Edição digital
Assine já
PUB
Destinos

Alojamento turístico supera números pré-pandémicos

Os números neste início de 2023 são animadores para o turismo nacional, com as dormidas e hóspedes a subirem face a fevereiro de 2020. Há mercados – Polónia, EUA, Irlanda, Itália, Suíça – a crescer a dois dígitos.

Victor Jorge
Destinos

Alojamento turístico supera números pré-pandémicos

Os números neste início de 2023 são animadores para o turismo nacional, com as dormidas e hóspedes a subirem face a fevereiro de 2020. Há mercados – Polónia, EUA, Irlanda, Itália, Suíça – a crescer a dois dígitos.

Victor Jorge
Sobre o autor
Victor Jorge
Artigos relacionados
Alentejo reconhecido como um dos melhores destinos gastronómicos do mundo
Destinos
Governo vai lançar concursos para produção de SAF
Aviação
Grupo IAG interessado em alcançar participação maioritária na TAP ao longo do tempo
Aviação
Proveitos totais do alojamento turístico somam quase 6,4 mil milhões de euros até novembro
Destinos
Optviagens aposta em Cuba com programação em circuito diferenciado
Distribuição
AENA regista mais de 309 milhões de passageiros nos aeroportos espanhóis em 2024
Aviação
Delta aumenta em 30% a capacidade entre Lisboa e os EUA com novo Airbus A330-900neo
Transportes
Travelplan promove Páscoa nas Caraíbas e Uzbequistão
Distribuição
FITUR atrairá mais de 250.000 visitantes com impacto económico de 445 milhões de euros
Meeting Industry
Moda, arte e História na nova programação do Museu Tesouro Real
Destinos

O setor do alojamento turístico registou 1,7 milhões de hóspedes e 4 milhões de dormidas em fevereiro de 2023, correspondendo a crescimentos de 33% e 38,5%2, respetivamente (+71,4% e +74,1% em janeiro de 2023, pela mesma ordem), revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta sexta-feira, 31 de março.

Os níveis atingidos em fevereiro de 2023 foram superiores aos observados em fevereiro de 2020, quando ainda não havia efeitos da pandemia, com crescimentos de 4,3% nos hóspedes e 5,9% nas dormidas.

PUB

PUB

Dormidas sobem face a fevereiro de 2020
O mercado interno foi responsável por 1,4 milhões de dormidas, no segundo mês de 2023, correspondendo a uma subida de 19% face a período homólogo de 2022, enquanto a subida dos mercados externos foi superior, +51%), totalizando 2,7 milhões de dormidas.

Face a fevereiro de 2020, observaram-se aumentos de 4,9% nas dormidas de residentes e 6,5% nas de não residentes.

Nos primeiros dois meses do ano, as dormidas aumentaram 52,9 (+27,2% nos residentes e +70,6% nos não residentes). Comparando com o mesmo período de 2020, as dormidas cresceram 6,1% (+7% nos residentes e +5,6% nos não residentes).

Mercados a crescer a dois dígitos
A totalidade dos 17 principais mercados emissores registou aumentos em fevereiro, tendo representado 86,1% das dormidas de não residentes.

Face a fevereiro de 2020, as dormidas de residentes no Reino Unido (16,9% do total das dormidas de não residentes em fevereiro) aumentaram 2,2%, enquanto os mercados alemão (quota de 11,3%) e espanhol (quota de 10,2%) decresceram 4,9 e 2,6%, respetivamente.

Comparando com fevereiro de 2020, o INE evidencia os crescimentos dos mercados polaco (+58,9%), norte americano (+49,6%), irlandês (+32,8%), italiano (+25,2%) e suíço (21,9%). Os maiores decréscimos observaram-se nas dormidas de hóspedes suecos (-28,5%), dinamarqueses (-11,0%) e brasileiros (-7,6%).

Em fevereiro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, com Lisboa a concentrar 30,8% das dormidas, seguindo-se o Algarve (19,5%), o Norte (17,2%) e a Madeira (15,3%).

Comparando com fevereiro de 2020, os principais crescimentos registaram-se na Madeira (+14,6%), Lisboa (+12%) e Norte (+11,3%), enquanto no Algarve e Açores se registaram decréscimos (-6,8% em ambos).

Relativamente às dormidas de residentes, face a fevereiro de 2020, a Madeira (+76,3%) continuou a destacar-se, seguindo-se o Norte (+5,7%) e Lisboa (+4,9%). Neste mês, ao contrário do anterior, observaram-se diminuições no Algarve (-10,4%), Alentejo (-1,8%) e Açores (-1,6%), face a 2020.

Nas dormidas de não residentes, os principais crescimentos verificaram-se no Norte (+16,6%) e Lisboa (+14,5%) e, em sentido contrário, observaram-se diminuições nos Açores (-15,5%), Algarve (-5,9%) e Centro (-2,8%).

Estadia média sobe nos nacionais, mas cai nos não residentes
As dormidas na hotelaria (82,3% do total) aumentaram 39,9% (+2,5% face a fevereiro de 2020), enquanto as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,7% do total) cresceram 34,5% (+23,8% face a fevereiro de 2020) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 2,9%) aumentaram 21,5% (+36,0% comparando com fevereiro de 2020).

Em fevereiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,45 noites) aumentou 4,1% (+1,6% em janeiro). A estada média dos residentes (1,76 noites) aumentou 2,7% e a dos não residentes (3,06 noites) diminuiu 1,3%. Os valores mais elevados verificaram-se na Madeira (4,49 noites) e Algarve (3,96 noites).

Quanto à taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (36,6%), esta aumentou 7,5 p.p. em fevereiro (+11,0 p.p. em janeiro) e ficou acima do valor observado em fevereiro de 2020 (35,2%).

As taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na Madeira (58,9%) e Lisboa (46,9%), correspondendo também aos maiores acréscimos neste indicador (+15,2 p.p. e +11,7 p.p., respetivamente).

A taxa líquida de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (45,7%) aumentou 10 p.p. em fevereiro (+14,0 p.p. em janeiro) e ficou acima do valor observado no mês homólogo de 2020 (44%).

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Artigos relacionados
Alentejo reconhecido como um dos melhores destinos gastronómicos do mundo
Destinos
Governo vai lançar concursos para produção de SAF
Aviação
Grupo IAG interessado em alcançar participação maioritária na TAP ao longo do tempo
Aviação
Proveitos totais do alojamento turístico somam quase 6,4 mil milhões de euros até novembro
Destinos
Optviagens aposta em Cuba com programação em circuito diferenciado
Distribuição
AENA regista mais de 309 milhões de passageiros nos aeroportos espanhóis em 2024
Aviação
Delta aumenta em 30% a capacidade entre Lisboa e os EUA com novo Airbus A330-900neo
Transportes
Travelplan promove Páscoa nas Caraíbas e Uzbequistão
Distribuição
FITUR atrairá mais de 250.000 visitantes com impacto económico de 445 milhões de euros
Meeting Industry
Moda, arte e História na nova programação do Museu Tesouro Real
Destinos
PUB

Foto: Frame It

Destinos

Alentejo reconhecido como um dos melhores destinos gastronómicos do mundo

O guia TasteAtlas distinguiu a região do Alentejo como o 9.º melhor destino gastronómico do mundo.

Publituris

O guia TasteAtlas reconheceu o Alentejo como o 9.º melhor destino gastronómico do mundo, com base nas reviews e das preferências dos cibernautas.

Este reconhecimento enquadra-se, segundo a Entidade Regional do Turismo do Alentejo (ERTA), “nas diversas iniciativas estratégicas para promover a gastronomia alentejana, reforçando o apoio a restaurantes locais e a valorização dos produtos e pratos típicos que são ícones da região”.

José Santos, presidente da ERTA, refere que, “em 2024, intensificamos o apoio à gastronomia alentejana com o objetivo claro de consolidar a preferência crescente dos turistas pela nossa região”. Por isso, salienta que este reconhecimento “é um passo fundamental na nossa estratégia, e embora haja ainda muito a conquistar, acreditamos que esta distinção abre novas oportunidades para a gastronomia alentejana se afirmar mundialmente”.

A gastronomia tem sido um dos “pilares centrais” da ERTA, como parte da estratégia para fortalecer a afirmação e dinamização turística do Alentejo, com a valorização da culinária regional a ser uma “alavanca crucial” para a região se destacar nos mercados internacionais.

A ERTA tem, de resto, promovido uma série de iniciativas focadas na celebração da culinária alentejana, incluindo eventos como o ‘Food Love Fest’, que em 2025 terá a sua segunda edição, reforçando o compromisso contínuo da Entidade em promover a gastronomia como um dos principais pilares do desenvolvimento turístico e económico da região.

José Santos conclui que este prémio “não só destaca a gastronomia alentejana como um dos maiores atrativos da região, mas também sublinha o impacto positivo que ela tem na economia nacional, alinhando-se perfeitamente com a nossa estratégia de promover o Alentejo como um destino turístico de excelência”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Aviação

Governo vai lançar concursos para produção de SAF

O Governo vai avançar com concursos para a produção de combustível de aviação sustentável (SAF) tendo recebido já manifestações de interesse de “várias empresas”, anunciou a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

Publituris
tagsSAF

“O que nós pretendemos é que Portugal seja um produtor a nível europeu e mesmo mundial de combustíveis sustentáveis para a aviação (SAF na sigla em inglês) “, disse a governante à margem da cerimónia de constituição da Aliança para a Sustentabilidade na Aviação (ASA) que definirá, precisamente, a estratégia nacional para a sustentabilidade do setor.

A ministra explicou que o país reúne todas as condições para ter um lugar de destaque nesta área, uma vez que “para a promoção destes combustíveis é preciso energia renovável a um preço acessível, que é o caso de Portugal”.

“Temos um grande potencial de energia renovável”, reforçou Maria da Graça Carvalho.

A governante revelou ainda que já tiveram contactos de várias empresas interessadas em avançar com projetos de produção de SAF em Portugal, estando o Governo a estudar o lançamento de concursos específicos.

“Felizmente, temos muitas empresas interessadas e que apresentaram estudos e projetos para serem implementados em Portugal. Há muito interesse nacional e internacional”, destacou.

Parte deste apoio será oriundo das novas regras, aprovadas no Conselho de Ministros em outubro de 2024, que preveem a transferência de parte da taxa de carbono para um máximo de 40 milhões de euros em “prol de ações ou atividades de descarbonização no setor da aviação civil”.

Mais concretamente, este apoio terá como objetivo estimular a produção nacional de combustíveis de aviação sustentáveis (SAF na sigla em inglês) e eletrocombustíveis de aviação sustentáveis (eSAF) – a atribuir no âmbito do Roteiro Nacional para a Descarbonização da Aviação (RONDA), em 2026. O montante será atribuído através das receitas obtidas pelo Fundo Ambiental por via do Comércio de Licenças de Emissão (CELE) aviação e pela taxa de carbono, devendo contribuir para a descarbonização do setor.

Questionada sobre o calendário previsto para o arranque dos concursos para a produção de SAF, Maria da Graça Carvalho explicou que serão conduzidos pela Agência para o Clima que está em fase de formação.

“Durante o mês de janeiro ou início de fevereiro a Agência para o Clima já deverá estar a funcionar e uma das primeiras prioridades será lançar este concurso”, garantiu, não tendo dúvidas de que irá atrair vários consórcios.

O objetivo é colocar Portugal na lista de produtores de combustível sustentável para a aviação (SAF) a nível mundial, numa altura em que as companhias aéreas passaram a ser obrigadas, desde 01 de janeiro, a incorporar 2% de SAF. Uma meta que vai aumentar progressivamente até 2050.

Um dos entraves ao cumprimento desta meta, como as companhias aéreas têm alertado, é a falta de produção que se reflete também nos preços mais elevados deste tipo de combustível que pode ser produzido, por exemplo, através de óleos alimentares usados.

Esta situação tem levado as empresas do setor a avançar com a implementação de sobretaxas, que se refletem no aumento dos preços das viagens aéreas, como foi o caso da TAP.

Recorde-se que, recentemente, a TAP anunciou que “para compensar parcialmente os custos adicionais”, introduzirá uma sobretaxa SAF, “que se aplicará à partida dos aeroportos europeus (exceto voos domésticos)”. Esta tarifa vai variar entre os dois euros em classe económica na Europa e os 24 euros em executiva para voos intercontinentais.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Aviação

Grupo IAG interessado em alcançar participação maioritária na TAP ao longo do tempo

O grupo aéreo IAG manifestou ao Governo português interesse numa participação maioritária na TAP ao longo do tempo, caso avance para a compra, uma decisão que vai depender das condições impostas pelo Estado.

Publituris
tagsIAGTAP

“Ao longo do tempo, gostaríamos de ter um caminho para uma [posição] maioritária, porque daria possibilidade ao negócio para crescer sem o investimento de outros acionistas”, avançou o administrador do IAG Jonathan Sullivan, num encontro com jornalistas portugueses, em Dublin, na Irlanda, revela a agência Lusa.

O responsável acrescentou que este interesse numa posição maioritária na TAP foi já expresso ao Governo português, estando agora o grupo à espera de conhecer as condições para o negócio. “Não sabemos se vamos participar ou não, depende das condições”, realçou Jonathan Sullivan.

O Governo reuniu-se recentemente com interessados na compra da transportadora aérea portuguesa, no âmbito do processo de reprivatização preparado pelo anterior executivo socialista, que o queria concluir em 2024, mas que ficou em espera com a mudança de Governo.

Além do IAG, os grupos europeus Lufthansa e Air France-KLM também manifestaram publicamente interesse no negócio.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, disse, em entrevista ao Público, que a reprivatização iria acelerar após a aprovação do Orçamento do Estado, no final de novembro, adiantando que existe consenso sobre a privatização, mas não sobre a percentagem a vender.

O administrador do IAG apontou que o negócio da TAP é interessante por “muitas razões”, como o ‘hub’ (plataforma de distribuição de voos), que considerou “um ativo tremendo”, a conectividade com a América Latina e com a América do Norte, que seria “um bom complemento” à operação das companhias que compõem o grupo IAG, como a Aer Lingus.

A companhia de bandeira irlandesa foi comprada pelo IAG em 2015, num processo que levantou algumas preocupações por parte do Governo, que manteve uma participação e impôs condições como a manutenção da marca, do ‘hub’ em Dublin e da conectividade com Londres – Heathrow.

“[O Governo português] é muito parecido com o irlandês e nós encorajamos isso, porque tem sido bom para a população, é bom que o Governo esteja envolvido com interesses estratégicos, como o irlandês tem estado”, apontou o responsável do IAG.

“[Se comprarmos,] queremos que a TAP se mantenha orgulhosamente portuguesa”, vincou o administrador.

Questionado sobre as preocupações relativamente ao fim do ‘hub’ da TAP em Lisboa, pela proximidade com o de Madrid, da Ibéria, outra das companhias do grupo de aviação, Sullivan garantiu que o interesse do grupo, caso avance para a compra, é desenvolver os dois ‘hubs’.

“Ter ‘hubs’ que são, de alguma forma, próximos, é muito positivo, […] porque os passageiros beneficiam”, defendeu, lembrando que Dublin é mais próximo de Londres do que Lisboa de Madrid, tal como Barcelona e Madrid estão mais próximas do que Lisboa e Madrid.

Quanto às diferenças relativamente aos seus potenciais concorrentes no negócio, Jonathan Sullivan considerou que o IAG tem como vantagem o facto de as suas companhias aéreas fazerem o planeamento da sua operação de forma totalmente independente umas das outras, uma vez que o processo de tomada de decisões é descentralizado, apenas “subindo” ao grupo quando estão em causa investimentos avultados, como a compra de aviões, por exemplo.

Questionado sobre os constrangimentos no aeroporto de Lisboa, o responsável desvalorizou: “Heathrow está limitado há anos e a British Airways encontrou forma de crescer, podemos encontrar maneiras de crescer mesmo num aeroporto que está lotado, estamos confiantes que a TAP, mesmo na Portela, pode encontrar uma forma de crescer”.

*Lusa

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Proveitos totais do alojamento turístico somam quase 6,4 mil milhões de euros até novembro

Segundo informa o Instituto Nacional de Estatística (INE), a evolução das dormidas de residentes acelerou o crescimento dos proveitos em novembro. No acumulado, até novembro, os proveitos totais estão 11% acima de período homólogo de 2023.

Publituris

Em novembro de 20241, o setor do alojamento turístico registou 2,2 milhões de hóspedes (+14%)3 e 5 milhões de dormidas (+9,8%), gerando 385,9 milhões de euros de proveitos totais e 285,3 milhões de euros de proveitos de aposento (+16,7% em ambos), depois de terem crescido 10% e 10,9%, em outubro, pela mesma ordem.

No acumulado de janeiro a novembro, as dormidas registaram um crescimento de 4,1%, atingindo 76,1 milhões, dando origem a aumentos de 11% nos proveitos totais e nos de aposentos, totalizando quase 6,4 mil milhões de euros e 4,9 mil milhões de euros, respetivamente. Segundo o INE, “este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, tendo as de residentes registado um crescimento inferior (+2,5%)”.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (39,4% dos proveitos totais e 42,1% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,8% e 16,9%, respetivamente) e da Madeira (14,3% e 13,6%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Centro (+31,4% nos proveitos totais e +31,9% nos de aposento) e na Madeira (+26,3% e +28,8%, respetivamente).

O INE refere que “o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de novembro”. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 88% e 86,3% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram ambos 17%.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 12,3% nos proveitos totais e 12,7% nos proveitos de aposento (quotas de 8,7% e 10,5%, respetivamente).

Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,3% e 3,2%, pela mesma ordem), os aumentos foram de 23,2% e 25%, respetivamente.

RevPAR e ADR em alta em todas as regiões
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 48 euros em novembro, registando um aumento de 11,3% (+7,9% em outubro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (95,1 euros), seguindo-se a Madeira (72,0 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Península de Setúbal (+26,9%), no Centro (+23,8%) e na Madeira (+23,3%).

Este indicador cresceu, em novembro, segundo o INE, 13% na hotelaria (+9% em outubro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,3% e 10,4% (+4,3% e +4,6%, em outubro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 98 euros (+6,8%, após +6,2% em outubro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (138,7 euros), seguida da Madeira (98,5 euros) e do Norte (86,5 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na Madeira (+20,2%), no Centro (+10,5%) e no Oeste e Vale do Tejo (+8,5%).

Em novembro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +7,1% na hotelaria (+6,2% em outubro), +4,5% no alojamento local (+4,9% em outubro) e +2,2% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,9% em outubro).

No período acumulado de janeiro a novembro de 2024, o RevPAR atingiu 72 euros e o ADR 121,6 euros (+7,0% e + 6,5%, respetivamente).

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Aviação

AENA regista mais de 309 milhões de passageiros nos aeroportos espanhóis em 2024

O Aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas registou o maior número de passageiros, em 2024, com 66,1 milhões, o que representa um crescimento de 9,9 % em relação a 2023. Seguem-se o aeroporto Josep Tarradellas Barcelona-El Prat e o aeroporto de Palma de Maiorca.

Publituris

Os aeroportos da rede AENA em Espanha encerraram 2024 com 309.332.069 passageiros, correspondendo a uma subida de 9,2% face a 2023. Em termos e movimentos de aeronaves, a gestora dos aeroportos, em Espanha, indica o movimento de 2.590.861, mais 7,8% do que em 2023.

O Aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas registou o maior número de passageiros, em 2024, com 66.196.984, o que representa um crescimento de 9,9% em relação a 2023. Seguem-se o aeroporto Josep Tarradellas Barcelona-El Prat, com 55.034.955 (+10,3% em relação a 2023); Palma de Maiorca, com 33.298.164 passageiros (+7%); Málaga-Costa del Sol, com 24.923. 774 (+11,5%); Alicante-Elche Miguel Hernández, com 18.387.387 (+16,8%); Gran Canaria, com 15.211.338 (+9%); Tenerife Sul, com 13.740.411 (+11,4%) e Valência, com 10.811.672 passageiros, ou seja, mais 8,7% do que em 2023.

Em termos de operações, o aeroporto com mais movimentos, em 2024, foi Adolfo Suárez Madrid-Barajas, com um total de 420.182 aeronaves movimentadas (+8% em relação a 2023), seguido por Josep Tarradellas Barcelona-El Prat, com 347.977 voos (+9,1%); Palma de Maiorca, com 243.200 (+6,2%); Málaga-Costa del Sol, com 174.915 (+8,2%); Gran Canaria, com 140.464 (+8,4%) e Alicante-Elche Miguel Hernández, com 116.270 aterragens e descolagens (+15,6%).

Globalmente, os aeroportos do Grupo AENA (que incluem os 46 aeroportos e dois heliportos em Espanha, o aeroporto de Londres-Luton e 17 aeroportos no Brasil) encerraram 2024 com 369.444.029 passageiros, mais 8,5 % do que em 2023, e movimentaram 3.203.747 aeronaves, mais 7,1 % do que em 2023.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Transportes

Delta aumenta em 30% a capacidade entre Lisboa e os EUA com novo Airbus A330-900neo

A Delta irá colocar o novo Airbus A330-900neo nos voos entre Lisboa e os hubs da companhia em Nova Iorque-JFK e Boston durante todo o verão de 2025.

Publituris

A Delta Air Lines vai operar ambas as suas rotas portuguesas com o novíssimo e topo de gama Airbus A330-900neo durante todo o seu programa de verão de 2025.

Assim, a partir de 29 de março, as duas ligações diretas entre Lisboa e os hubs da companhia aérea em Nova Iorque-JFK e Boston-Logan serão melhoradas com a introdução de um novo aparelho que eleva ainda mais a experiência do cliente e representa um significativo acréscimo de até 30% na capacidade.

De acordo com Matteo Curcio, vice-presidente Sénior para a região EMEAI da Delta Air Lines, “operar o novo A330-900neo durante todo o verão significa mais opções de viagem e oportunidades para promover o intenso e crescente tráfego transatlântico de lazer e negócios em ambos os sentidos. Além disso, dado que Portugal é um destino líder para os turistas norte-americanos, mantendo o nosso compromisso com Portugal, continuamos atentos a novas oportunidades para conectá-lo ainda mais a mais cidades e destinos dos EUA”.

Com até 14 voos semanais sem escalas (ou 430 lugares/semana) ao longo do ano entre Lisboa e os hubs de Nova Iorque-JFK e Boston, e em conjunto com os seus parceiros transatlânticos, nomeadamente a Air France-KLM, através dos seus hubs em Paris e Amesterdão, a Delta vai continuar a oferecer aos clientes portugueses mais opções e fortes ligações aos EUA e mais além. Ambos os serviços são operados todo o ano num renovado Boeing 767-300, tendo os clientes à escolha, que viajam entre Portugal e os EUA, quatro experiências: Delta One (ou Delta One Suites no novo aparelho A330-900neo), Delta Premium Select, Delta Comfort+ e Main Cabin.

Desta forma, o serviço diário da Delta entre Lisboa e Boston far-se-á diariamente com saída de Lisboa às 12h45, com chegada a Boston às 15h30. Já na rota contrária, a saída de Boston está marcada para as 23h15, com chegada a Lisboa às 10h45 do dia seguinte.

A rota entre Lisboa e Nova Iorque JFK tem saída diária da capital portuguesa às 10h00, com chegada ao outro lado do Atlântico às 13h00.

Já Nova Iorque JFK – Lisboa terá partida às 19h55 e chegada a Lisboa no dia seguinte pelas 08h00.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Meeting Industry

FITUR atrairá mais de 250.000 visitantes com impacto económico de 445 milhões de euros

De acordo com as contas da organização, a FITUR 2025 contará com 9.500 empresas participantes, 156 países e 884 expositores.

Publituris
tagsFITUR

A 45.ª edição da Feira Internacional de Turismo – FITUR 2025, que terá lugar entre 22 e 26 de janeiro, em Madrid, espera ultrapassar os 150.000 profissionais entre quarta e sexta-feira e alcançar cerca de 100.000 visitantes de público geral durante o fim de semana, totalizando mais 250.000 visitantes durante todo o evento, o que iguala a assistência do ano passado.

Estima-se que esta afluência de participantes e visitantes tenha um impacto económico para Madrid de 445 milhões de euros em receitas, com um efeito positivo em setores como a mobilidade, a hotelaria, a hospitalidade, a cultura e o lazer.

A FITUR 2025 contará com 9.500 empresas participantes, 156 países e 884 expositores, mais 10% do que em 2024, que apresentarão a sua oferta em nove pavilhões.

Durante uma conferência de imprensa na segunda-feira, o presidente do comité executivo da IFEMA Madrid, José Vicente de los Mozos, sublinhou que os números demonstram a importância da marca Espanha como “líder indiscutível em termos de turismo de entrada e saída”. Além disso, afirmou que estão em curso conversações para alargar a oferta turística para um 10.º pavilhão para a edição de 2026.

Para a diretora da Fitur, María Valcarce, a principal força do evento é o seu posicionamento como “a feira mais importante do mundo, com a maior representação de empresas e o maior número de profissionais”. “Somos um mercado global e todos os anos melhoramos e crescemos”, salientou.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB

Foto: Frame It

Distribuição

“A palavra de ordem para 2025 é produtividade”, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT

Depois de 2023 ter sido o “melhor ano do setor”, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, confirma a “consolidação” dos números em 2024. No ano que marca o 75.º aniversário da associação, admite que “as guerras e crises políticas em mercados emissores importantes” constituem as maiores incertezas, salientando ainda “os preços na hotelaria, a opinião publica face ao turismo e a mobilidade” como os principais desafios. A palavra de ordem para 2025 é, segundo Pedro Costa Ferreira, “produtividade”.

Victor Jorge

No habitual balanço de 2024 e olhando para o ano agora iniciado, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, destaca “um dos melhores momentos da história” da associação. E se em 2024, o setor ficou “reforçado junto do consumidor final, como sendo competitivo e o meio mais seguro de planear uma viagem”, para 2025, “o setor, se não existirem surpresas desagradáveis, crescerá a nível mundial e nacional”.

Terminado 2024, que balanço faz deste ano turístico em Portugal e, particularmente, no que diz respeito ao setor das agências de viagens e operadores turísticos?
Foi certamente um ano positivo. Desde logo porque, depois de termos vivido, em 2023, o melhor ano do setor, 2024 conheceu a consolidação dos números alcançados.

Diversificámos os mercados emissores trabalhados, com grande destaque para o mercado norte-americano; diversificámos igualmente os destinos turísticos trabalhados junto dos turistas portugueses, através de uma operação turística que não apenas serviu mais destinos, como os serviu durante mais meses.

No final, julgo que o sector ficou reforçado junto do consumidor final, como sendo competitivo e o meio mais seguro de planear uma viagem.

O que faltou concretizar no setor do turismo neste ano de 2024?
Uma estratégia coerente, alargada e que una o setor em torno da desmistificação da ideia de Turismo a mais. O Turismo tem sido um pilar do desenvolvimento económico, social e territorial em Portugal, impactando positivamente a esmagadora maioria da população. Este facto tem de ser trabalhado todos os dias, por todos atores do setor, lutando contra uma opinião publicada de um número restrito de “opinion makers” que, de forma contínua, tentam moldar a opinião pública.

O que destacaria neste ano de 2024 no setor da APAVT?
A APAVT finaliza 2024 vivendo um dos melhores momentos da sua história.

Entraram 33 novas agências, tivemos um momento fantástico na BTL, voltámos a realizar o grande encontro do turismo português, desta vez em Huelva, acompanhámos a introdução do NDC da TAP, mantivemos a participação no diálogo europeu acerca da nova diretiva europeia de viagens organizadas, desenvolvemos diversas interações com destinos turísticos, como são bons exemplos Madeira, Marrocos e Macau, festejámos pela primeira vez o “Dia Nacional dos Agentes de Viagens”, e, sempre mais importante, defendemos os agentes de viagens numa infinidade de files, temas, ações e atividades.

Os capítulos da APAVT continuaram a ser o sangue da análise e da decisão, mantendo adequada proximidade dos associados e descentralização da decisão.

Enfim, foi mais um ano a defender os interesses dos agentes de viagens e a promover o turismo em Portugal e no mundo. Fazemo-lo há 75 anos…

Como antevê o ano de 2025 em termos económicos e turísticos?
Teremos incertezas, temos desafios, e temos também algumas boas notícias.

Do lado das incertezas, acima de tudo, preocupa-nos as guerras que se mantêm. Para além de todos os efeitos diretos que nos devem fazer pensar, é inegável que estará aqui a grande incerteza do negócio.

Por outro lado, sabemos bem que existem uma série de problemas políticos em mercados emissores importantes, como sejam crises políticas em França, Espanha e Alemanha, bem como um novo governo nos EUA, situações que podem sempre significar menor consumo de viagens.

Temos também muitos desafios. Por mero exemplo, sublinharia três. Desde logo, a compatibilização de um preço alto na hotelaria, com a necessidade de corresponder com o nível de serviço adequado, sem a mão de obra necessária, tanto quantitativamente, como ao nível da formação.

Depois, a necessidade de gerir um sucesso económico brutal, com uma opinião pública que facilmente se pode virar contra o Turismo e os turistas.

Finalmente, os problemas de mobilidade que serão maiores este ano, com a execução das obras do aeroporto da Portela e a inexistência de qualquer avanço visível e significativo no falado novo aeroporto.

Felizmente, temos também boas notícias. As taxas de juro continuam a baixar, haverá aumentos de rendimento disponível, pelo menos entre os jovens e os reformados, a taxa de esforço financeiro dos portugueses diminuirá em 2025, e tudo isto são realidades que deverão estimular o consumo.

Deste modo, é expectável um aumento do consumo em Portugal, o que historicamente vem associado a aumento do consumo de viagens e a crescimento do sector da Distribuição. Aliás, o primeiro momento de vendas associado a 2025, a “black week”, permite-nos olhar para 2025 com um grande otimismo, já que existiram crescimentos notórios, absolutamente robustos, por parte da esmagadora maioria dos operadores turísticos envolvidos.

Quais os principais desafios para o setor do turismo em 2025 a nível global e, particularmente, a nível nacional? E para o setor das agências de viagens e operadores turísticos?
O setor, se não existirem surpresas desagradáveis, crescerá a nível mundial e nacional.

Quanto às agências de viagens, a palavra de ordem terá de ser, sempre, produtividade. Como manter níveis de produtividade, respondendo às exigências da sustentabilidade, como aumentar a produtividade acelerando a introdução de mecanismos de inteligência artificial, como atrair talento para melhor nos adequarmos às rápidas transformações do nosso tempo, etc., etc..

Que acontecimentos poderão impactar ou ter mais influência (positiva e/ou negativa) na performance do turismo em Portugal?
O Turismo é a melhor linha de cooperação entre a iniciativa privada e o sector público, do país. Tem sido o grande pilar da ambição, da estratégia e do desenvolvimento do Turismo em Portugal. A sua manutenção será um grande trunfo, face a tantas incertezas.

Num outro âmbito, enquanto houver guerra na Europa e no Médio Oriente, teremos sempre de olhar para o futuro com tristeza e desconfiança.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
PUB
Destinos

“Temos de ter em conta a instabilidade política e económica em países marcantes na Europa”, Francisco Calheiros, presidente da CTP

Se no início do ano, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), afirmava que “se 2024 for igual a 2023 já será muito bom”, o final do ano veio revelar um ano que “superou as expetativas”. Sendo uma das vozes mais ativas na “urgência” de um novo aeroporto, é precisamente esta infraestrutura que ficou em falta. Fica o balanço de 2024 e as perspectivas para 2025 do presidente da CTP

Victor Jorge

Consciente de que 2025 “será mais uma vez marcado pela incerteza”, Francisco Calheiros, presidente da CTP, aponta “a implementação de estratégias que levem ao surgimento de novas centralidades e que desmistifiquem a ideia de que há Turismo a mais” como os grandes desafios para 2025.

Terminado 2024, que balanço faz deste ano turístico em Portugal?
Se tivermos em conta uma conjuntura nacional e internacional que no ano passado voltou a ser de incerteza e aquilo que os números nos dizem, com novo recorde de dormidas e de receitas, só podemos afirmar que 2024 foi muito positivo para o Turismo. Como eu sempre referi ao longo do ano: “se 2024 for igual a 2023 já será muito bom”. O que é certo é que finalizado o ano, este superou as expetativas e acabou por ficar acima de 2023, o que muito nos agrada.

O que faltou concretizar no setor do turismo neste ano de 2024?
A minha resposta a esta pergunta há de ser sempre a mesma até ver o novo aeroporto construído. Portanto, o que faltou em 2024 foi a existência do novo aeroporto.

O que destacaria neste ano de 2024?
A continuação da tendência de uma interessante descentralização do Turismo no país, com a afirmação de todas as regiões, que continuam a progredir na oferta de muitos e variados produtos, sempre apostando numa elevada qualidade destes mesmos produtos e do serviço turístico prestado.

Por outro lado, realçar também a continuada captação de novos mercados, que vieram para ficar, como o mercado dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, graças ao reforço de voos diretos nestes dois países.

Como antevê o ano de 2025 em termos económicos e turísticos?
Penso que o próximo ano será mais uma vez marcado pela incerteza, seja a nível nacional, devido à instabilidade política, que pode ter efeitos sociais e económicos, seja a incerteza a nível externo, já que o mundo continua a enfrentar uma grande instabilidade geoestratégica, com maior incidência nas várias situações de guerra que enfrentamos atualmente. Mas temos de ter também em conta a instabilidade política e económica em países marcantes na Europa e não só, o que pode ter influência na disponibilidade financeira das pessoas para viajarem.

Ainda assim, e na senda do que se verificou este ano, espero que 2025 seja mais um bom ano turístico para Portugal, que continua a ser um país atrativo pela sua diversidade, pela qualidade dos seus produtos e serviços turísticos e um país onde quem nos visita se sente seguro.

Quais os principais desafios para o setor do turismo em 2025 a nível global e, particularmente, a nível nacional?
Um dos grandes desafios é sem dúvida a implementação de estratégias que levem ao surgimento de novas centralidades e que desmistifiquem a ideia de que há Turismo a mais. Continuo a referir que em Portugal não há Turismo a mais, mas sim economia a menos e que todos contamos com o Turismo porque continua a ser o setor que o país precisa para crescer e gerar emprego.

Outros dos desafios continuam a ser a captação de novos mercados; as soluções para a falta de mão de obra e a melhor forma de enfrentar e minimizar impactos das incertezas conjunturais mundiais e nacionais.

Que acontecimentos poderão impactar ou ter mais influência (positiva e/ou negativa) na performance do turismo em Portugal?
Há fatores que poderão influenciar a evolução do Turismo. Pela negativa, o agudizar da instabilidade económica em países como a Alemanha ou a instabilidade política, por exemplo, em França. Também acontecimentos extremos climáticos podem impactar. Mas penso que em Portugal os impactos serão sobretudo positivos, sobretudo pela segurança que Portugal dá a quem nos escolhe como destino de férias e porque a menor estabilidade política que temos não tem influência suficiente para afastar turistas do nosso país. E, por outro lado, Portugal continua a ter um clima que atrai pessoas durante praticamente todo o ano.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
PUB

Foto crédito: Depositphotos.com

Transportes

Movimento de passageiros nos aeroportos nacionais acelera em novembro

Depois de um ligeiro abrandamento em outubro, o movimento de passageiros nos aeroportos portugueses voltou a acelerar em novembro. No acumulado do ano 2024, os aeroportos portugueses movimentaram mais de 65,7 milhões de passageiros.

Victor Jorge

Em novembro de 2024, os aeroportos nacionais movimentaram-se 4,7 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de +6,2% face a novembro de 2023 (+2,9% no mês anterior de outubro).

No mesmo mês, aterraram nos aeroportos nacionais 16,7 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a mais 0,4% em comparação com o novembro de 2023. No mês anterior tinha-se registado uma quebra de 1,1%.

Em novembro de 2024, registou-se o desembarque médio diário de 75,8 mil passageiros, valor superior em 7,1% ao registado em novembro de 2023 (70,8 mil).

No acumulado do ano (janeiro-novembro), os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que os aeroportos nacionais movimentaram mais de 65,7 milhões de passageiros (+4,3%), o que compara com os 63 milhões de período homólogo de 2023.

Já o número de aeronaves que aterraram em aeroportos nacionais nos primeiros 11 meses de 2024, o INE indica um total de 228.428, quase 2.000 aeronaves mais que em igual período do ano passado.

O aeroporto de Lisboa foi responsável por mais de metade da movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais. Segundo o INE, passaram pelo Aeroporto Humberto Delgado (AHD) 32,5 milhões de passageiros (+4,8%), enquanto no Porto esse número foi de 14,8 milhões e em Faro (+8,1%) de quase 9,5 milhões (+3,5%).

O Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+1,5%) e embarcados (+1,4%) face ao mesmo período de 2023. França e Espanha ocuparam a 2.ª e 3.ª posições, como principais países de origem e de destino.

 

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.