Soltrópico anuncia novidades para o fim de ano na Madeira e Porto Santo
O operador turístico Soltrópico, juntou os agentes de viagens, esta terça-feira, no Espaço da Madeira, em Lisboa, para um momento de convívio e network a que designou de “Arraial de São João – Porto Santo, mas também para fazer o ponto da situação da sua operação charter e regular para a região, e apresentar as novidades da programação. Entre as novidades, destaque para o anúncio das operações de fim de ano para o Funchal e Porto Santo, que estarão disponíveis no mercado próximos dias.
Carolina Morgado
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A Soltrópico, em parceria com a Associação de Promoção da Madeira (APM), promoveu, no Posto de Informação e Turismo da Madeira, em Lisboa, o Arraial de São João – Porto Santo, com agentes de viagens, que serviu para, conforme disse aos jornalistas, Sandro Lopes, diretor de vendas do operador turístico, “fazer uma ativação de marca juntamente com a Madeira, trazer os agentes de viagens para conhecer a Casa da Madeira em Lisboa, que tem uma decoração muito interessante, experienciar a região, e ao mesmo tempo ter o feedback dos nossos clientes em relação ao nosso serviço”.
Sandro Lopes aproveitou a ocasião para anunciar a operação de fim de ano para a Madeira e Porto Santo, que estará disponível no mercado nos próximos dias. Para o Funchal, onde a Soltrópico estará sozinha, a operação do Réveillon terá saídas de Lisboa e do Porto no dia 28 de dezembro e não a 29 como habitualmente acontecia, com regressos a 1 de janeiro e não a 2, em estadas de quatro noites.
Já para o Porto Santo, o que acontece pelo segundo ano, o responsável da Soltrópico revelou que, em parceria com a Abreu, irá realizar um voo à partida de Lisboa, dia 30 de dezembro, em estada de três noites. Trata-se, segundo Sandro Lopes, de “um produto que tem tido algum crescimento, também porque Funchal tem cada vez mais procura e, as famílias portuguesas também procuram, dentro deste ambiente de um clima muito ameno e positivo, outras opções e Porto Santo, com algumas atividades e com um período de descanso bastante interessante”.
Para o Réveillon no Porto Santo, o operador turístico vai trabalhar com todas as unidades hoteleiras da ilha, mas de acordo com o responsável, “sabemos que a procura recai maioritariamente sobre hotéis que permitem o tudo incluído ou que tenham uma festa mais alargada, que é o caso do Vila Baleira, que oferece uma festa até mais tarde e tem o fogo de artifício no areal”.
As “dores de cabeça” do aeroporto de Lisboa
Aos jornalistas, Sandro Lopes fez ainda um balanço, até ao momento, da operação de verão para aquela região, tendo afirmado que “está a correr bem, dentro do normal, com maior volume para o Porto Santo na nossa programação, como é lógico”.
No entanto, explicou o diretor de vendas da Soltrópico, “este ano temos tido algumas dificuldades no que concerne a tudo o que é slots no aeroporto de Lisboa, o que nos obrigou a fazer uma adaptação na programação, e a dividir a alocação que tínhamos prevista de Lisboa entre sexta, sábado e domingo, o que nos trouxe-nos algumas dificuldades acrescidas”, mas mesmo assim “estamos a conseguir uma boa ocupação e, sobretudo, deixa-nos muito contentes porque é uma operação que queremos muito continuar e aumentar, caso assim a capacidade hoteleira nos permita”. Não obstante, neste momento “estamos acima da performance do ano passado”, ou seja “10% acima”.
Assim, a operação do Porto, que já começou e decorrerá até finais de setembro, são dois voos ao domingo, e a de Lisboa, com a TAP, que também já teve início e vai até meados de outubro, pela questão do aeroporto, uma parte é ao domingo, outra ao sábado e outra à sexta-feira. “Não são os normais lugares de garantia em que podemos devolver caso não sejam vendidos, são lugares que estão garantidos como se fosse num charter normal”, esclareceu.
Com maior procura para o Porto Santo no verão e maior oferta, nomeadamente com a entrada de novos operadores aéreos, será que a Soltrópico, tem sentido alguma dificuldade na contratação de alojamento, que não aumentou? “Digamos que é um processo que eu considero natural, mas nós já temos uma grande contratação, ou um histórico de contratação com os operadores hoteleiros há muitos anos, é natural que, tendo em conta a capacidade aérea que pretendemos colocar no mercado, que consigamos bloquear o espaço necessário para assim proteger o mercado”, sublinhou, para apontar que “em termos dos hotéis mais vocacionados para as férias das famílias, que permitem um all inclusive, ou estar mais em cima da praia, eu diria que nós e os restantes operadores turísticos nacionais, temos salvaguardado o nosso espaço pelo todo o histórico que nós temos feito ao longo dos anos”.
Operação de verão: crescimento a dois dígitos
Ao fazer um balanço das outras operações de verão do operador turísticos, o responsável destacou que “começámos o ano e tivemos um sentimento de muita surpresa pelo arranque a um ritmo tão elevado, com as vendas antecipadas, no entanto, por volta de maio, o ritmo estagnou um pouco, mas também diria que é um pouco o reflexo do comportamento do consumidor português em consumir antecipadamente para ter acesso a melhores preços, ao quarto que deseja, nos horários que deseja e, portanto, é um reflexo da melhoria do nosso consumo”.
De uma forma geral, adiantou Sandro Lopes, “neste momento estamos a crescer a dois dígitos”, embora o operador turístico tenha “alguns destinos de verão que ainda precisamos de trabalhar para compor mais, nomeadamente Marrocos, mas, de resto, são produtos que estão perfeitamente em linha com a nossa expectativa”, concluiu.
A oferta gastronómica (além de ter sido saboreada pelos presentes), cultural e turística do arquipélago da Madeira, foi apresentada por Catarina Pereira, da Associação de Promoção da Madeira.