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Elmar Derkitsch esteve 11 anos à frente do Lisbon Marriot Hotel | Créditos: Frame It

Hotelaria

“Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver”

Há 11 anos à frente dos destinos do Lisbon Marriott Hotel, o dia 1 de maio marca a saída de Elmar Derkitsch da direção-geral do hotel. Entre muitas coisas que se passaram pela unidade da maior cadeia hoteleira do mundo, Elmar Derkitsch diz “levar as pessoas que conviveram com ele no Marriott”.

Victor Jorge

Elmar Derkitsch esteve 11 anos à frente do Lisbon Marriot Hotel | Créditos: Frame It

Hotelaria

“Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver”

Há 11 anos à frente dos destinos do Lisbon Marriott Hotel, o dia 1 de maio marca a saída de Elmar Derkitsch da direção-geral do hotel. Entre muitas coisas que se passaram pela unidade da maior cadeia hoteleira do mundo, Elmar Derkitsch diz “levar as pessoas que conviveram com ele no Marriott”.

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Hotelaria

Com passagens pela Alemanha, Suíça, Espanha, Áustria, Turquia e Dinamarca, os últimos 11 anos de Elmar Derkitsch foram passados à frente do Lisbon Marriott Hotel. O dia 1 de maio de 2024 marca o final deste ciclo, admitindo que o trabalho feito no Marriott de Lisboa foi marcado pelo “dinamismo”. Quanto a Portugal, país onde permanecerá a residir, Elmar Derkitsch frisa que passou de um destino “perhaps” para um destino “must”.

Assumiu a direção-geral do Lisbon Marriott Hotel em abril de 2013. Que Elmar temos hoje, 11 anos depois, em 2024. Que diferenças existem entre uma pessoa e outra, entre um diretor que assumiu, em 2013, esta responsabilidade e que está agora, em 2024, a acabar esse ciclo?

Bem, quando entrei estávamos em plena crise financeira. Por isso, foi, basicamente, entrar num projeto e recuperar negócio. E desde aí fizemos bastante, principalmente, a partir de 2015-2016. Todo o mercado registou uma grande evolução a partir dessa altura.
Mas pessoalmente, penso não ter mudado muito, além da idade, claro. A energia, a vontade manteve-se sempre e a preocupação passou sempre por melhorar e renovar o hotel.

Em 2014 começámos por renovar os quartos, depois as zonas públicas numa lógica de adaptar o projeto às necessidades dos clientes. Essa estratégia, juntamente com os proprietários do imóvel, funcionou e tem funcionado muito bem.
Depois, como disse, soubemos aproveitar muito bem o crescimento que o turismo em Portugal registou a partir de 2015.

A nível pessoal, comparando com um amigo que se reformou há relativamente pouco tempo e que me dizia que no último ano ou dois não tinha muito para fazer, aqui foi sempre “full power” [risos].

Por isso, conto trabalhar no máximo até ao meu último dia aqui no Marriott, que é dia 1 de maio, por sinal, o Dia do Trabalhador.

Os projetos não param e um hotel é algo dinâmico onde não podemos parar.

E a sua perceção relativamente a Portugal? Como é que ela foi mudando ao longo deste tempo?

Sabe, Portugal em 2013 ainda era o que podemos apelidar de “hidden secret”. Era um segredo muito bem guardado, que só alguns conheciam e queriam conhecer. Depois, a partir de 2015-2016 deu-se um “boom” e foi “full power” para chegarmos onde chegámos. Por isso, estes anos, principalmente, desde 2016, foram espetaculares, de um grande frenesim, de gente de todo o mundo a descobrir e querer descobrir este país, este destino que estava muito “escondido”.

O desafio foi conseguir reposicionar o produto para um mercado que até então não existia. Mas aí não fomos só nós, foi o mercado todo.

Por isso, essa transformação, a partir de 2016, foi um grande trabalho feito por todos e pelo Turismo de Portugal que conseguiu colocar Portugal como um destino “must” e não “perhaps”.

De repente o turismo tornou-se algo importante para Portugal e para a sua economia e começou-se a olhar para este setor de uma forma diferente, mais profissional. As pessoas começaram a perceber a relevância que o turismo poderia ter para toda a economia. De repente os hotéis deixaram de ser locais onde as pessoas simplesmente dormiam e passaram a ser locais de interesse, de experiências.

Além disso, todo este desenvolvimento permitiu, também, que os investidores nacionais e internacionais, mas principalmente internacionais, começassem a olhar para Portugal e para o turismo em Portugal de uma forma diferente e melhor.
Hoje, as maiores cadeias de hotéis estão em Portugal e porquê, porque se tornou um mercado interessante para investir.

O reconhecimento, a perceção de Portugal lá fora melhorou imenso e isso é bem visível.

Antigamente, em termos de restauração, por exemplo, tínhamos restaurantes portugueses, portugueses e portugueses. Hoje, percorremos Lisboa e temos uma panóplia variada de oferta e isso, também, agrada a quem nos visita. Mostra cidades cosmopolitas e adaptadas à procura.

Mas curiosamente ainda existe um estigma por ir ao restaurante de um hotel?

Sim, mas cada vez menos. Repare, aqui no Lisbon Marriott Hotel temos 604 quartos. Quando o hotel está cheio temos mais de 700 ou 800 pessoas e elas precisam de comer nalgum sítio. E muitas vezes, depois de um dia de passeio, de visitas a vários locais, posso dizer-lhe que temos o restaurante cheio. As pessoas estão cansadas e não querem sair, preferem descansar para no dia seguintes estarem prontas para mais uns passeios.

No nosso caso, o facto de não termos porta do restaurante para o exterior pode ser penalizador e aceito que as pessoas não queiram entrar no lobby para descer para o restaurante do hotel.

Mas reconheço que há ofertas muito boas em termos de restaurantes de hotel.

Créditos: Frame It

Quando falamos do Lisbon Marriott Hotel falamos de um hotel …?

Corporate. Esse é o foco. Temos uma equipa altamente profissional que garante preços competitivos. Esse é o ponto. Por outro lado, a transformação do produto também levou a que adaptássemos e atualizássemos o hotel.

O bar do lobby é uma “sucess history”. Antes, em 2013, tínhamos um típico bar de hotel, datado, onde não acontecia nada. Agora não. É, como costumo dizer, um “booming place” e, mais importante que tudo, fazemos dinheiro com o bar.

Isso mostra o dinamismo do hotel?

Sim, claro. Existe um novo espaço para as pessoas estarem, conversarem e fazerem network.

E o tipo de cliente/hóspede mudou muito?

Sim, claro. Ainda relativamente ao bar, quando mudamos o setup da lobby, claro que tivemos alguns clientes antigos que não gostaram. Mas é uma minoria, talvez 5%. Os outros 95% gostaram. E isso é importante, ir ao encontro do que o cliente, o nosso hóspede quer e espera.

À descoberta de um Portugal “secreto”

Mas o Elmar passou por países como a Áustria, Alemanha, Espanha, Turquia, Dinamarca. Olhando para todos esses países, e principalmente para aqueles que são mais concorrentes de Portugal, como Espanha e Turquia, como é que Portugal se posiciona?

É preciso notar que Espanha e Turquia já eram mais conhecidos como destinos turísticos. Portugal, como referi, era um “hidden secret” e isso beneficiou muito o país que agora está na boca de todo o mundo.

Quando olhamos para Espanha, por exemplo, destinos como Benidorm ou Maiorca não evoluíram muito, não se atualizaram. Quando olhamos para a construção nesses locais, felizmente, em Portugal, não houve essa construção desenfreada.

Talvez um pouco no Algarve, mas Portugal tem uma costa lindíssima, com natureza.
Nesse ponto, Portugal tem um pensamento mais amigo do ambiente, onde se conserva melhor a natureza.

E como também já referi, é isto que atrai os investidores internacionais, principalmente, depois daquele período da Troika.

Mas esse olhar dos investidores internacionais está mais centrado em Lisboa e Porto, embora se fale muito agora na descentralização para o Interior. Estamos a crescer demasiado nas grandes cidades?

Para os hotéis existentes, é sempre melhor que a situação fique como está. Mas chega a um ponto que deixa de funcionar, deixa de haver novidade e sabemos como o mercado funciona. Se há procura tem de haver oferta.

Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver e existe sempre espaço.

E a tipologia – em termos de estrelas – qual deve ser?

Existe mercado para todos. Mesmo o Alojamento Local veio dar uma outra e nova dinâmica ao destino e às cidades. É um target diferente e que complementa o que existe. No corporate, por exemplo, o nosso hóspede não quer a oferte de Alojamento Local. Quer chegar a um hotel, ao quarto e ter as coisas feitas, arrumadas, quer um check-in sem complicações, quer estar num sítio onde a Internet funciona, onde há serviço de limpeza. É “come in and go out” sem complicações.

Créditos: Frame It

MICE factor

No caso do Lisbon Marriott Hotel estamos a falar de uma unidade localizada no centro de Lisboa, focada no corporate. É também por aí que deverá passar a aposta, pelo MICE?

Sim, 50 a 60% do nosso negócio é corporate. 40% é lazer. Por isso, temos de olhar também para esse segmento do lazer. Tal como para as tripulações das companhias aéreas que representam 5 a 8% do negócio.

Mas sim, existe uma clara possibilidade de Lisboa, Porto e Algarve crescerem no MICE. Mas coloca-se, também, a questão do que recebemos por parte do Turismo de Lisboa e do Turismo de Portugal.

Quando trabalhei em Dinamarca, em Copenhague, os hotéis fizeram uma parceria, uma Public-Private Partnership com o Turismo de Copenhague. Foi criado um plano de ação, controlado por ambas as partes – cidade e hotéis -, bem como agências de viagens para avançar com o que era necessário para captar esse segmento MICE. E funcionou muito bem. Havia uma estratégia definida. É isso que falta em Lisboa e noutras cidades.

Mas também faltam locais para depois albergar esse segmento MICE. Não existem muitos locais para ter grandes congressos, para ter 7.000 ou 10.000 pessoas.
Não temos espaços para esse número, nem para 2.000 ou 3.000 pessoas. Há falta de espaços e assim é difícil captar esse segmento.

Não podemos somente pensar em espaços para 10.000 ou 15.000 pessoas. Quantas vezes tens esse tipo de eventos? E depois, quando não há? É complicado, porque tens o espaço, mas não tens como preencher.

Créditos: Frame It

Em 2022, quando foi entrevistado para a Publituris Hotelaria, admitia que “os clientes pagam preços bons, os clientes querem qualidade e pagam”. O preço não é o desafio? Essa perceção mantém-se?

Sim, essa perceção mantém-se. O cliente paga, mas cada vez mais é preciso ter serviço e produto. O mercado está pronto para pagar mais. Estamos abaixo de Barcelona, Paris ou Londres. Os preços ainda têm potencial para crescer, mas é preciso acompanhar essa subida de preço com serviço. Não podemos querer cobrar mais e não oferecer mais. É uma troca que o hóspede, se a receber, pagará mais.

E os clientes estão diferentes?

Sim, mas fundamentalmente, o que o cliente, o hóspede quer é serviço e um serviço cada vez mais personalizado. Personalizado e simples. Mas temos de perceber se é um cliente corporate ou leisure. Aqui os serviços a oferecer também têm de ser diferentes e adaptados às necessidades e exigências. Até porque um cliente corporate satisfeito pode tornar-se num cliente leisure.

Vida pós-Marriott

Agora numa vertente mais pessoal, vai deixar a direção-geral do Marriott Lisbon no dia 1 de maio de 2024. Deixa o hotel como gostaria de deixar?

Creio que estamos no bom caminho, mas é como disse, é algo dinâmico.

E é fácil encontrar pessoas para trabalhar neste hotel?

Essa é a parte mais importante e que a pandemia dificultou. Mas também é a parte mais emocional para mim. Conheço todos os funcionários, conheço bastantes histórias e foi triste quando precisámos reduzir o quadro de pessoal durante a pandemia.

Quando o negócio voltou, foi um desafio, tínhamos clientes, mas não tínhamos funcionários. E foi impressionante como os hóspedes aguentaram e compreendiam as dificuldades colocadas pela falta de pessoal.

Os hóspedes entendiam nessa altura, agora já não?

Agora, já não. Aquela “lua-de-mel” já passou. Agora se falhar alguma coisa, o hóspede não fica contente, já não compreende não termos pessoal, de não prestarmos um bom serviço.

Nós saímos da pandemia com 130 ou 140 funcionários. Atualmente, temos 230. O problema está em encontrar pessoas com as qualificações e experiências necessárias. Por isso mesmo, colocámos um grande foco no nosso departamento de recursos humanos que passou de três para cinco pessoas. Além disso, a formação que demos e damos também é muito importante para todos.

Uma marca que o Elmar também deixa no Lisbon Marriott Hotel é a Gala, com um forte impacto social. Esta ligação entre o hotel e a comunidade local é importante?

Essa ligação com a comunidade, de facto, é importante, é essencial. Mas essa é uma filosofia nossa. Temos uma responsabilidade de apoiar e ajudar as comunidades onde estamos. Nós não fazemos só negócio aqui. Nós trabalhamos, vivemos e convivemos aqui.

Por isso, também temos de dar algo em troca às comunidades onde estamos. Não podemos dizer, estou a fazer o meu negócio e não me importa. Não é. Então, nós também fazemos algo pelo local e pelas pessoas onde estamos. Por isso, a Gala é só um tópico, mas temos relações bastante boas.

Temos um programa para integrar pessoas com dificuldades com a ReShape, trabalhamos de perto com a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, com a Reefood.

É gratificante ver como essas pessoas crescem e as pessoas reconhecem, de facto, a ajuda que estão a receber.

Créditos: Frame It

Que conselhos dá a quem vem preencher o lugar do Elmar a partir do dia 1 de maio?

Ouvir os funcionários. É importante e gratificante falar com as pessoas, com os funcionários, perceber o que funciona e o que não funciona. É isso que irei levar comigo para sempre, as pessoas que conviveram comigo durante a minha passagem pelo Marriott.

Nós temos reuniões constantes com a Comissão de Trabalhadores. Naturalmente, que não estamos sempre de acordo, mas sabemos que cada um tem o seu papel. Mas falamos e tentamos sempre chegar a um consenso e ao melhor resultados para todos.

E que recordações é que o Elmar leva de Portugal?

Não vou levar nenhumas, porque vou ficar em Portugal.

E o que vai fazer?

Relaxar. Vou dar ajuda numa associação de austríacos, vou continuar a praticar o desporto, fazer natação, andar de bicicleta, fazer o meu jogging. E vou começar a estudar, música e História de Arte, algo que sempre me apaixonou.
E claro, viajar muito.

*Entrevista originalmente publicada em abril na edição n.º 215 da Publituris Hotelaria.

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Grande evento de BTT dinamiza turismo de aventura na Grande Rota das Montanhas Mágicas

A eMTB Grand Tour 2024, que terá lugar de 18 a 20 de outubro, pretende dinamizar o turismo de aventura na Grande Rota das Montanhas. Contempla dois percursos distintos para os entusiastas do ciclismo de montanha atravessarem sete concelhos, quatro serras e os vales de seis rios. As inscrições já estão abertas.

Tanto para os adeptos das eBikes (bicicletas com assistência elétrica) como das BTT convencionais, trata-se de um desafio de três dias que ligará sete municípios (Vale de Cambra, Arouca, Castelo de Paiva, São Pedro do Sul, Castro Daire, Sever do Vouga e Cinfães), atravessando quatro serras (Freita, Arada, Arestal e Montemuro) e os vales de sete rios (Douro, Vouga, Paiva, Bestança, Caima e Teixeira).

Desenhado para os amantes das BTT e do turismo de natureza, o “Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour 2024” é um ambicioso projeto de promoção da travessia de 280 quilómetros da Grande Rota 60, a das Montanhas Mágicas (GR60). Um percurso circular que abraça ainda quatro Zonas Especiais de Conservação da Rede Natura 2000 e um Geoparque Mundial da UNESCO.

Para esta primeira edição, de caráter não competitivo, que decorre de 18 a 20 de outubro, a organização, a cargo da Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira (ADRIMAG), em parceria com os sete municípios do território, tem disponíveis 350 vagas, distribuídas por dois desafios. As inscrições já estão abertas, bastando para isso preencher o formulário que está disponível online.

A GR60 tem como principais atrativos a natureza, as paisagens, a biodiversidade e a riqueza geológica de um território atravessado por vales, rios e montanhas de grande beleza, sem esquecer o seu maior ativo, que são as gentes. Tudo valores socioculturais diferenciadores da região, que possui ainda um património monumental e iconográfico de relevo. O desígnio maior da eMTB Grand Tour 2024 alinha-se, por isso mesmo, com os propósitos de aventura, desafio e lazer, para potenciar a riqueza natural do território.

O “Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour 2024” contempla duas modalidades, em que os participantes se podem inscrever. O primeiro, e mais desafiante, é o Grand Tour. Um percurso que ocupa os três dias do evento e permite percorrer todo o traçado da Grande Travessia das Montanhas Mágicas (280 Km), o qual se encontra dividido em 14 etapas. Neste traçado apenas é permitida a utilização de bicicletas com assistência elétrica e o número limite de participantes, nesta primeira edição, é de 50.

O Short Tour, por sua vez, tem lugar apenas no dia 20 e desenvolve-se no loop sudoeste da GR60, num total de 62km, distribuídos por duas etapas e uma variante à grande rota, a GR60.1. Este percurso é aberto a utilizadores de bicicletas BTT convencionais ou com assistência elétrica, tendo um limite máximo de 300 participantes.

O evento inclui serviços de transferes, alimentação, segurança e outros complementares, relacionados com o parqueamento, carregamento, lavagem e manutenção das bicicletas. A reserva e o pagamento do alojamento são da responsabilidade dos participantes.

 

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Governador de Santa Catarina lidera comitiva em busca de novas parcerias com Portugal

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, prepara-se para uma missão internacional com vista a estreitar os laços com Portugal. A viagem está marcada entre os dias 8 e 14 de julho. O objetivo é fortalecer as relações entre o estado brasileiro e o nosso país, explorando oportunidades de cooperação em áreas como o turismo.

“Depois do anúncio de voos diretos entre Santa Catarina e Portugal, vamos até lá para buscar novas parcerias. Queremos promover o nosso estado como destino turístico para os portugueses e demais europeus que vêm para o Brasil. Mostrar como Santa Catarina é também um lugar a ser visitado, além de ser um grande parceiro em outros setores”, destacou o governador Jorginho Mello, citado pela imprensa catarinense.

A comitiva brasileira, de acordo com a mesma fonte, será formada pelos secretários das pastas de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Turismo e Comunicação. Entre os principais pontos da agenda estão encontros com líderes governamentais e empresariais portugueses, onde serão discutidas estratégias para promover o intercâmbio de conhecimento e inovação. Será realizada também uma visita à TAP para traçar estratégias de promoção turística. A empresa passará a ter três voos semanais diretos entre os aeroportos internacionais de Lisboa e Florianópolis.

Ainda sobre o setor turístico, o governador e demais secretários irão analisar as melhores práticas do turismo religioso português, para promover em Santa Catarina ações que potencializem essa vocação catarinense. A comitiva também visitará um dos portos de Portugal, que é um grande hub mundial. No desporto, será tratada a questão das ondas de Nazaré e Jaguaruna, a “Laje da Jagua”. O objetivo é consolidar essa parceria de localidades irmãs para a prática do surfe de grandes ondas.

As expectativas são de que as iniciativas e parcerias estabelecidas durante essa visita gerem benefícios a longo prazo, impulsionando o crescimento do estado em diversas áreas, avança a mesma fonte.

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Qatar Airways renova parceria com a UEFA

A Qatar Airways renovou a parceria que já mantinha com a UEFA, voltando a ser a companhia aérea oficial das provas deste organismo de futebol europeu, incluindo também as competições de seleções masculinas da UEFA.

A Qatar Airways renovou a parceria que já mantinha com a UEFA, voltando a ser a companhia aérea oficial das provas deste organismo de futebol europeu, incluindo também as competições de seleções masculinas da UEFA.

Num comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea do Qatar explica que esta parceria é uma extensão da anterior, que tinha sido estabelecida em torno do UEFA Euro 2020, e inicia-se com o UEFA Euro 2024, competição que se encontra a decorrer na Alemanha, até 14 de julho.

“Estamos muito satisfeitos por sermos parceiros da UEFA. Como Companhia Aérea Oficial das competições de seleções nacionais masculinas, a Qatar Airways está empenhada em trazer milhares de adeptos à Alemanha para este prestigiado evento”, congratula-se Badr Mohammed Al-Meer, CEo do Grupo Qatar Airways.

O responsável da Qatar Airways revela que a companhia aérea vai abrir, a 1 de julho, uma nova rota para Hamburgo, na Alemanha, que vai contribuir para “reforçar ainda mais” o compromisso da transportadora com a região e apoiar o torneio de futebol.

Com a abertura da rota para Hamburgo, a Qatar Airways passa a voar para cinco destinos na Alemanha e 49 destinos em toda a Europa.

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ARAC lança nova publicação digital dedicada às atividade de aluguer de veículos sem condutor

A RentMagazine é uma nova publicação em formato digital, lançada pela ARAC e que é dedicada às atividade de aluguer de veículos sem condutor.

Publituris

A ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos anunciou o lançamento da RentMagazine, uma nova publicação em formato digital, que é dedicada às atividade de aluguer de veículos sem condutor.

Num comunicado enviado à imprensa, a associação explica que a RentMagazine é “direcionada para empresários, entidades públicas, fornecedores e clientes, focando-se nesta importante atividade económica”.

“Este novo meio de comunicação visa abordar diversas temáticas relacionadas com o setor, oferecendo informações valiosas e atualizadas para todos os envolvidos”, explica a ARAC, no comunicado divulgado.

Segundo a ARAC, a nova publicação visa “manter os leitores informados sobre as últimas novidades, tendências e regulamentações no setor do aluguer de veículos sem condutor; facilitar a conexão entre empresários, fornecedores e clientes, promovendo o
networking e parcerias estratégicas; oferecer análises detalhadas sobre o mercado, incluindo estatísticas, estudos e previsões futuras; proporcionar conteúdos formativos, ajudando profissionais do setor a aprimorarem suas competências e conhecimentos; e discutir práticas sustentáveis e inovações tecnológicas que possam contribuir para um futuro mais verde no setor de aluguer de veículos”.

A primeira edição da RentMagazine conta com um artigo de opinião do presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, assim como com uma entrevista a Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, assim como com um ensaio sobre o renovado Nissa Qaskai e artigos sobre as novas regras referentes às cartas de condução e o regulamento Euro 7 quanto a assuntos europeus.

O Guia de Boas Praticas para o rent-a-car e rent-a-cargo também é abordado nesta edição, assim como a Fiscalidade Automóvel, que é abordada num artigo de opinião de  António Brigas Afonso, enquanto o tema “Trabalho – Presente e Futuro” dá corpo a outro artigo de opinião assinado por Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC.

A RentMagazine dedica ainda um espaço à apresentação da V Convenção Nacional da ARAC, que vai decorrer a 18 de outubro, em Óbidos.

“Com um conteúdo robusto e uma abordagem inovadora, a RentMagazine veio
para ficar, prometendo contribuir significativamente para o desenvolvimento
do setor de aluguer de veículos sem condutor”, garante a ARAC, no comunicado divulgado.

A nova publicação pode ser acedida através do website da associação, aqui, e está ainda disponível para download aqui.

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Kenya Airways retoma ligação a Moçambique quatro anos depois

A companhia aérea queniana Kenya Airways retomou as ligações diretas entre Nairobi e a capital moçambicana, Maputo, quatro anos depois da suspensão, para “impulsionar” o desenvolvimento socioeconómico, anunciou a empresa Aeroportos de Moçambique (ADM).

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“Esta retoma marca um passo estratégico significativo nos esforços contínuos da ADM, E.P. para fortalecer a conectividade aérea e impulsionar o desenvolvimento socioeconómico do país”, afirma a empresa em comunicado.

Os voos entre as capitais dos dois países serão realizados três vezes por semana, às quartas, sextas e domingos, segundo informação da companhia queniana, uma das maiores do continente africano, com ‘hub’ em Nairobi.

“Este voo facilitará uma maior movimentação de pessoas e bens, criando novas oportunidades para o comércio, investimento e cooperação entre Moçambique e o Quénia, bem como outras partes da África oriental”, refere a ADM.

Segundo o comunicado da empresa estatal moçambicana, esta ligação direta da Kenya Airways “permitirá um fluxo mais eficiente” de mercadorias entre Nairobi e Maputo, “reduzindo custos logísticos” e o tempo de transporte.

“As empresas moçambicanas terão acesso mais rápido a mercados internacionais, fortalecendo as cadeias de abastecimento e aumentando a competitividade”, lê-se no documento.

A empresa estatal que gere os aeroportos moçambicanos acrescenta que esta ligação vai, igualmente, promover a potencialidade turística de Moçambique: “O voo direto facilitará a chegada de turistas do Quénia e de outros destinos conectados por Nairobi, promovendo Moçambique como um destino turístico atraente”.

A Kenya Airways anunciou em agosto de 2020 a suspensão dos voos para Maputo, aquando de uma reestruturação de rotas no período pós-pandemia de covid-19, que incluiu também a interrupção das ligações para Luanda, capital de Angola.

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Annual Summit do Lufthansa City Center

DMC Clube Viajar

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Decorreu em Braga, nos passados dias 12 a 15 de junho, a Annual Summit do Lufthansa City Center, cuja organização esteve a cargo do DMC Clube Viajar. Foram cerca de 250 os participantes neste evento, que teve lugar no Melia Braga e contou com o apoio do Visit Porto and North of Portugal.

De acordo com Mariana Morais, Sales & Operations Manager do DMC Clube Viajar, “O DMC Clube Viajar teve a honra extraordinária de organizar a Cimeira Anual do Lufthansa City Center no meu país, Portugal, nas belas cidades de Braga e Guimarães. Como membro, foi um sonho tornado realidade trazer este prestigiado evento para cá! Tenho o prazer de partilhar que a cimeira foi um sucesso retumbante! Foi uma alegria ver a nossa comunidade reunir-se e não podia estar mais orgulhosa do que alcançámos”.

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Agenda

Lisboa recebe evento sobre Inteligência Artificial em hospitalidade e viagens

Nos dias 9 e 10 de julho, Lisboa discutirá a importância da IA na revolução das indústrias de hospitalidade e viagens.

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A BAE Ventures escolheu Lisboa para acolher nos próximos dias 9 e 10 de julho o encontro de lançamento do “Walk the Talk: AI in Hospitality and Travel 2024-2026”, um projeto coorganizado em Portugal com o Nova SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality.

Ao longo desta série de 24 eventos, o objetivo é explorar o crescente papel da Inteligência Artificial (IA) na revolução das indústrias de hospitalidade e viagens, pretendendo a iniciativa de Lisboa reunir líderes e decisores políticos e empresariais do setor do turismo, inovadores e profissionais de todo o mundo.

“Será uma oportunidade única para compreender mais a fundo e explorar o potencial transformador das tecnologias de IA na melhoria das experiências dos clientes e da eficiência operacional”, refere a organização do evento para quem o mesmo tem como objetivo “incrementar o envolvimento de toda esta indústria numa visão futurista, mas com um potencial de implementação a muito curto prazo”.

Nesse sentido, Henrique Veiga, CEO da BAE Ventures, admite que “a IA veio para ficar, temos de saber aproveitá-la em proveito das pessoas e das economias, também ao nível do turismo”.

Já Alexandra Ventura, diretora-executiva do Nova SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality, considera que “estamos perante um game-changer. A IA, com a miríade de oportunidades que levanta, deve ser devidamente entendida e explicada. Aos temores de muitos, cabe-nos encontrar uma resposta, capaz de veicular o papel das novas tecnologias na melhoria da qualidade de vida de todos nós. Também em hospitality este é um aspeto crucial”.

Para a respnsável da Nova SBE, o evento pretende ser “um momento de mudança, na mentalidade e na capacidade de responder aos desafios que se levantam. É tempo, pois, de dar um salto em frente, rumo ao futuro deste negócio e na relação entre os vários agentes económicos”.

Ao longo dos dois dias, Lisboa receberá vários painéis de debate e keynote speeches, que reunirão algumas das principais vozes em IA, hospitalidade e viagens. Serão, também, organizados workshops interativos, sessões projetadas para demonstrar aplicações práticas de IA em ambientes reais.

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Alojamento

Efeito da Páscoa no Alojamento Local prolonga-se em abril em Lisboa e Porto

No mês que se seguiu à Páscoa, as diárias mantiveram preços e ocupação média aumentou para 70% em Lisboa e 57% no Porto.

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De acordo com os dados mais recentes da Confidencial Imobiliário, com base nas estatísticas do SIR-Alojamento Local, o mês de abril prolongou o efeito positivo do período da Páscoa, com sustentação dos preços das diárias quer em Lisboa quer no Porto e um aumento dos níveis de ocupação nas duas cidades.

Em Lisboa, o Alojamento Local registou uma ocupação média de 70% no mês de abril, um resultado superior aos 65% verificados em março. No Porto, este tipo de acomodação teve uma taxa média de ocupação de 57% em abril, também superior aos 46% do mês anterior. Os níveis de preços praticados mantiveram-se relativamente estáveis entre os dois meses, comparando-se 119 euros em abril com 121 euros em março no caso de Lisboa, e 105 euros com 104 euros, respetivamente, no caso do Porto.

Traduzindo a maior dinâmica de ocupação, abril registou também um acréscimo do RevPAR face ao mês anterior, com este indicador a atingir 80 euros em Lisboa e 58 euros no Porto, em comparação com os 76 euros e 46 euros, respetivamente, observados no mês de março.

De assinalar ainda, o que parece ser a maior confiança dos operadores e proprietários neste mercado, com a oferta ativa a registar ligeiro acréscimo em abril face a março. Concretamente, em abril contabilizavam-se 3.750 apartamentos T0/T1 ativos em AL para ocupação na capital, mais do que os 3.550 registados em março. No Porto, abril somou 3.770 apartamentos T0/T1 com atividade no AL, também ligeiramente acima dos 3.700 registados no mês da Páscoa. Em qualquer dos casos, o volume de oferta ativa em AL no mês de abril de 2024 é o mais elevado dos últimos quatro anos.

Em abril venderam-se 79.600 noites de AL em Lisboa e 65.460 no Porto, traduzindo maior procura do que a registada em março, quando as duas cidades registaram 71.350 e 53.250 noites vendidas, respetivamente. Tal traduziu-se num volume de negócios de 9,5 milhões de euros em Lisboa e 6,9 milhões de euros no Porto durante o mês de abril.

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Transportes

Transporte aéreo atingirá novo recorde com mais de 40 milhões de voos em 2024

Uma análise da AltIndex, com base em números da Statista e da IATA, dão conta que o setor do transporte aérea prepara-se para bater novos recordes em 2024.

Victor Jorge

Quatro anos após a pandemia, o setor do transporte aéreo não só recuperou totalmente da crise mais profunda da sua história, como também está a caminho de estabelecer um novo recorde em termos de receitas e número de passageiros.

De acordo com os dados apresentados pela AltIndex.com, o setor global das companhias aéreas deverá ultrapassar os 40 milhões de voos regulares e atingir 1 bilião de dólares em receitas (cerca de 933 mil milhões de euros), os valores mais elevados que este mercado alguma vez registou.

Estes números indicam mais 400 milhões de passageiros e 158 mil milhões de dólares de receitas acima do registado em 2019, depois de uma queda catastrófica de 60% no número global de passageiros e de 70% nas receitas no primeiro período da pandemia.

De acordo com o último inquérito da Associação Internacional dos Transportes Aéreos (IATA), o setor do transporte aéreo não só igualou como ultrapassou os números de 2019 em fevereiro deste ano e tem continuado a crescer desde então. Com o aumento da procura global de voos, prevê-se que o número total de passageiros aéreos atinja quase cinco mil milhões até ao final de 2024, ou seja, mais 400 milhões do que antes da pandemia.

Embora se espere que a maioria das regiões suba acima dos níveis de 2019, a Ásia-Pacífico registará o maior crescimento em 2024. As estatísticas mostram que o número de passageiros das companhias aéreas na região aumentará 17% em relação ao ano anterior, com a China e a Índia a impulsionarem o crescimento. Espera-se que a Europa registe um sólido aumento de 11% no número de passageiros, seguindo-se o Médio Oriente, a América Latina e a América do Norte com taxas de crescimento anual de 9%, 8% e 7%, respetivamente.

Para além de atingir um número recorde de passageiros, o setor do transporte aéreo também irá gerar “mais receitas do que nunca”, indica a análise da AltIndex. De acordo com a pesquisa da IATA, a receita global do setor de aviação civil deve chegar a quase um bilião de dólares este ano, representando um aumento de 158 mil milhões de dólares em comparação com os números de 2019.

Com 2024 a trazer uma recuperação notável no tráfego aéreo global, as projeções de mercado para os anos seguintes tornaram-se ainda mais otimistas. A IATA prevê que os passageiros das companhias aéreas mundiais cresçam em média 3,8% ao ano durante as próximas duas décadas, resultando em mais de quatro mil milhões de viajantes até 2043.

A Ásia-Pacífico liderará o crescimento entre as regiões, com um aumento médio anual de 5,3% e mais de 2,7 mil milhões de passageiros neste período. Prevê-se que o PIB da região aumente 65% nos próximos 20 anos, fazendo com que o número de viagens per capita quase triplique. Consequentemente, quase metade do tráfego mundial de passageiros em 2043 terá origem ou partida da Ásia-Pacífico, contra 34% no ano passado.

As estatísticas mostram que os mercados europeu e norte-americano crescerão muito mais lentamente, acrescentando cerca de 650 milhões de passageiros nos próximos vinte anos.

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Hotelaria

Quinta do Paral abre Boutique Wine Hotel focado no luxo discreto

A unidade hoteleira de 22 quartos tem nas experiências vínicas e na gastronomia alentejana um dos seus principais focos, a par de um conjunto de atividades para descobrir a região.

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A Quinta do Paral abriu a 17 de junho o Boutique Wine Hotel, uma unidade hoteleira de 22 quartos onde o foco será o “quiet luxury” – luxo discreto, na sua tradução direta do inglês.

Localizado na Vidigueira, o hotel abriu portas em regime soft opening sob a chancela da Leading Hotels of the World, prometendo um “retiro vínico idílico”, como referido em nota de imprensa.

Além dos 22 quartos – entre os quais suites, com terraço privativo e ainda uma casa senhorial do século XIX – o Boutique Wine Hotel da Quinta do Paral oferece uma piscina infinita, um fitness center e uma sala de congressos e eventos. Já na oferta de food & beverage (F&B), a unidade hoteleira dispõe de três espaços gastronómicos com a consultoria do chef alentejano José Júlio Vintém: The Wine Restaurant, The Estate Lounge e The Grape Rooftop Bar.

Dos serviços do hotel fazem ainda parte a disponibilização de bicicletas elétricas, valet parking, in-room dining, turndown service e serviço de butler personalizado.

Quarto do Boutique Wine Hotel | Créditos: DR

O projeto de arquitetura e design de interiores do Boutique Wine Hotel da Quinta do Paral foi assinado pelo gabinete Saraiva & Associados, que destacou “as arcadas revestidas a tijolo de burro, os muros de cal, os ladrilhos de terracota e as tradicionais celosias geométricas – alguns dos elementos identificativos da arquitetura alentejana”.

Hotel aposta em experiências locais

A mais recente unidade hoteleira da Quinta do Paral aposta em experiências à volta do vinho, da gastronomia e da cultura da região. Desde logo, à chegada, o hotel disponibiliza a hipótese de transfer privado de carro ou de Pilatus PC12, o avião privado da Quinta do Paral. O menu de experiências inclui ainda provas de vinhos, jantares privados, oficinas de cozinha e piqueniques no campo.

A estas juntam-se atividades como “Contemplar o Céu Noturno” numa cama balinesa imersa nas vinhas da propriedade, “Passeio a Cavalo” entre as vinhas e passeios privados por “Évora – a Cidade Museu”.
Já nos quartos, a experiência passa por usufruir de um “refúgio acolhedor”, com ameniteis da Amouage, sistema individual de som wireless, um lote próprio de café 100% arábica que pode ser preparado pelos hóspedes e um blend de chá com os principais aromas do Alentejo.

Piscina do Boutique Wine Hotel | Créditos: DR

“Acreditamos que é na simplicidade e nos pequenos detalhes que se sente o verdadeiro luxo. Existiu uma preocupação em respeitar a herança histórica da propriedade, quer pela reabilitação e conservação de edifícios, nomeadamente da nossa Casa Senhorial do século XIX, quer na nossa oferta gastronómica que celebra a tradição e os sabores alentejanos”, afirma Sofia Moreira, General Manager do hotel que pretende afirmar-se como um selo na hospitalidade portuguesa de “quiet luxury”.

Recorde-se que projeto da Quinta do Paral foi revitalizado em agosto de 2017, quando o empresário Dieter Morszeck adquiriu 85 hectares de terras no Alentejo. A quinta foi posteriormente redesenhada em colaboração com o enólogo Luís Morgado Leão, focada na sustentabilidade e no respeito pela cultura e tradição alentejanas.

Boutique Wine Hotel | Créditos: DR

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