Gastos nas viagens corporativas ainda abaixo dos valores da pré-pandemia
As empresas na Europa e nos Estados Unidos voltaram a viajar, embora os gastos deste ano permaneçam mais baixos do que antes da pandemia, conclui a terceira edição do relatório “Navegar rumo à nova normalidade”, elaborado pela Deloitte, mas prevê que a despesa esteja totalmente recuperada até ao final de 2024 ou início de 2025.

Carolina Morgado
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Uma das previsões mais relevantes é que os gastos com viagens corporativas nos EUA e na Europa ultrapassem a metade dos níveis de 2019 (57%) no primeiro semestre de 2023, chegando a dois terços (71%) no final do ano. As viagens internacionais e eventos presenciais serão responsáveis por grande parte do crescimento esperado em 2023.
No entanto, sete em cada dez empresas pesquisadas nos Estados Unidos e na Europa (71% e 68%, respetivamente) esperam uma recuperação total dos gastos até o final de 2024, ou apenas no início de 2025.
O relatório indica ainda que apenas 45% das empresas dizem que estão a limitar a frequência de viagens para controlar os custos, acima dos 72% em 2022, e estão concentradas em mitigar o custo por viagem com alojamentos mais baratos (59%) e voos de baixo custo (56%).
As empresas que responderam ao inquérito da Deloitte dizem que a tecnologia pode substituir as viagens de formação ou reuniões de equipa, mas não a aquisição de clientes.
Os entrevistados nos EUA esperam que as viagens internacionais representem 33% dos gastos em 2023, acima dos 21% em 2022, semelhante a 2019. A principal motivação para viagens internacionais é conectar-se com clientes e possíveis clientes.
Na Europa, os principais motivos para viajar para fora do continente são os trabalhos em projetos de clientes, seguidos de reuniões de vendas.
A Deloitte destaca que que metade das empresas diz que decidiu dividir grandes reuniões em eventos menores, regionais e virtualmente conectados, e 44% adotaram uma abordagem híbrida, em nome da sustentabilidade.
O estudo é baseado em uma pesquisa realizada entre 7 e 23 de fevereiro com 334 executivos americanos e europeus encarregados de supervisionar o orçamento de viagens.