CTP reúne com a troika e defende reforço da promoção
Tal como já tinha adiantado aos jornalistas, a promoção é um dos assuntos fundamentais para o novo Conselho Directivo da Confederação do Turismo Português.

Tiago da Cunha Esteves
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A Confederação do Turismo Português (CTP) considera que a promoção está no topo das prioridades para que o sector do turismo seja “mais ágil e um catalisador para o crescimento da economia”. Na reunião entre os representantes do Fundo Monetário Internacional, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu com os Parceiros Sociais, essa foi uma das principais ideias deixadas pelo seu presidente, Francisco Calheiros.
Para a CTP, “esta aposta exige recursos financeiros, organização e agilidade no aproveitamento das janelas de oportunidades através de criatividade, inovação e integração”. De resto, na reunião que teve com a comunicação social, na semana passada, Francisco Calheiros também colocou ênfase nesta questão. “A promoção não é um custo, é um investimento”, afirmou, em Lisboa.
Fiscalidade e trabalho
Em termos de fiscalidade, a CTP acredita que é preciso existirem “medidas governamentais favoráveis ao turismo, discriminando-o positivamente, considerando fundamental a redução do IVA na hotelaria, restauração e golfe”. Esta foi outra das ideias também transmitidas na reunião com os membros da troika.
Na óptica da Confederação, é preciso criar “regimes mais amigáveis” que façam com que as empresas consigam sobreviver no actual panorama económico. Nesse sentido, é preciso combater os custos de contexto, nomeadamente, “os relacionados com a certificação e eficiência energéticas, qualidade do ar no interior dos edifícios, águas e resíduos sólidos, gás natural, licenciamento de actividades turísticas, taxas de utilização de subsolo, as novas taxas municipais e, mais recentemente, as ex-Scut´s”.
No que diz respeito ao trabalho, “é crucial um novo modelo ou paradigma das relações laborais repondo/revogando algumas das alterações preconizadas pelos Códigos do Trabalho de 2003 e 2009, e que em nada se coadunam com o actual contexto, ou sequer com um cenário de crescimento económico e necessária sustentação”.