Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde vai ter polo em São Vicente em parceria com Portugal
Em parceria com Portugal, a Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde vai ter um polo na ilha de São Vicente já este ano letivo, com vista a promover a qualificação e mobilidade laboral no sector turístico.

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Recebido em Lisboa, pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, o ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos revelou à Inforpress, que o projeto visa fortalecer a qualificação de jovens cabo-verdianos e promover a mobilidade laboral, fatores considerados essenciais para o crescimento sustentável do turismo no arquipélago e na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), para acrescentar que vai permitir uma “dupla certificação” cabo-verdiana e portuguesa, proporcionando aos alunos vantagens competitivas tanto em Cabo Verde como em Portugal.
O projeto de formação em São Vicente, que irá receber apoio técnico e institucional de Portugal, pretende atender às necessidades específicas das ilhas do norte do país, complementando a oferta formativa já existente no arquipélago.
“Com o crescimento do turismo, a procura por mão de obra qualificada também aumenta. Este polo será um ponto crucial para expandir as oportunidades de formação contínua e inicial, com cursos de mais de um ano, como forma de responder a esta necessidade,” destacou o ministro citado pela mesma fonte.
Carlos Santos informou que a formação inicial começa já no próximo ano letivo, sendo que essa dupla certificação vai fomentar um turismo de “qualidade e diferenciado”.
A reunião com Pedro Machado “foi muito profícua. Tratámos de dossiês essenciais, como a mobilidade laboral e a criação deste polo que visa atender a crescente demanda de mão de obra qualificada,” afirmou o ministro.
Além do foco na formação, outros temas abordados na reunião incluíram a cooperação técnica para o desenvolvimento de projetos turísticos inovadores, como o das aldeias turísticas, que visa a criação de 18 aldeias com foco no turismo de natureza e ecoturismo.
“Portugal tem uma experiência consolidada no turismo rural e ecoturismo, e essa parceria permitirá que Cabo Verde aprenda e aplique modelos que já provaram ser bem-sucedidos”, frisou Carlos Santos à Inforpress.
O governante referiu-se ainda ao alinhamento de normas e classificações hoteleiras, inspiradas na nova legislação portuguesa de alojamento local, adaptada ao contexto cabo-verdiano, onde o alojamento complementar desempenha um papel fundamental.
Conforme o ministro, a nova legislação no arquipélago, onde o alojamento local é denominado de alojamento complementar, é essencial para regular a oferta de quartos e vivendas por cabo-verdianos, incluindo imigrantes, que têm investido neste setor em expansão.