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Tribunal de Contas avança com auditoria à TAP

O presidente do Tribunal de Contas (TdC), José Tavares, anunciou que a instituição vai avançar com uma auditoria à TAP, após as notícias vindas a público sobre a companhia aérea.

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Tribunal de Contas avança com auditoria à TAP

O presidente do Tribunal de Contas (TdC), José Tavares, anunciou que a instituição vai avançar com uma auditoria à TAP, após as notícias vindas a público sobre a companhia aérea.

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“Temos também prevista uma auditoria em TAP”, disse hoje José Tavares, numa audição na Comissão de Orçamento e Finanças, no parlamento.

O responsável do Tribunal de Contas (TdC) respondia à pergunta do deputado social-democrata Hugo Carneiro sobre se a instituição previa uma ação de auditoria à TAP.

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José Tavares realçou que perante polémicas o Tribunal tende a manter-se à margem, mas “acompanha, vê, ouve e lê”, estando prevista a ação no plano da instituição.

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O presidente do TdC revelou ainda que tenciona apresentar dois relatórios este ano sobre a auditoria solicitada à ANA – Aeroportos de Portugal.

Até ao final deste semestre deverá ser entregue o relatório sobre a privatização da gestora aeroportuária e até ao final do ano um segundo relatório sobre a gestão da empresa.

O responsável do TdC indicou ainda que “muito em breve” será apresentada uma auditoria sobre o modelo de controlo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com um “ponto da situação sobre a execução” do plano.

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“Murais de Almada nas Gares Marítimas” reforçam oferta turística de Lisboa

A oferta cultural e turística de Lisboa ganha um novo destaque com a inauguração do Centro Interpretativo “Os Murais de Almada nas Gares Marítimas”, um espaço dedicado à obra monumental de Almada Negreiros.

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O Centro Interpretativo “Os Murais de Almada nas Gares Marítimas”, um espaço dedicado à obra monumental de Almada Negreiros, inaugurado esta segunda-feira, dia 7 de abril, traz um novo destaque à oferta cultural e turística de Lisboa, num espaço onde o público terá acesso às emblemáticas pinturas murais existentes nas Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos, edifícios projetados pelo arquiteto Porfírio Pardal Monteiro, inaugurados nos anos 40 do século XX.

Este novo projeto, promovido pela Associação Turismo de Lisboa, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa, dá a conhecer a história das Gares Marítimas e a vida e obra de Almada Negreiros, naquele que é o maior e mais significativo conjunto de pintura mural do século XX, em Portugal.

Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, afirmou que “abrir as Gares Marítimas à população é mais um passo na valorização do património da cidade. Com este Centro Interpretativo, lisboetas, residentes e turistas terão finalmente acesso a uma das maiores obras do modernismo português.”

Por sua vez, Hugo Espírito Santo, secretário de Estado das Infraestruturas, destacou que “o Centro Interpretativo dos Murais de Almada nas Gares Marítimas representa um novo capítulo na relação do Porto de Lisboa com a cidade e as suas populações, evidencia mais uma etapa do percurso de reabilitação das gares marítimas e da valorização dos murais de Almada Negreiros, e reafirma o compromisso com a preservação e promoção deste importante património histórico e cultural de Portugal”.

Localizado no piso 0 da Gare Marítima de Alcântara, o Centro Interpretativo conta com nove salas onde os visitantes podem embarcar numa viagem pela história do Porto de Lisboa, a importância da construção das Gares Marítimas e o processo criativo de Almada Negreiros na elaboração dos murais, na década de 1940.

Nas salas “Cais”, “Passagens”, “Partidas” e “Chegadas” é apresentada a história da construção das Gares de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos, bem como a passagem de alguns acontecimentos históricos pelas mesmas, como a II Guerra Mundial, a emigração, a Guerra Colonial e a subsequente descolonização e regresso dos portugueses das ex-colónias.

Já as salas “O que contam as paredes”, “História mural” e “Diz que disse” são dedicadas às pinturas murais em ambas as gares, a todo o processo criativo que esteve por detrás das mesmas e às entrevistas e depoimentos de Almada durante e após a sua conclusão.

Por fim, as salas “Almada em Lisboa” e “Almada Negreiros, artista” mostram alguns dos principais momentos da vida e da obra de Almada Negreiros, bem como locais em Lisboa onde as suas obras podem ser encontradas.

No piso 1, de ambas as gares, os visitantes poderão apreciar os murais das Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde d’Óbidos, pela primeira vez abertas ao público, numa visita apoiada através de audioguia.

O restauro dos murais da Gare Marítima Rocha do Conde de Óbidos foi finalizado recentemente, através de um financiamento garantido pela World Monuments Fund, uma organização sem fins lucrativos que tem como missão a salvaguarda de património cultural insubstituível em todo o mundo, com um programa bianual designado World Monuments Watch que a cada edição seleciona 25 lugares em diferentes geografias com notória relevância histórico-artística.

O projeto, no montante total de 3,5 milhões de euros, foi financiado pelo Turismo de Portugal no âmbito do Plano de Obras – Casino Lisboa, pela Associação Turismo de Lisboa e pela Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

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O RoadShow das Viagens do Publituris em menos de 5 minutos (vídeo)

Foram três dias de networking com 45 expositores e mais de 450 agentes de viagem a participarem no RoadShow das Viagens do Publituris nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa. (Re)Veja tudo em menos de 5 minutos.

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A 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris reuniu, nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, mais de 450 agentes de viagem que ficaram a conhecer as novidades que os 45 expositores mostraram em três dias de networking.

No primeiro dia, no Porto Palácio Hotel by The Editory, marcaram presença 179 agentes, resultando em mais de 4.400 interações com os expositores.

Já em Coimbra, no Vila Galé Coimbra, foram 108 os agentes de viagem que realizaram perto de 2.400 interações.

No último dia, em Lisboa, no Tazte Secret Spot, 170 agentes realizaram mais de 4.000 interações.

(Re)veja tudo em menos de 5 minutos.

Marcaram presença na 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris as empresas/entidades:

AçorSonho Hotéis
Air Canada
APG Portugal
Avis
Barceló Hotel Group
Be Live Hotels
Bedsonline
Casa de Campo Resort Villas
Civitatis
Consolidador
Europcar
Hotel Continental Angola
Ilha Verde
In Sure Broker
Madeira
Mawdy
MSC Cruzeiros Portugal
Mundomar Cruzeiros
RailClick
Regent Seven Seas Cruises
Republica Dominicana
Royal Air Maroc
SATA Air Azores
Saudi Arabia Tourism Authority
Sixt
Soltrópico
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
TAP Air Portugal
The Editory Hotels
Tivoli Estela Golf & Lodges Porto
Transavia
Turismo Alentejo e Ribatejo
Turismo da Gran Canaria
Turismo da Polónia
Turismo de Formentera
Turismo do Centro de Portugal
Turismo do Porto e Norte de Portugal
Turismo Marrocos
Um Mundo de Cruzeiros
United Airlines
Unlock Boutique Hotels
Viajar Tours
Vila Galé
Visit Benidorm – Tourism Board
Wotels

O evento conta com o apoio de: Visit Portugal, Turismo do Centro de Portugal, Turismo do Porto e Norte de Portugal, APAVT, The Editory Hotels, Vila Galé, Tazte, GR8 events, Iberobus e YVU.

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Destinos

Reino Unido mantém liderança no turismo em Cabo Verde com mais hóspedes em 2024

O Reino Unido manteve-se como o principal país de proveniência dos turistas em Cabo Verde em 2024, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmou o recorde de 1,2 milhões de hóspedes.

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Além de continuar como o principal mercado emissor, o Reino Unido também registou a maior permanência, com uma estadia média de 5,8 noites, de acordo com o INE.

O Reino Unido representou 29,9% do total das entradas de turistas não residentes nos estabelecimentos hoteleiros, seguido pela Alemanha (12,8%), Países Baixos (11,6%) e Portugal (11,5%).

Os hotéis continuam a ser os estabelecimentos mais procurados, com 81,8% das entradas totais.

A ilha do Sal manteve-se como a mais procurada, com 58,5% das entradas, seguida pela Boa Vista (24,1%), Santiago (8,0%) e São Vicente (4,4%). As restantes ilhas somaram 4,9% das entradas.

Em 2024, os estabelecimentos hoteleiros acolheram 1.177.467 hóspedes, o que representa um aumento de 16,5% em relação a 2023.

As dormidas totalizaram 5.651.774, com um crescimento de 9,7% em comparação com o ano anterior.

Em março, o presidente do Instituto de Turismo de Cabo Verde, Jair Fernandes, já havia antecipado que o arquipélago superara a marca de 1,2 milhões de hóspedes em 2024, destacando o crescente interesse, especialmente entre os turistas europeus.

O turismo continua a ser o motor do crescimento da economia cabo-verdiana, com receitas previstas para 2024 superiores a 500 milhões de euros, o que representa mais de 70% das exportações, segundo o relatório do FMI.

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SIXT Portugal é o novo parceiro do Autódromo Internacional do Algarve

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A SIXT Portugal, detentora do master franchise da SIXT em território nacional e líder no mercado de aluguer de automóveis, estabeleceu uma parceria com o Autódromo Internacional do Algarve (AIA).

Esta colaboração estratégica visa proporcionar aos visitantes do AIA uma experiência de mobilidade otimizada e conveniente, com vantagens exclusivas no aluguer de viaturas.

Partilhando os valores de excelência, inovação e paixão pelo desporto motorizado que o AIA representa, a SIXT Portugal reafirma o seu compromisso em oferecer experiências premium aos seus clientes.

Além disso, esta ligação ao AIA visa consolidar a presença e notoriedade da marca no universo do desporto motorizado, algo que ficou bem evidente na mais recente jornada do FIM WorldSBK Championship, onde a SIXT já garantiu um lugar VIP nas bancadas da “montanha-russa” de Portimão.

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Tailândia com novo Sistema de Cartão de Chegada Digital a partir de 1 de maio

A partir de 1 de maio, todos os visitantes estrangeiros devem submeter os seus dados de chegada online antes de entrar na Tailândia.

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O Departamento de Imigração da Tailândia vai lançar o novo sistema de Cartão de Chegada Digital da Tailândia (TDAC) a 1 de maio de 2025, substituindo o atual em papel para cidadãos estrangeiros. A partir dessa data, todos os visitantes estrangeiros devem submeter as suas informações de chegada eletronicamente antes de entrar na Tailândia, seja por via aérea, terrestre ou marítima.

O TDAC faz parte da transformação digital dos procedimentos de imigração do governo tailandês e é administrado pelo Departamento de Imigração da Tailândia, com o novo sistema a ter sido concebido para “agilizar o processamento nas fronteiras, reduzir a burocracia e aumentar a conveniência dos viajantes”, refere a entidade em comunicado.

O preenchimento do TDAC é obrigatório para todos os titulares de passaportes estrangeiros, incluindo turistas, viajantes de negócios e residentes de longo prazo. As exceções aplicam-se apenas a viajantes em trânsito ou transferência através da Tailândia sem passar pelo controle de imigração e àqueles que entram utilizando um Passe de Fronteira.

Os viajantes podem submeter o TDAC até três dias antes da data de chegada prevista ao país. Por exemplo, se a chegada for no dia 5 de maio, a submissão pode ser feita a partir de 2 de maio. O sistema estará disponível para submissões a partir de 28 de abril de forma a contemplar os viajantes que chegam na data de lançamento.

Os viajantes podem submeter o TDAC individualmente ou como parte de um grupo através do portal. As informações podem ser atualizadas a qualquer momento antes da viagem, sendo que os detalhes necessários incluem informações do passaporte, dados pessoais e de viagem, alojamento na Tailândia e uma declaração de saúde básica.

Os residentes estrangeiros de longo prazo ou permanentes na Tailândia devem selecionar “Tailândia” na opção “País de Residência”, que estará disponível assim que o sistema for ativado.

Os viajantes que não conseguirem completar o TDAC antes da chegada e não tiverem acesso à internet no ponto de entrada serão assistidos em pontos de ajuda designados localizados nos postos de controlo de imigração. Esta assistência destina-se apenas a circunstâncias excecionais. Todos os viajantes são fortemente incentivados a completar o TDAC online antecipadamente para evitar atrasos e reduzir o congestionamento nos pontos de entrada.

De referir que o formulário encontra-se disponível no site oficial do Departamento de Imigração em https://tdac.immigration.go.th

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Aviação

Hahnair adiciona oito companhias aéreas à sua rede

Nos primeiros três meses de 2025, a Hahnair, empresa que atua no mercado de distribuição no setor de aviação, juntou oito novas companhias aéreas à sua rede.

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Air Rarotonga (Ilhas Cook), EuroAtlanticAirways (Portugal), Eurowings (Alemanha), My Freighter (Uzbequistão), Wideroe (Noruega), Aero Dili (Timor Leste), LIAT 20 (Antígua e Babuda) e BermudAir (Bermudas), são as novas oito companhias aéreas que a Hahnair, especialista em distribuição, adicionou à sua lista de mais de 350 companhias aéreas no primeiro trimestre de 2025.

Com esta extensa infraestrutura de tecnologia, a Hahnair permite que suas companhias aéreas parceiras vendam bilhetes através de mais de 100.000 agências de viagens em 190 mercados.

“Este crescimento é uma prova do valor que as companhias aéreas podem obter com uma parceria com a Hahnair”, refere Adriana C. Carrelli, vice-presidente de negócios para companhias aéreas.

Kimberley Long, vice-presidente de distribuição de agências da Hahnair, destaca ainda “uma variedade de opções adicionais de emissão de bilhetes” que a empresa, pertencente 100% ao Grupo Hahnair, uma corporação internacional com sede em Dreieich, perto de Frankfurt (Alemanha), disponibiliza. “Com acesso fácil a milhões de voos no stock de bilhetes HR-169 da Hahnair, garantimos o crescimento dos negócios para as agências de viagens parceiras, ao mesmo tempo em que os apoiamos por meio da nossa central de atendimento 24 horas por dia, 7 dias por semana, serviço de reembolso gratuito e proteção contra insolvência gratuita em cada bilhete”, acrescenta Long.

Assim, Air Rarotonga (Ilhas Cook), EuroAtlanticAirways (Portugal), Eurowings (Alemanha), My Freighter (Uzbequistão), Wideroe (Noruega), estarão disponíveis em GDSs selecionados com seu próprio código IATA, enquanto Aero Dili (Timor Leste), LIAT 20 (Antígua e Babuda) e My Freighter (Uzbequistão) estarão disponíveis em todos os principais GDSs com o código X1. Já BermudAir (Bermudas) estará disponível em todos os principais GDSs com o código H1.

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Turismo

Pestana e Emirates: marcas com melhor reputação nas “Viagens e Lazer” em Portugal

Pestana e Emirates são as marcas que atuam no mercado português com melhor reputação no setor das Viagens e Lazer, segundo o estudo anual da OnStrategy.

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De acordo com o estudo anual “Reputação de Marca em Portugal”, da OnStrategy, o grupo Pestana e a Emirates são as marcas com melhor reputação, em Portugal, no setor “Viagens e Lazer”.

No estudo referente ao ano consolidado de 2024, desenvolvido em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), consolidando a informação referente à dimensão emocional de reputação (Relevância, Consideração, Confiança, Admiração, Intenção de Compra, Preferência, Recomendação e Defesa), o grupo Pestana ocupa o primeiro lugar com 71,7 pontos, logo seguido pelo grupo Vila Galé com 71,6 pontos. O pódio é fechado, no terceiro lugar, com a Booking.com que apresenta 71,5 pontos.

No ranking “Travel&Leisure” aparecem ainda Viagens Abreu (71,2 pontos), Tivoli Hotels&Resorts e Top Atlântico (ambos com 71 pontos), Ritz Four Seasons / Ritz Carlton (70,9 pontos), Sheraton (70,8 pontos), Pousadas de Portugal (70,4 pontos) e Melia (70,1 pontos).

No que diz respeitos às companhias aéreas, a liderança pertence à Emirates com 75 pontos, seguindo-se no segundo e terceiro lugar a British Airways (73,7 pontos) e TAP (73,5 pontos), respetivamente.

O Top 10 é ainda composto pela Air France (72,8 pontos), Lufthansa (72,6 pontos), Turkish Airlines (72,1 pontos), SATA (71,9 pontos), Iberia (71,6 pontos), KLM (71,4 pontos) e, finalmente, Vueling (70,8 pontos).

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Certificação e apoios como pontos centrais no último dia do congresso da APECATE

No último dia do 13.º Congresso da APECATE, duas questões essenciais estiveram no centro do debate. Na certificação, antes de tudo, é preciso saber o que se quer certificar. Já nos apoios, a questão essencial passa pela criação de valor.

Victor Jorge

Quando se aborda a questão da certificação nas mais diversas áreas, o primeiro aspeto a ter em conta é, de facto, o que se quer certificar? Mas além deste, ainda existem outras respostas que têm de ser dadas, como: certificar porquê, como, quando e, para muitos, quanto?

Ora, no painel “Sustentabilidade: Descomplicando a Certificação – O caminho para as empresas de Congressos, Eventos e Animação Turística”, no 13.ª Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos | Animação Turística e Eventos (APECATE), foi exatamente a primeira questão que foi, desde logo, levantada: “Saber o que se quer certificar?”. E aí, Carolina Mendonça, coordenadora na Açores DMO, clarificou que, “quem se posicionar já, vai colher frutos no futuro”, admitindo que “o segredo está na antecipação de uma realidade à qual não se vai conseguir fugir”.

Pela mesma ótica da “quase” obrigatoriedade da certificação, Paulo Brehm, consultor e coach em Sustentabilidade, frisou que “há vários tipos de certificação”, sendo, em primeiro lugar, “importante saber qual o tipo de certificação que se quer”.

E porquê? Ora, existindo diversos tipos e até entidades de certificação, pode-se cair no erro de se optar pela certificação, bem como pela entidade errada, o que leva “a uma perda de dinheiro e de tempo”. Por isso, e de forma a ser eficaz e eficiente, “o primeiro passo é saber muito bem o que se quer e para o que se quer”, referiu Paulo Brehm.

Já Tiago Fortuna, parceiro da Comunicar | A2Z, explicou que, “a certificação aumenta a responsabilidade dos próprios colaboradores para com a visão da empresa”, frisando que “há um número crescente de clientes com preocupações relativamente a todas estas questões relacionadas com a sustentabilidade”.

Mas falando em sustentabilidade, Paulo Brehm reforçou o evidente: “a sustentabilidade não é só ambiental. É social, económica, financeira, e o problema é quando olhamos para esta questão somente pelo lado ambiental”.

Nas dificuldades ou desafios a todo este processo de certificação, as primeiras questões prendem-se com o tempo e com a disponibilidade dos recursos humanos (quando existentes). No que diz respeito à questão tempo, é preciso, desde logo, fazer algum trabalho de casa, existindo a possibilidade para que este possa ser feito externamente, respondendo, neste caso, também à segunda questão das pessoas para iniciar e dar continuidade ao processo.

O que ninguém negou no painel, foi a “necessidade de comunicar que certificar não é caro” e que “há mercado para empresas certificadas”, salientando-se que “há empresas em Portugal que só compram a fornecedores que estejam certificados. Agora, basta transpor esta realidade para o plano internacional”, destacou-se no painel para perceber que “a comunicação é fundamental, mas que terá de ser real e verificável”.

Até porque são cada vez mais as “alegações verdes erradas” que andam por aí, que podem, de alguma forma, destruir como se olha para a certificação e sustentabilidade. Neste caso, Carolina Mendonça não deixou de admitir que “o consumidor é, na realidade, o primeiro auditor externo”, concluindo que “cabe a esse mesmo consumidor reclamar e fazer-se ouvir quando algo não está devidamente esclarecido ou falsamente comunicado”.

Apoios, sim, mas para criar valor
Passando ao último painel do 13.º Congresso da APECATE e tendo António Marques Vidal, presidente da associação feito as reivindicações logo no início do evento, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), deixou, desde logo, bem claro que “os apoios têm uma finalidade única: criar valor e promover a Marca Portugal”.

Até porque, segundo o presidente do TdP, “por vezes, confunde-se o que é lucro e o que é criar valor”.

Mas o início do debate começou por algo ainda mais simples e que pretende responder a duas respostas: quantos somos e que valor possui este setor? Ora, se à pergunta “quantos somos”, Carlos Abade respondeu com 12.206 empresas existentes na Animação Turística em Portugal, ao valor, a dificuldade está em saber onde as empresas estão registadas, já que ainda agora existe a dificuldade em responder à pergunta: “Um festival é um evento turístico ou cultural?”.

Certo é que para qualquer empresa ter acesso aos apoios dados pelo Turismo de Portugal terá de se registar com uma atividade turística.

Carlos Abade salientou a importância dos eventos para a “dinamização das regiões”, avançando com a indicação que, nos últimos dois anos, “foram 417 os apoios dados pelo ‘Portugal Events’”, linha que beneficiou, recentemente, de um reforçou de mais de 20 milhões de euros.

Contudo, Kevin Barardo, CEO da Supreme Stage, não deixou de frisar que, “se não conseguirmos medir, não conseguirmos gerir”, colocando Carlos Abade a questão na forma como muitas vezes as candidaturas aos apoios são realizadas.

“Os apoios têm de ter em conta o impacto que certa e determinada ação, evento, iniciativa e/ou congresso tem no turismo. Não é por existir uma empresa que esta tem direito a um apoio”.

E aí terminou-se como se começou, ou seja, os apoios têm uma finalidade única: criar valor e promover a Marca Portugal.

*O jornal Publituris viajou para a ilha Terceira a convite da APECATE 
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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SET destaca a importância de “distribuir os eventos por todo o território”

Na intervenção a abrir o 13.º Congresso da APECATE, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, salientou o trabalho que o Governo vinha a fazer para “aumentar a atratividade de competitividade do turismo em Portugal”.

Victor Jorge

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, aproveitou a intervenção no arranque dos trabalhos do 13.º Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos | Animação Turística e Eventos (APECATE) para destacar o trabalho que o Governo vinha a desenvolver em prol do “aumento da atratividade de competitividade do turismo em Portugal”.

Num momento que considerou “pouco previsível, mas expectável”, numa clara referência à situação política que o país atravessa, em virtude das eleições marcadas para dia 18 de maio, Pedro Machado fez referência à “revisão e reforço ao turismo” feitas pelo atual Governo, enumerando as diversas linhas de apoio que foram lançadas no último ano, nomeadamente, para o “Portugal Events” e na “Linha de Qualificação da Oferta”, entre outros.

O secretário de Estado do Turismo salientou os “grandes eventos” que Portugal tem vindo a captar, dando como exemplo o MotoGP, o WSL, provas de golfe e hipismo, admitindo, no entanto, que “é importante distribuir todos estes eventos por todo o território nacional”.

Reforçando a ideia de que “a nossa confiança está nas empresas e nos empresários”, Pedro Machado referiu que os temas levantados por António Marques Vidal no arranque do congresso “estavam a ser trabalhados pela Secretaria de Estado do Turismo”, frisando, no entanto, que, na questão do IVA, “este é um tema que ultrapassa o Ministério da Economia”.

Como grandes desafios para o futuro, Pedro Machado deixou “a flexibilidade e agilidade das empresas”, bem como para o “aumento do valor gerado” por essas mesmas empresas, deixando como notas finais que “quando se fala de sustentabilidade, esse é um tema que tem vindo a ser trabalhado já há muitos anos” e que as “comunidades locais estão cada vez mais responsáveis no que toca a esta temática”.

*O jornal Publituris viajou para a ilha Terceira a convite da APECATE 
Sobre o autorVictor Jorge

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“Este é um setor de soluções e não de problemas”, assume presidente da APECATE

No arranque do 13.º Congresso da APECATE, que se realiza na ilha Terceira, António Marques Vidal, presidente da associação, destacou que o setor dos eventos, congressos e animação turística é “essencial para o turismo”, já que se trata de um setor de soluções e não de problemas”.

Victor Jorge

No arranque do 13.º Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos | Animação Turística e Eventos (APECATE), António Marque Vidal, presidente da associação, começou por destacar o papel desta indústria para “o sucesso do turismo”.

Na ilha Terceira, local onde decorre o congresso, Marques Vidal admitiu que este “é um setor de soluções e não de problemas” e que é “essencial para o turismo em Portugal”.

“Construímos eventos e com eles alegrias, procuramos constantemente a inovação e criar situações novas, de modo a satisfazer o cliente”, referiu António Marques Vidal na abertura do congresso, aproveitando a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, para indicar que “cabe ao Governo organizar e regular”, admitindo, contudo, que “temos de comunicar cada vez mais e melhor para encontrar soluções”.

Nesse sentido, apontou alguns pontos a considerar pelo futuro Executivo a sair das eleições legislativas de 18 de maio, começando por indicar que “é preciso avançar com o registo das empresas, uma vez que temos de saber quem são, quantas são e o que fazem”, pedindo, igualmente, “mais apoios para os eventos e animação turística”.

Abordando a questão da fiscalidade, António Marques Vidal começou por apontar a “concorrência desleal“ existente, já que existem setores cujas atividades são taxadas a 6% e 13%, “enquanto nós [empresas do universo da APECATE] pagamos 23%. É desigual e é uma fiscalidade desajustada”, dando ainda como exemplo o desporto que paga “somente 6%”.

Outro ponto destacado pelo presidente da APECATE foi o da burocracia, com “exagerada papelada”, questionando mesmo “para que serve? Ninguém sabe”, salientando: “para quê tanta burocracia para quem cumpre”.

No último recado para o Governo, António Marques Vidal salientou a necessidade de “criar infraestruturas para oferecer produtos turísticos de qualidade para quem visita Portugal”, reforçando a necessidade de se investir nos cais de embarque para o produto marítimo/turístico que “não está à altura da exigência de quem nos procura”.

*O jornal Publituris viajou para a ilha Terceira a convite da APECATE 
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