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Aviação

IATA estima aumento de 4,4% nas receitas da aviação e lucro liquido de 36,6MM$ em 2025

As previsões da IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo para 2025 apontam para o crescimento das receitas e dos passageiros, o que, aliado à descida do preço do combustível, deverá ditar o aumento do lucro da indústria da aviação no próximo ano.

Inês de Matos
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IATA estima aumento de 4,4% nas receitas da aviação e lucro liquido de 36,6MM$ em 2025

As previsões da IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo para 2025 apontam para o crescimento das receitas e dos passageiros, o que, aliado à descida do preço do combustível, deverá ditar o aumento do lucro da indústria da aviação no próximo ano.

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As receitas totais da aviação devem crescer 4,4% em 2025, estima a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, que prevê que, pela primeira vez, as receitas da indústria ultrapassem um bilião de dólares.

Segundo um comunicado da associação divulgado esta terça-feira, 10 de dezembro, as “receitas totais da indústria deverão ser de 1,007 biliões de dólares”, o que representa um aumento de 4,4% face às receitas de 2024.

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As receitas por passageiro devem ascender aos 705 mil milhões de dólares (70% da receita total), às quais se juntam 145 mil milhões de dólares (14,4% das receitas totais) provenientes de serviços auxiliares em 2025.

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A IATA estima ainda que a tarifa aérea média em 2025, ronde os 380 dólares, menos 1,8% que em 2024, o que, em termos reais (ajustados pela inflação), “representa uma queda de 44% em relação a 2014, indicando que um valor significativo está sendo repassado aos consumidores no esforço contínuo da indústria para melhorar a eficiência”.

A crescer deverão estar também as despesas do setor, com a IATA a estimar que estas venham a crescer 4,0%, chegando aos 940 mil milhões de dólares, num aumento que não estará, contudo, relacionado com o preço do combustível.

“Custos mais elevados foram observados em todos os níveis em 2024, além do combustível, pressionando as margens. As principais questões de custos incluíram a intensa pressão salarial e as despesas pontuais relacionadas com as várias greves de funcionários de companhias aéreas em 2024”, explica a IATA, que fala também em custos mais elevados na manutenção.

Relativamente ao combustível, a previsão da IATA é que, no próximo ano, o preço atinja “uma média de 87 dólares/barril (abaixo dos 99 dólares/barril em 2024)”, pelo que o seu impacto nas contas das companhias aéreas deverá descer.

“Como resultado, espera-se que o gasto cumulativo de combustível das companhias aéreas seja de 248 mil milhões de dólares, um declínio de 4,8%, apesar de um aumento de 6% na quantidade de combustível que se espera consumir (107 mil milhões de galões). Espera-se que o combustível represente 26,4% dos custos operacionais em 2025, abaixo dos 28,9% em 2024”, indica a IATA, que prevê também aumentos dos custos relativos às taxas de carbono e para a aquisição de SAF – Combustível Sustentável para a Aviação.

As previsões da IATA estimam ainda que o lucro liquido da indústria da aviação suba para 36,6 mil milhões de dólares em 2025, com uma margem de lucro líquido de 3,6%, o que, segundo a associação, representa “uma ligeira melhoria em relação ao lucro líquido esperado de 31,5 mil milhões de dólares em 2024 (margem de lucro líquido de 3,3%)”.

“Espera-se que o lucro líquido médio por passageiro seja de 7,0 dólares (abaixo do máximo de 7,9 dólares em 2023, mas uma melhoria em relação aos 6,4 dólares em 2024)”, lê-se na informação divulgada pela associação.

Já o lucro operacional em 2025 “deverá ser de 67,5 mil milhões de dólares para uma margem operacional líquida de 6,7% (melhoria em relação aos 6,4% esperados em 2024)”.

“Esperamos que as companhias aéreas obtenham um lucro global de 36,6 mil milhões de dólares em 2025. Este lucro será conquistado com dificuldade, pois as companhias aéreas tiram partido dos preços mais baixos do petróleo, ao mesmo tempo que mantêm os fatores de ocupação acima de 83%, controlam rigorosamente os custos, investem na descarbonização e gerem o regressar a níveis de crescimento mais normais após a recuperação extraordinária da pandemia. Todos estes esforços ajudarão a mitigar vários entraves à rentabilidade que estão fora do controlo das companhias aéreas”, afirma Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

A IATA prevê ainda que também o emprego no setor da aviação venha a aumentar no próximo ano, chegando aos 3,3 milhões de postos de trabalho nas companhias aéreas em 2025, com  a associação a explicar que “as companhias aéreas são o núcleo de uma cadeia de valor da aviação global que emprega 86,5 milhões de pessoas e gera 4,1 biliões de dólares de impacto económico, representando 3,9% do PIB global (2023)”.

“Espera-se que o desempenho financeiro geral melhore em 2025, devido aos preços mais baixos do combustível de aviação e aos ganhos de eficiência”, justifica a IATA, que alerta, no entanto, para as dificuldades que os problemas na cadeia de abastecimento podem causar.

Mais de 5MM de passageiros e 40 milhões de voos

Tal como os indicadores económicos, também o número de passageiros deverá subir ao longo do próximo ano, esperando-se que chegue aos 5,2 mil milhões em 2025, um aumento de 6,7% em comparação com 2024, naquela que será a “primeira vez que o número de passageiros ultrapassa a marca dos cinco mil milhões”.

“Olhando para 2025, pela primeira vez, o número de viajantes ultrapassará os cinco mil milhões e o número de voos atingirá os 40 milhões. Este crescimento significa que a conectividade da aviação criará e apoiará empregos em toda a economia global”, refere Willie Walsh.

As previsões da IATA estimam que a procura por viagens aéreas aumente 8,0% em 2025, acima do aumento esperado de 7,1%, enquanto o número de voos deverá chegar aos 40 milhões, crescimento de 4,6% em relação a 2024, com o load factor a aumentar para 83,4%, depois de uma subida de 0,4 pontos percentuais em relação a 2024.

Perspectivas otimistas apesar das ameaças

A IATA divulgou também os resultados de uma sondagem de opinião pública realizada recentemente e que mostra uma “perspectiva optimista para a procura de passageiros” ao longo dos próximos 12 meses, uma vez que 41% dos viajantes inquiridos afirmaram que esperam viajar mais no próximo, enquanto 53% esperam viajar com a mesma frequência e apenas 5% esperam viajar menos.

Os resultados deste estudo mostram também que “47% dos viajantes inquiridos” esperam gastar mais em viagens no próximo ano, sendo que 46% esperam que as despesas com viagens permaneçam idênticas às de 2024 e 8% esperam gastar menos.

Apesar das perspectivas positivas, a IATA identifica vários riscos derivados essencialmente das “fortes incertezas geopolíticas e económicas” que se verificam em várias regiões do mundo.

As perspectivas de agravamento dos conflitos na Europa e Médio Oriente ameaçam as previsões positivas, ainda que a IATA realce que, caso se venha a alcançar a paz, principalmente no caso da guerra que a Rússia desencadeou contra a Ucrânia, se sentirá “provavelmente um impacto positivo”.

Tal como os conflitos armados, também a nova Administração Trump nos EUA vai trazer “incertezas significativas”, com a IATA a temer um impacto negativo, incluindo nas viagens de negócios, caso se registem guerras de tarifas ou comerciais, sendo também de esperar que isso possa levar a novos aumentos da inflação.

 

 

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Cuba perde quase 30% de turistas internacionais no 1.º trimestre

A descida do número de turistas internacionais levou a que também o total de dormidas e a taxa de ocupação da hotelaria cubana afundassem, o que coloca em causa a meta de 2,6 milhões de turistas internacionais estabelecida para 2025.

No primeiro trimestre do ano, Cuba recebeu 571.772 turistas internacionais, número que representa uma descida de 29,3% face a igual período do ano passado, quando o país das Caraíbas tinha recebido mais de 808 mil turistas internacionais.

Os dados, avançados pelo Hosteltur com base na informação que consta do relatório trimestral “Turismo. Indicadores Selecionados”, que foi divulgado pela Oficina Nacional de Estatística e Informação (ONEI) cubana, mostram que o país recebeu menos 237.169 viajantes internacionais que nos três primeiros meses de 2024.

Além do número de turistas internacionais, também o total de dormidas nos estabelecimentos de hotelaria cubanos desceram entre janeiro e março, passando de 5.040.451 no primeiro trimestre de 2024 para 3.601.870 em igual trimestre deste ano.

A descida do número de dormidas ditou a descida da taxa de ocupação da hotelaria cubana, que se ficou pelos 24,1%, o que representou uma quebra de 11 pontos percentuais face ao mesmo período do ano passado.

Rússia, Canadá e comunidade cubana com maiores quebras

Os dados do relatório “Turismo. Indicadores Selecionados” ajudam a perceber que os mercados que mais contribuíram para a descida do número de turistas internacionais em Cuba no primeiro trimestre foram a Rússia, o Canadá e o mercado da comunidade cubana que reside fora do país.

No caso da Rússia, a descida apresentada chega mesmo aos 50,1%, enquanto no caso do Canadá houve uma quebra de 31,8% no número de turistas que visitaram Cuba no primeiro trimestre, tendo a descida da comunidade cubana residente no exterior chegado aos 20,4%.

Apesar da descida, o Canadá manteve-se como o principal mercado emissor para Cuba entre janeiro e março, com 272.274 viajantes contabilizados, seguindo-se a comunidade cubana residente no exterior, com 59.896 turistas, e os EUA, com 39.447 visitantes.

Já os mercados que mais cresceram nos três primeiros meses do ano foram a Turquia e a China, cujas subidas chegaram aos 32,8% e 18%, respectivamente.

No caso de Espanha, que foi o nono mercado emissor de turistas para Cuba, contabilizaram-se 9.827 viajantes, o que representa uma descida de 30% comparativamente aos três primeiros meses de 2024.

O Hosteltur lembra que, este ano, as autoridades turísticas cubanas estabeleceram a meta de 2,6 milhões de turistas internacionais, número que deverá ser difícil de atingir, atendendo às quebras registadas no primeiro trimestre e que se juntam à descida de 50% face a 2019 que o país já tinha contabilizado no ano passado.

Por isso, as autoridades cubanas têm vindo a anunciar “reformas estruturais” para revitalizar o turismo no país.

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MSC Cruzeiros lança promoção para o MSC Yacht Club

A nova promoção da MSC Cruzeiros é válida até 15 de junho e aplica-se a partidas selecionadas dos navios MSC Grandiosa, MSC Seaside e MSC Splendida, contemplando um crédito a bordo de 300 euros por camarote (150 euros por pessoa em base dupla).

A MSC Cruzeiros lançou uma nova promoção para o verão 2025, que é válida de 15 de maio a 15 de junho, e que se aplica a reservas para o MSC Yacht Club, informou a companhia de cruzeiros, em comunicado.

A promoção aplica-se a partidas selecionadas dos navios MSC Grandiosa, MSC Seaside e MSC Splendida, e contempla um crédito a bordo de 300€ por camarote (150€ por pessoa em base dupla).

Este verão, acrescenta a MSC Cruzeiros, os navios MSC Grandiosa e MSC Splendida vão realizar itinerários de sete noites pelo Mediterrâneo Ocidental a partir de Valência, enquanto o MSC Seaside vai ter partidas de Barcelona, também para itinerários de sete noites pelo Mediterrâneo Ocidental.

“Para estes destinos, a MSC Cruzeiros terá disponível os seus Pacotes Especial Cruzeiro e Voos que incluem o cruzeiro, transferes e voo para variadíssimos destinos, para que os viajantes saibam o custo exato das suas férias, sem terem de se preocupar com custos extra”, indica a companhia.

Recorde-se que o MSC Yacht Club corresponde a uma área exclusiva a bordo dos navios da MSC Cruzeiros, que conta com uma oferta e serviço de luxo, incluindo serviço personalizado 24 horas por dia, acesso a áreas privadas e dedicadas, pacote de bebidas premium e acesso à Suíte Termal.

Mais informações sobre a promoção aqui.

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Lince Capital aquire 35% da AlgarExperience

Este investimento pretende acelerar o plano de expansão da AlgarExperience, com entrada em novas localizações, como a Marina de Lagos.

A Lince Capital adquiriu, através do fundo Lince Growth Fund I, uma participação estratégica de 35% na AlgarExperience – Enjoy the Sea, empresa que atua no setor marítimo-turístico no Algarve, reforçando a sua aposta em ativos nacionais com forte potencial de crescimento e impacto positivo no território.

Este investimento visa acelerar o plano de expansão da AlgarExperience, que opera atualmente nas Marinas de Albufeira e Vilamoura, e que se prepara para alargar a sua presença à Marina de Lagos. A operação permitirá consolidar a marca em novos mercados e elevar o posicionamento de Portugal como destino de excelência no turismo náutico.

“A entrada da Lince Capital reforça a nossa confiança no potencial do setor marítimo-turístico e dá um impulso decisivo ao nosso plano de expansão, contribuindo para posicionar Portugal como destino de excelência no turismo náutico”, refere Pedro Bacalhau, CEO da AlgarExperience.,

Já Lourenço Mayer, Head of Growth Funds, Lince Capital, diz “acreditar no potencial do setor marítimo-turístico nacional e identificámos na AlgarExperience uma equipa sólida, com uma visão estratégica clara e alinhada com os valores da Lince Capital”. Por isso, conclui que este investimento “é um passo natural na nossa missão de apoiar empresas que combinam inovação, sustentabilidade e crescimento responsável”.

Com este reforço financeiro e estratégico, a AlgarExperience reafirma a sua ambição de liderar a transformação do setor marítimo-turístico em Portugal, através da valorização do património natural, da promoção de práticas sustentáveis e da excelência na oferta de experiências no mar.

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Nova Edição da Publituris Hotelaria: Entrevista a Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal

O número de maio da Publituris Hotelaria faz capa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal, que em entrevista dá conta dos planos da Hyatt para o segmento tudo incluído na Península Ibérica e as próximas duas aberturas hoteleiras em Lisboa. A edição fica completa com um dossier dedicado à hotelaria de luxo, uma entrevista a Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, e a mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizada pelo Turismo de Portugal.

Na edição de maio da Publituris Hotelaria estivemos à conversa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal.

Com a abertura do Dreams Madeira Resort & Spa no ano passado, inserido no segmento “tudo incluído”, a Hyatt prepara agora dois novos hotéis no segmento lifestyle, o Andaz Lisbon e o Standard, Lisbon, manifestando interesse em crescer noutras marcas do seu portefólio em Portugal.

A mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizado pelo Turismo de Portugal, também ganha destaque nesta edição, com Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure a defender o equilíbrio entre “high-tech e high-touch” na indústria hoteleira.

No âmbito da formação, com um novo campus a operar em Abu Dhabi desde o ano passado, a Les Roches prepara-se para abrir em setembro mais um campus em Xangai, na China. A cidade de Riade, na Arábia Saudita, é o próximo destino da instituição, com Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, a afirmar que pretendem “estar mais próximos de regiões estratégicas”.

No dossier deste mês, o destaque vai para a hotelaria de luxo, cada vez mais apostada na experiência do cliente. Com o segmento de luxo em Portugal a ser dinamizado pelo turismo premium internacional, a hotelaria reúne esforços para apresentar propostas diferenciadoras, focadas na personalização de experiências baseadas na cultura e nas tradições locais.

Nesta edição, encontre ainda um especial de mobiliário e decoração com as propostas da Cane-line, Epoca, Fermob, La Redoute, Laskasas e Noguitel.

Quase a fechar, Vítor Gomes, chef residente no Torel Quinta da Vacaria, no Douro, apresenta-nos a cozinha que mais gosta de confecionar: trabalhada, detalhada e cuidada. A mais recente unidade no Douro abriu inicialmente portas com dois espaços de restauração, o restaurante 16Legoas e o Barbus Bar. Recentemente, apostou num fine dining, o Shistó, com uma carta de dez momentos.

Por fim, brindamos com as escolhas de Marc Pinto, Manager e Wine Director no Fifty Seconds.

Os indicadores desta edição pertencem à GuestCentric. Já os artigos de opinião são assinados por Bernardo Trindade (AHP), Marcos Sousa (Palácio do Governador Lisbon Hotel & Spa, da Highgate Portugal), Susana Mesquita (ISAG) e Susana Ravara (Neves de Almeida).

Leia a edição completa através do link.

Para assinar a Publituris Hotelaria, entre em contacto com cdavid@publituris.pt | +351 215 825 430

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2.ª edição do Wine Destination Portugal será de 10 a 15 de novembro em Lisboa

A próxima paragem do Wine Destination Portugal já está marcada: será Lisboa, de 10 a 15 de novembro de 2025, onde o foco estará não só na capital, mas também na sua região vínica e as vizinhas de Setúbal e Tejo.

Em 2024, a Excelência de Portugal e a Winexperiences.pt uniram esforços para lançar a primeira edição do Wine Destination Portugal, um evento internacional dedicado ao networking e à promoção do enoturismo português junto de operadores turísticos de referência.

A primeira edição foi realizada no Alentejo, enquanto a segunda terá Lisboa como palco, de 10 a 15 de novembro, numa celebração da diversidade e riqueza do património vínico nacional e da valorização dos territórios limítrofes à capital enquanto oferta de turismo vínico, indica a organização.

Esta iniciativa distingue-se pela componente imersiva dos seus Uncorking fam tours, experiências desenhadas em exclusivo para dar a conhecer o melhor do enoturismo nacional. O evento tem como missão explorar e dar visibilidade às diversas regiões vínicas e à sua singularidade, posicionando o enoturismo nacional num patamar de qualidade, capaz de proporcionar experiências únicas.

Na edição anterior foram 30 os operadores turísticos internacionais presentes, com representantes do Brasil, EUA, Reino Unido, Polónia, Espanha e Dubai, que tiveram a oportunidade de conhecer alguns enoturismos de referência da região do Alentejo, como Malhadinha Nova, Torre de Palma, L’and Vineyards, Hóteis Vila Galé e tantos outros que apresentaram a sua oferta a este conjunto de buyers. Na edição de 2025 está previsto um novo grupo de buyers convidados.

Esta edição terá como base o Hotel Dolce Campo Real, situado em Torres Vedras e os fam tours visitarão as regiões vínicas de Lisboa, Setúbal e Tejo. A Adega Mãe e Quinta da Boa Esperança serão anfitriões de dois grandes momentos de networking com experiências autênticas.

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Arranca ligação direta entre Nova Iorque e Faro

Dia 17 de maio marca o arranque do voo inaugural da nova ligação direta entre Nova Iorque/Newark e Faro, operado pela United Airlines.

O Algarve tem, a partir de 17 de maio, uma nova ligação transatlântica, com a inauguração do voo entre Nova Iorque/Newark e a Faro, no que é considerado “um passo estratégico na aproximação do Algarve a um dos mercados internacionais com maior potencial de crescimento na região”.

Os EUA são já o sétimo mercado externo mais relevante para o Algarve, registando uma procura crescente sustentada desde a pandemia. Em 2024, ainda sem ligações diretas, os turistas norte-americanos ultrapassaram as 500 mil dormidas na região, correspondendo a um crescimento de 13% face a 2023. Crescimento foi, igualmente, registado no número de hóspedes, alcançando quase os 200 mil visitantes, representando um aumento de 10,5% comparativamente ao ano anterior.

A concretização desta ligação direta “é fruto de um trabalho contínuo e estruturado levado” a cabo pelo Turismo do Algarve, em articulação com diversos parceiros institucionais, e insere-se num plano de promoção externa mais alargado que tem vindo a ser intensificado nos mercados dos EUA e Canadá desde o início de 2024, como forma de capitalizar este aumento de procura.

“Queremos posicionar o Algarve como uma referência no imaginário dos viajantes que procuram um destino europeu com identidade própria, autenticidade e uma oferta qualificada. Vemos assim esta nova ligação aérea como um novo capítulo de oportunidades para a região, que queremos escrever com consistência e visão de futuro”, salienta André Gomes, presidente do Turismo do Algarve.

Recorde-se que neste ano de 2025 já foram realizadas cerca de uma dezena de ações especificamente dirigidas ao mercado norte-americano, com o objetivo de reforçar a notoriedade e a atratividade do Algarve, estimular a procura pelo destino e fomentar a sustentabilidade das atuais e outras futuras ligações aéreas entre os EUA e o Algarve.

Entre as iniciativas mais recentes, destaca-se a organização de dois roadshows nos EUA, em março e no início deste maio, que passaram por cidades como Nova Iorque, San Diego, Los Angeles e Boston, e que reuniram mais de três centenas de operadores turísticos e agentes de viagens norte-americanos.

Até ao final de maio estão previstas mais ações, nomeadamente a participação do Turismo do Algarve no evento L.E./Miami, considerado um dos mais relevantes no segmento de turismo de luxo do continente americano, e a organização, em parceria com a United Airlines, de uma visita de familiarização à região dirigida a nove agentes de viagens e operadores turísticos da América do Norte, com o intuito de aprofundar o conhecimento destes profissionais sobre o destino.

Esta estratégia de promoção irá manter-se ao longo do ano, estando já prevista a participação em eventos de relevo como o Incentive Live workshop B2B (junho), o North America Golf Tourism Convention – IAGTO (junho), a IMEX America (outubro), a ILTM North America (outubro), o Tfest – Travel Fest (outubro) e a conferência anual da USTOA – United States Tour Operators Association (dezembro).

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Melhores vinhos produzidos no Douro Superior estão de regresso a Vila Nova de Foz Côa

O Festival do Vinho do Douro Superior, que vai ter lugar de 23 25 de maio em Vila Nova de Foz Côa, conta com ações direcionadas para profissionais do setor, mas também com propostas vínicas, bem como uma mostra de produtos regionais e animação musical para o grande público.

O Festival do Vinho do Douro Superior está de volta a Vila Nova de Foz Côa nos dias 23, 24 e 25 de maio. A decorrer no EXPOCÔA – Centro de Exposições, o evento reúne este ano cerca de 90 expositores e um programa abrangente que integra o Concurso de Vinhos do Douro Superior, provas comentadas de vinhos e azeites, um colóquio temático e uma feira de produtos regionais do Douro, Trás-os-Montes e Beira Interior.

A abertura oficial da 12.ª edição tem lugar às 18h00 de sexta-feira, 23 de maio, com a presença do presidente da Câmara Municipal de Foz Côa, João Paulo Sousa. Nesse mesmo dia, decorre uma prova comentada dos “Grandes Tintos do Douro Superior”, conduzida por Valéria Zeferino, crítica de vinhos da Grandes Escolhas. A terminar a noite, segue-se um concerto ao vivo de David Antunes & The Midnight Band, seguido pelo DJ John Diaz.

No sábado, 24 de maio, o destaque é para o “Concurso de Vinhos do Douro Superior”, que reúne alguns dos mais reputados críticos e profissionais do setor vínico nacional, contando ainda com compradores oriundos da Alemanha e dos Países Baixos. A par do concurso, decorre em simultâneo um colóquio dirigido a agentes económicos, sob o tema “A hora dos vinhos brancos: o potencial do Douro Superior e as respostas na vinha e na adega”, com intervenções de Álvaro Van Zeller (Van Zeller Wine Collection), Luciano Madureira (Rozès), João Perry Vidal (Duorum Vinhos), Duarte da Costa (Cortes do Tua) e Mateus Nicolau de Almeida. Este painel de especialistas pretende fazer uma reflexão sobre o decréscimo do consumo global de vinho, afetando sobretudo os tintos e os fortificados.

A feira abre depois ao público, pelas 15h00, e inclui duas provas comentadas: “Azeites do Douro Superior e Trás-os-Montes”, por Francisco Pavão, presidente da Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD), e “Grandes Brancos do Douro Superior”, conduzida por Luís Antunes, crítico e colaborador da revista Grandes Escolhas.

No domingo, 25 de maio, são revelados os resultados do “12.º Concurso de Vinhos do Douro Superior”, seguido de uma última prova comentada dedicada ao “Vinho do Porto”, orientada por Luís Antunes.

Durante todo o evento, os visitantes podem adquirir vinhos e produtos regionais junto dos expositores, bem como usufruir de uma variada oferta gastronómica nas tasquinhas do recinto.

 

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Porto de Lisboa perto dos 100 mil cruzeiristas em abril

O Porto de Lisboa registou o melhor mês de abril de sempre em número de passageiros de cruzeiro, passageiros em trânsito e escalas, atingindo quase os 100 mil.

Durante o mês de abril, Lisboa recebeu 98.686 passageiros de cruzeiro, superando largamente o anterior recorde de 2019, que se situava nos 83.575 passageiros, correspondendo a um crescimento de 31% face a abril de 2024.

Também em passageiros em trânsito foi batido o recorde histórico no Porto de Lisboa, com 68.668 passageiros, ultrapassando os 65.841 registados em abril de 2019, representando, nesta análise com o mesmo mês de 2024, um aumento de 35%.

No que diz respeito às escalas de navios de cruzeiro, abril de 2025 registou 55 escalas, o maior número de sempre para este mês. Este crescimento representa um acréscimo de 8% face a abril de 2024. O recorde anterior, de 54 escalas, remontava a 2023.

Durante o mês de abril, cinco navios realizaram a sua primeira escala em Lisboa. Foram ela o Caledonian Sky (do operador TravelMarvel também em estreia em Lisboa), MSC Seaside, Ocean Albatros (do operador Albatros Expeditions também em estreia em Lisboa), Volendam e Mein Schiff Relax.

Para Carlos Correia, presidente da Administração do Porto de Lisboa (APL), “os resultados de abril são um reflexo claro da atratividade crescente do Porto de Lisboa no setor de cruzeiros e do trabalho contínuo em parceria com os operadores e agentes do setor. É com enorme satisfação que vemos baterem-se sucessivos recordes, mas é igualmente importante que este crescimento se faça com base na inovação, na sustentabilidade e na valorização do destino Lisboa».

Carlos Correia sublinha ainda que “a chegada de navios como o Mein Schiff Relax evidencia que estamos a atrair operadores que partilham da nossa visão de um setor mais responsável e sustentável. O futuro do Porto de Lisboa está alicerçado nestes princípios”.

No acumulado do ano – janeiro a abril de 2025 – o Porto de Lisboa registou 155.364 passageiros de cruzeiro, correspondente a um aumento de 5% face ao mesmo período de 2024, que registou 147.665 passageiros.

O crescimento verificou-se no segmento de turnaround, que aumentou 67%, passando de 28.239 para 47.253 passageiros. Por sua vez, o número de passageiros em trânsito totalizou 108.111, registando uma diminuição de 9% face aos 119.426 registados entre janeiro e abril de 2024 – uma variação compensada pelo forte aumento nas operações de turnaround.

No mesmo período, o número de escalas no Porto de Lisboa cresceu 10%, com 86 escalas em 2025, face às 78 escalas realizadas no período homólogo de 2024.

No mês de abril de 2025, os passageiros provenientes do Reino Unido lideraram as estatísticas, com 30.823 passageiros, seguidos pelos Estados Unidos da América, com 21.369 passageiros. A Alemanha ocupou a terceira posição, com 21.468 passageiros.

No acumulado do ano, o Reino Unido mantém a liderança, com 49.856 passageiros, seguido pelos Estados Unidos da América, com 34.808 passageiros, e pela Alemanha, com 34.669 passageiros.

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ECTAA exige “proteção urgente” contra a insolvência de companhias aéreas

Após a insolvência da Air Belgium expor novamente agentes de viagens, operadores turísticos e clientes a milhões a perdas, a ECTAA exige “proteção urgente” contra a insolvência de companhias aéreas.

A Confederação Europeia das Associação de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA) renovou o seu apelo à introdução “urgente” de um mecanismo obrigatório de proteção contra a insolvência de companhias aéreas na Europa.

Esta reivindicação vem na sequência da falência da Air Belgium que deixou por reembolsar quase 8 milhões de euros em reclamações de passageiros — dos quais mais de 5 milhões foram vendas realizadas através de intermediários (agências de viagens e operadores turísticos).

Recorde-se que, a 18 de setembro de 2023, a Air Belgium anunciou que iria cessar todos os voos comerciais regulares, passando a concentrar-se nas operações de carga e aluguer de aeronaves. Pouco depois, entrou em processo de reorganização judicial e, incapaz de recuperar, foi declarada insolvente a 30 de abril de 2025. Como resultado, milhares de passageiros provavelmente não receberão qualquer reembolso pelos voos cancelados, ficando os pedidos pendentes integrados no processo de falência.

“A dimensão das perdas evidencia o papel essencial dos intermediários no mercado da aviação comercial. No entanto, revela também de forma preocupante a vulnerabilidade desses intermediários face à insolvência das companhias aéreas. Quando um intermediário vende um bilhete de avião como parte de um pacote turístico e a companhia aérea entra em falência, o organizador do pacote é legalmente obrigado a fornecer uma alternativa ao cliente — muitas vezes sem qualquer possibilidade de recuperar os montantes pagos à companhia falida. Isto impõe um encargo financeiro injusto aos intermediários, que acabam por suportar os prejuízos provocados por estas falências. Cerca de 98% destes intermediários são PME e, em muitos casos, microempresas”, refere a ECTAA em comunicado.

Como os bilhetes de avião têm normalmente de ser pagos antecipadamente, muitas vezes com meses de antecedência, existe um risco estrutural significativo tanto para os intermediários como para os consumidores e contribuintes.

E os números apresentados pela ECTAA falam por si: nos últimos 25 anos, registaram-se cerca de 1.200 casos de falência de transportadoras comerciais de passageiros.

“A falência da Air Belgium é mais um alerta claro de que o sistema atual deixa tanto os consumidores como os intermediários de viagens expostos a riscos inaceitáveis. As companhias aéreas devem ser obrigadas a fornecer garantias financeiras para cobrir as suas responsabilidades em caso de insolvência”, afirma Frank Oostdam, presidente da ECTAA.

Os responsáveis da ECTAA refere que “existe agora uma oportunidade única para resolver este problema de longa data”. Recorde-se que o Conselho da União Europeia está atualmente a discutir a revisão do Regulamento dos Direitos dos Passageiros Aéreos (Regulamento 261/2004), apelando a entidade europeia, da qual a portuguesa APAVT faz parte, aos decisores políticos para que “aproveitem este momento e incluam uma disposição clara que obrigue as companhias aéreas a implementar medidas que garantam o reembolso dos bilhetes quando os voos são cancelados devido à cessação de operações ou falência da transportadora”.

“Os intermediários de viagens são a espinha dorsal do ecossistema do turismo, assegurando escolha e serviço ao consumidor. Mas sem proteção adequada, são obrigados a suportar as consequências financeiras da má gestão das companhias aéreas. O momento para agir é agora,” conclui Oostdam.

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Zurab Pololikashvili retira candidatura à reeleição para o Turismo da ONU

Zurab Pololikashvili, atual secretário-geral do Turismo da ONU (UN Tourism) e candidato a um terceiro mandato, retirou a candidatura. Acordo entre Rússia, Georgia e EAU apoia candidatura Sheikha Al Nowais dos Emirados.

O atual secretário-geral do Turismo da ONU (UN Turismo), Zurab Pololikashvili, não é mais candidato a um terceiro mandato à frente da entidade das Nações Unidas que tutela o turismo.

Este desenvolvimento marca uma mudança significativa na corrida pela liderança para o mandato de 2026–2029. O Governo da Geórgia, que inicialmente apoiava Pololikashvili, passou agora a apoiar a candidatura de Sheikha Al Nowais, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), sinalizando um realinhamento geopolítico notável na diplomacia global do turismo.

Assim, ficam na corrida Sheikha Al Nowais (EUA). Diretora de Auditoria Interna na Rotana Hotel Management Corporation PJSC; Gloria Guevara (México), ex-ministra do Turismo do México e ex-presidente do World Travel & Tourism Council (WTTC); Harry Theoharis (Grécia), ex-ministro do Turismo da Grécia; Habib Ammar (Tunísia), Alto responsável do Ministério dos Transportes da Tunísia e antigo ministro do Turismo; e Mohammed Adam (Gana), ex-embaixador do Gana em Espanha.

O Conselho Executivo do Turismo da ONU, composto por 35 Estados-Membros, tem reunião marcada para os dias 29 e 30 de maio de 2025, em Madrid, para nomear um candidato. A votação final terá lugar durante a Assembleia Geral, em novembro de 2025, na Arábia Saudita.

Segundo avança a imprensa internacional, a decisão da Geórgia de retirar a candidatura de Zurab Pololikashvili poderá redesenhar o equilíbrio de poder dentro do Turismo da ONU. Esta mudança aumenta a visibilidade de candidatos como Al Nowais e Theoharis, que representam prioridades distintas — desde a influência regional e a sintonia com o sector privado até à reforma institucional e à transparência.

Esta eleição irá, igualmente, definir a agenda global do turismo para os próximos quatro anos, com as áreas-chave de uma futura liderança a incluírem a sustentabilidade, a gestão de crises, a inovação digital e a ponte entre os setores público e privado.

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