, mais que um plano são necessárias acções e este é um produto estratégico, é porque “os profissionais do sector fizeram dele estratégico.”
Considerando o segmento como um onde “existe alternativa e futuro”, o Secretário de Estado do Turismo anunciou a continuação do Fundo de Captação para Congressos Internacionais.” “Estarei, também, empenhado em contribuir para a captação de grandes congressos internacionais como o que vai aconetcer em Junho, o mior de sempre e cuja captação o Govenro apoia.”
Recordando que este foi um fruto do trabalho da sua antecessora, Cecília Meireles, o governante afirmou: “É por estar ciente da importância que tem neste segmento, que aprovei recentemente a continuação do fundo de captação de grandes congressos internacionais, que vai financiar esse trabalho de captaçao proactiva de eventos para Portugal e que facilitem ou favoreçam a celebração de negócios.”
Adolfo Mesquita Nunes finalizou o seu discuro com a debatida necessidade de um centro de congressos com mais capacidade, referindo tratar-se de um investimento que tem que partir dos privados e que o Governo apoiará.