Transporte aéreo manteve recuperação em novembro com subida de 85.2% no tráfego internacional
Segundo a IATA, o transporte aéreo manteve, em novembro, a recuperação que já se vinha a registar nos meses anteriores e cresceu 41.3% face a igual mês do ano passado, atingindo 75.3% dos níveis de 2019, com destaque para a Ásia-Pacífico.
Inês de Matos
TravelGEA agrega novos produtos e serviços e Ricardo Correia passa a diretor operacional
Cabo Verde regista aumento de 15,7% no tráfego de passageiros no 3.º trimestre
Tráfego internacional de passageiros representa 81,5% nos aeroportos portugueses no 3.º trimestre
CATAI com partidas garantidas para seis destinos na Páscoa
Ryanair satisfeita com decisão da CNMC relativamente ao congelamento das taxas da AENA
Setores ligados ao Turismo entre os que mais recuam na constituição de novas empresas
Euroairlines com novo serviço charter entre Paris CDG e Punta Cana
TAAG abre mais quatro destinos domésticos no novo Aeroporto Internacional de Luanda
Governo vai lançar novo concurso público para rotas não liberalizadas dos Açores e Madeira
IATA chega aos Emirados Árabes Unidos e abre centro de formação em Abu Dhabi
O transporte aéreo manteve, em novembro, a recuperação que já se vinha a registar nos meses anteriores e cresceu 41.3% face a igual mês do ano passado, atingindo 75.3% dos níveis de 2019, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
De acordo com os dados revelados esta segunda-feira, 9 de janeiro, pela IATA, em novembro, o crescimento do tráfego internacional destacou-se essencialmente na região de Ásia-Pacífico que, depois da reabertura de vários mercados na sequência da melhoria da pandemia da COVID-19, registou o melhor desempenho entre todas as regiões do mundo neste indicador, chegando mesmo a 73.7% dos níveis de procura de 2019.
Já o tráfego doméstico cresceu 3,4% em novembro face a igual mês de 2021, com a IATA a indicar que as restrições que ainda existem na China “continuam a prejudicar o resultado global”, que ficou em 77,7% do nível de novembro de 2019.
“Os resultados de tráfego de novembro reforçam que os consumidores estão desfrutando plenamente da liberdade de viajar”, congratula-se Willie Walsh, que se mostra, contudo, preocupado com as medidas que vários países têm vindo a tomar face à reabertura do mercado chinês, fazendo regressar os testes à COVID-19 realizados antes do embarque.
Segundo Willie Walsh, a reintrodução dos testes pré-embarque não faz sentido, uma vez que este tipo de testagem não se revelou insuficiente nas primeiras fases da doença, motivo pelo qual o responsável faz um apelo aos governos dos vários países que têm vindo a repor a testagem para que usem apenas “as ferramentas disponíveis para gerir a COVID-19 com eficácia”, como melhores tratamentos e vacinas.
Por regiões, foi na Ásia-Pacífico que o tráfego aéreo internacionais mais cresceu em novembro, numa subida que chegou aos 373.9% face a igual mês de 2022, naquela que foi a mais elevada taxa de crescimento observada entre todas as regiões. Já a capacidade subiu 159.2% e o load factor aumentou 35.9 pontos percentuais, fixando-se nos 79.2%.
No Médio Oriente, o crescimento do tráfego internacional chegou, em novembro, a 84.6% face a mês homólogo de 2021, enquanto a capacidade aumentou 45.4% e o load factor ganhou 16.5 pontos percentuais, fixando-se nos 77,7%.
Em África, a subida do tráfego aéreo internacional foi de 83.5% face a novembro de 2021, enquanto a capacidade registou um aumento de 48.4% e o load factor cresceu 14.2 pontos percentuais, para 74,3%, o mais baixo entre todas as regiões.
Na América do Norte, o aumento do tráfego internacional foi de 69.9% em novembro e a capacidade subiu 45.5%, enquanto o load factor aumentou 11.6 pontos percentuais, para 81.0%.
Já na América Latina houve um aumento de 59.2% no tráfego aéreo internacional de novembro, tendo-se ainda registado uma subida de 55.6% na capacidade e de 1.9 pontos percentuais no load factor, que chegou aos 82.9%.
Na Europa, o tráfego aéreo internacional subiu ainda 45.3% face a novembro de 2021, enquanto a capacidade cresceu 25.1% e o load factor aumentou 11.6 pontos percentuais, para 83.6%, o mais elevado entre todas as regiões.