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Macau registou em agosto um novo recorde mensal de visitantes

Macau recebeu em agosto 3,65 milhões de visitantes, um novo recorde mensal, anunciou a Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC) da região semiautónoma chinesa.

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Macau registou em agosto um novo recorde mensal de visitantes

Macau recebeu em agosto 3,65 milhões de visitantes, um novo recorde mensal, anunciou a Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC) da região semiautónoma chinesa.

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De acordo com dados oficiais, o número de turistas aumentou 0,8% em comparação com o anterior recorde, 3,62 milhões, que tinha sido fixado em agosto 2019.

Em 1 de setembro, a Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau já tinha sublinhado que o território recebeu em agosto mais visitantes do que no mesmo mês de 2019, pela primeira vez desde o fim da pandemia de covid-19.

O número de turistas registado em agosto representa ainda um aumento de 13,3% em comparação com o mesmo mês de 2023, já depois da China ter levantado todas as restrições devido à pandemia de covid-19 nas deslocações para Hong Kong e Macau.

Quase 56% dos visitantes (mais de dois milhões) chegaram em excursões organizadas e passaram menos de um dia na região chinesa, de acordo com a DSEC.

Desde o início do ano, o Governo Central divulgou uma série de medidas de apoio a Macau, como o aumento do limite de isenção fiscal de bens para uso pessoal adquiridos por visitantes da China, que, estando em excursões, podem também, no prazo de sete dias, viajar várias vezes entre a região administrativa especial e Hengqin (adjacente a Macau), através do Posto Fronteiriço de Hengqin.

Ao mesmo tempo, as autoridades chinesas alargaram a mais 10 cidades da China a lista de locais com “vistos individuais” para visitar Hong Kong e Macau.

Os dados oficiais mostram ainda que 93,5% dos turistas que entraram em Macau vieram da China continental ou Hong Kong, enquanto o território recebeu cerca de 162 mil visitantes internacionais, 75,3% do registado em 2019.

Em 26 de agosto, a DST lançou, até 17 de outubro, o sorteio de 100 pacotes de viagens, que incluem bilhetes de avião e alojamento em hotel para turistas internacionais que participem num inquérito ‘online’.

Na altura, a diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, disse esperar que Macau possa receber mais de três milhões de visitantes internacionais em 2025.

Nos primeiros oito meses de 2024, Macau recebeu quase 23,4 milhões de visitantes, mais 32,7% do que em igual período do ano passado e 85,3% do registado entre janeiro e agosto de 2019.

Com a retoma do turismo, Macau, o único local na China onde o jogo em casino é legal, viu as receitas do jogo subirem um terço nos primeiros oito meses de 2024, atingindo 152,1 mil milhões de patacas (17,1 mil milhões de euros).

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49º Congresso da APAVT já tem programa oficial

O 49º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorrerá entre os dias 24 e 26 de outubro de 2024, em Huelva, Andaluzia, considerado plataforma essencial para a reflexão e debate sobre o presente e o futuro do setor do turismo, já tem programa definitivo.

O congresso contará com a participação de figuras como Paulo Portas, ex-vice-primeiro-ministro e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, que oferecerá uma análise sobre os desafios de Portugal no contexto europeu e global. Pedro Siza Vieira, ex-ministro da Economia, também marcará presença, em Huelva, para partilhar a sua visão sobre o futuro económico e político do país. Pedro Reis, atual ministro da Economia, participará num formato mais descontraído, num “À conversa com”, onde abordará temas de interesse para o setor. A abertura do congresso estará a cargo do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

Um dos painéis considerado de grande relevância será dedicado às relações entre as agências de viagens e as companhias aéreas, com a presença de Christian Boutin (Amadeus), António Linares (Iberia) e Mário Cruz (TAP). Este debate, de acordo com a APAVT, permitirá explorar as tendências e os próximos passos nesta relação crucial para o setor.

Outros momentos de destaque incluem a sessão sobre “Virtudes, fragilidades e desafios do setor da distribuição”, que apresentará um retrato atualizado do setor em Portugal, em colaboração com a EY. Esta será uma oportunidade, avança a Associação, para analisar as principais forças e fraquezas do setor da distribuição e os desafios que se colocam no futuro.

A sessão “Andaluzia e Algarve: Competidores, Cooperantes ou Coopetidores?” proporcionará uma análise profunda da relação entre estas duas regiões turísticas, abordando os desafios e as oportunidades de cooperação na Península Ibérica, anuncia ainda a APAVT, que também da conta que a Inteligência Artificial volta a ser bandeira dos seus congressos sendo, neste, abordada por Sérgio Ferreira, Partner da EY e um especialista na matéria.

Depois da sessão de encerramento, e apenas para agentes de viagens, haverá um almoço oferecido pela TAP e uma tarde especial, com intervenções como a do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, sobre o tema “Turismo 360: Um compromisso entre o Turismo de Portugal e as Agências de Viagens Portuguesas”, um painel dedicado ao “NDC em Portugal: Os próximos passos”, com a participação de Nuno Sousa (TAP), Paloma Sanz de Andino (Iberia) e Augusta Carvalho (Amadeus), bem como uma sessão sobre “IA: Tudo o que temos hoje à disposição que não existia há um ano”, com Natália Rosa.

O evento contará também com momentos de descontração, com um concerto e uma “After Party” no Red Lion, garantindo que os congressistas possam aproveitar um ambiente de convívio e celebração. Como oportunidade de networking e partilha entre os participantes, haverá igualmente um jantar final oferecido pelo Turismo da Madeira.

Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT indica que, como o próprio tema sublinha, “Cidade APAVT”, “organizamos congressos cientes de que todo o setor deve estar coeso, centrado no que nos une. Esperamos, e trabalhámos para isso, mais uma jornada de estreitamento de laços e de construção de pontes entre todos nós. Tourism matters!”.

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Torres Vedras promove 2.ª edição do Fórum Turismo a 27 de setembro

A 2.ª edição do Fórum Turismo decorre a 27 de setembro e vai ser dedicada aos temas “Enoturismo” e “Nómadas Digitais”, voltando a contar com a participação de profissionais e especialistas do setor.

A Câmara Municipal de Torres Vedras vai promover, a 27 de setembro, a 2.ª edição do Fórum Turismo, iniciativa que é dedicada aos temas “Enoturismo” e “Nómadas Digitais” e que vai voltar a contar com a participação de profissionais e especialistas do setor.

Numa nota informativa enviada à imprensa, a autarquia de Torres Vedras indica que o Fórum Turismo é “uma iniciativa de recorrência bienal integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento e Marketing Turístico de Torres Vedras que tem como objetivo promover a discussão sobre temas pertinentes para a indústria do setor turístico, celebrando simultaneamente o Dia Mundial do Turismo”.

A edição deste ano arranca com a sessão de abertura oficial pelas 10h00, na qual está prevista uma intervenção de Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, seguindo-se um painel de debate sobre Enoturismo com a participação de Jorge Sampaio, presidente da direção da Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal, Madalena Vidigal, fundadora do site Entre Vinhas e comunicadora especializada em Enoturismo, e Madalena Lacerda, responsável pelo “Enoturismo” na Quinta da Boa Esperança.

Depois de um coffee-break, o debate retoma com o tema “Nomadismo Digital”, com as intervenções de Goncalo Hall, CEO da NomadX; Carlos Bernardo, do Estúdio Tipo-Grafia “o meu escritório é lá fora”, que vai apresentar o projeto “Work from Centro de Portugal”; Célia Gonçalves, secretária Executiva da Associação de Desenvolvimento Integrado de Rede de Aldeias de Montanha (ADIRAM); e Matilde Leitão, nómada Digital e cofundadora do Projeto @remote Portugal.

Pelas 12h30, decorre a sessão de encerramento do Fórum Turismo, na qual está prevista ainda uma intervenção da vereadora do Turismo da Câmara Municipal de Torres Vedras, Dulcineia Ramos.

Da parte da tarde, a iniciativa inclui ainda uma visita guiada pelo centro histórico da cidade de Torres Vedras, estando o ponto de encontro marcado para as 14h30, no Posto de Turismo de Torres Vedras.

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Turquia quer ser player global no turismo gastronómico

Além dos seus mais diversos atrativos turísticos, que cativam cada vez mais turistas de todo o mundo, a Turquia quer-se tornar um player global no turismo gastronómico.

A Turquia está a arregaçar as mangas para aumentar as receitas do turismo gastronómico, que deverão atingir os 18 mil milhões de dólares até ao final do ano e 25 mil milhões de dólares até 2025. A rica cultura culinária do país pode ser uma ferramenta poderosa para atingir esta meta.

Gurkan Boztepe, presidente da Associação de Turismo Gastronómico, disse que nos últimos anos, o turismo gastronómico começou a ocupar um lugar importante na estratégia turística global do país, avançando alguns jornais locais que, o reconhecimento de Gaziantep como “Cidade da Gastronomia” pela UNESCO aumentou ainda mais o potencial de crescimento nesta área.

O responsável sublinha as cidades gastronómicas devem ser promovidas de forma mais eficaz a nível internacional, com cidades como Gaziantep, Adana, Hatay e Izmir entre os principais centros gastronómicos do país.

Segundo relatório da Agência de Desenvolvimento Ahiler, existem 34 museus gastronómicos na Turquia para promover os produtos locais no país que conta com mais de 360 ​​festivais gastronómicos.

Com o objetivo de desenvolver o turismo gastronómico, foram organizados eventos para promover a cultura culinária turca em países como Estados Unidos, China, Rússia, Espanha e Canadá.

De acordo com dados do Instituto de Estatística Turco, os alimentos e bebidas representaram 20% das receitas do turismo (23,66 mil milhões de dólares) no primeiro semestre do ano.

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Cabo Verde quer também turistas na ilha de São Nicolau

O ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, afirmou que a redução de 40% nas tarifas aéreas estimulará a visita de turistas a São Nicolau e promoverá maior coesão territorial, beneficiando a comunidade local. Esta afirmação vem na senda do destino de diversificar o fluxo de turistas para outras ilhas cabo-verdianas menos conhecidas.

“Nós sabemos que São Nicolau tem passado por alguns problemas a nível dos transportes, mas o governo tem estado a fazer tudo para resolver esses problemas e, por isso, criou recentemente a empresa de transporte doméstico”, sublinhou o governante, avança a imprensa local.

Segundo o ministro, com a entrada no mês de outubro desta medida, o governo espera estimular a entrada de mais turistas à ilha, mas também beneficiar a população que poderá usufruir de um custo menor nas suas passagens.

“É uma ilha muito forte a nível daquilo que é a história, a cultura, a gastronomia, que são elementos que nós consideramos diferenciadores para o turismo, num país que é um destino incipiente e que apostamos sempre na diferenciação do produto para nós conseguirmos competir num mercado que é extremamente competitivo que é a nível internacional”, destacou.

Da mesma forma, o primeiro-ministro pediu “maior valor económico e turístico “às potencialidades naturais e históricas da ilha de São Nicolau, durante a abertura da segunda edição da Conferência Internacional do Turismo Rural e de Natureza, que decorreu em São Nicolau. Ulisses Correia e Silva sublinhou, na ocasião, a necessidade de criação de uma narrativa para a promoção das potencialidades da ilha.

“Precisamos criar uma narrativa porque São Nicolau tem história, cultura e património natural, o que quer dizer é fazer com que possamos criar valor turístico relativamente àquilo que é o património natural, património cultural, património marítimo, para que possamos depois fazer acima disso um marketing, para as pessoas conhecerem, saberem, termos um roteiro”, destacou.

Segundo o primeiro-ministro, é preciso criar acessibilidades, espaços bem tratados, espaços atrativos, com animação, de forma a posicionar a ilha no mercado do turismo de natureza e turismo rural com qualidade.

Neste sentido, reforçou que o governo está a tomar um conjunto de medidas e iniciativas para melhorar, não só a quantidade de voos para São Nicolau, bem como reduzir o custo das viagens para a ilha.

Ulisses Correia e Silva desafiou os operadores turísticos a investirem na ilha, pois, sublinhou, há falta oferta de camas, faltam mais estabelecimentos hoteleiros, faltam mais estabelecimentos de restauração, porque “o resto virá e virá depressa”.

A ilha de São Nicolau recebeu a segunda edição da Conferência Internacional do Turismo Rural e de Natureza, promovida pelo governo de Cabo Verde, através do Ministério do Turismo e Transportes.

O objetivo do encontro foi aprofundar o conhecimento, sensibilizar para a importância deste segmento turístico e reforçar o propósito de posicionar Cabo Verde como um destino global de turismo sustentável, inclusivo e diversificado.

Adicionalmente, pretendeu-se efetivar a certificação internacional de São Nicolau como destino de turismo de natureza, sendo este um dos principais motivos da escolha da ilha para sediar esta segunda conferência.

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Marrocos empenhado no seu plano turísticos até 2026

Marrocos apresenta uma dinâmica turística sem precedentes, impulsionada por várias iniciativas do governo e de outras partes interessadas. O destino já estabeleceu uma meta, que prevê um número de chegadas de 17,5 milhões de turistas até 2026

O plano, que está a ser implementado pelo Ministério do Turismo, pretende aumentar para mais de 13 mil camas em 2026 face às 7.200 de 2004. Em 2025, a capacidade de camas deverá situar-se nas 9.943.

O mesmo se aplica ao desenvolvimento do número de assentos contratados com as companhias aéreas, objetivo que se enquadra na melhoria da programação do destino Marrocos a partir dos mercados emissores. Na verdade, esta capacidade deverá atingir 12,6 milhões, enquanto era de 6,3 milhões em 2023.

Paralelamente, o Ministério marroquino do Turismo aposta na qualidade do serviço e, portanto, na formação. O número de pessoas inscritas em estabelecimentos de formação hoteleira e turística é de 1.690 em 2024, subindo para a meta das 5.910 em 2026.

 

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Alcalá de Henares regressa à “Idade de Ouro” com o Mercado Cervantino

A cidade espanhola de Alcalá de Henares regressa ao século XVI e tudo gira em torno do tema Cervantes, sendo Dom Quixote o seu protagonista. Trata-se do já tradicional Mercado Cervantino que decorrerá de 8 a 23 de outubro.

Declarada Cidade Património Mundial pela UNESCO em 1998, a cidade espanhola de Alcalá de Henares, na província e comunidade autónoma de Madrid, volta a ser palco de um dos mais importantes eventos temáticos da Europa, o já tradicional Mercado de Cervantes, um evento que se realizará de 8 a 13 de outubro, que nesta edição fará com que o visitante viaje na mente do gênio da literatura hispânica e mundial, Miguel de Cervantes, enquanto percorre o centro histórico da cidade.

Durante seis dias, as ruas e praças de Alcalá enchem-se de centenas de espetáculos, “barracas” e tendas que evocam artesãos e histórias com mais de 400 anos, entre desfiles, reconstituições históricas, torneios medievais e música celta, não faltando um acampamento militar da histórica infantaria de Tercios Viejos, para além de muitas outras atividades que fazem o visitante sentir-se cortesão e protagonista da “Idade de Ouro” espanhola.

Este mercado medieval de Alcalá de Henares recebe cerca de 300 mil visitantes por ano.

 

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SIBS diz que Algarve concentrou 20% das operações bancárias com cartões nacionais em julho e agosto

Em julho e agosto deste ano, quase 20% das operações bancárias com cartões nacionais efetuadas a mais de 50 km do local de origem foram realizadas no distrito de Faro, o que revela a presença de turistas portugueses na região do Algarve no período analisado.

A conclusão de um estudo realizado pela SIBS, em parceria com o Turismo de Portugal, que assentou na análise das operações de compras e levantamentos na rede multibanco em todo o país, indica que o Algarve concentrou 19% das operações, seguido de Lisboa e Porto com 17% e 9%, respetivamente, em julho e agosto deste ano, e apresenta um crescimento de 3% no número de operações e 8% no valor de consumo face a igual período do ano passado.

Em termos de variação homóloga do número de transações de nacionais no Algarve, o estudo revelou também um aumento das operações com origem em Braga, Leiria, Beja e Santarém, o que indica uma maior diversificação da origem dos turistas nacionais que escolhem a região como destino de férias.

Ao comentar estes resultados, André Gomes, presidente da Região de Turismo do Algarve, realça que “os dados do estudo confirmam, mais uma vez, a preferência dos portugueses pelo Algarve como destino de férias”, sublinhando que, “o crescimento de 3% no número de operações e 8% no valor do consumo, aliado à diversificação da origem dos turistas nacionais, evidencia a robustez e o dinamismo do setor”.

Por outro lado, destaca André Gomes, que, “essa crescente procura demonstra que a oferta turística algarvia continua a responder às expectativas dos nossos maiores clientes, os turistas nacionais.”

 

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Custos operacionais e dívida empurram grupo SATA para prejuízo de 45M€ no 1.º semestre

Apesar do aumento do número de passageiros transportados e das receitas, os prejuízos do grupo SATA ascenderam a 45 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2024, fruto da evolução dos custos operacionais e encargos com dívida.

Victor Jorge

O grupo SATA obteve, no primeiro semestre de 2024, cerca de 180 milhões de euros receitas, correspondendo a um aumento de cerca de 32 milhões de euros face a igual período de 2023, o que equivale dizer que o grupo açoriano registou um aumento de 22% na faturação.

Neste mesmo período – janeiro a junho de 2024 – o grupo SATA transportou 1,174 milhões de passageiros, correspondendo a mais 16%, o que se traduz em mais 166 mil passageiros transportados quando comparado aos mesmos seis meses de 2023. No comunicado que informam dos resultados do grupo SATA no primeiro semestre de 2024, pode ler-se que “a capacidade disponibilizada registou um aumento de 13% versus o primeiro semestre de 2023, traduzindo-se num incremento geral da taxa de ocupação média (“load factor”) do grupo em 2,6 pontos percentuais (p.p), cifrando-se em 78,6%”.

A pressão sobre os custos fez recuar o EBITDA para 6,5 milhões negativos, que compara com os 3,6 milhões de euros positivos verificados no primeiro semestre de 2023, indicando o grupo que o resultado líquido foi afetado pela “pressão provocada pelo aumento dos custos operacionais, bem como nos gastos financeiros, fixando-se nos 45 milhões negativos”.

Custos operacionais puxam operação regional baixo
A SATA Air Açores transportou 427 mil passageiros, correspondendo a mais 6% face ao 1.º semestre de 2023, ou seja, mais 23 mil passageiros, tendo sido atingido um “load fator” de 74,5%, superior em 3,9 p.p. ao “load factor” do período homólogo (70,6%).

As receitas nestes primeiros seis meses de 2024 atingiram 51,4 milhões de euros, mais 6,1 milhões de euros quando comparado com o 1.º semestre 2023, ou seja, um crescimento de 13,4%.

Os custos operacionais no acumulado do 1.º semestre de 2024 totalizaram 52,7 milhões de euros, +16% que o verificado no período homólogo, indicando o grupo que esta situação se deveu, sobretudo, “ao aumento de custos com pessoal, decorrente do aumento do número de efetivos e das valorizações salariais sendo em parte associadas aos novos acordos da empresa; custos com irregularidades/indemnizações e ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance); custos diretos, nomeadamente, combustível, taxas, catering, etc.; e gastos com manutenções de aeronaves, fruto de eventos de manutenção não programada sobre a frota da companhia”.

O resultado operacional antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) foi negativo em 1,2 milhões de euros, que compara com os 55 mil euros negativos verificados no 1.º semestre de 2023.

Já o resultado líquido no 1.º semestre de 2024 foi negativo em 9 milhões de euros, que compara com um resultado líquido negativo de 11,4 milhões de euros no período homólogo.

Azores Airlines aumenta receitas mais não sai do vermelho
No 1.º semestre de 2024, a Azores Airlines atingiu 135,5 milhões de euros de receita, correspondendo a uma subida de 22% quando comparado com o 1.º semestre de 2023. “Este crescimento deveu-se a um conjunto concertado de iniciativas operacionais e comerciais e de apostas em novas rotas”, diz a companhia salientando que “não se verificou a consolidação das rotas da América do Norte como também o sucesso das novas rotas, como Ponta Delgada – Milão e Ponta Delgada – Faro, ainda que a operação se tenha iniciado apenas em junho”; esperando a Azores Airlines “um maior impacto nos restantes meses de verão”.

A Azores Airlines atingiu, nos primeiros seis meses de 2024, um volume de 747 mil passageiros transportados, o que significa mais 24% quando comparado com o 1.º semestre de 2023. “O aumento do tráfego foi impulsionado pelo aumento da conetividade dentro da rede, pelo maior número de rotas operadas, pela inclusão de aeronaves de maior dimensão na exploração de algumas das referidas rotas e beneficiando da maior notoriedade da Azores Airlines em mercados estrangeiros e forte procura por parte dos passageiros na América do Norte”, explica o grupo SATA no comunicado.

Apesar do aumento das receitas, o 1.º semestre registou, igualmente, um crescimento dos custos operacionais, “em consonância com vários outros players de mercado”, admite-se no comunicado.

Após um 1.º trimestre muito marcado por irregularidades provocadas, sobretudo, por questões meteorológicas e atrasos na entrega de aeronaves que estavam em manutenção, a Azores Airlines verificou um início de 2.º trimestre “igualmente desafiante”, especialmente devido a irregularidades provocadas por eventos de manutenção não programados, originando um aumento de custos com indemnizações e irregularidades de mais 868 mil euros, +44,1%, face ao período homólogo.

Os resultados operacionais acumulados do 1.º semestre foram negativos em 4,9 milhões de euros, com os gastos com depreciações e amortizações neste período a sofrerem um aumento de 4,5 milhões de euros (+29%), sobretudo devido à existência de duas novas aeronaves na frota, comparativamente ao período homólogo. Face a este agravamento, os resultados antes de juros e impostos (EBIT) totalizaram 24,9 milhões de euros negativos no acumulado dos primeiros seis meses de 2024.

Assim, os resultados líquidos continuam pressionados pelos elevados gastos operacionais e financeiros, totalizando 37,8 milhões negativos no 1.º semestre de 2024.

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Hilton inaugura oficialmente o seu primeiro hotel nos Açores

A cerimónia de inauguração do DoubleTree by Hilton Lagoa Azores contou com a presença de Erwin Verhoog, vice-presidente de operações da Hilton, que deu conta de um pipeline de 12 hotéis da cadeia hoteleira a abrir em Portugal nos próximos “três a quatro anos”. Também Berta Cabral, Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, marcou presença no evento, onde reiterou que a sustentabilidade “é o grande pilar do desenvolvimento turístico” do arquipélago.

Carla Nunes

O DoubleTree by Hilton Lagoa Azores, localizado em São Miguel, Açores, foi oficialmente inaugurado na passada quinta-feira, 19 de setembro, após ter aberto portas em junho deste ano.

Na festa de inauguração da unidade, Erwin Verhoog, vice-presidente de operações da Hilton, lembrou que este hotel com 101 quartos, restaurante, bar, um primeiro piso dedicado a salas de reuniões e um spa, além de um terraço com piscina exterior aquecida, é o 12.º hotel da Hilton no país. O profissional apontou ainda que este “tem sido um ano incrível para a Hilton em Portugal”, onde a cadeia hoteleira tem “12 hotéis em pipeline”, que planeia “abrir nos próximos três a quatro anos”.

Recorde-se que o grupo já inaugurou dois hotéis na Área Metropolitana de Lisboa este ano: o Curio DUO Hotel, em Lisboa, junto à sede da EDP; e o Legacy Hotel Cascais, Curio Collection by Hilton, o primeiro hotel da cadeia em Cascais. Em linha está ainda a abertura de três unidades hoteleiras na sequência de acordos de gestão com o Arrow Global Group e de franchising com o grupo Mercan Properties, nomeadamente: o Santo André Beach Hotel, Tapestry Collection by Hilton (Santiago do Cacém); o DoubleTree by Hilton Lisbon Airport (Lisboa) e o Canopy by Hilton Vilamoura Marina (Vilamoura, em Quarteira).

Em Lisboa está também planeada a abertura de mais dois hotéis deste grupo hoteleiro na sequência de um acordo de gestão com a Feuring Asset Management GmbH, com quem a Hilton acordou a abertura das unidades Canopy by Hilton Lisbon Praça São Paulo e Hampton by Hilton Lisbon Baixa.

Apostar na sustentabilidade

Na sua intervenção na cerimónia de abertura, Erwin Verhoog apontou como o chef João Fevereiro, responsável pelo restaurante “Frondoso” do DoubleTree by Hilton Lagoa Azores, bem como o manager de Food and Beverage (F&B) da unidade, Mário Nelson, são “embaixadores de tudo o que vive na ilha”, valor que indica “encaixar perfeitamente com a ideia [da Hilton] de viajar com propósito”.

“[Queremos] fazer as coisas de forma verdadeiramente sustentável e acrescentar valor à comunidade, em vez de retirar. E esse é exatamente o nosso objetivo para os próximos anos, continuar a acrescentar à comunidade”, declara o vice-diretor de operações da Hilton.

Créditos: DR

À margem do evento, Berta Cabral, Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, indicou a este órgão de comunicação que “o aparecimento de novos hotéis, sobretudo de grande qualidade e com notoriedade internacional, é muito bem-vindo”.

Como referiu “já tínhamos hotéis de qualidade, muitos deles de empresários regionais, o que é importante, porque os empresários regionais quando investem cá têm maior capacidade de retenção do valor acrescentado e gerado pelos hotéis e por toda a cadeia de valor na região. Mas é verdade que precisamos de cadeias internacionais que levem o nome dos Açores e que integrem o nosso destino na sua rede de hotéis”.

Sobre a possibilidade do crescente interesse hoteleiro pelo arquipélago, nomeadamente pela ilha de São Miguel, poder prejudicar a sustentabilidade do destino, Berta Cabral reiterou que têm “o maior cuidado na gestão do território e da oferta turística”, afincando que a sustentabilidade “é o grande pilar do desenvolvimento turístico dos Açores” e que “tudo o que se faz tem de ter esse pressuposto”.

Como explicou, apesar de se poder pensar que “há algum excesso de carga”, a Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas relembrou que o arquipélago é composto por nove ilhas.

“Nunca há o risco de haver uma grande sobrecarga de uma ou outra ilha, porque as pessoas passam dois a três dias numa ilha e fazem um périplo por várias ilhas. Em média, as pessoas passam 2,8 a 2,9 noites na ilha de São Miguel, e depois vão para outras ilhas”, justifica.

Ligações aéreas e taxa turística

Relativamente à redução de ligações aéreas de e para os Açores durante o inverno IATA, Berta Cabral refere que há “cada vez menos” constrangimentos e que o destino tem dado “passos de gigante” no que diz respeito à conectividade aérea. Com explica, “há bem pouco tempo só havia as companhias nacionais e uma ou outra estrangeira, normalmente em charter. Desde 2015, com a abertura do espaço aéreo e a liberalização dos transportes aéreos para os Açores, já estão 14 companhias a voar para Ponta Delgada para 26 destinos. Há de facto um crescimento grande, é um novo capítulo, e agora estamos permanentemente atentos à forma como tudo isto evolui”.

Admitindo que “o inverno não é tão intenso quanto o verão”, Berta Cabral é da opinião de que o destino “tem dado passos no sentido de reduzir a sazonalidade”, que no seu entender “não está a aumentar, está a reduzir”, embora “não com a velocidade que gostariam”.

Num último ponto, e sobre a aplicação de uma taxa turística no destino, Berta Cabral relembrou que “já houve uma proposta para a criação da taxa turística por um partido político na assembleia legislativa regional”, sobre a qual se mostrou contra, “porque efetivamente estávamos a sair [da pandemia por] COVID-19 e não tinha sentido quando toda a gente estava a tentar recuperar os números de 2019”.

“Não digo que não seja uma questão a ponderar, mas não ainda neste momento. Somos um destino ainda jovem, recente, temos de nos consolidar, e de facto qualquer tipo de constrangimento a esse nível pode afastar alguma procura”, termina.

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Turismo Porto e Norte apoia recuperação do destino impactado pelos incêndios

O Turismo Porto e Norte garante que está a colaborar com a Secretaria de Estado do Turismo para avaliar os prejuízos provocados pelos incêndios devastadores que têm assonado várias zonas do país e a região em particular.

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O Turismo Porto e Norte lamenta profundamente o severo impacto humano e material provocado pelos incêndios devastadores que têm assolado diversas regiões do país e está a colaborar ativamente com a Secretaria de Estado do Turismo para avaliar e superar os desafios colocados pela tragédia.

“O setor do turismo está solidário e unido no apoio às comunidades, às empresas e a todos os trabalhadores afetados, lembrando que estas pessoas, com a sua autenticidade, hospitalidade e dedicação, têm desempenhado um papel essencial na afirmação do Porto e Norte de Portugal como destino de excelência”, sublinha Luís Pedro Martins, presidente do Turismo Porto e Norte.

Refira-se que, ao longo dos últimos dias foi estabelecida uma linha de comunicação aberta com a Secretaria de Estado do Turismo e as autarquias, para avaliar o impacto dos incêndios nas empresas e nas infraestruturas do setor, num esforço conjunto para elaborar um relatório detalhado da situação e propor soluções para apoiar a recuperação.

Não obstante as adversidades, que estão a ser superadas com assinalável esforço e resiliência, a região, assegura Pedro Martins, “erguer-se-á mais forte, após este momento difícil, com o esforço de todos”, no setor público, privado e comunidades locais.

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