Portugal cresce 13% nas reservas de hotéis para o verão e 30% vêm dos EUA
Segundo um recente estudo da Sojern, Portugal continua a ser um dos principais destinos turísticos de verão e a próxima época alta conta já com um aumento de 7% ao nível das reservas de voos e de 13% na hotelaria, com destaque para o mercado dos EUA.

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Portugal continua a ser um dos principais destinos turísticos de verão e a próxima época alta conta já com um aumento de 7% ao nível das reservas de voos e de 13% na hotelaria, com destaque para o mercado dos EUA, que representa 30% dessas reservas, avança a plataforma de marketing digital dedicada aos profissionais do turismo Sojern.
De acordo com a mais recente análise das tendências de viagem que devem moldar o verão de 2025 da Sojern, Portugal regista um aumento de 7% nas reservas de voos, à frente de destinos como Espanha e França, que assistem a aumentos de 3% e 1%, respetivamente.
Já na hotelaria existe, atualmente, um aumento de 13% na procura, com 30% das reservas a virem diretamente dos EUA, mercado que, segundo a Sojern, tem registado “um crescimento continuo desde a Páscoa”.
“São os viajantes americanos que continuam a demonstrar o maior interesse por Portugal com 29,6% do total das reservas de hotéis e 16,2% das reservas de voos. França (10,4%), viajantes internos (9,4%), Reino Unido (9,1%) e Espanha (5,9%) fecham o top cinco de destinos com maior procura de hotéis em Portugal”, refere um comunicado divulgado pela plataforma de marketing digital dedicada aos profissionais do turismo.
Depois de Lisboa, a análise da Sojern indica que o Porto é “a segunda cidade com maior poder de atração do país”, representando 18% das reservas de voos e 22% das reservas de hotéis, seguindo-se Faro (14,2% das reservas de voos e 6% das reservas de hotéis), o Funchal (6,6% das reservas de voos e 1,4% das reservas de hotéis) e o Porto Santo (5,6% das reservas de voos e 1,2% das reservas de hotéis), que “completam o top cincos das cidades portuguesas mais procuradas”.
A nível europeu, a análise da Sojern apurou ainda que “os voos intraeuropeus para o Reino Unido subiram 12%, com Londres a representar 75% das reservas”, o que se deve aos grande eventos culturais que a capital britânica vai receber, a exemplo da digressão mundial dos Coldplay e do festival de Glastonbury.
O estudo da Sojern apurou ainda que, “à medida que as temperaturas sobem, os viajantes aderem às “coolcations” (férias em locais mais frescos), com reservas de voos para a Estônia (+32%), Islândia (+17%) e Noruega (+11%) em alta”.
Apesar do contexto global marcado por “incertezas políticas e económicas persistentes”, esta pesquisa apurou que “a procura de viagens mantém-se, em termos gerais, ao mesmo nível que em 2024, o que atesta a resiliência do sector à escala internacional”, ainda que estejam “a surgir disparidades entre regiões e fluxos de viajantes”.
A nível internacional, o México continua a ser “um destino popular no verão, impulsionado por um aumento de 15% nas viagens domésticas, apesar de uma leve queda nas reservas totais”, enquanto o Peru regista um aumento de 7%, o que se deve ao “apelo contínuo de Machu Picchu”.
Já o “Brasil está em pleno boom de viagens, depois de um janeiro recorde com 1,5 milhões de chegadas internacionais”, enquanto as reservas de voos de verão aumentaram 6% e as pesquisas de hotéis aumentaram 17%.
Nos Emirados Árabes Unidos, por sua vez, as reservas de voos internacionais aumentaram 4% em relação ao ano anterior e as reservas de hotéis cresceram 20%, tendo como principais mercados emissores a Índia, Arábia Saudita e Reino Unido, enquanto no Sudeste Asiático, em Singapura se verificou um aumento de 5% nas reservas de voos, com China, Índia e Austrália entre os principais mercados emissores.
Já a Tailândia “está a verificar um crescimento de 2% nas viagens aéreas internacionais, impulsionado principalmente pela procura de países como a China, Japão e Coreia do Sul”, enquanto a Austrália está a registar “um aumento de 10% na procura por viagens, impulsionado sobretudo por visitantes da Nova Zelândia (+14,6%), China (+12,4%) e EUA (+9%)”.
“Num mundo em rápida evolução, moldado pela geopolítica, pelas preocupações ambientais e pelas mudanças nas expectativas dos viajantes, as marcas que têm sucesso são aquelas que se adaptam rapidamente, entregando mensagens oportunas e personalizadas que geram lealdade”, afirma Céline Chaussegros, VP Property da Sojern.
Segundo o responsável, a “chave para o sucesso está na utilização de dados atualizados sobre as intenções de viagem para envolver o público com a mensagem certa, no momento certo e nos canais mais importantes. Nunca foi tão crucial para os profissionais de marketing refinar as suas estratégias de aquisição”.