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Miguel Quintas anuncia candidatura à presidência da ASGAVT

Miguel Quintas, CEO do Consolidador.com e Chairman da Airmet anunciou, esta terça-feira, que é candidato à presidência da ASGAVT (Associação de Sócios-Gerentes das Agências de Viagens e Turismo) para o biénio 2023-2025, cujas eleições estão marcadas já para sexta-feira dia 26 de maio.

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Miguel Quintas anuncia candidatura à presidência da ASGAVT

Miguel Quintas, CEO do Consolidador.com e Chairman da Airmet anunciou, esta terça-feira, que é candidato à presidência da ASGAVT (Associação de Sócios-Gerentes das Agências de Viagens e Turismo) para o biénio 2023-2025, cujas eleições estão marcadas já para sexta-feira dia 26 de maio.

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O gestor referiu, em comunicado, que a sua candidatura à presidência da ASGAVT, até ao momento, a única, tem como objetivo principal “defender os interesses de todas as agências de viagens em Portugal, sem qualquer exceção” e que tal passa por “criar um ambiente mais livre, mais transparente, mais inclusivo, mais concorrencial, mas acima de tudo, mais democrático no setor das agências de viagens”.

Sobre a lista que vai apresentar a sufrágio, Miguel Quintas assegura que “irá ser a mais inclusiva alguma vez vista no setor em Portugal, compreendendo agências participantes em associações e grupos concorrentes como por exemplo: Airmet, Airventure, By-Travel, DIT, GEA e Mercado das Viagens.

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Neste sentido, o candidato acrescenta que “e um sinal claro que o setor, mesmo atuando em espaços e unidades concorrenciais diferentes, está unido em torno de um objetivo comum e que passa por conseguir dar uma resposta efetiva às suas necessidades diárias”, para realçar que acredita que “as agências de viagens em Portugal se irão rever nesta lista e nesta missão, cuja prioridade máxima é a sua individualidade e o setor que representam, sem espaço para quaisquer mecânicas de interesses económicos empresariais ou mesmo engenhos e artifícios de poder”.

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Newblue aterra com operação charter na Jamaica em junho

É já a partir de 4 de junho que a Newblue inicia a operação charter para a Jamaica. Ao Publituris, Duarte Correia, diretor-geral da World2Meet, que detém a Newblue, explicou que “é preciso oferecer novidade e diferenciação ao mercado português”.

A Newblue, operador pertencente ao universo World2Meet (W2M), acaba de juntar a Jamaica aos outros destinos já existentes no Caribe (Cuba, México e República Dominicana). No último dia da fam/presstrip que o operador organizou, Duarte Correia, diretor-geral da W2M, falou com o Publituris em Montego Bay, salientando que “é preciso oferecer novidade e diversificar produtos para o mercado português”.

Com a operação direta, em voo charter, a arrancar a 4 de junho e a terminar em setembro, mas já com um prolongamento por mais três semanas garantido, estendendo-se, assim, até outubro, Duarte Correia explicou que “estamos neste momento com o avião na China a fazer as alterações para esta operação”. O diretor-geral da W2M explicou que os 35 lugares em Executiva deixarão de existir, “uma vez que esta operação será Full Economic”, fazendo com que o A330 passe a disponibilizar 382 lugares nos voos entre Lisboa e Montego Bay, na Jamaica.

Consciente de que “não estamos a inventar nada, já que se trata de uma operação que já existiu em Portugal”, a permanência do destino na oferta “dependerá da resposta do mercado”, admitiu Duarte Correia que salientou, no entanto, que “na situação anterior, o voo não era direto. Nós apostamos num voo direto e julgamos que isso fará toda a diferença”. Aliás, de acordo com o responsável pela operação da W2M no nosso país, “o primeiro voo já está vendido, faz algum tempo”.

A aposta na diferenciação tem, contudo, uma componente “obrigatória”, já que o português “nunca fará o Caribe sem praia”, frisa Duarte Correia que adianta que, “além disso, a oferta em termos de hotelaria também dá mais garantias de qualidade com várias cadeias internacionais conhecidas [RIU e Iberostar são algumas delas] a transmitirem essa confiança tanto no alojamento como na comida e animação”.

Grupo de agentes e imprensa à chegada a Negril (Jamaica) na fam/presstrip organizada pela Newblue

Para Duarte Correia existem, no entanto, dois fatores que farão da Jamaica um destino procurado. Por um lado, aqueles que “já conhecem e pretendem regressar ao fim de mais de 10 anos e outros que não conhecem e pretendem conhecer um destino novo e diferente. Não nos podemos esquecer que quem hoje tem 25 ou 30 anos, há 10 anos tinha 15 ou 20. Por isso, esta fator de novidade e diferenciação farão toda a diferença num mercado que procura constantemente destinos novos”.

Considerando que a Jamaica é um destino para viagens em família, casais ou individuais, o diretor-geral da W2M admite que possa ser “ligeiramente mais caro do que os outros destinos das Caraíbas”, mas que traz uma componente de “novidade e de experiências complementares que farão com que os portugueses procurem a Jamaica”.

De resto, o feedback dos agentes de viagens convidados para esta fam/presstrip foi, segundo Duarte Correia, “muito bom. Apresentamos um produto novo, diferente e apesar de ser Caraíbas, essa componente de novidade e diferenciação é valorizada por quem está no mercado, já que tem em mãos algo novo para apresentar aos seus clientes”.

Com a operação para a Jamaica a aumentar a capacidade para as Caraíbas em 18%, Duarte Correia refere que em termos totais, o crescimento das vendas do operador está “nesta altura em 25% face a 2024”, admitindo que “ainda existe muita coisa para vender, mas, de uma forma geral, à BTL deste ano [2025], em todos os destinos, temos cerca de 60% a 65% da operação vendida, o que é bastante positivo”, frisando, igualmente, que “os portugueses estão a viajar cada vez mais fora das épocas de pico, o que é bom”.

Certo é que “termos atingido a relevância que atingimos em três anos é assinalável e a prova disso é que este ano [2025] vamos chegar aos 90 a 100 mil lugares o que corresponde a um crescimento global na ordem dos 30% face ao ano anterior”.

*Pode ler a entrevista completa a Duarte Correia, diretor-geral da W2M, e a reportagem sobre a Jamaica nas próximas edições do jornal Publituris

*O jornal Publituris viajou para a Jamaica a convite da Newblue

Sobre o autorVictor Jorge

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Meeting Industry

“Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”

Depois da mudança do naming, de BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa para BTL – Better Tourism Lisbon Travel, a maior feira do setor do turismo em Portugal apresenta uma nova área dedicada aos casamentos. Para Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, o “interesse crescente” por serviços relacionados com casamentos, revelou uma “oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada”.

A 35.ª edição da BTL, agora Better Tourism Lisbon Travel Market, traz novidades. Uma delas é uma área dedicada aos casamentos que a organização da maior feira de turismo, em Portugal, batizou de “BTL Weddings”, a realizar nos dias abertos ao público, ou seja, 15 e 16 de março. De acordo com Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a organização tenciona receber “cerca de 30 expositores”, esperando que esta nova área se torne “uma referência no setor, proporcionando novas oportunidades de negócios, parcerias e visibilidade para as empresas participantes”.

Certo é que os números apurados pela organização da BTL revelam que, em 2023, realizaram-se 36.980 casamentos no país, dos quais 7.532 envolveram casais estrangeiros ou uniões entre portugueses e estrangeiros”. Ou seja, “Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”, considera Dália Palma.

A BTL 2025 vai ter uma nova área: “BTL Weddings”. Qual a razão desta nova área na BTL?
A criação da “BTL Weddings” surge da necessidade identificada pela BTL em acompanhar as tendências do mercado e responder a uma procura crescente por soluções personalizadas e de qualidade no sector dos casamentos.

Vamos reunir, num só espaço, serviços e produtos personalizados para casamentos, oferecendo uma plataforma única para marcas, fornecedores e profissionais apresentarem soluções inovadoras a um público diversificado, garantido um selo de qualidade e confiança.

Que análise fizeram que vos fez ter esta nova área dedicada aos casamentos?
A decisão de criar a nova área dedicada a casamentos na BTL 2025 foi baseada em análises concretas e feedback directo dos visitantes das edições anteriores. Observámos um interesse crescente por serviços relacionados com casamentos, como quintas, hotéis, catering, viagens para Lua de mel e outros, que já participavam directamente no evento. Este comportamento revelou uma oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada.

Além disso, identificámos que o setor de casamentos tem um impacto significativo no turismo, com muitas cerimónias realizadas em destinos específicos, o que gera procura por serviços turísticos e contribui para a economia local.

A “BTL Weddings” realiza-se nos dias abertos ao público, ou seja, dias 15 e 16 de março? Porque não abrir esta nova área nos dias para profissionais?
A realização da “BTL Weddings” nos dias abertos ao público permite um contacto direto com os consumidores finais, ou seja, com os próprios casais que procuram soluções para o seu casamento. Assim, os expositores têm a oportunidade de apresentar e vender os seus serviços diretamente ao público-alvo.

30 expositores para começar
O que esperam desta nova área? Qual será o espaço a ocupar por esta nova área e quantos expositores terão?
Espera-se que esta nova área se torne uma referência no setor, proporcionando novas oportunidades de negócios, parcerias e visibilidade para as empresas participantes.

Nesta 1.ª edição tencionamos receber cerca de 30 expositores oferecendo, desta forma, uma resposta completa e personalizada aos nossos visitantes.

A missão da BTL é promover a oferta de produtos turísticos do destino nacional. Para alcançar esse objetivo, é essencial criar espaços de exposição e promoção destinados aos diversos players nos vários segmentos do mercado. A criação dessa área responde às necessidades tanto da oferta quanto da procura.


Que tipo de empresas/fornecedores estarão presentes neste novo espaço/área da “BTL Weddings”?
A “BTL Weddings” contará com fornecedores de diversos setores relacionados com casamentos, como organização de eventos ou wedding planners, espaços para eventos; serviços de catering; decoração e design de eventos; fotografia e vídeo; moda; entretenimento, entre outros.

Haverá espaço para alguma dinamização desta nova área com algumas ações específicas?
Para além das ações que serão desenvolvidas pelos próprios expositores, contamos desenvolver algumas atividades diretamente ligadas a esta área, como apresentações e pitches destinados ao público-alvo, sejam visitantes ou profissionais. Esta área vai estar localizada no pavilhão 3, o conhecido pavilhão da hotelaria e serviços.

Têm suppliers ou buyers internacionais para esta nova área?
Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais, que escolhem o país como destino de eleição para a organização de casamentos devido à grande qualidade da sua oferta de serviços, à sua beleza natural, clima ameno e património histórico. A “BTL Weddings” será uma plataforma para fornecedores nacionais e internacionais promoverem os seus serviços junto do mercado nacional e internacional que visita a BTL.

Esta nova área é um espaço de divulgação e mostra do que existe no mercado ou é um espaço onde os expositores podem efetuar já vendas?
A “BTL Weddings” funcionará como um espaço promoção e de negócio. Os expositores poderão apresentar os seus serviços e produtos e também concretizar vendas e fechar contratos diretamente com os visitantes.

O que é que Portugal tem para oferecer nesta área?
Portugal oferece uma vasta gama de espaços deslumbrantes e fornecedores e profissionais altamente qualificados, adaptados a diferentes estilos de cerimónias.

O país tem-se afirmado como um destino de eleição para casamentos, atraindo casais de diversas nacionalidades. Em 2023, realizaram-se 36.980 casamentos no país, dos quais 7.532 envolveram casais estrangeiros ou uniões entre portugueses e estrangeiros.

São dados que refletem a crescente popularidade de Portugal como destino para casamentos, impulsionada por fatores como paisagens deslumbrantes, clima ameno, património cultural rico e serviços de alta qualidade.

A “BTL Weddings” funcionará como um espaço promoção e de negócio. Os expositores poderão apresentar os seus serviços e produtos e também concretizar vendas e fechar contratos diretamente com os visitantes.


No seguimento do lançamento desta nova área, poderão existir outras novas aéreas a surgir em futuras BTL?
A missão da BTL é promover a oferta de produtos turísticos do destino nacional. Para alcançar esse objetivo, é essencial criar espaços de exposição e promoção destinados aos diversos players nos vários segmentos do mercado. A criação dessa área responde às necessidades tanto da oferta quanto da procura.

Sabemos que hoje a BTL é o momento mais importante do ano em que os portugueses decidem e compram as suas férias. Entre estas, inclui-se um número expressivo de luas de mel. No entanto, até agora, este era o único produto disponível para quem planeava o casamento dos seus sonhos.

Com o lançamento do “BTL Weddings”, passamos a oferecer uma solução completa para este público.

De destacar ainda nesta edição 2025 da BTL, o lançamento do “BTL Wellness”, uma nova área que responde à crescente procura por experiências bem-estar e equilíbrio e estilos de vida saudáveis.

Globalmente e a pouco mais de um mês do arranque da 35.ª edição da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market quais são as expectativas para o evento deste ano?
As expectativas para esta edição são extraordinárias. A cada edição que passa, temos registado um balanço muito positivo, conseguindo superar consistentemente a anterior. Este ano não será exceção e promete ser a melhor edição de sempre, destacando-se pela diversidade, qualidade, número de expositores e pela área ocupada.

A novidade deste ano é a extensão coberta da área exterior entre pavilhões, criada para responder à forte procura por parte de empresas nacionais, internacionais e entidades públicas institucionais

Recentemente, apresentaram um novo naming: BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market. O objetivo é uma visão mais internacional à feira?
O novo naming, BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market reforça o posicionamento internacional da BTL.

A marca evolui agora para uma identidade verbal mais alinhada com o compromisso que se começa a fazer sentir em todo o setor com um turismo de melhor qualidade, assente em valores como a sustentabilidade, autenticidade, inclusão e responsabilidade social. Uma identidade que reforça também o posicionamento internacional da BTL e que pretende aumentar a sua oferta B2B e B2C.

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Transportes

Aeroportos europeus excedem números de passageiros pré-pandemia e atingem 2,5 mil milhões

De acordo com os dados mais recentes divulgados pela ACI Europe, o número de passageiros movimentados nos aeroportos europeus ficou 7,4% acima de 2023 e 1,8% de 2019, totalizando 2,5 mil milhões. Em Portugal, o crescimento foi de 17% face a 2023.

No ano 2024, os aeroportos europeus movimentaram 2,5 mil milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 7,4% relativamente a 2023 e mais 1,8% face a 20219, recuperando, assim, segundo a ACI Europe, os valores registados pré-pandemia.

Os dados revelam que a dinâmica de crescimento foi impulsionada, principalmente, pelo tráfego internacional, que cresceu 8,8% face a 2023, enquanto o tráfego doméstico [Europeu] cresceu 2,5% relativamente a 2023, permanecendo 6,3% abaixo dos níveis de 2019. Os números revelam, igualmente, que o crescimento no primeiro semestre de 2024 foi mais acentuado (+8,9%) que no segundo semestre (+6%), bem como em meses fora do pico tradicionalmente associados com menos tráfego. “Isto reflete mudanças estruturais no mercado da aviação, incluindo uma mudança modal parcial para o transporte ferroviário, uma forte mobilidade transfronteiriça dentro do Mercado Único da UE e uma procura em rápido crescimento nos mercados emergentes fora da UE”, refere a ACI Europe.

Os aeroportos na união Europeia registaram um aumento de 7,8% face a 2023 no tráfego de passageiros, enquanto os aeroportos fora do espaço comunitário cresceram 5,2%, admitindo a ACI Europe que “o impacto da geopolítica notou-se mais nestes países”, destacando a quebra de Israel (-33,3%), Rússia (-13,5%) e Ucrânia (-100%).

Entre os maiores mercados da aviação, destaque para o crescimento da Turquia (+23,1%), Itália (+17%) e Espanha (+13%) que ficaram todos acima dos números pré-pandemia, ao contrário de países como Reino Unido (-0,1%), França (-3%) e Alemanha (-16,6%).

A ACI Europe destaca, por outro lado, o excelente desempenho de países da UE como Islândia (+24,2%), Malta (+22,5%), Grécia e Polónia (+22,1%), Portugal (+17%) e Croácia (+16,6%).

Dos cinco maiores aeroportos na Europa, London Heathrow manteve a sua posição de líder, com 83,9 milhões de passageiros, representando um crescimento de 5,9% face a 2023 e de +3,7% relativamente a 2019.

O aeroporto de Istambul instalou-se na segunda posição com 80,1 milhões de passageiros, o equivalente a um aumento de 5,3% face a 2023, mas correspondendo a uma evolução de 16,9% relativamente a 2019.

Já os aeroportos Charles de Gaulle e Amsterdão cresceram face a 2023, mas continuam negativos relativamente a 2019. No caso do aeroporto francês (70,3 milhões), o crescimento de 2023 para 2024 foi de 4,3%, tendo ficado a 7,7% dos números de 2019, enquanto Shiphol (66,8 milhões) aumentou 8% face a 2023, ficando a 6,8% dos níveis de 2019.

Por último, o aeroporto de Madrid manteve o 5.º lugar, com um crescimento de 9,9% para 66,1 milhões de passageiros relativamente a 2023, aumentando 7,2% face a 2019

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, destaca os resultados conseguidos e a superação de recordes históricos nalguns casos, embora reconheça que “isto foi alcançado apesar das tarifas aéreas muito inflacionadas, das contínuas pressões sobre a oferta, do crescimento económico maioritariamente fraco e das tensões geopolíticas”, o que demonstra, segundo o mesmo, que “os consumidores estão agora a dar prioridade às experiências, especialmente às viagens.”

“Mas 2024 também confirmou mudanças estruturais significativas no período pós-Covid, com a procura por viagens de lazer e para visitar familiares e amigos, bem como as companhias aéreas de baixo custo, a definir em grande parte o desempenho do tráfego – juntamente com a consolidação das companhias aéreas, a mudança nas dinâmicas da conectividade aérea e a geopolítica”, referiu Jankovec. “Isso significa que, para além dos nossos resultados globais positivos, quase metade dos aeroportos europeus permaneceram abaixo dos níveis de tráfego pré-pandemia no ano passado. Estamos agora num mercado aeroportuário europeu a várias velocidades, onde as pressões competitivas continuam a aumentar.”

Jankovec acrescentou ainda que, para os próximos meses, “esperamos que a procura por viagens aéreas se mantenha resiliente – desafiando a frágil confiança dos consumidores e as economias europeias geralmente anémicas”.

Assim, as previsões apontam para “um crescimento de 4% no tráfego de passageiros para 2025, mas teremos de rever essa previsão regularmente, considerando as enormes incertezas políticas e económicas globais”, admitiu o diretor-geral da ACI Europe.

“Para já, os principais riscos para o tráfego estão relacionados com os problemas de gestão das frotas das companhias aéreas, a falta de capacidade dos sistemas de gestão do tráfego aéreo, políticas de aviação mal concebidas e, claro, a geopolítica”, concluiu Olivier Jankovec.

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Governo defende venda de 100% da TAP mas quer “estreito diálogo” com oposição

O ministro das Infraestruturas garantiu que o Governo mantém a posição de vender 100% da TAP, mas quer um “estreito diálogo” com o PS e está disponível para encontrar soluções quanto à percentagem a privatizar.

“Não tenha dúvidas absolutamente nenhumas, [vender] 100% da TAP é a nossa posição”, garantiu o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, no parlamento, em resposta a questões da Iniciativa Liberal.

O governante rejeitou que condicione as suas opções ideológicas ao PS, mas deu o exemplo da redução do IRC, que o Governo defendia, mas não avançou devido à oposição de outros partidos.

“Tenho uma máxima na vida: todo o esforço inútil leva a melancolia, […] a bússola é o nosso programa eleitoral, mas depois claro que temos de estar disponíveis para encontrar soluções, porque é melhor avançar do que continuarmos na mesma”, apontou o ministro do Governo minoritário liderado por Luís Montenegro.

Questionado pelo Chega, Miguel Pinto Luz disse que o processo de privatização da TAP está neste momento em “avaliação interna” e que o Governo irá depois publicar um decreto-lei com as regras para a venda, à semelhança do que o anterior executivo socialista fez, em dezembro de 2023, e que foi vetado pelo Presidente da República.

“Nós desta vez queremos que seja o mais transparente e dialogante possível”, vincou o ministro das Infraestruturas.

Na terça-feira, a Bloomberg avançou que o Governo está a ponderar vender pelo menos 49% do capital da TAP, num processo de privatização que deverá arrancar em março e poderá estar concluído até à primeira metade de 2026.

O Governo reuniu-se recentemente com interessados na compra da transportadora aérea portuguesa, no âmbito do processo de reprivatização preparado pelo anterior executivo socialista, que o queria concluir em 2024, mas que ficou em espera com a mudança de Governo.

Os três grandes grupos aéreos europeus – Lufthansa e Air France-KLM e IAG – manifestaram publicamente interesse no negócio.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, disse que a reprivatização iria acelerar após a aprovação do Orçamento do Estado, no final de novembro, adiantando que existia consenso sobre a privatização, mas não sobre a percentagem a vender.

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Presidente da APAVT comenta guerra de campanhas de operadores turísticos versus rentabilidade das agências de viagens

O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, que juntou a imprensa, esta terça-feira, em Lisboa, para apresentar o programa das celebrações do 75º aniversário da Associação, que vai decorrer ao longo de todo o ano de 2025, comentou também a guerra atual entre as sucessivas campanhas que os operadores têm colocado no mercado e a rentabilidade das agências de viagens.

Questionado pelo Publituris sobre este assunto, Pedro Costa Ferreira disse que “percebo os comentários, entendo as críticas e percebo perfeitamente a preocupação com a rentabilidade que foi expressa na pergunta e, claro, que apoio o apelo ao diálogo em busca de melhores soluções, mas um líder não pode ir só na onda do fácil, deve encarar as dificuldades e, sobretudo, alertar para elas”.

Pedro Costa Ferreira reforçou que “temos a obrigação de explicar às pessoas que não existem soluções fáceis, nem no campo jurídico nem no mercado. A resolução está na competitividade do negócio. Não estou a minimizar os problemas ou preocupações, mas estou a dizer com coragem que as soluções estão no modo como fazemos o negócio e como somos competitivos”.

Por outro lado, apontou que “sei que é mais fácil dizer o que os outros querem ouvir, mas nesta matéria não posso dizer o que todos querem ouvir porque, a base da arquitetura económica do país é a liberdade económica e o edifício jurídico que está na sua base é quase todo construído em Bruxelas”, para lembrar que “veja-se que estas preocupações com a rentabilidade são exatamente as mesmas que vemos escritas nos jornais espanhóis, ou seja, não é algo que nos pertença a nós”.

Alertou ainda: “que ninguém pense que é na regulação que vai encontrar soluções e muito menos na concertação, primeiro porque a concertação seria, nesta área, muito difícil de se realizar”, defendendo que a solução para estes problemas “está na competitividade das empresas. Há coisas que somos nós em cada empresa que temos de cuidar” para salientar que “quem buscar regulação para resolver problemas de competitividade vem tarde na história”.

Pedro Costa Ferreira reforçou, em declarações ao Publituris que “não desvalorizo o assunto, sei que é um problema específico, acho que deve haver diálogo sobre ele, apenas sei e alerto que quem quiser soluções fáceis não as vai encontrar”, sublinhando que “se é um problema do mercado é-o para mim e para a APAVT, mas sei bem que às vezes as pessoas esperam que haja regulamentação que as proteja e essa já desapareceu há muito tempo”.

Durante o encontro com a imprensa, o presidente da APAVT há havia defendido “o mercado é assim mesmo. O que estamos a assistir é apenas a interação natural do mercado. Fujo sempre de tentar dar passos atrás em algumas alterações profundas nos modelos de negócios, que já não voltarão atrás. Há muitos anos, o modelo de negócios exigia características técnicas, um capital social mínimo, um diretor técnico, etc. Tudo isso foi alterado há décadas e foi substituído pela proteção ao cliente. Estas mudanças visavam dinamizar a concorrência. Portanto, discutir comissões mínimas e outros aspetos é um debate estéril”.

Avançou que “em alguns momentos de aumento da oferta, conta-nos a história que quando há aumento da oferta, vem acompanhados de alguma descida do preço e alguma descida do preço provoca geralmente descida da rentabilidade, mas não nos devemos esquecer que as agências de viagens, em alguns casos, em alguns setores de negócio, estão a perder alguma rentabilidade, mas  também estão a crescer e, portanto, as margens brutas provavelmente não estão a ser afetadas, estão a ser afetadas as margens relativas. O que nós conhecemos do estudo de mercado é que o bolo, o resultado líquido do setor está a crescer”. E concluiu que, parece-me bem que haja esse diálogo, mas não me agarraria a conclusões precipitadas. Não é na regulamentação que está a chave do negócio. É na competitividade”.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Travelplan apresenta programação com o mote “Férias, Férias ON”

O operador turístico Travelplan apresentou a sua programação aos agentes de viagens, numa ação que decorreu, esta segunda-feira em Lisboa, sob o mote “Férias, Férias ON”, um novo conceito que visa incentivar as vendas. Foi também um momento de Constantino Pinto, diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal destacar os destinos que, até ao momento, estão a ser mais vendidos dentro da panóplia de programas que oferece, que vão do Modo Praia, o Modo Explorador e o Modo Foodie.

A Travelplan dividiu o bolo da sua apresentação, em Lisboa em três temáticas: Modo Praia, Modo Explorador e Modo Foodie. E Constantino Pinto, diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal disse aos jornalistas que “trata-se apenas de uma divisão circunscrita a estes acontecimentos que dará algum sentido ao tipo de destinos que oferecemos e àquilo que se pode desfrutar em cada um deles ou num conjunto”. Assim, referiu que “a ideia é tentar associar grupos de destinos por que são identificados e atribuir-lhes um modo. Depois tudo isso foi pensado como se embarcássemos numa viagem e o comandante, neste caso o Herman José é que está a falar conosco, a convidar as pessoas a participar, a entrarmos nos diversos modos e a viajar, terminando com a aterragem”.

Neste caso ainda, “o objetivo foi dar alguma originalidade, fugir um bocadinho das apresentações tradicionais de produtos muito massivas e algo fastidiosa, fazer uma apresentação que fique na memória, que as agências de viagens falem posteriormente e que as levem a consultar aquilo que a Travelplan tem no seu site, que é uma panóplia variadíssima de programação”, apontou o responsável.

O “Férias, Férias On” foi o mote também para ativar o modo generalista da Travelplan, assimilando os destinos que antigamente eram da marca Jolidey, introduzindo bastante mais produto que a Travelplan até hoje não programava, sempre num conceito generalista, mas não deixando de ter a qualidade que é exigida”, realçou Constantino Pinto, para avançar que o mercado conseguiu perceber perfeitamente a nova marca Travelplan. “Não houve drama na transição, as pessoas imediatamente transitaram de uma coisa para a outra e em termos informáticos também foi bem feito, ou seja, mesmo os mais distraídos que entravam na Jolidey eram direcionados imediatamente para a Travelplan, e como o ambiente é o mesmo, tem o mesmo aspeto, só muda de cor, mas a lógica é a mesma, não notámos nada”.

Um dos destaques da apresentação da programação da Travelplan passou pelas operações charters à partida de Madrid, para destinos como a Tailândia ou a Índia. O diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal explicou que “temos praticamente todas estas ligações a grandes operações charter à partida de Madrid e para tal, um acordo com a Air Europa que permite, à saída de Lisboa ou do Porto fazer o check-in direto ao destino. Em Madrid fica-se em transito, ou seja, o cliente não sai para voltar a entrar, apenas se transita do terminal 2 para o terminal 1, mas que é a continuidade um do outro, as bagagens seguem diretas para o destino, o que é uma mais-valia porque é uma comodidade enorme, quer em termos de documentação como de bagagens”. E acrescentou que “estamos cada vez mais a vender este tipo de produto com este complemento, mas há também muita gente que vai a Madrid pelos seus próprios meios e depois embarca nos nossos charters”, dando ênfase que todas estas grandes operações charters são feitas com os aviões da Iberojet, companhia aérea que pertence ao mesmo grupo, que são os A350.

À partida de Lisboa é que o operador turístico acaba de anunciar ao mercado a introdução do A330Neo com dupla cabina, que, segundo Constantino Pinto, em termos de executiva, marca uma diferença enorme. É muito importante no caso das Caraíbas, mas principalmente no das Maurícias porque as horas de voo são muito maiores”. Ao custo do pacote em executiva acresce 350 euros (ida e volta), “um preço que acho que, atendendo à qualidade do espaço e ao serviço que é oferecido, vale a pena”.

A Travelplan tem este ano como novidade as Maurícias em operação charter de Lisboa, mas de acordo com o responsável, “as vendas não arrancaram como queríamos. O arranque está lento, vai havendo algum movimento, mas com alguma lentidão. Precisamos aqui de um apoio reforçado para que esta operação seja um êxito. Há concorrência a voar de Madrid, nós temos também voamos de Madrid, mas não concorremos connosco próprios”, mas acredita que ainda é cedo, é uma questão de timimg. O que vende primeiro são as Caraíbas e só depois é que as pessoas começam a procurar outro tipo de destinos. Além disso, a operação vai começar só a 17 de julho, portanto há ainda algum tempo”.

A rainha da operação charter da Travelplan são as Caraíbas, e Constantino Pinto dá conta que “estão a vender muito bem, diria até, bastante melhor do que em 2024, que já tinha sido um ano excelente. A República Dominicana está sempre à cabeça. O ano passado o segundo destino era Cuba, muito colado, e este ano é Cancun que está muito perto em termos médios desde que iniciámos a campanha de vendas para a primavera-verão, estando a bater-se taco a taco com o República Dominicana. Cuba está a vender bem e é preciso notar que triplicámos a nossa oferta em termos de capacidade para Cayo Santa María. O ano passado iniciámos a operação em julho e este ano vai começar a 8 de abril, e mesmo assim as ocupações já estão muito simpáticas, e Varadero mantém o seu ritmo normal de vendas.

Os destaques dos charters via Madrid é a Tailândia que vai à frente, inclusive já com grupos fechados e “só não temos ainda mais procura porque era um produto que não era conhecido. Com esta tarifa, com este acordo com a Air Europa dá um aumento de qualidade exponencial e torna o produto muito cómodo”, disse o responsável, que acredita que outro destino que poderá trazer surpresas no bom sentido será o Uzbequistão, pois “tem uma aceitação enorme em Portugal e está aqui à mão de semear à saída de Madrid, com um belíssimo produto, porque os nossos combinados são excelentes, e não tenho dúvidas nenhumas que a operação vai ser um êxito”. Refira-se que, por razões climáticas, esta operação não se realiza no pico do verão por questões climatéricas, apenas na primavera e no outono. No entanto, “já começa a ter uma grande procura, e está na nossa mão fazer uma divulgação capaz para que chegue a todo o lado”, observou.

Constantino Pinto referiu que a Travelplan vai manter a divulgação dos destinos, pacotes e produtos que operada “através de iniciativas como esta, com roadshow que já fizemos, outras apresentações que iremos fazer ao longo do ano, com a nossa presença na BTL, e com a nossa atividade comercial habitual”.

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Câmara de Lisboa quer proibir ‘tuk tuk’ no centro histórico

A Câmara Municipal de Lisboa quer proibir a circulação dos ‘tuk tuk’ em mais de 300 ruas do centro histórico da cidade e já assinou um despacho que limita a circulação destes veículos e que entra em vigor a 1 de abril.

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A Câmara Municipal de Lisboa quer proibir a circulação dos ‘tuk tuk’ em mais de 300 ruas do centro histórico da cidade e já assinou um despacho que limita a circulação destes veículos e que entra em vigor a 1 de abril.

De acordo com uma notícia avançada esta terça-feira, 11 de fevereiro, pelo Público, o despacho terá sido assinado por Filipe Anacoreta Correia, responsável pelo pelouro da Mobilidade em Lisboa e determina a proibição de circulação em várias vias das freguesias da Avenidas Novas, Arroios, Penha de França, São Vicente, Santo António, Misericórdia e Santa Maria Maior.

No total, são 337 as ruas onde a circulação de ‘tuk tuk’ vai passar a estar limitada através de sinalização vertical, a maioria das quais concentra-se nas freguesias Santo António, Misericórdia e Santa Maria Maior.

Em resposta ao Público, Filipe Anacoreta Correia, que é também vice-presidente da autarquia, explicou que a medida pretende  “proteger os residentes da cidade em relação a excessos”.

“É necessário ordenar a utilização do espaço público e a mobilidade da cidade para melhor conciliar a preservação de Lisboa e dos que nela habitam com a atividade do turismo e daqueles que nos visitam”, disse o governante municipal.

O despacho com as zonas de restrição será autónomo em relação ao novo regulamento dos veículos de animação turística, que foi anunciado em junho do ano passado e ainda está a ser preparado, acrescentou Filipe Anacoreta Correia.

Recorde-se que, a 6 de novembro do ano passado, a autarquia aprovou o início da elaboração do projeto de regulamento dos veículos afetos à animação turística não pesados, inclusive ‘tuk tuk’, com a intenção de limitar os locais de estacionamento dos ‘tuk tuk’ e o número de licenças a atribuir a este tipo de veículos, de forma a regular a atividade na cidade.

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Autorizada aquisição da DIT Gestión pela Ávoris

A Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC) de Espanha acaba de autorizar a Ávoris Corporación Empresarial a adquirir o agrupamento de gestão de agências de viagens DIT Gestión.

A Ávoris e a DIT Gestion que estão em namoro desde maio de 2023, através de uma aliança estratégica, com o objetivo de fortalecer o seu posicionamento e liderança no mercado, anunciaram, em outubro passado a união de forças com a compra de ações do agrupamento de gestão de viagens por parte da Ávoris. Finalmente, a operação foi aprovada pela Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência de Espanha.

Segundo avançam os jornais espanhóis, esta aquisição, que adiciona 859 pontos de venda à sua rede de agências Ávoris, permitindo-lhe aproximar-se da marca de três mil agências de viagens, destacando-se como um dos maiores grupos do  setor da distribuição turística em Espanha,  com as marcas B Travel (450 lojas em Espanha e 58 em Portugal), Halcón Viajes (510 lojas em Espanha), Geomoon (490 em Espanha), B Travel & Catai (20 em Espanha), RACC Travel (17 em Espanha), as marcas corporate BCD Travel, BCD Meetings & Events e Opteam (340 agências) e as agências de viagens online (OTAs) Muchoviaje e TuBillete. O Grupo Ávoris detém ainda uma companhia aérea (Iberojet), um banco de camas (Welcomebeds), os operadores turísticos Travelplan, Catai, Nortravel, Special Tours, Le Plan, Viva Tours, Marsol, Mundosenior entre outras empresas.

Este acordo permite à DIT aproveitar as vantagens que a Ávoris oferece às suas agências afiliadas, como tecnologia, informações de mercado, formação e melhor acesso a produtos de operadores turísticos.

Em comunicado, a DIT Portugal refere que este passo representa um avanço significativo na estratégia de fortalecimento do canal comercial das agências de viagens da rede no nosso país, assim como um importante incremento dos serviços e rentabilidade que atualmente a DIT Portugal oferece às suas agências de viagens associadas “garantindo sempre a independência de gestão total de cada uma delas”.

Com isto, refere ainda a nota de imprensa, as agências de viagens associadas à DIT Portugal beneficiarão do valor acrescentado que a Ávoris vai proporcionar às mesmas através de áreas chave como serão produto próprio e diferenciado, melhoria nas condições em produtos Ávoris, tecnologia inovadora e acesso preferencial a produtos exclusivos.

Para a DIT Portugal, o objetivo principal do acordo é unir as vantagens que a Ávoris aporta ao grupo DIT Gestión, “mantendo em todos os momentos a nossa filosofia como grupo empresarial, assim como a nossa forma atual de trabalhar com cada agência de viagens associada”.

Esta decisão não supõe nenhuma alteração na DIT Gestión, mantendo-se Lander Arriaga como diretor geral do grupo, assim como Jon Arriaga na presidência, nem na DIT Portugal, mantendo-se Jon Arriaga como diretor geral, o mesmo acontecendo com toda a equipa de profissionais com que a marca conta dentro e fora da sede principal, “dando continuidade à sua filosofia de grupo de agências de viagens independentes, colaborando com todos os fornecedores de serviços como até hoje”, foi assegurado.

Da mesma forma, a DIT Portugal “irá continuar com a sua dinâmica atual de geração de novos produtos como a recente DITTv, o motor dinâmico voo+hotel, a aplicação para Android e IOS para as agências, assim como a aplicação para Android e IOS para os clientes, fatores diferenciadores do resto do mercado”. Também, segundo a nota, “daremos continuidade a todos os nossos eventos, como a próxima convenção do grupo marcada já entre 30 de outubro e 2 de novembro de 2025”.

Também, Constantino Pinto, diretor Comercial da Ávoris em Portugal, que falava aos jornalistas à margem da apresentação aos agentes de viagens, esta segunda-feira, em Lisboa, dos destaques da programação 2025 da Travelplan, foi instado a fazer um comentário sobre esta aquisição. E disse: “É importante diferenciar o que significa esta operação para a Ávoris no conceito geral (90% é Espanha e 10% Portugal). A nós (Portugal), na prática, nada vai mudar, até porque o nosso compromisso com os nossos clientes, em termos de tour operação mantém-se rigorosamente, e o nosso compromisso com a DIT mantém-se também, como até agora, como qualquer outro cliente que temos. Há contratos que estão assinados, há outros que estão em fase de assinatura neste momento, que serão honrados e cumpridos, e a ética que sempre nos pautou em termos de comportamento será a mesma”.

Constantino Pinto recordou que a Ávoris tem uma rede de venda direta ao público, a B Travel, nas suas duas versões, premium e normal, e “é reconhecido por todo o mercado, por todos os agentes de viagens, todos os grupos de gestão e pelas grades redes, o nosso comportamento isento em relação à nossa rede. Portanto, essa continuará a ser a nossa conduta para com o resto do mercado”, reforçou.

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Mercado das Viagens cresceu quase 20% em faturação e 8% em rentabilidade o ano passado

O Mercado das Viagens revelou que, em 2024 cresceu cerca de 20% em volume de negócios e 8% em rentabilidade face ao ano anterior. “Podia ser melhor, mas não correu tão mal”, disseram aos jornalistas os responsáveis da rede.

Já no primeiro mês deste ano a rede de franchising, que reuniu este fim de semana a sua VI Convenção, em Lagos (Algarve), somou um crescimento de vendas de 18% face ao verificado no mesmo período de 2024, enquanto a rentabilidade está acima dos 5%, “o que significa que estamos no bom caminho”, disse Adriano Portugal diretor geral do Mercado das Viagens, avançando que com a aposta no marketing digital, tendo criado um departamento próprio, “tem-nos permitido resultados muito positivos”.

O mesmo responsável explicou também aos jornalistas o que é que a rede dá aos seus franquiados. “Proximidade e atenção diária. Todo o crescimento é acompanhado de forma muito próxima, razão pela qual não somos um grupo, mas uma rede, sem esquecer as plataformas, à nossa dimensão, que disponibilizados, os fornecedores e o acompanhamento na formação”, disse.

Carlos Silva confessou que “o nosso negócio não assenta na abertura de lojas em franchising, mas sim na rentabilidade das nossas próprias lojas (da administração da rede são já seis) e das que estão connosco. O franchising é, sim, um complemento ao negócio, e permite-nos maior poder negocial e, com isso, benefícios e mais projeção”.

No Mercado das Viagens existem agências de viagens que vendem produtos mais premium e que já faturam “valores muito aceitáveis com destinos como a Austrália, o Japão ou os EUA”, e outras que são mais procuradas para destinos como as Caraíbas, Cabo Verde e Tunísia. Adriano Portugal realçou que este ano estão a subir a Ásia e o Brasil em termos de grandes destinos, e em relação aos destinos de proximidade constam, nomeadamente, as Baleares, Cabo Verde e Porto Santo. Nuno Pereira referiu que, na rede, já existem muitas agências de viagens com faturação superior a 1,5 milhões de euros que abraçaram nichos de mercado e os souberam explorar.

Na lista dos maiores parceiros/fornecedores estão a Tour10, Ávoris, Soltour, Solférias, MSC, enquanto a Soltrópico tem vindo a crescer bastante, bem como a Newblue, foi revelado aos jornalistas.

 

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Mercado das Viagens faz balanço positivo da sua VI Convenção

Os responsáveis do Mercado das Viagens fazem um balanço positivo da sua VI Convenção que decorreu este fim de semana em Lagos (Algarve), em novos moldes, e que contou com a participação 63 agentes de viagens da rede, sem contar com os diversos parceiros e fornecedores que têm acompanhado a marca que existe no mercado há 12 anos. Sem data ainda, a VII Convenção do Mercado das Viagens será em Viana do Castelo.

O Mercado das Viagens experimentou um novo modelo na sua VI Convenção que, para além do tradicional networking entre as agências de viagens da rede e os principais parceiros e fornecedores, de ter apresentado novidades aos seus franchisados, de momentos de convívio e da possibilidade de descobrir Lagos e alguns dos seus atrativos turísticos, levou três especialistas em matérias como gestão de empresas, marketing e comunicação, gestão de conflitos e de coaching, em sessões que apelidaram de “Conversas à Mesa”.

“Esta fórmula que trouxemos para a convenção vai ser replicada nas próximas edições, não só para os diretores da rede como aconteceu agora, mas para todo o grupo, pois esses especialistas trouxeram mais valias em áreas tão distintas que fazem cada vez mais sentido para quem trabalha no seu dia a sai neste tipo de atividade”, disse aos jornalistas o diretor geral do Mercado das Viagens, Adriano Portugal, que estava acompanhado dos administradores da marca, Carlos Silva e Nuno Pereira.

“São questões que fazem sentido não só à rede por aquilo que estamos a vivenciar hoje em dia no turismo, mas também que nos permitem ter uma postura daquela que tivemos até à data”, avançou Adriano Portugal, enquanto Carlos Silva sublinhou que “o mercado está a evoluir de uma forma muito rápida, principalmente com as novas tecnologias, por isso termos focado também muito na Inteligência Artificial, que é inevitável e temos de a implementar. Por outro lado, focámos nas incógnitas que os conflitos armados, o panorama internacional e as alterações políticas nos EUA, nos podem afetar”.

De acordo ainda com Carlos Silva, nas sessões que decorreram à porta fechada, “falámos de como é que uma rede pequena como a nossa pode enfrentar estas fusões e aquisições que estamos a assistir no nosso setor, até que ponto é que devemos preocupar com elas, ou olhar para elas como uma mais-valia e onde é que podemos ir buscar essas mais valias. É óbvio que temos de estar atentos”, reconheceu.

“Constatámos que havia oportunidades de negócios que podem ser aproveitadas com estas fusões. Os grandes grupos veem o cliente como um número, enquanto as pequenas e micro empresas olham o cliente como cliente, porque este cada vez mais quer ser tratado de uma forma diferenciada e, portanto, se nós os fizermos, com certeza que nos vão procurar pelo atendimento e não pelo preço, embora, infelizmente, hoje o setor esteja regulado pelo preço, ao contrário de nós que temos de olhar para a rentabilidade”, observou o administrador do Mercado das Viagens.

Refira-se que a rede vai ter participação própria na BTL, em Lisboa, com 7 balcões de venda, e na FLY – Feira das Viagens, no Porto, com 12 balões.

Durante a VI Convenção, Carlos Silva também deixou uma mensagem e um repto aos franquiados. Para além de ter reafirmado que a estratégia do Mercado das Viagens é crescer sustentadamente, contando atualmente com 22 agências de viagens e com objetivo de atingir as 25/26 no final de 2025, “queremos, acima de tudo, crescer de dentro para fora, ou seja, dada à maturidade dos nossos franquiados, está na altura de avançarem para um segundo balcão em novas localidades. Já sabemos trabalhar com eles, eles já nos conhecem, estão satisfeitos, nós também, e o negócio já evoluiu bastante”, concluiu.

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