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Elmar Derkitsch esteve 11 anos à frente do Lisbon Marriot Hotel | Créditos: Frame It
Hotelaria

“Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver”

Há 11 anos à frente dos destinos do Lisbon Marriott Hotel, o dia 1 de maio marca a saída de Elmar Derkitsch da direção-geral do hotel. Entre muitas coisas que se passaram pela unidade da maior cadeia hoteleira do mundo, Elmar Derkitsch diz “levar as pessoas que conviveram com ele no Marriott”.

Victor Jorge
Elmar Derkitsch esteve 11 anos à frente do Lisbon Marriot Hotel | Créditos: Frame It
Hotelaria

“Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver”

Há 11 anos à frente dos destinos do Lisbon Marriott Hotel, o dia 1 de maio marca a saída de Elmar Derkitsch da direção-geral do hotel. Entre muitas coisas que se passaram pela unidade da maior cadeia hoteleira do mundo, Elmar Derkitsch diz “levar as pessoas que conviveram com ele no Marriott”.

Victor Jorge

Com passagens pela Alemanha, Suíça, Espanha, Áustria, Turquia e Dinamarca, os últimos 11 anos de Elmar Derkitsch foram passados à frente do Lisbon Marriott Hotel. O dia 1 de maio de 2024 marca o final deste ciclo, admitindo que o trabalho feito no Marriott de Lisboa foi marcado pelo “dinamismo”. Quanto a Portugal, país onde permanecerá a residir, Elmar Derkitsch frisa que passou de um destino “perhaps” para um destino “must”.

Assumiu a direção-geral do Lisbon Marriott Hotel em abril de 2013. Que Elmar temos hoje, 11 anos depois, em 2024. Que diferenças existem entre uma pessoa e outra, entre um diretor que assumiu, em 2013, esta responsabilidade e que está agora, em 2024, a acabar esse ciclo?

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Bem, quando entrei estávamos em plena crise financeira. Por isso, foi, basicamente, entrar num projeto e recuperar negócio. E desde aí fizemos bastante, principalmente, a partir de 2015-2016. Todo o mercado registou uma grande evolução a partir dessa altura.
Mas pessoalmente, penso não ter mudado muito, além da idade, claro. A energia, a vontade manteve-se sempre e a preocupação passou sempre por melhorar e renovar o hotel.

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Em 2014 começámos por renovar os quartos, depois as zonas públicas numa lógica de adaptar o projeto às necessidades dos clientes. Essa estratégia, juntamente com os proprietários do imóvel, funcionou e tem funcionado muito bem.
Depois, como disse, soubemos aproveitar muito bem o crescimento que o turismo em Portugal registou a partir de 2015.

A nível pessoal, comparando com um amigo que se reformou há relativamente pouco tempo e que me dizia que no último ano ou dois não tinha muito para fazer, aqui foi sempre “full power” [risos].

Por isso, conto trabalhar no máximo até ao meu último dia aqui no Marriott, que é dia 1 de maio, por sinal, o Dia do Trabalhador.

Os projetos não param e um hotel é algo dinâmico onde não podemos parar.

E a sua perceção relativamente a Portugal? Como é que ela foi mudando ao longo deste tempo?

Sabe, Portugal em 2013 ainda era o que podemos apelidar de “hidden secret”. Era um segredo muito bem guardado, que só alguns conheciam e queriam conhecer. Depois, a partir de 2015-2016 deu-se um “boom” e foi “full power” para chegarmos onde chegámos. Por isso, estes anos, principalmente, desde 2016, foram espetaculares, de um grande frenesim, de gente de todo o mundo a descobrir e querer descobrir este país, este destino que estava muito “escondido”.

O desafio foi conseguir reposicionar o produto para um mercado que até então não existia. Mas aí não fomos só nós, foi o mercado todo.

Por isso, essa transformação, a partir de 2016, foi um grande trabalho feito por todos e pelo Turismo de Portugal que conseguiu colocar Portugal como um destino “must” e não “perhaps”.

De repente o turismo tornou-se algo importante para Portugal e para a sua economia e começou-se a olhar para este setor de uma forma diferente, mais profissional. As pessoas começaram a perceber a relevância que o turismo poderia ter para toda a economia. De repente os hotéis deixaram de ser locais onde as pessoas simplesmente dormiam e passaram a ser locais de interesse, de experiências.

Além disso, todo este desenvolvimento permitiu, também, que os investidores nacionais e internacionais, mas principalmente internacionais, começassem a olhar para Portugal e para o turismo em Portugal de uma forma diferente e melhor.
Hoje, as maiores cadeias de hotéis estão em Portugal e porquê, porque se tornou um mercado interessante para investir.

O reconhecimento, a perceção de Portugal lá fora melhorou imenso e isso é bem visível.

Antigamente, em termos de restauração, por exemplo, tínhamos restaurantes portugueses, portugueses e portugueses. Hoje, percorremos Lisboa e temos uma panóplia variada de oferta e isso, também, agrada a quem nos visita. Mostra cidades cosmopolitas e adaptadas à procura.

Mas curiosamente ainda existe um estigma por ir ao restaurante de um hotel?

Sim, mas cada vez menos. Repare, aqui no Lisbon Marriott Hotel temos 604 quartos. Quando o hotel está cheio temos mais de 700 ou 800 pessoas e elas precisam de comer nalgum sítio. E muitas vezes, depois de um dia de passeio, de visitas a vários locais, posso dizer-lhe que temos o restaurante cheio. As pessoas estão cansadas e não querem sair, preferem descansar para no dia seguintes estarem prontas para mais uns passeios.

No nosso caso, o facto de não termos porta do restaurante para o exterior pode ser penalizador e aceito que as pessoas não queiram entrar no lobby para descer para o restaurante do hotel.

Mas reconheço que há ofertas muito boas em termos de restaurantes de hotel.

Créditos: Frame It

Quando falamos do Lisbon Marriott Hotel falamos de um hotel …?

Corporate. Esse é o foco. Temos uma equipa altamente profissional que garante preços competitivos. Esse é o ponto. Por outro lado, a transformação do produto também levou a que adaptássemos e atualizássemos o hotel.

O bar do lobby é uma “sucess history”. Antes, em 2013, tínhamos um típico bar de hotel, datado, onde não acontecia nada. Agora não. É, como costumo dizer, um “booming place” e, mais importante que tudo, fazemos dinheiro com o bar.

Isso mostra o dinamismo do hotel?

Sim, claro. Existe um novo espaço para as pessoas estarem, conversarem e fazerem network.

E o tipo de cliente/hóspede mudou muito?

Sim, claro. Ainda relativamente ao bar, quando mudamos o setup da lobby, claro que tivemos alguns clientes antigos que não gostaram. Mas é uma minoria, talvez 5%. Os outros 95% gostaram. E isso é importante, ir ao encontro do que o cliente, o nosso hóspede quer e espera.

À descoberta de um Portugal “secreto”

Mas o Elmar passou por países como a Áustria, Alemanha, Espanha, Turquia, Dinamarca. Olhando para todos esses países, e principalmente para aqueles que são mais concorrentes de Portugal, como Espanha e Turquia, como é que Portugal se posiciona?

É preciso notar que Espanha e Turquia já eram mais conhecidos como destinos turísticos. Portugal, como referi, era um “hidden secret” e isso beneficiou muito o país que agora está na boca de todo o mundo.

Quando olhamos para Espanha, por exemplo, destinos como Benidorm ou Maiorca não evoluíram muito, não se atualizaram. Quando olhamos para a construção nesses locais, felizmente, em Portugal, não houve essa construção desenfreada.

Talvez um pouco no Algarve, mas Portugal tem uma costa lindíssima, com natureza.
Nesse ponto, Portugal tem um pensamento mais amigo do ambiente, onde se conserva melhor a natureza.

E como também já referi, é isto que atrai os investidores internacionais, principalmente, depois daquele período da Troika.

Mas esse olhar dos investidores internacionais está mais centrado em Lisboa e Porto, embora se fale muito agora na descentralização para o Interior. Estamos a crescer demasiado nas grandes cidades?

Para os hotéis existentes, é sempre melhor que a situação fique como está. Mas chega a um ponto que deixa de funcionar, deixa de haver novidade e sabemos como o mercado funciona. Se há procura tem de haver oferta.

Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver e existe sempre espaço.

E a tipologia – em termos de estrelas – qual deve ser?

Existe mercado para todos. Mesmo o Alojamento Local veio dar uma outra e nova dinâmica ao destino e às cidades. É um target diferente e que complementa o que existe. No corporate, por exemplo, o nosso hóspede não quer a oferte de Alojamento Local. Quer chegar a um hotel, ao quarto e ter as coisas feitas, arrumadas, quer um check-in sem complicações, quer estar num sítio onde a Internet funciona, onde há serviço de limpeza. É “come in and go out” sem complicações.

Créditos: Frame It

MICE factor

No caso do Lisbon Marriott Hotel estamos a falar de uma unidade localizada no centro de Lisboa, focada no corporate. É também por aí que deverá passar a aposta, pelo MICE?

Sim, 50 a 60% do nosso negócio é corporate. 40% é lazer. Por isso, temos de olhar também para esse segmento do lazer. Tal como para as tripulações das companhias aéreas que representam 5 a 8% do negócio.

Mas sim, existe uma clara possibilidade de Lisboa, Porto e Algarve crescerem no MICE. Mas coloca-se, também, a questão do que recebemos por parte do Turismo de Lisboa e do Turismo de Portugal.

Quando trabalhei em Dinamarca, em Copenhague, os hotéis fizeram uma parceria, uma Public-Private Partnership com o Turismo de Copenhague. Foi criado um plano de ação, controlado por ambas as partes – cidade e hotéis -, bem como agências de viagens para avançar com o que era necessário para captar esse segmento MICE. E funcionou muito bem. Havia uma estratégia definida. É isso que falta em Lisboa e noutras cidades.

Mas também faltam locais para depois albergar esse segmento MICE. Não existem muitos locais para ter grandes congressos, para ter 7.000 ou 10.000 pessoas.
Não temos espaços para esse número, nem para 2.000 ou 3.000 pessoas. Há falta de espaços e assim é difícil captar esse segmento.

Não podemos somente pensar em espaços para 10.000 ou 15.000 pessoas. Quantas vezes tens esse tipo de eventos? E depois, quando não há? É complicado, porque tens o espaço, mas não tens como preencher.

Créditos: Frame It

Em 2022, quando foi entrevistado para a Publituris Hotelaria, admitia que “os clientes pagam preços bons, os clientes querem qualidade e pagam”. O preço não é o desafio? Essa perceção mantém-se?

Sim, essa perceção mantém-se. O cliente paga, mas cada vez mais é preciso ter serviço e produto. O mercado está pronto para pagar mais. Estamos abaixo de Barcelona, Paris ou Londres. Os preços ainda têm potencial para crescer, mas é preciso acompanhar essa subida de preço com serviço. Não podemos querer cobrar mais e não oferecer mais. É uma troca que o hóspede, se a receber, pagará mais.

E os clientes estão diferentes?

Sim, mas fundamentalmente, o que o cliente, o hóspede quer é serviço e um serviço cada vez mais personalizado. Personalizado e simples. Mas temos de perceber se é um cliente corporate ou leisure. Aqui os serviços a oferecer também têm de ser diferentes e adaptados às necessidades e exigências. Até porque um cliente corporate satisfeito pode tornar-se num cliente leisure.

Vida pós-Marriott

Agora numa vertente mais pessoal, vai deixar a direção-geral do Marriott Lisbon no dia 1 de maio de 2024. Deixa o hotel como gostaria de deixar?

Creio que estamos no bom caminho, mas é como disse, é algo dinâmico.

E é fácil encontrar pessoas para trabalhar neste hotel?

Essa é a parte mais importante e que a pandemia dificultou. Mas também é a parte mais emocional para mim. Conheço todos os funcionários, conheço bastantes histórias e foi triste quando precisámos reduzir o quadro de pessoal durante a pandemia.

Quando o negócio voltou, foi um desafio, tínhamos clientes, mas não tínhamos funcionários. E foi impressionante como os hóspedes aguentaram e compreendiam as dificuldades colocadas pela falta de pessoal.

Os hóspedes entendiam nessa altura, agora já não?

Agora, já não. Aquela “lua-de-mel” já passou. Agora se falhar alguma coisa, o hóspede não fica contente, já não compreende não termos pessoal, de não prestarmos um bom serviço.

Nós saímos da pandemia com 130 ou 140 funcionários. Atualmente, temos 230. O problema está em encontrar pessoas com as qualificações e experiências necessárias. Por isso mesmo, colocámos um grande foco no nosso departamento de recursos humanos que passou de três para cinco pessoas. Além disso, a formação que demos e damos também é muito importante para todos.

Uma marca que o Elmar também deixa no Lisbon Marriott Hotel é a Gala, com um forte impacto social. Esta ligação entre o hotel e a comunidade local é importante?

Essa ligação com a comunidade, de facto, é importante, é essencial. Mas essa é uma filosofia nossa. Temos uma responsabilidade de apoiar e ajudar as comunidades onde estamos. Nós não fazemos só negócio aqui. Nós trabalhamos, vivemos e convivemos aqui.

Por isso, também temos de dar algo em troca às comunidades onde estamos. Não podemos dizer, estou a fazer o meu negócio e não me importa. Não é. Então, nós também fazemos algo pelo local e pelas pessoas onde estamos. Por isso, a Gala é só um tópico, mas temos relações bastante boas.

Temos um programa para integrar pessoas com dificuldades com a ReShape, trabalhamos de perto com a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, com a Reefood.

É gratificante ver como essas pessoas crescem e as pessoas reconhecem, de facto, a ajuda que estão a receber.

Créditos: Frame It

Que conselhos dá a quem vem preencher o lugar do Elmar a partir do dia 1 de maio?

Ouvir os funcionários. É importante e gratificante falar com as pessoas, com os funcionários, perceber o que funciona e o que não funciona. É isso que irei levar comigo para sempre, as pessoas que conviveram comigo durante a minha passagem pelo Marriott.

Nós temos reuniões constantes com a Comissão de Trabalhadores. Naturalmente, que não estamos sempre de acordo, mas sabemos que cada um tem o seu papel. Mas falamos e tentamos sempre chegar a um consenso e ao melhor resultados para todos.

E que recordações é que o Elmar leva de Portugal?

Não vou levar nenhumas, porque vou ficar em Portugal.

E o que vai fazer?

Relaxar. Vou dar ajuda numa associação de austríacos, vou continuar a praticar o desporto, fazer natação, andar de bicicleta, fazer o meu jogging. E vou começar a estudar, música e História de Arte, algo que sempre me apaixonou.
E claro, viajar muito.

*Entrevista originalmente publicada em abril na edição n.º 215 da Publituris Hotelaria.

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Figuras

João Ferreira entra na equipa comercial da GEA para a zona centro

João Ferreira acaba de reforçar a equipa comercial da GEA na zona centro do país. Esta integração visa fortalecer a presença e a capacidade de resposta do grupo nessa região que considera estratégica.

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João Ferreira traz para a GEA uma vasta experiência no setor do turismo, tendo, nos últimos seis anos, exercido a função de agente de viagens na Graçatur, onde desenvolveu competências fundamentais na organização de viagens. Além disso, o profissional João também trabalhou na Egipost Transportes, onde aperfeiçoou as suas habilidades em logística e controlo documental. Nesta experiência profissional a sua capacidade de comunicação eficaz e espírito de equipa foram fundamentais para otimizar processos internos e garantir a satisfação do cliente.

Com a entrada de João Ferreira, a equipa comercial da GEA reorganiza-se com o objetivo de garantir um serviço de excelência e uma melhor resposta às necessidades das agências de viagens suas associadas. A nova equipa comercial da GEA tem Nuno Tomaz como diretor Comercial, enquanto Daniel Santos é o comercial da zona norte, Bruno Fonseca da zona sul e agora João Ferreira na zona centro.

Nuno Tomaz, que lidera a equipa comercial da GEA, destaca que “o fortalecimento da nossa presença na zona centro não apenas expande as nossas capacidades operacionais, mas também nos permite oferecer um serviço ainda mais personalizado e próximo dos nossos parceiros e clientes”.

O responsável aponta que “este compromisso com a proximidade e a qualidade é fundamental para construir relações duradouras e para responder de forma eficaz às necessidades dos nossos clientes, garantindo assim a excelência em tudo o que fazemos.”

 

 

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Eventos Publituris

O RoadShow das Viagens do Publituris em menos de 5 minutos (vídeo)

Foram três dias de networking com 45 expositores e mais de 450 agentes de viagem a participarem no RoadShow das Viagens do Publituris nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa. (Re)Veja tudo em menos de 5 minutos.

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A 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris reuniu, nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, mais de 450 agentes de viagem que ficaram a conhecer as novidades que os 45 expositores mostraram em três dias de networking.

No primeiro dia, no Porto Palácio Hotel by The Editory, marcaram presença 179 agentes, resultando em mais de 4.400 interações com os expositores.

Já em Coimbra, no Vila Galé Coimbra, foram 108 os agentes de viagem que realizaram perto de 2.400 interações.

No último dia, em Lisboa, no Tazte Secret Spot, 170 agentes realizaram mais de 4.000 interações.

(Re)veja tudo em menos de 5 minutos.

Marcaram presença na 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris as empresas/entidades:

AçorSonho Hotéis
Air Canada
APG Portugal
Avis
Barceló Hotel Group
Be Live Hotels
Bedsonline
Casa de Campo Resort Villas
Civitatis
Consolidador
Europcar
Hotel Continental Angola
Ilha Verde
In Sure Broker
Madeira
Mawdy
MSC Cruzeiros Portugal
Mundomar Cruzeiros
RailClick
Regent Seven Seas Cruises
Republica Dominicana
Royal Air Maroc
SATA Air Azores
Saudi Arabia Tourism Authority
Sixt
Soltrópico
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
TAP Air Portugal
The Editory Hotels
Tivoli Estela Golf & Lodges Porto
Transavia
Turismo Alentejo e Ribatejo
Turismo da Gran Canaria
Turismo da Polónia
Turismo de Formentera
Turismo do Centro de Portugal
Turismo do Porto e Norte de Portugal
Turismo Marrocos
Um Mundo de Cruzeiros
United Airlines
Unlock Boutique Hotels
Viajar Tours
Vila Galé
Visit Benidorm – Tourism Board
Wotels

O evento conta com o apoio de: Visit Portugal, Turismo do Centro de Portugal, Turismo do Porto e Norte de Portugal, APAVT, The Editory Hotels, Vila Galé, Tazte, GR8 events, Iberobus e YVU.

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Destinos

Reino Unido mantém liderança no turismo em Cabo Verde com mais hóspedes em 2024

O Reino Unido manteve-se como o principal país de proveniência dos turistas em Cabo Verde em 2024, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmou o recorde de 1,2 milhões de hóspedes.

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Além de continuar como o principal mercado emissor, o Reino Unido também registou a maior permanência, com uma estadia média de 5,8 noites, de acordo com o INE.

O Reino Unido representou 29,9% do total das entradas de turistas não residentes nos estabelecimentos hoteleiros, seguido pela Alemanha (12,8%), Países Baixos (11,6%) e Portugal (11,5%).

Os hotéis continuam a ser os estabelecimentos mais procurados, com 81,8% das entradas totais.

A ilha do Sal manteve-se como a mais procurada, com 58,5% das entradas, seguida pela Boa Vista (24,1%), Santiago (8,0%) e São Vicente (4,4%). As restantes ilhas somaram 4,9% das entradas.

Em 2024, os estabelecimentos hoteleiros acolheram 1.177.467 hóspedes, o que representa um aumento de 16,5% em relação a 2023.

As dormidas totalizaram 5.651.774, com um crescimento de 9,7% em comparação com o ano anterior.

Em março, o presidente do Instituto de Turismo de Cabo Verde, Jair Fernandes, já havia antecipado que o arquipélago superara a marca de 1,2 milhões de hóspedes em 2024, destacando o crescente interesse, especialmente entre os turistas europeus.

O turismo continua a ser o motor do crescimento da economia cabo-verdiana, com receitas previstas para 2024 superiores a 500 milhões de euros, o que representa mais de 70% das exportações, segundo o relatório do FMI.

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SIXT Portugal é o novo parceiro do Autódromo Internacional do Algarve

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A SIXT Portugal, detentora do master franchise da SIXT em território nacional e líder no mercado de aluguer de automóveis, estabeleceu uma parceria com o Autódromo Internacional do Algarve (AIA).

Esta colaboração estratégica visa proporcionar aos visitantes do AIA uma experiência de mobilidade otimizada e conveniente, com vantagens exclusivas no aluguer de viaturas.

Partilhando os valores de excelência, inovação e paixão pelo desporto motorizado que o AIA representa, a SIXT Portugal reafirma o seu compromisso em oferecer experiências premium aos seus clientes.

Além disso, esta ligação ao AIA visa consolidar a presença e notoriedade da marca no universo do desporto motorizado, algo que ficou bem evidente na mais recente jornada do FIM WorldSBK Championship, onde a SIXT já garantiu um lugar VIP nas bancadas da “montanha-russa” de Portimão.

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Destinos

Tailândia com novo Sistema de Cartão de Chegada Digital a partir de 1 de maio

A partir de 1 de maio, todos os visitantes estrangeiros devem submeter os seus dados de chegada online antes de entrar na Tailândia.

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O Departamento de Imigração da Tailândia vai lançar o novo sistema de Cartão de Chegada Digital da Tailândia (TDAC) a 1 de maio de 2025, substituindo o atual em papel para cidadãos estrangeiros. A partir dessa data, todos os visitantes estrangeiros devem submeter as suas informações de chegada eletronicamente antes de entrar na Tailândia, seja por via aérea, terrestre ou marítima.

O TDAC faz parte da transformação digital dos procedimentos de imigração do governo tailandês e é administrado pelo Departamento de Imigração da Tailândia, com o novo sistema a ter sido concebido para “agilizar o processamento nas fronteiras, reduzir a burocracia e aumentar a conveniência dos viajantes”, refere a entidade em comunicado.

O preenchimento do TDAC é obrigatório para todos os titulares de passaportes estrangeiros, incluindo turistas, viajantes de negócios e residentes de longo prazo. As exceções aplicam-se apenas a viajantes em trânsito ou transferência através da Tailândia sem passar pelo controle de imigração e àqueles que entram utilizando um Passe de Fronteira.

Os viajantes podem submeter o TDAC até três dias antes da data de chegada prevista ao país. Por exemplo, se a chegada for no dia 5 de maio, a submissão pode ser feita a partir de 2 de maio. O sistema estará disponível para submissões a partir de 28 de abril de forma a contemplar os viajantes que chegam na data de lançamento.

Os viajantes podem submeter o TDAC individualmente ou como parte de um grupo através do portal. As informações podem ser atualizadas a qualquer momento antes da viagem, sendo que os detalhes necessários incluem informações do passaporte, dados pessoais e de viagem, alojamento na Tailândia e uma declaração de saúde básica.

Os residentes estrangeiros de longo prazo ou permanentes na Tailândia devem selecionar “Tailândia” na opção “País de Residência”, que estará disponível assim que o sistema for ativado.

Os viajantes que não conseguirem completar o TDAC antes da chegada e não tiverem acesso à internet no ponto de entrada serão assistidos em pontos de ajuda designados localizados nos postos de controlo de imigração. Esta assistência destina-se apenas a circunstâncias excecionais. Todos os viajantes são fortemente incentivados a completar o TDAC online antecipadamente para evitar atrasos e reduzir o congestionamento nos pontos de entrada.

De referir que o formulário encontra-se disponível no site oficial do Departamento de Imigração em https://tdac.immigration.go.th

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Destinos

Posto de Informação e Promoção Turística da Madeira em Lisboa conquista prémio

O Posto de Informação e Promoção Turística da Madeira em Lisboa acaba de ser distinguido com o Prémio Cinco Estrelas Regiões 2025, na categoria “Projetos de Promoção Turística” no distrito, reconhecimento que surge após rigoroso processo de avaliação que envolveu 4.407 consumidores e a análise de duas marcas concorrentes.

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O Prémio Cinco Estrelas Regiões é um sistema de avaliação que mede o grau de satisfação dos utilizadores com produtos, serviços e marcas, identificando e distinguindo o que Portugal tem de melhor, região a região. A metodologia de avaliação é completa e rigorosa, utilizando diferentes técnicas de testes e estudos de mercado, adaptados a cada categoria e implementados por empresas especializadas.

No caso da categoria “Projetos de Promoção Turística”, os testes realizados consistiram em inquéritos de satisfação a clientes, complementados por estudos de mercado à marca, que avaliaram a confiança e inovação. O Posto de Informação e Promoção Turística da Madeira em Lisboa destacou-se pela sua excelência, alcançando uma classificação global de 8,24, superando a concorrência.

Eduardo Jesus, presidente da Associação de Promoção da Madeira e secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura, realçou que “este reconhecimento é o reflexo do nosso compromisso em promover a Região como um destino turístico ímpar, oferecendo serviços de alta qualidade e informações precisas para garantir uma experiência enriquecedora a todos os visitantes”.

 

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Emprego e Formação

“O Turismo é Feito de Pessoas” é mote de campanha para valorização das profissões turísticas

O Turismo de Portugal apresenta, esta sexta-feira, dia 9 de abril, às 11h00, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, uma campanha que visa promover e valorizar as profissões turísticas e as pessoas que estão no centro desta atividade.

Com o tema “O Turismo é Feito de Pessoas”, a campanha, que tem como protagonistas alunos dos vários cursos da rede das 12 Escolas do Turismo de Portugal, visa destacar o papel essencial dos profissionais que, com dedicação e talento, fazem do turismo uma das principais atividades económicas do país.

Da hotelaria à restauração, dos guias aos animadores turísticos, esta ação é também um tributo às pessoas reais que com o seu profissionalismo e paixão, diariamente acolhem e criam experiências memoráveis, refere o Turismo de Portugal em nota de imprensa.

A sessão de apresentação contará com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, e das vogais do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Lídia Monteiro e Catarina Paiva.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Transportes

Guerin investe meio milhão de euros em nome da sustentabilidade

A rent-a-car Guerin reafirma o seu compromisso com a sustentabilidade ao implementar um inovador sistema de lavagem de viaturas que recicla a água reduzindo em 80% o consumo deste recurso, num investimento que ascende o meio milhão de euros.

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Depois de uma fase piloto de sucesso no Algarve, a empresa prepara-se agora para expandir a solução a outras nove estações, um investimento que ascende a 500 mil euros, numa primeira fase do projeto. Lisboa e Porto recebem o novo sistema já no início do ano, seguindo-se as estações dos aeroportos, onde a necessidade de eficiência operacional e sustentabilidade é ainda maior.

Atualmente, a lavagem de um automóvel ligeiro, com pouco uso, que chegue a uma estação Guerin, consome, em média, entre 16 e 18 litros de água e dura aproximadamente 20 minutos. Com uma média de 250 a 300 reservas diárias apenas na estação do Aeroporto de Faro, por exemplo, a Guerin consome cerca de 4.500 litros de água por dia.

No novo sistema de lavagem de viaturas Guerin a água é aplicada diretamente com o champô e, em seguida, recolhida para um depósito de 2.000 litros, onde é tratada e transformada em água limpa para reutilização. Além da poupança hídrica, esta abordagem também reduz a utilização de produtos químicos, uma vez que a dosagem de sabão é calibrada para ser aplicada diretamente com a água.

A implementação deste sistema exige obras estruturais nas estações, incluindo a instalação de depósitos e grelhas no chão, canalização e as novas unidades de reciclagem e sabão.

 

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Aviação

Hahnair adiciona oito companhias aéreas à sua rede

Nos primeiros três meses de 2025, a Hahnair, empresa que atua no mercado de distribuição no setor de aviação, juntou oito novas companhias aéreas à sua rede.

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Air Rarotonga (Ilhas Cook), EuroAtlanticAirways (Portugal), Eurowings (Alemanha), My Freighter (Uzbequistão), Wideroe (Noruega), Aero Dili (Timor Leste), LIAT 20 (Antígua e Babuda) e BermudAir (Bermudas), são as novas oito companhias aéreas que a Hahnair, especialista em distribuição, adicionou à sua lista de mais de 350 companhias aéreas no primeiro trimestre de 2025.

Com esta extensa infraestrutura de tecnologia, a Hahnair permite que suas companhias aéreas parceiras vendam bilhetes através de mais de 100.000 agências de viagens em 190 mercados.

“Este crescimento é uma prova do valor que as companhias aéreas podem obter com uma parceria com a Hahnair”, refere Adriana C. Carrelli, vice-presidente de negócios para companhias aéreas.

Kimberley Long, vice-presidente de distribuição de agências da Hahnair, destaca ainda “uma variedade de opções adicionais de emissão de bilhetes” que a empresa, pertencente 100% ao Grupo Hahnair, uma corporação internacional com sede em Dreieich, perto de Frankfurt (Alemanha), disponibiliza. “Com acesso fácil a milhões de voos no stock de bilhetes HR-169 da Hahnair, garantimos o crescimento dos negócios para as agências de viagens parceiras, ao mesmo tempo em que os apoiamos por meio da nossa central de atendimento 24 horas por dia, 7 dias por semana, serviço de reembolso gratuito e proteção contra insolvência gratuita em cada bilhete”, acrescenta Long.

Assim, Air Rarotonga (Ilhas Cook), EuroAtlanticAirways (Portugal), Eurowings (Alemanha), My Freighter (Uzbequistão), Wideroe (Noruega), estarão disponíveis em GDSs selecionados com seu próprio código IATA, enquanto Aero Dili (Timor Leste), LIAT 20 (Antígua e Babuda) e My Freighter (Uzbequistão) estarão disponíveis em todos os principais GDSs com o código X1. Já BermudAir (Bermudas) estará disponível em todos os principais GDSs com o código H1.

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Transportes

easyJet assinala 10 anos da sua base no Aeroporto do Porto com descontos especiais

Para assinalar os 10 anos da sua base no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, a companhia aérea easyJet oferece 10% de desconto em todos os voos de e para o Porto, para reservas até 16 de abril e para viagens a realizar nos meses de abril e maio.

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Desde a inauguração da base no Porto, há 10 anos, a easyJet tem desempenhado um papel fundamental na conectividade da cidade com diversos destinos europeus, contribuindo para o crescimento do turismo e da economia local. Com esta campanha, a companhia pretende agradecer a confiança dos seus passageiros e reforçar o compromisso com a região.

Para o verão de 2025, a easyJet prevê quase 30 rotas de e para o Porto, com capacidade para mais de dois milhões de passageiros, ligando a cidade Invicta a destinos atrativos como Palma de Maiorca, Split, Menorca, Palermo, Porto Santo, Nice, Nápoles e Ibiza

De recordar que, em outubro do ano passado, a companhia aérea iniciou também as ligações à ilha do Sal em Cabo Verde, tanto a partir do Porto como de Lisboa, sendo a primeira ligação da easyJet na África Ocidental e a primeira rota para além do Sahara.

“Ao longo da última década, reforçámos a nossa presença na região, ligando os nossos passageiros a destinos atrativos e contribuindo para o dinamismo do turismo e da economia local” refere José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, para realçar que “queremos agradecer a confiança dos nossos clientes e continuar a oferecer-lhes viagens acessíveis e convenientes”.

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