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Quirimbas, o idílico arquipélago esquecido

Para muitos portugueses Moçambique era um país fabuloso, palco de mil e uma histórias e de uma qualidade vida que não mais se voltou a repetir. Invariavelmente a acção situa-se há mais de 35 anos, anterior à independência da ex-colónia portuguesa.

Ruben Obadia
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Quirimbas, o idílico arquipélago esquecido

Para muitos portugueses Moçambique era um país fabuloso, palco de mil e uma histórias e de uma qualidade vida que não mais se voltou a repetir. Invariavelmente a acção situa-se há mais de 35 anos, anterior à independência da ex-colónia portuguesa.

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Para muitos portugueses Moçambique era um país fabuloso, palco de mil e uma histórias e de uma qualidade vida que não mais se voltou a repetir. Invariavelmente a acção situa-se há mais de 35 anos, anterior à independência da ex-colónia portuguesa. São histórias contadas de pais para filhos onde o denominador comum é a saudade, em alguns casos a amargura, mas em todas sem excepção o protagonista não consegue esconder o brilho nos olhos à medida que a narrativa se vai desenvolvendo. Crescemos a ouvir histórias de Moçambique e não conseguimos bem entênde-las ou se o fazemos é à custa de uma contextualização política e social, de um tempo que não mais existe.

Nos últimos 35 anos Moçambique ficou órfão dos portugueses. Salvo honrosas excepções empresariais, de que são bom exemplo o Grupo Teixeira Duarte ou a Visabeira, a realidade é que os portugueses deixaram de visitar Moçambique. A geração dos filhos simplesmente rumou para outras paragens.

Acontece que Moçambique está a mudar. A mudar para melhor. Basta passear pelas ruas de Maputo para sentir o pulso a uma cidade que, apesar dos seus inúmeros problemas, é vibrante. Os mais saudosistas ainda lá encontram o restaurante Piri-piri, com o seu frango grelhado bem condimentado e o mercado de artesanato mesmo ali à porta; ou então dão de caras com o Hotel

Girassol, o emblemático Cardoso ou o mítico Hotel Polana, hoje propriedade do Grupo Serena; o restaurante Zambi, que tenta resgatar os tempos gloriosos de outrora; ou dão de caras com a igreja de Santo António da Polana, situada no bairro mais exclusivo (e caro) da cidade. Aqui e ali surgem apontamentos dos “tempo de antigamente”, muitos deles reinventados. Mas não é disso que esta viagem trata. Não fomos a Moçambique como quem vai ao baú das recordações.

Essas ficam na memória dos pais e nos álbuns amarelados de fotografias. Fomos em busca de um novo Moçambique, aquele que continua quase intocado e que vai sendo descoberto por sul-africanos. Aliás, essa é a segunda explicação que me dão quando tento perceber porque razão o País é tão pouco promovido em Portugal. Dizem-me primeiro que Moçambique é muito pobre, com poucos recursos. E em seguida que o mercado sul-africano por si absorve a pouca oferta hoteleira existente na região. E já se sabe, se não há

camas… não há turismo.

Mas a realidade está a mudar. Por exemplo, o Hotel Polana Serena está actualmente a ser alvo de uma profunda remodelação no valor de 25 milhões de dólares; o business hotel da Teixeira Duarte, o Avenida, é um cinco estrelas cumpridor; os Vip marcam presença com o Grand Maputo e o Executive Suites Maputo; e o Pestana com o Rovuma. A oferta, ainda que escassa, vai dando conta do recado com assinalávelqualidade. Portanto não será por aqui que tem uma desculpa para não apostar no destino Moçambique. Quanto à ligação aérea, os voos da TAP/LAM não conseguem apagaras 11 horas de viagem, mas o facto do voo ser nocturno atenuam as circunstâncias e remetem-nos para um merecido sono a bordo.

Rumo a Norte

Seja como for, já foi dito, o nosso destino não é Maputo, apesar de ter sido aí que montámos o nosso centro de operações. O objectivo estava muito mais a Norte, concretamente a 2500 kms de Maputo, na província de Cabo Delgado, onde iríamos ao encontro da cidade de Pemba, outrora denominada de Porto Amélia. O voo doméstico da LAM demora pouco menos de 3 horas e o facto de estarmos perante um novíssimo Embraer é promessa de mais um momento de sono descansado em altitude. À chegada a Pemba deparamo-nos com um aeroporto que quase apostávamos se mantém inalterado desde 25 de Junho de 1975. Adiante, que o nosso destino já está perto.

Pemba é, aos olhos de um turista, sejamos sinceros, totalmente desinteressante. A cidade divide-se visivelmente em duas. Na cidade baixa encontramos o porto, ou o que resta dele, com a capitania, o antigo mercado municipal e o tradicional bairro piscatório de Paquitequete. Mas é na cidade alta que se sente alguma movimentação, em torno da central avenida Eduardo Mondlane, com as suas lojas, os bancos e a zona residencial que se estende até Natite. Em suma, a cidade demora bem menos que uma hora para visitar. O mais interessante situa-se a 5 kms para este, mais concretamente para as areias brancas e águas azuis da praia de Wimbe, onde já começa a haver uma oferta hoteleira interessante. Uns quilómetros mais à frente na direcção sul com a praia de Mariganha ou do Farol. Dali, assegura-nos o nosso guia, assiste-se a um pôr do sol sobre o Indico que é uma autêntica aguarela. O tempo chuvoso não o permitiu, mas a imaginação é uma arma poderosa e em nenhum momento duvidámos da beleza do momento. E por falar em chuva, a melhor altura para visitar Moçambique é durante os meses de Inverno, entre Abril e Setembro, com uma temperatura média a rondar os 27 ºC. Fora esse período, estamos na época das chuvas onde o calor não dá tréguas.

Ainda em Pemba ficamos hospedados no fantástico e inusitado Pemba Beach Hotel. Esta unidade dos Rani Resort dispõe de 102 quartos e é uma espécie de estágio para o que nos espera no nosso destino final: o arquipélago das Quirimbas. Visto de fora mais parece uma fortaleza de inspiração árabe, onde predomina a cor terracota. Os dois canhões à entrada ajudam a construir esta ideia. Só quando avançamos para o pátio interior e nos deparamos com o barulho da água a correr de uma nascente central é que nos apercebemos que esta é uma fortaleza sim, mas de paz. Aqui vale a pena entrar na onda e mimar-se com uma visita ao Santuary Spa. E se é certo que no Pemba Beach Hotel os mosquitos parecem ter engraçado com o autor destas linhas, qualquer sofrimento foi de pronto atenuado pela excelente cozinha tanto do restaurante como do bar, sumptuosamente engalanado com inúmeras cabeças de animais empalhadas, a relembrar os tempos coloniais.

Finalmente… as Quirimbas

No dia seguinte, já com forças retemperadas, voltamos ao aeroporto de Pemba, onde nos aguarda um “teco-teco”, um pequeno avião, para uma viagem de 30 minutos até à primeira ilha do nosso prometido paraíso. O sol já tinha afastado as nuvens carregadas de chuva para uma longínqua recordação e aqui isso faz toda a diferença. Só quando o avião já ia bem alto e contemplamos o recorte da costa da província de Cabo Delgado é que nos apercebemos da perfeição da Natureza. O azul do mar surge em todas as tonalidades possíveis, aqui e ali salpicadas por pequenas ilhas onde, imaginamos, vive um qualquer Robinson Crusoé. A primeira paragem é na Ilha de Ibo, onde nos aguarda uma deliciosa pista de aterragem na relva. Aqui o conceito de aeroporto sustentável adquire toda a sua plenitude. Sorrimos para o pequeno “aeroporto”. Com dez quilómetros de comprimento é cinco de largura é sede do distrito com o mesmo nome. A população é esmagadoramente da religião islâmica e a vila, ainda que a ser alvo de um processo de reabilitação, é dominada por casas de piso térreo em avançado estado de degradação mas que, ainda assim, não perderam os encantos de outros tempos. Aqui e ali assistimos ao avançar do verde do mato sobre a vila de Ibo, com as raízes das árvores a assumirem proporções e formas artísticas. Ali, orgulham-se de um dia ter jogado o Eusébio. O nosso, que também é deles. Em boa parte do percurso que é feito a pé somos acompanhados por crianças. Muitas crianças. Ao disparo da máquina fotográfica assumem a pose para logo a desmontarem quando convidados a verem o resultado. Depois é o deliciar dos sorrisos, das gargalhadas, da festa que irrompe perante as imagens que saem da “caixa mágica”. É também no Ibo que somos surpreendidos pelos fortes de São José, de Santo António ou, o mais majestoso de todos, o de São Batista em formato de estrela. Este último é um lugar de má memória para os moçambicanos, pois dizem que serviu de prisão da PIDE e que ali terão morrido dezenas de prisioneiros políticos.

O destino da primeira noite no paradisíaco arquipélago das Quirimbas foi a Ilha de Matemo. Com cerca de 24 quilómetros quadrados e duas aldeias é aqui que encontramos o Matemo Beach Resort. São 24 bungalows situados estrategicamente sobre a praia, em dois lados da ilha, onde o luxo domina. Mais do que o luxo, o que importa ali é a sensação de exclusividade. Da banheira pode-se, por exemplo, contemplar a praia. É nos pequenos pormenores que o Matemo se distingue. A área social, por exemplo, situa-se numa zona mais alta de forma a podemos contemplar o por do sol enquanto bebemos um retemperador gin tónico. E se pensa que pelo facto de estar numa pequena ilha vai morrer de tédio então está redondamente enganado. O mergulho surge à cabeça da lista, com a temperatura da água a rondar os 26 ºC e um convidativo fundo de coral que convida ao avistamento de uma luxuriante vida subaquática. A pesca é outra das opções, prometendo fazer as delícias dos apaixonados por este desporto. Além disso, a ilha promete mantê-lo ocupado com a vela, windsurf, kayak, e uma visita à Ilha de Ibo para um passeio cultural.

A partida no dia seguinte deixa saudades e um sabor agri-doce, mas é tempo de visitar e pernoitar na Ilha de Medjumbe. A ilha é ínfima, com apenas 13 bungalows, mas o charme está gravado no mais pequeno grão de areia. Romântica, acolhedora, paradisíaca. Poderíamos continuar com o desfilar de adjectivos para qualificar este Medjumbe Private Island. Os Rani aqui capricharam. A tudo o que foi dito sobre Matemo acrescente-se que cada habitação dispõe de um jacuzzi na varanda sobranceira ao mar. Aqui imaginamos horas de ócio dedicadas à leitura, mergulhos infindáveis naquelas águas cristalinas e passeios circundantes à ilha. Mas não há tempo. Uma noite sabe a pouco, muito pouco. O sabor agri-doce permanece e nem sequer é atenuado pelo excelente vinho sul-africano servido ao jantar.

Parte-se em direcção a Maputo com a certeza que Quirimbas é um daqueles locais que, ainda bem, foram esquecidos. Maputo e lá mais ao longe Lisboa espera por nós. E vem-se com duas certezas: a primeira é que estamos perante um destino completo que merece bem um outro olhar dos operadores nacionais; a segunda é que vamos voltar em breve…

* O Publituris viajou a convite da NovoTours, operador especializado no destino Moçambique, e contou com o apoio da TAP, da LAM, do Polana Serena Hotel e dos Rani Resorts.

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Vão ser revistos os critérios para atribuição de selo Marca Açores

O governo regional implementou um grupo de trabalho com o objetivo de proceder à alteração do processo de certificação de atribuição do selo Marca Açores, um dos cartazes da região, sinónimo de qualidade, que diferencia produtos e serviços a partir dos seus atributos mais distintivos – a natureza, o elevado valor ambiental, a diversidade e exclusividade natural, a sustentabilidade e métodos de produção singulares e autênticos.

Este grupo de trabalho será composto por representantes das secretarias regionais da Agricultura e Alimentação, das Finanças, Planeamento e Administração Pública, do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas e da Juventude, Habitação e Emprego, conforme indica nota publicada na página oficial do Governo Regional.

A mesma fonte avança que, no âmbito do trabalho a desenvolver, o grupo de trabalho deve proceder ao levantamento de necessidades de alteração legal ou regulamentar relevantes, proceder a uma proposta de alteração à certificação da Marca Açores e executar uma proposta de aplicação das alterações previstas. Várias entidades serão convidadas a colaborar neste projeto.

Refira-se que a Marca Açores contribui desde 2015 para a criação de uma identidade territorial, junto do público, permitindo que a promoção da Região Autónoma dos Açores seja facilmente percecionada nas diversas vertentes.

Após uma década de existência do projeto é de enaltecer o crescimento acentuado quer na distribuição de selos, quer no número de empresas aderentes. Recorde-se que a Marca Açores abrange produtos de diversas categorias, serviços e estabelecimentos. Atualmente, existem 308 empresas aderentes à Marca Açores e mais de oito mil selos atribuídos.

“Após dez anos de existência da Marca Açores este é o momento para avaliar o que se fez até aqui e perceber de que modo podemos e potencializar e a firmar melhor os produtos dos Açores com maior identidade”, realçou António Ventura, secretário Regional da Agricultura e Alimentação, com a tutela deste projeto.

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TAP agrava prejuízo para 108M€ no 1.º trimestre devido a “eventos extraordinários”

As greves e o facto da Páscoa de 2025 ter decorridos apenas em abril tiveram um forte impacto nos resultados do primeiro trimestre da TAP, que registou um prejuízo de 108,2 milhões de euros, num agravamento de 18,1 milhões de euros face a período homólogo de 2024.

Nos três primeiros meses do ano, a TAP registou um prejuízo de 108,2 milhões de euros, valor que representa um agravamento de 18,1 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2024 e que, segundo comunicado da companhia aérea enviado aos investidores, se deve a “eventos extraordinários”, como greves e ao facto da Páscoa de 2025 ter decorrido apenas em abril.

“A ‘performance’ do primeiro trimestre de 2025 foi significativamente impactada pela greve dos pilotos da PGA, que se prolongou durante 20 dias. Adicionalmente, a comparabilidade dos resultados operacionais foi ainda afetada pela deslocação da Páscoa para o segundo trimestre em 2025, ao contrário de 2024, quando ocorreu no primeiro trimestre. Estima-se que, juntos, tenham tido um impacto financeiro nos resultados operacionais entre 30 e 40 milhões” de euros, refere a TAP no comunicado divulgado esta sexta-feira, 23 de maio.

No primeiro trimestre, as receitas operacionais da TAP totalizaram 823,4 milhões de euros, numa diminuição de 4,5% face ao primeiro trimestre de 2024, que, segundo a companhia aérea, “reflete os impactos dos eventos extraordinários”.

“Esta diminuição foi principalmente impulsionada pela redução das receitas do segmento de passagens, devido a uma estabilização da capacidade (-0,4%) e do aumento da concorrência nos principais mercados, pressionando a receita unitária. Paralelamente, as receitas do segmento de Loyalty e outras receitas não-voada também diminuíram, refletindo os ajustamentos implementados no 4.º trimestre de 2024”, lê-se no comunicado da TAP.

Ainda assim, a TAP destaca o “desempenho positivo no mercado norte-americano”, que foi “sustentado pelo aumento da receita unitária e do Load Factor, apesar do contexto macroeconómico desafiante”.

Até março, o resultado operacional (EBIT – resultado antes de juros e impostos) da TAP foi negativo em 131,6 milhões de euros, valor que compara com os 74,3 milhões de euros negativos do período homólogo do ano passado.

Já o EBIT recorrente foi negativo em 119,2 milhões, o que traduz um aumento para quase o dobro face aos 60,3 milhões de euros negativos registados nos primeiros três meses de 2024.

Segundo a TAP, se não fosse considerado o “impacto dos eventos extraordinários”, o EBIT recorrente totalizaria aproximadamente 85 milhões de euros negativos, numa “redução de cerca de 25 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2024”.

No primeiro trimestre, a TAP transportou 3,5 milhões de passageiros, número que representa uma ligeira diminuição de 0,6% face ao primeiro trimestre de 2024, e operou cerca de 27 mil voos, o que também representa uma redução de 0,5% face ao período homólogo.

Já a capacidade manteve-se estável, com uma descida de apenas 0,4% face aos três primeiros meses de 2024, enquanto o load factor foi de 78,8%, com uma diminuição de 0,6 p.p. face ao período homólogo.

Segundo Luís Rodrigues, CEO da TAP, o primeiro trimestre deste ano foi “desafiante” para a TAP e ficou marcado pela “greve dos pilotos da Portugália e pela deslocação da Páscoa”, assim como pelo “aumento da concorrência nos principais mercados” e por “disrupções operacionais, como eventos meteorológicos adversos, greves e constrangimentos nos aeroportos e no espaço aéreo europeu”, problemas que “impactaram de forma significativa a performance financeira e operacional do trimestre”.

Reservas mostram “recuperação assinalável” 

Apesar do prejuízo nos três primeiros meses do ano, a TAP está otimista para 2025, uma vez que “as reservas encontram-se, à data, em linha com o ano anterior, mostrando uma recuperação assinalável desde o início do ano”, pelo que devem “compensar a pressão sobre as receitas unitárias face ao aumento estimado da capacidade”.

A companhia aérea espera, contudo, que “o aumento da concorrência nos principais mercados” se mantenha, “embora com intensidades distintas, ajustando a performance das yields”.

“No Brasil, o foco está na otimização da qualidade das receitas, mantendo os Load Factors estáveis com yields de qualidade, tirando partido da rede alargada da TAP, apesar da pressão sobre receitas unitárias. Adicionalmente, a TAP continuará a sua estratégia de modernização da frota, com a entrega prevista de um A320 NEO e dois A321 NEO, reafirmando o seu compromisso em manter uma frota moderna e eficiente. O foco estratégico mantém-se inalterado: reforçar a rede e consolidar sobre a mesma uma companhia financeiramente sustentável com uma operação consistente e eficiente”, prevê a companhia aérea.

Segundo Luís Rodrigues, “embora os desafios se mantenham, nomeadamente a pressão concorrencial, as disrupções operacionais e a incerteza macroeconómica, os progressos alcançados nos últimos anos sustentam uma TAP mais resiliente e preparada para o futuro”.

“Estamos focados na consolidação da sustentabilidade financeira e da eficiência operacional, preparando a companhia para a nova fase que se seguirá ao Plano de Reestruturação, com o compromisso de transformar a TAP numa empresa sustentadamente rentável e atrativa, sempre com o apoio dos nossos stakeholders e das nossas pessoas, que são essenciais para o nosso sucesso”, acrescenta o CEO da TAP.

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Gastos de viajantes internacionais nos EAU devem atingir mais de 62 mil milhões de dólares este ano

Os dados mais recentes do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) revelaram que os gastos de visitantes internacionais nos Emirados Árabes Unidos devem atingir, este ano, um recorde de 228,5 mil milhões de dirhams (AED), o que equivale a mais de 62 mil milhões de dólares, 37% acima dos valores de 2019.

A pesquisa de impacto económico anual do WTTC mostra que as viagens e turismo nos Emirados Árabes Unidos deve registar mais um ano recorde em 2025, prevendo-se que este setor contribua com 267,5 mil milhões de dirhams (cerca de 72 mil milhões de dólares) para a economia nacional, respondendo por quase 13% do PIB, enquanto ganhará, até ao final deste ano mais de 925 mil empregos.

Os gastos dos visitantes domésticos também devem atingir um recorde de 60 mil milhões de AED — 47% acima de 2019, destacando a força contínua do mercado de viagens local.

Estes marcos, segundo o WTTC, refletem a liderança dos Emirados Árabes Unidos em impulsionar inovação, sustentabilidade e conectividade perfeita nas suas cidades e atrações, impulsionados por iniciativas como desenvolvimento de cidades inteligentes, infraestrutura de classe mundial e foco na experiência do visitante.

Assim, segundo Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, os EAU “continuam a liderar o setor global de viagens e turismo. De cidades inteligentes de ponta a hospitalidade excecional e sistemas de vistos integrados, o país é um modelo de como a visão estratégica impulsiona o crescimento económico”.

Com iniciativas como a Estratégia de Turismo 2031 e a Carta Nacional de Turismo, os Emirados Árabes Unidos estão a construir um setor preparado para o futuro, alicerçado na sustentabilidade e na inovação, sustenta o organismo internacional. Com uma liderança forte e alinhamento público-privado, 2025 marcará mais um capítulo na notável história de sucesso do turismo dos Emirados Árabes Unidos.

De acordo com os dados, em 2024 o setor contribuiu com 70 mil milhões de dólares para a economia dos Emirados Árabes Unidos e gerou 898.600 empregos, representando quase um em cada oito empregos no país, enquanto os gastos de viajantes internacionais chegaram aos 59 mil milhões de dólares, e os visitantes domésticos injetaram 57,6 mil milhões de AED na economia nacional.

E como será a próxima década? Olhando para os próximos 10 anos, o WTTC prevê que o setor contribuirá com 78 mil milhões de dólares para a economia até 2035, representando 10,4% do PIB nacional, e espera-se que a força de trabalho ultrapasse 1 milhão de empregos, ressaltando o papel central do setor na diversificação económica e no crescimento nacional.

 

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Delta Air Lines inaugura nova rota entre Boston e Barcelona

A nova rota da Delta Air Lines entre Boston e Barcelona arrancou esta quinta-feira, 22 de maio, e conta com três voos por semana, em aviões A330-200, com 281 lugares.

A Delta Air Lines inaugurou esta quinta-feira, 22 de maio, uma nova rota entre Boston, nos EUA, e Barcelona, em Espanha, numa operação com três voos por semana, realizada em aviões Airbus A330-200, com 281 lugares.

De acordo com o jornal espanhol dedicado ao turismo HostelTur, os voos decorrem às terças, quintas e sábados, e são operados em codeshare com a Air France-KLM, naquela que é a terceira rota que a companhia aérea dos EUA abre à partida de Barcelona, depois de Nova Iorque-JFK, que conta com dois voos diários, e de Atlanta, com 10 voos por semana.

A nova rota deverá impulsionar o tráfego corporate entre as duas cidades, assim como turístico, até porque, como lembra o HostelTur, no início deste mês, a Delta Air Lines tinha revelado que a capital catalã está em nono lugar no Top 10 dos destinos mais pesquisados pelos passageiros da companhia aérea para o verão de 2025.

Além de Barcelona, a Delta Air Lines voa também para Madrid, contando com rotas entre a capital espanhola e Nova York-JFK, assim como para Atlanta, ambas com sete voos por semana.

 

 

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Parque Temático da Madeira recebeu cerca de 80 mil visitantes em 2024

Com mais de 20 anos de funcionamento, o Parque Temático da Madeira, que se tem destacado na divulgação das tradições e costumes da Região, recebeu cerca de 80 mil visitantes em 2024.

O secretário Regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Rodrigues, visitou, recentemente, o Parque Temático da Madeira, situado no concelho de Santana, onde teve a oportunidade de conhecer as várias atrações e projetos desenvolvidos no espaço.

Com mais de 20 anos de funcionamento, o Parque Temático da Madeira tem-se destacado na divulgação das tradições e costumes da Região. Segundo o governante regional, “o parque é um pilar na valorização e preservação da identidade cultural madeirense”, sublinhando ainda que “é um espaço fundamental para manter vivas as nossas raízes, aproximando as novas gerações das tradições que definem a nossa cultura”.

O parque tem registado um crescimento significativo no número de visitantes, com cerca de 80 mil pessoas o ano anterior. “Este aumento de visitantes é um reflexo do trabalho e das melhorias que têm vindo a ser realizadas, quer ao nível das infraestruturas quer na dinamização de atividades de caráter cultural e educativo”, afirmou Pedro Rodrigues.

De entre as diversas atrações, o Parque Temático da Madeira, gerido pela Sociedade de Desenvolvimento do Norte da Madeira, oferece o contacto direto com as tradições, através de quadros vivos constituídos por artesãos locais que demonstram técnicas ancestrais, como o trabalho do linho, lã, bordado e vime. Além disso, os visitantes podem explorar uma mercearia tradicional e uma antiga cozinha com forno a lenha, onde é possível ver e até provar o típico pão de Santana.

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Turismo de Portugal conquista prata e bronze em prémios dedicados ao audiovisual em Nova Iorque

O Turismo de Portugal foi duplamente premiado nos New York Festivals® TV & Film Awards 2025, com as campanhas “Portugal’s Unwritten Recipe” e “Portugal is Art” a arrecadarem prata e bronze nestes conceituados galardões da indústria audiovisual.

O Turismo de Portugal foi duplamente distinguido nos New York Festivals® TV & Film Awards 2025, galardões que estão entre os mais importantes do mundo para a indústria audiovisual e nos quais o projeto “Portugal’s Unwritten Recipe” foi distinguido com prata, enquanto a campanha “Portugal is Art” arrecadou o bronze.

Segundo um comunicado do Turismo de Portugal, a atribuição destas distinções “evidencia a excelência e o impacto da promoção do turismo e da cultura portuguesa no cenário global”.

Estes dois prémios integram o Circuito CIFFT (International Committee of Tourism Film Festivals) e foram oficialmente anunciados durante a cerimónia Storytellers Gala, que se realizou esta quinta-feira, 22 de maio, às 18h00, em Nova Iorque.

“É com enorme orgulho que vemos o trabalho de promoção de Portugal ser distinguido internacionalmente. Estes prémios refletem o valor cultural e emocional que procuramos transmitir sobre o nosso país junto dos mercados. O Turismo de Portugal continuará a apostar em narrativas autênticas que marquem quem nos vê e que impulsionem a descoberta do nosso país”, congratula-se Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

Recorde-se que a campanha “Portugal’s Unwritten Recipe” representa uma “viagem pelos cinco sentidos”, que mostra como a gastronomia portuguesa carrega consigo a cultura e as tradições locais e reflete a diversidade do território, a criatividade das suas gentes e o talento dos seus chefs”.

Já a campanha “Portugal is Art” afirma que a arte se encontra em cada recanto e expressão de Portugal, estando “presente nas paisagens, nos sabores da gastronomia, na força do mar, nos festivais de música, nas tradições que se mantêm vivas e na criatividade de artistas emergentes”.

Ambas as campanhas foram veiculadas através de meios digitais, nos canais Facebook, Instagram, YouTube e Online Vídeo, incluindo o formato Connected TV, de modo a assegurar uma abordagem multicanal.

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Mercado de viagens corporativas encontra-se no Business Travel Show Europe em Londres

A Business Travel Show Europe, que estará patente nos dias 25 e 26 de junho em Londres (ExCel), é dedicada a atender o mercado de viagens corporativas, e procura conectar fornecedores e compradores num ambiente favorável aos negócios. Com mais de 30 anos, o evento consolida-se como a maior exposição e conferência para a comunidade europeia de viagens corporativas.

A American Express Global Business Travel revoluciona o mercado das viagens corporativas com um marketplace que coloca lado a lado fornecedores e compradores, transformando a Business Travel Show Europe num ponto de encontro para networking, inovação e crescimento, de contacto com as últimas tendências do setor com especialistas e inovadores, para descobrir soluções para os maiores desafios deste mercado e obter insights práticos, novos serviços e tecnologias para implementar no negócio.

Paralelamente à exposição propriamente dita e contactos de negócios, foi elaborada, para esta edição, um programa de conferências. A exposição estará aberta nos dias 25 e 26 de junho de 2025, das 09:30 às 17:30.

A edição de 2024, recebeu 732 gestores de viagens e agentes de viagens corporativas qualificados, que exploraram novos fornecedores, se mantiveram atualizados sobre as mudanças do setor, fortaleceram parcerias e fizeram networking com colegas, impulsionando o futuro das viagens corporativas.

Os compradores de viagens corporativas na Europa esperam volumes de viagens estáveis ​​em 2025, mas estão menos otimistas quanto ao crescimento do que aqueles em outras regiões, de acordo com recente pesquisa da Global Business Travel Association.

Globalmente, 48% dos compradores de viagens entrevistados estimam que suas organizações vão viajar mais em 2025 do que em 2024, e 57% prevê gastar mais em viagens de negócios este ano, mesmo que não se verifique um aumento no número de viagens.

No entanto, existem diferenças regionais, com os compradores na Europa a serem os mais hesitantes em relação ao crescimento este ano. Mais de um terço (37%) dos compradores europeus esperam que suas empresas façam mais viagens de negócios este ano – um número consideravelmente menor do que em todas as outras regiões.

Além disso, 19% dos compradores europeus esperam ver um declínio anual no volume de viagens das suas empresas em 2025. Isto provavelmente está ligado a uma maior conscientização sobre as preocupações climáticas na Europa, juntamente com as diretrizes de relatórios de sustentabilidade recentemente introduzidas pela UE, que estão a levar as empresas a tomar medidas.

Preocupações com preços e orçamento estão no topo da lista de problemas dos compradores e gestores de viagens em 2025. Neste caso, 81% dos compradores de viagens listaram o aumento do custo das viagens como um problema significativo para este ano, e metade dos entrevistados antecipa que seus orçamentos não suportarão a pressão dos preços, o que corrobora uma pesquisa recente da ITM com compradores de viagens do Reino Unido, que revelou o controle orçamental como a prioridade número um para as empresas este ano.

Preocupações económicas mais amplas e atritos geopolíticos estão na mente de 49% e 44% dos compradores, respetivamente, número que supera o de compradores que demonstraram preocupações maiores com interrupções em viagens. Apenas 37% dos compradores de viagens listaram essa questão como crítica para 2025, e um terço referiu os avanços tecnológicos e a inteligência artificial como prioridades nos seus programas.

As preocupações dos compradores, nesse sentido, foram bem diferentes das dos fornecedores e representantes de empresas de gestão de viagens que participaram da pesquisa. Pouco mais de metade dos fornecedores e representantes de TMC colocaram os custos de viagem como a principal preocupação.

Os fornecedores estão mais preocupados com o cenário económico geral, com 55% a mencionar incerteza, enquanto 47% estão focados em IA, o que mostra que os fornecedores estavam muito mais engajados com as mudanças tecnológicas do que os compradores neste ano. Isto pode dever-se à ideia de que muitos compradores dependem de suas TMCs para fornecer a tecnologia adequada para executar um programa de viagens.

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Plano Brasis sucede o Aquarela

Construído pela Embratur, em parceria com o Ministério do Turismo e do Sebrae, o novo Plano de Marketing Turístico Internacional do Brasil – Brasil, que sucede o Aquarela, servirá de bússola para fortalecer a identidade do país no mundo como diverso, sustentável e democrático.

A Embratur acaba de lançar o Brasis, novo Plano de Marketing Turístico Internacional do Brasil. Construído em parceria com o Ministério do Turismo e o Sebrae, o projeto sucede o Plano Aquarela, lançado há cerca de 20 anos junto com a Marca Brasil, e reposiciona e fortalece a identidade do país, ampliando a presença dos destinos brasileiros no mundo até 2027.

O lançamento marca um novo momento do turismo internacional no Brasil, e conforme destacou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, é “um plano de construção de país”, que traz um Brasil diverso, sustentável, democrático, “bom para visitar e bom para se viver”, e que também entende o turista como um agente na construção desse país. Entre os objetivos do projeto está alavancar a imagem turística do país no exterior, aumentar o número de turistas internacionais nos destinos brasileiros, ampliar a receita turística com viagens internacionais ao país e promover a distribuição equilibrada e sustentável do fluxo turístico internacional por todo o território nacional e fortalecer a gestão de atores de interesse para potencializar a competitividade turística internacional do Brasil.

Segundo a Embratur, o Plano Brasis traz consigo a mensagem de um Brasil único, mas diverso na dimensão continental, a sua pluralidade de povos, culturas, história e paisagens, com muito a apresentar, oferecer e contribuir com o mundo. O lançamento acontece quando o país regista uma série de recordes de entrada de turistas internacionais e de divisas. Para se ter uma ideia, de janeiro a abril de 2025, o Brasil registou a entrada de 4.425.888 visitantes internacionais, 65% de todo o fluxo verificado ao longo do ano passado, indicando um avanço expressivo no setor.

Freixo frisou, também, o recorde de arrecadação com o turismo internacional. Foram 7,3 mil milhões de dólares arrecadados só com turismo estrangeiro. Para tal, o país “precisa de um plano de marketing que coloca o Brasil no mundo e que quem venha nos visitar nos ajude a construir um país mais diverso, mais sustentável, mais participativo. Esse é o país que estamos a construir, com desafios muito concretos”.

A meta estabelecida no Plano Nacional de Turismo para este ano era de 6,9 milhões de visitantes. “Mas vamos alcançar os 8 milhões, o que é muito acima do que estava previsto, uma vez que os 8 milhões de turistas eram previstos para o ano que vem, só em 2026. Vamos bater a meta antes do previsto”, disse.

O presidente evidenciou ainda que “enquanto outros destinos colocam barreiras, o Brasil abre os braços. A hospitalidade é a nossa marca. Em média, 86% das pessoas que fazem viagens internacionais escolhem destinos com até cinco horas de voo. Isso nos dá uma enorme vantagem competitiva no mercado sul-americano. Temos localização, diversidade e acolhimento. Estamos a colher frutos de um planeamento ousado e integrado, mesmo em tempos de crise internacional”.

Já o ministro do Turismo, Celso Sabino, que assistiu à sessão, reforçou que “em todas as próximas feiras vamos estar lá, seguindo as diretrizes desse novo plano, que vai nos colocar num outro patamar de comunicação e de apresentação dos destinos do nosso país”.

A implementação do novo plano vai propiciar ambientes de negócio fortalecidos, fomentar o empreendedorismo, sustentabilidade, autoestima cultural além de gerar emprego e renda em todos os destinos do país. Liderada pela equipa técnica da Embratur, a nova estratégia de marketing turístico foi desenvolvida com a participação ativa de diversos atores, incluindo representantes do trade turístico nacional e internacional. Os estados brasileiros também indicaram pontos focais que contribuíram diretamente para a construção do documento.

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DIT Gestión promove megafamtrip à Colombia em setembro

De 21 a 28 de setembro de 2025, o coração do Valle del Cauca, na Colômbia, receberá uma mega famtrip organizado pela DIT Gestión. Será uma semana que promete ser vibrante, e reunirá 60 agentes de viagens do universo DIT, grupo composto por mais de 1.200 agências.

Vários operadores locais do turismo colombiano uniram esforços para acolher esta viagem de familiarização com vista a mostrar ao mundo o melhor deste destino.

Durante esta semana, os participantes mergulharão em percursos pensados para se conectarem ao autêntico: o turismo sustentável, a natureza viva, a cultura que se respira em cada rua e experiências comunitárias que tocam a alma. Na zona rural de Cali, conhecerão as linhas mestras do Projeto de Turismo e o ambicioso projeto “Parque de los Parques Pance-Farallones”. Explorarão as paisagens e as comunidades do distrito de Pance, uma joia natural ainda por descobrir. Já na cidade, a visita vai levá-los ao centro histórico, o bairro boémio San António e a icónica Rota da Salsa no Bairro Obrero, com paragens obrigatórias na Praça do Mercado Alameda para desfrutar dos sabores e sons do Pacífico.

A experiência irá estender-se ainda até Buenaventura, onde os espera a magia do Parque Nacional Natural Uramba Bahía Málaga. Ali, em lugares como Juan Chaco e Ladrilleros, o grupo irá conhecer as comunidades afro-colombianas e indígenas Waunán. E, se tiverem sorte (embora a natureza tenda a ser generosa aqui), vivenciarão a observação de baleias.

Refira-se que Cali e Buenaventura foram escolhidas como joias emergentes do turismo internacional. A razão é simples: a sua riqueza natural, a sua diversidade cultural e, sobretudo, o imenso potencial das suas experiências turísticas sustentáveis e comunitárias. Assim, o anúncio feito pela DIT está em linha com a sua estratégia de expansão para novos mercados e de reforço da oferta latino-americana.

Esta aposta da DIT visa criar laços reais entre os operadores europeus e os operadores turísticos do turismo do Valle del Cauca: agências de viagens, hotéis, comunidades, atrações e associações, conhecer produtos turísticos integrados e sustentáveis, e consolidar esta região como um destino imprescindível na América Latina.

Por outro lado, Valle del Cauca e da sua capital (Cali) terão presença destacada na convenção bienal da DIT Gestión, que celebra a sua quinta edição de 30 de outubro a 2 de novembro em Huelva.

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TAP homenageia o seu principal parceiro, as agências de viagens

A TAP homenageou, esta quinta-feira, em Lisboa, as agências de viagens que mais venderem o seu produto durante o ano de 2024, em Portugal, Brasil, América do Norte, África e Europa, tanto na área de lazer como corporate. Foi mais uma edição dos TAP Awards, uma cerimónia, que se realiza todos os anos e em que a companhia aérea portuguesa reafirma a sua contínua parceria com o seu principal parceiro de negócio, como foi referido na cerimónia.

Numa cerimónia realizada esta quinta-feira à noite, em Lisboa, os TAP Awards voltaram a homenagear as agências de viagens que, na sua rede global, mais se destacaram na venda dos seus produtos, nos mais variados segmentos durante o ano passado. O jantar na Quinta da Pimenteira contou com a presença do presidente da TAP, Luís Rodrigues, e demais responsáveis da companhia aérea, dos secretários de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, e do Turismo, Pedro Machado, do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, do presidente da CTP, Francisco Calheiros, do presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, numa casa repleta de empresários da área da distribuição turística dos países onde a TAP opera, tanto em Portugal, como no Brasil, América do Norte, África e Europa.

Na sua intervenção, Luís Rodrigues destacou esta importante parceria que a TAP mantém e quer reforçar cada vez mais com as agências de viagens, num ano em que a companhia aérea celebra 80 anos de existência, e a APAVT 75 anos, sem esquecer que nesta era do digital, as palavras de ordem são, transformação e inovação, que quer caminhar lado a lado com o seu principal parceiro de negócio, realçando que conta com eles para a TAP continuar a crescer em todos os mercados onde opera. “Sei que poderemos sempre contar com os nossos parceiros do trade para avançarmos”, disse, num ano em que a companhia transportou 16 milhões de passageiros e alcançou um rendimento líquido de 53,7 milhões de euros, com resultados positivos pelo terceiro ano consecutivo.

Já ao Publituris, Mário Cruz, Chief Commercial & Revenue Officer declarou que “estamos a celebrar as melhores vendas, os top performances dos nossos parceiros que são muito importantes, porque a maior parte das nossas vendas são feitas pelas agências de viagens e estamos a trabalhar com todas elas para brindar o melhor produto para os nossos passageiros que é, no final, o nosso objetivo”.

Apesar de toda a tecnologia própria que a TAP tem vindo a desenvolver, esta parceria é para reforçar, assegurou o responsável. “Esta parceria é muito importante no nosso plano estratégico, porque o nosso objetivo é chegar a mais passageiros e só o podemos conseguir com a ajuda do nosso parceiro”, disse Mário Cruz para sublinhar que “a tecnologia que estamos a implementar, a inovação, as novas rotas e novos aviões, são, sempre em parceira com as agências de viagens, em benefício das duas partes, e  com o único objetivo, que é oferecer o melhor serviço aos nossos clientes”.

Os galardoados da noite foram:

Portugal

Top Seller – Techtour

Top Seller Business Class– Go4Travel

Top Seller Tour Operator – Solférias

Top Growth all Cabins – Grupo Ávoris

Top TMC Seller – Grupo Wamos

Brasil

Top Seller Ota” – Decolar

Top Seller Consolidator – Befly

Top Seller Tour Operator – SVC Operadora

América do Norte

Top Seller – Expedia Group

Top Growth TMC – BCD Travel

Top Seller Tour Operator – Gate 1 International Travel

África

Top Seller – Realvitur

Top Seller Business Class – Atlântida WTA

Top Growth all Cabins – Cotur

Europa

Top Seller Long Haul Italy – Welcome Travel Group S.P. A.

Top Growth Business Class Itlay – ACI Blueteam

Top Seller Long Haul Germany – Aerticket

Top Growth Business Class Germany – Lufthansa City Center

Top Seller Long Haul Spain – Grupo Ávoris

Top Growth Business Class Spain – W2M

Top Seller Long Haul France – Selecttour

Top Growth Business Class France – Havas

Top Seller Long Haul Reino Unido – Focus Group

Top Growth Business Class Reino Unido – More Sand

Leisure

Top Seller Global Ota – Etraveli

Top Seller Groups – GS Travel

Top Seller Global Cruise – NCLH

Corporate

Top Seller Global TMC – AMEX GBT

Top Seller Business Class Global TMC – CWT

Sobre o autorCarolina Morgado

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