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“Nada na oferta de Portugal, enquanto destino turístico, está em contradição com as tendências de procura”

Em vésperas de congresso, o Publituris esteve à conversa com o presidente da Associação Portuguesa da Agências de Viagens e Turismo (APAVT). Com o mote “Fazer”, Pedro Costa Ferreira admite que 2023 não acompanhará o crescimento registado pelo turismo em 2022, dada a incerteza que se regista a nível global, tal como também não acredita numa decisão para o novo aeroporto em 2023. Quanto à semana de trabalho de quatro dias, a palavra escolhida foi “anedota”.

Victor Jorge

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“Nada na oferta de Portugal, enquanto destino turístico, está em contradição com as tendências de procura”

Em vésperas de congresso, o Publituris esteve à conversa com o presidente da Associação Portuguesa da Agências de Viagens e Turismo (APAVT). Com o mote “Fazer”, Pedro Costa Ferreira admite que 2023 não acompanhará o crescimento registado pelo turismo em 2022, dada a incerteza que se regista a nível global, tal como também não acredita numa decisão para o novo aeroporto em 2023. Quanto à semana de trabalho de quatro dias, a palavra escolhida foi “anedota”.

Victor Jorge
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Depois do “Reencontro”, em 2021, o mote do 47.º Congresso da APAVT é “Fazer”. E segundo o presidente da APAVT, ainda há muito que fazer. Consciente de que o setor não teria sobrevivido sem os apoios, Pedro Costa Ferreira espera mais, principalmente, no que diz respeito ao alargamento dos prazos das linhas de apoio ao pagamento dos vales. Mais cético está sobre os números que estão previstos para o turismo a longo prazo, admitindo não saber “como se pode pensar em atingir as metas que estavam traçadas para 2027 [27 mil milhões de euros em receitas turísticas], num destino turístico completamente dependente das acessibilidades aéreas para receber os seus turistas”. Assim, “parece que a parte mais difícil é mesmo decidir”. Já quanto à TAP, privada ou pública, o importante é “que consiga segurar o ‘hub’ português”.

O 47.º congresso da APAVT tem o tema “Fazer”. Olhando para estes quase três anos de pandemia e com uma guerra pelo meio, o setor do turismo e nomeadamente das agências de viagem poderiam ter feito mais?
Acho que o setor das agências de viagens fez bastante mais do que o imaginável. No início da pandemia repatriámos os nossos clientes e repatriámos os que não eram nossos clientes. Depois, ao longo da pandemia, reembolsámos todos os nossos clientes que não conseguiram viajar. No nosso primeiro cálculo do valor dos reembolsos, estimamos em 300 milhões de euros o valor reembolsado a todo o mercado. Depois, ao longo da pandemia, conseguimos interpretar as regras, as restrições de viagens que se alteravam de 15 em 15 minutos e foi através dessa interpretação e desse bom trabalho que pusemos uma boa parte dos portugueses a viajar.

No regresso à normalidade enfrentámos e aparentemente conseguimos gerir, pelo menos, as dificuldades de tesouraria que são próprias de todo o regresso à normalidade. Fizemos o ano de 2022 muito semelhante, enquanto setor, ao ano de 2019. E aqui estamos todos, vivos, a olhar o futuro e, por isso, acho que, com sinceridade, é difícil imaginar que poderíamos ter feito mais. E se pensarmos no que pensámos em março de 2020, quando nos questionávamos se era possível sobreviver dois ou três meses, acho que fomos para além do impossível.

2023 incerto, para pior
Mas também já o ouvi dizer que 2023 não será igual 2022.
Não. Acho que será seguramente pior do que 2022. Quão pior, não sabemos. Evidentemente que há alguns fatores de incerteza importantes, temos a guerra.

 

É difícil imaginar que poderíamos ter feito mais

 

Essa é a grande palavra: incerteza?
Sem dúvida. E quando olhamos o futuro é quase a única. Há trabalho à volta dela, mas a palavra definidora é a incerteza. Temos a guerra na Ucrânia, que não precisa de escalar. Enquanto durar, há a possibilidade de escalar e, portanto, a possibilidade de reverter todos os ganhos conseguidos até agora. A certeza que existe é a desaceleração económica. E quer a guerra continue, quer não continue, essa já é certa. Como somos um setor absolutamente sensível às variações de consumo, às expectativas e às incertezas do consumidor, parece óbvio que quer o outgoing, pela perda de poder de compra dos portugueses, quer o incoming, pela retração de vários mercados emissores, vamos ter um de 2023 inferior 2022.

Já tem algum cálculo?
Acho que esses fatores de incerteza nos dirão quão inferior. Não sabendo calcular, posso ter uma esperança. Demos um bom passo em frente na recuperação em 2022, porque fizemos um resultado semelhante a 2019. Faltarão provavelmente mais cinco anos desses resultados para chegarmos ao equilíbrio, mas pelo menos a possibilidade de ser um ano positivo seria para nós o mais importante. Ou seja, não se dar um passo atrás.

De fosse igual a 2022 já não era mau?
Se fosse igual a 2022, seria espetacular.

União à espera de apoios
No ano passado, o mote do Congresso da APAVT foi “Reencontro”. Na altura dizia-me que “mais do que nunca, é importante que o setor, mais do que se reunir, se una”. O setor uniu-se?
Não há uma resposta objetiva para isso. A minha resposta, que é subjetiva, é que o setor se uniu. Sobretudo, o setor voltou à normalidade e, ao voltar à normalidade, significa que as agências de viagens e concretamente as agências de viagens que fazem parte da APAVT voltaram a concorrer entre si. Portanto, esse é o principal traço de um setor económico. Se se uniu, acho que as agências de viagens perceberam muito bem, ao longo de 2022, que aquilo que as une é muito mais do que aquilo que as divide.

O Congresso vai ser, enfim, pelo menos em termos de adesão, outra vez um grande êxito. Conseguiu-se responder a dificuldades processuais muito importantes do ponto de vista da presença da APAVT na BTL, e conseguiu-se porque os associados se uniram à volta do projeto e deram uma grande mais-valia, até do ponto de vista do apoio financeiro. Conseguiu-se unir o capítulo aéreo, no sentido de se ter de se ter atingido um acordo com a IATA para revisão temporária dos critérios financeiros locais. E isso só foi possível porque, com todas as divergências e concorrência, os principais players, aqueles que estão no capítulo aéreo e que representam ao final cerca de 90% do BSP (Billing and Settlement Plan) conseguiram organizar-se à volta de uma proposta única. Os associados da APAVT cresceram de forma significativa e batemos os recordes conhecidos de 2002, que eram os únicos que existiam.

Portanto, eu diria que o outro setor se uniu, mas uma vez mais tenho consciência que não há uma resposta objetiva para isso.

 

Demos um bom passo em frente na recuperação em 2022, porque fizemos um resultado semelhante a 2019. Faltarão provavelmente mais cinco anos desses resultados para chegarmos ao equilíbrio

 

Falou se durante estes quase três anos muito dos apoios por parte das entidades oficiais. Sabendo que os tempos que aí vêm são de incerteza, espera mais apoios?
Os apoios que ocorreram durante a pandemia foram absolutamente essenciais. O apoio a fundo perdido que representou o layoff e o Apoiar.pt, e depois, num outro âmbito, o microcrédito do Turismo de Portugal, que funcionou sem juros, foram apoios que, um funcionaram bem, e dois foram essenciais à recuperação. Vamos ser claros, sem eles o setor não tinha resistido.

Se foram suficientes? Claro que não. Os balanços estão completamente destruídos e, portanto, achamos que os apoios deviam ter sido maiores.

Mas o valor dos apoios foi suficiente, mas o dinheiro não chegou, ou o valor que estava em cima da mesa foi simplesmente insuficiente?
O valor que estava em cima da mesa, nomeadamente, no Apoiar.pt foi completamente usado e, portanto, não foi suficiente. O que achamos é que devíamos ter mais uma tranche do Apoiar.pt. Aparentemente foi assinada uma nova tranche no acordo de Concertação Social e estará presente, esperemos, no orçamento. Estimamos que seja cerca de 10%, portanto, tivemos 700 milhões de euros de Apoiar.pt, estimamos em 70 milhões a verba que vai ser adjudicada a todas as empresas. Dizer isto, é dizer que provavelmente cada empresa que foi apoiada receberá mais 10% de apoio, é bem-vindo.

Depois, os processos de recapitalização não estão a correr bem nas grandes empresas e não são sequer existentes nas Pequenas e Médias Empresas. E são necessários porque os balanços estão completamente abalados, fruto da crise. Se não conseguirmos, de alguma maneira, repescar estes processos de recapitalização, pelo menos sugerimos e defendemos junto da tutela, que consigamos organizar, para quem queira e para quem necessite, o serviço da dívida, de modo a que dure um pouco mais tempo. Vamos falar das linhas de apoio ao pagamento dos vales. Se fosse possível alargar os prazos de quatro para oito anos ou de quatro para seis anos, seria bem-vindo.

 

Se quisermos manter o preço por uns anos ou eventualmente aumentá-lo, estamos condenados a melhorar o serviço

 

Está ser negociado?
Diria que está a ser tratado. Negociado é uma palavra demasiado forte neste sentido, até porque não temos divergências com a tutela relativamente a estes pontos. Estamos a tentar arranjar as condições técnicas e legais ou jurídicas para ser conseguido. Penso que são mais questões técnicas que estão aqui em jogo. Gostávamos muito que pudessem ser ultrapassadas.

Preço vs serviço
Dissecando um pouco o programa do Congresso da APAVT, mais do que fazer, a questão é como fazer? É preciso aumentar preço?
Não, eu que não. No curto prazo, o problema põe-se exatamente ao contrário. O que é que aconteceu em 2022? Aconteceu que Portugal, enquanto destino, aumentou preço e ao mesmo tempo diminuiu o serviço. O serviço ficou inferior? Porquê? Todos sabemos porquê. Porque houve uma resposta maciça da procura. A oferta teve uma resposta mais gradual e isso é um processo inflacionário de jogo da oferta e da procura.

Além disso, houve mais custos ou mais pressão inflacionária do lado dos custos e, portanto, tivemos aumento de preço.

Esse aumento de preço compensou o aumento de custos?
Julgo que sim, de modo geral. Sim, porque os resultados são bons, quer na hotelaria, quer nas agências de viagens. O que aconteceu foi a falta de pessoal. É uma situação conjuntural, sim. É uma situação gerível por um ano? Sim. É uma situação que não ocorreu só em Portugal. Sim. Mas se falarmos do médio e longo prazo, é algo que tem de ser resolvido. Porque se quisermos manter o preço por uns anos ou eventualmente aumentá-los, estamos condenados a melhorar o serviço.

E isso provavelmente leva-nos a uma das grandes questões empresariais e económicas do nosso tempo, que são as questões imigratórias. Portanto, um plano de imigração não apenas comunicado, mas que seja feito, lá está, “fazer”, que envolva a capacidade de atrair imigrantes, talento, a capacidade de os formar ou de virem formados e a, fundamentalmente, capacidade de os alojar.

Recentemente, no World Travel Market, o secretário-geral da OMT admitiu que era difícil repensar o turismo, já que o setor mudou tão rapidamente que foi muito difícil acompanhar essa mudança. O setor do turismo teve dificuldade em acompanhar essa mudança?
Responderia à pergunta de duas maneiras. A curto prazo, sim foi evidente. Mas a grande verdade é que há um regresso à normalidade do lado da oferta que tem um tempo necessariamente diferente ao regresso à normalidade do lado da procura.

Do lado da procura, é uma decisão. Podemos olhar para um interruptor e dizer eu não viajo, agora viajo. Do lado da oferta não é um interruptor, é uma onda que se vai formando e que tem de ganhar força. Portanto, desse ponto de vista, o turismo não acompanhou.

Agora, se analisarmos as palavras do secretário-geral da OMT do ponto de vista que o setor do turismo não acompanhou as tendências do consumidor, não estou de acordo. O que não é inusual porque estamos a falar da OMT, estamos a falar de políticos e os políticos nem sempre se encontram na mesma dimensão que o raciocínio dos empresários. Os resultados do turismo e o próprio crescimento do turismo ao longo dos últimos anos e a próprio crescimento, apesar de ter estado aquém da procura do turismo em 2022, prova que o turismo tem acompanhado as tendências de consumo.

Além disso, nem acho que essas tendências de consumo sejam más notícias para Portugal. Pelo contrário. Para já, não creio que a pandemia tivesse trazido novas tendências. Trouxe aceleração de tendências já bem construídas e já bem identificadas como a autenticidade, a sustentabilidade, a natureza, o comércio justo, o ‘slow tourism’, o digital, tudo isso são tendências que já estavam bem definidas, só foram aceleradas.

Nada na oferta de Portugal, enquanto destino turístico, está em contradição com as tendências de procura. Portanto, nem sequer acho que nessas tendências haja más notícias para Portugal. Assim se resolvam outras questões, como o aeroporto de Lisboa, para podermos concretizar a boa resposta que parece existir do lado da oferta.

 

Se ninguém está à espera do milagre de Fátima, ao menos comece a fazer as obras do aeroporto de Lisboa

 

Turbilhão TAP
Estamos com uma greve marcada [8 e 9 de dezembro] que irá ter um forte impacto na TAP. Como vê estas greves neste período, sabendo que nos aproximamos de uma época do ano em que as pessoas viajam muito e onde estas greves fazem, como se costuma dizer, muita mossa?
É verdade, fazem mossa. Aliás, fazem mossa não apenas se não forem realizadas, porque a partir de determinada altura a companhia aérea tem de gerir os voos e tem de arranjar alternativas. Muitas vezes, a verdadeira picada do escorpião é quando elas são desconvocadas na véspera, quando a companhia aérea tem os custos e tem os voos vazios. Portanto, não basta desconvocar, tem de ser desconvocada em tempo útil.

A TAP está num modelo de uma enorme exigência que é cumprir o plano de recuperação. Vai precisar de muito trabalho, de muita competência e de muita sorte. Temos a guerra, temos o fuel, a inflação global, a falta de mão de obra, a desorganização nos aeroportos. No caso da TAP, em específico, temos o brutal desafio que é o aeroporto de Lisboa. Portanto, a TAP está num turbilhão.

Uma tempestade perfeita?
Para ser perfeita, só falta juntar as greves e portanto, se ela não é perfeita, fica perfeita com as greves. Temos muita pena que esteja a acontecer.

Ainda relativamente ao dossier TAP, também está em cima da mesa a privatização. Como é que a APAVT olha para este dossier?
A APAVT nunca, ao longo dos últimos tempos, discutiu a origem do capital da TAP.

Mas são a favor de uma privatização?
Não precisamos de estar a favor de uma privatização. Se me perguntar se eu, enquanto pessoa, no meu olhar económico, sou a favor da iniciativa privada? Eu digo, sem hesitação que sim. Mas não devo transportar essa minha visão individual para a liderança de uma associação. E na realidade, a APAVT não precisa de uma TAP privatizada. A APAVT precisa de uma TAP que consiga desenvolver o processo de crescimento, de uma TAP que consiga segurar o ‘hub’ português e de uma TAP que tenha êxito no processo de recuperação. Aparentemente, estes três desafios poderão ser resolvidos por uma TAP com capital estatal ou por uma TAP com capital privatizado.

Mas a questão do ‘hub’, e existindo grupos interessados como a IAG (British Airways e Iberia), Lufthansa e/ou Air France-KLM, acredita na manutenção do ‘hub’ de Lisboa?
Não estou preocupado com isso, até porque o principal valor da TAP é o ‘hub’. Portanto, creio que nos processos de privatização é evidente que quem esteja à procura do ‘hub’ vai querer e tem mais valor a TAP para esses candidatos. O que espero num eventual processo de privatização é que ganhe alguém cuja estratégia inclua o ‘hub’ de Lisboa para juntar a outros ‘hubs’. Julgo que, teoricamente, a Ibéria faz mais um movimento de atrapalhar a privatização do que propriamente ir a jogo.

 

Decidir e fazer
Já relativamente ao novo aeroporto, antes de fazer a decidir.
Sim, antes de fazer há que decidir. Aliás, parece-se que a parte mais difícil é mesmo decidir.

E espera uma decisão até ao final de 2023?
Tenho vergonha em responder de forma desenvolvida. Mas a resposta é não, não espero que seja decidido em 2023.

 

Face à incerteza óbvia de tudo o que nos rodeia, construir mais certezas é ter uma estratégia definida, ter um foco e um desenvolvimento de um plano de negócios coerente com essa estratégia e manter uma proximidade brutal ao cliente

 

Isso acarreta, naturalmente, custos enormes para o turismo português?
Absolutamente brutais. Nem sei como é que se pode pensar em atingir as metas que estavam traçadas para 2027 [27 mil milhões de euros em receitas turísticas], antes da pandemia, no pós-pandemia, num destino turístico completamente dependente das acessibilidades aéreas para receber os seus turistas, em que nas acessibilidades aéreas Lisboa é a maior porta de entrada e que está esgotada. Nem consigo entender a coerência da tentativa de atingir esses objetivos, sendo que faço, eventualmente, um comentário que é, se ninguém está à espera do milagre de Fátima, ao menos comece a fazer as obras do aeroporto de Lisboa.

Um dos painéis do congresso da APAVT é mesmo “Crescer com as atuais acessibilidades. Qual o milagre?”.
Esse é o ponto. Eu colocaria as obras do aeroporto de Lisboa em execução, já que todos estamos dependentes, para sermos realistas, na boa execução dessas obras, para melhorar a eficiência do aeroporto, face à inoperância dos políticos.

Dito isto, gostaria de comentar que apesar da Comissão de Acompanhamento, que tem mais ou menos 20 intervenientes, ainda não ter reunido, que tenha conhecimento. É preciso dizer que o presidente desta Comissão, o presidente da Ordem dos Economistas e o presidente da Ordem dos Engenheiros, antes da Comissão reunir, já todos eles defenderam publicamente Alcochete. Portanto, aparentemente, as opiniões, parece estarem muito alinhadas.

Há relativamente pouco tempo ficámos a saber os números da atividade turística em Portugal. O Turismo de Portugal lançou uma forte campanha para o mercado dos Estados Unidos. Os mercados em que Portugal está a apostar são os mais corretos?
De um modo geral, julgo que sim. A aposta no mercado norte americano, até por questões conjunturais, parece-me uma decisão muito acertada. Mais do que o mercado norte americano, penso que a decisão acertada é nos mercados de ‘long haul’. Porquê? Porque não exigem o verão para viajar e, portanto, permitiria gerir a sazonalidade, não exigem praia para viajar, logo permitiria ganhar mais territórios turísticos. Ora, menos sazonalidade e mais territórios turísticos, são bons movimentos em direção a um crescimento com menor pressão turística. Do ponto de vista estratégico, os mercados de ‘long haul’ e o mercado norte americano, até por uma questão de proximidade, parecem-me apostas absolutamente válidas.

Conjunturalmente, julgo que o Turismo Portugal está a apostar um pouco na valorização do dólar para proteger, uma eventual, já certa, retração de alguns mercados emissores europeus, nomeadamente, Reino Unido e Alemanha.

Houve dois temas que, com a pandemia, de facto, foram reforçados: a digitalização e a sustentabilidade. A APAVT aderiu, em março, ao programa europeu SUSTOUR. Como tem corrido a adesão por parte dos associados da APAVT a este programa?
É um primeiro passo e, portanto, temos de o ver com alguma humildade. Assim, obriga-nos a manter estes processos como um dos pilares de atuação nos próximos anos. Mas a verdade é que está a correr muito bem.

Em primeiro lugar, na sua origem, apenas cinco associações europeias e a Confederação Europeia (ECTA) aderiram ao projeto inicial do SUSTOUR. Portanto, em seis associações, uma delas é a APAVT. Em segundo lugar, em termos de adesão dos associados a parte tem cerca de 60 associados que aderiram e, julgo, é a associação com maior adesão de associados de todas as que concorreram. Segunda boa notícia.

Em terceiro lugar, os trabalhos decorrem com uma dinâmica incrível, porque, não sendo difícil do ponto de vista técnico, é de facto muito trabalhoso porque é uma certificação, não é a compra de um selo. É uma certificação que obriga a uma mudança, nalguns casos, quase radical de comportamentos e, portanto, não é uma coisa fácil.

Esperamos até setembro do próximo ano, as empresas que tiverem êxito, terem os seus processos relativamente terminados. Dito isto, o SUSTOUR é apenas um passo no nosso processo de sustentabilidade, porque é um fundo europeu que apoia financeiramente os processos. Mais importante do que o SUSTOUR é o nosso acordo com a “Travelife”, uma empresa europeia certificadora a nível internacional e, por isso, continuamos a sugerir e a trabalhar junto dos associados para que novos processos de sustentabilidade se produzam. Não têm é o apoio financeiro de um fundo europeu que é o SUSTOUR. Dito isto, não tendo esse apoio financeiro, não são processos caros. Não será um problema financeiro, será um problema de decisão e depois de trabalho árduo para se atingir a certificação.

Nadim Habib, um dos key note speakers do próximo congresso da APAVT referia, em entrevista ao Publituris, que “é preciso construir mais certezas e não navegar constantemente na incerteza”. Como é que as agências de viagem em Portugal podem construir mais certezas?
Essa é uma ‘million dolar question’. A primeira resposta é, cada agência de viagens é um olhar sobre o mercado e, portanto, a constituição de certezas tem tanta diversidade quanto o número de agências de viagens. Tentando unir num mínimo denominador comum, todos estes ‘approach’, diria que, face à incerteza óbvia de tudo o que nos rodeia, construir mais certezas é ter uma estratégia definida, ter um foco e um desenvolvimento de um plano de negócios coerente com essa estratégia e manter uma proximidade brutal ao cliente.

Como olha para a possibilidade de um regime laboral de quatro dias?
Tenho vergonha de responder muito extensamente. É uma anedota, ponto de exclamação.

Logo no início da nossa conversa falou na importância da APAVT estar com os seus associados na BTL. Voltamos a ter a APAVT e os seus associados na BTL 2023?
Voltamos e, provavelmente, com maior presença de sempre. Foi um processo francamente difícil, o aumento de custos, de um modo geral, é conhecido, o aumento de custos na BTL existe e é concreto. Tivemos dúvidas e chegámos a duvidar que podíamos manter a nossa presença na BTL. E isso foi do conhecimento de todos, dos nossos associados e também da BTL.

A grande verdade é que tivemos uma muito boa resposta por parte dos nossos associados face aos novos compromissos que temos de assumir e houve uma decisão muito forte, que juntou mais compromissos de cada associado e muito provavelmente mais associados presentes.

Pode acontecer de facto, que depois de um processo difícil onde chegámos a não ver a luz ao fundo do túnel, poderemos vir a entrar numa sala que nunca teve tanta luz.

Depois deste congresso e pegando no mote do mesmo, “Fazer”, o que é que a APAVT vai fazer em prol do turismo nacional e dos seus associados?
Vai fazer aquilo que lhe dá a vida desde 1950. Em primeiro lugar, vai apoiar as causas dos agentes de viagens onde elas se colocarem. E é sempre muito dinâmico e há sempre muitas surpresas. Veja as causas dos agentes viagens em janeiro de 2020 e em abril de 2020. Em segundo lugar, vai continuar a envolver as agências de viagens à volta daquilo que as une, que é muito mais do que aquilo que as separa. E, em terceiro lugar, vai continuar a ser um parceiro exigente, leal e independente junto da tutela. Isto abarca tudo o que já fizemos e vamos continuar a fazer.

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ECTAA e APAVT saúdam abordagem comum na revisão da Diretiva das Viagens Organizadas

Após um ano de intensas discussões, o COREPER (Comité de Representantes Permanentes da União Europeia) adotou uma abordagem equilibrada para a atualização da Diretiva das Viagens Organizadas proposta pela Comissão Europeia, constituindo o texto um valioso contributo para os trabalhos do Parlamento Europeu, que terão início nas próximas semanas.

Publituris

A Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA), da qual a APAVT faz parte, reconhece a adoção da abordagem comum do Conselho relativamente à revisão da Diretiva das Viagens Organizadas (PTD).

“A ECTAA e as suas associadas acolhem positivamente as medidas equilibradas introduzidas, particularmente a remoção das disposições que limitam os requisitos de pré-pagamento e a clarificação das definições de viagens organizadas e serviços de viagem conexos (LTA)”, avança o comunicado comum assinado pela ECTAA e APAVT.

Estas alterações representam, segundo as duas entidades, “um avanço para a criação de um ambiente regulatório justo e previsível para o setor das viagens”.

Contudo, mantêm-se sérias preocupações em relação a certos elementos da Diretiva revista, que podem impor encargos excessivos ao setor das viagens. Em primeiro lugar, a inclusão de razões pessoais e subjetivas nos casos de cancelamento de pacotes, que poderia permitir a rescisão de contratos sem penalizações, necessita de maior clarificação. Em segundo lugar, a extensão da proteção contra insolvência para cobrir reembolsos criará, provavelmente, desafios administrativos e financeiros significativos para os operadores turísticos.

Adicionalmente, embora a ECTAA apoie a incorporação das regras sobre vouchers, a organização apela à “prudência”, uma vez que estas alterações podem “não ser suficientes para evitar as perturbações significativas verificadas durante a pandemia de COVID-19”. Nesse sentido, os agentes de viagens e operadores turísticos exortam os legisladores a incluir disposições para verdadeiras medidas de crise que possam salvaguardar tanto os consumidores como as empresas em circunstâncias extraordinárias.

Frank Oostdam, presidente da ECTAA, “saúda a decisão do Conselho de remover as medidas que limitam os requisitos de pré-pagamento, pois isso garante a flexibilidade necessária para que as empresas gerirem as suas operações de forma eficaz. Embora o texto encontre “equilíbrio em algumas áreas, certas disposições correm o risco de impor encargos adicionais ao setor, que ainda se encontra em fase de recuperação. Instamos o Parlamento Europeu a rever cuidadosamente estes aspetos e a trabalhar para uma Diretiva que apoie tanto os consumidores como as empresas”.

Por seu lado, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, considera que, “como se percebe, o trabalho discreto e continuado da ECTAA, envolvendo a APAVT, permitiu importantes ganhos de causa, sendo que a limitação dos pré-pagamentos é aquele a que daria mais ênfase. Por outro lado, fica claro que uma distribuição mais justa dos riscos e responsabilidades, ao longo da cadeia de valor, está, e estará, com a nova Diretiva, longe de ser conseguida. Trata-se de processos de luta contínua, e a APAVT, integrando a ECTAA, manterá essa luta, repito, numa lógica tanto de trabalho como de discrição – este tipo de negociações e de ganhos saem prejudicados se forem feitos em cima do palco”.

O comunicado termina, concluindo que ECTAA e APAVT “mantêm-se empenhadas em colaborar com o Parlamento Europeu para melhorar a Diretiva das Viagens Organizadas, garantindo que esta proporciona um quadro sustentável e resiliente para o setor europeu de viagens e turismo”.

Sobre o autorPublituris

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Solférias satisfeita com leque de ofertas

O Publituris conversou com Cláudia Caratão e João Cruz, diretora de Produto e Contratação, e diretor de Produto e Qualidade da Solférias, sobre a programação do operador turístico para o próximo ano. Novidades face ao último verão, apenas a Costa Norte do Egito (El Alamein), numa operação que decorrerá à saída do Porto, às segundas-feiras, de 9 de junho a 8 de setembro, e Enfidha, na Tunísia, tanto de Lisboa, às terças, de 3 de junho a 9 de setembro, com a TAP, como do Porto, com a Air Horizont, às quartas-feiras, de 9 de julho a 3 de setembro.

Cláudia Caratão abriu a nossa conversa com a operação que mais peso tem na Solférias, e que continua a ser o Cabo Verde. “Vamos ter quatro voos para a Ilha do Sal à partida de Lisboa, e três voos à partida do Porto para esta ilha, complementado com o voo charter também para a Boa Vista, vamos manter a operação do Porto às sextas-feiras e depois vamos ter também lugares de garantia na TAP a partir de Lisboa”, confirmando que “esta é sem dúvida a operação com mais peso, com mais risco, portanto continua o Cabo Verde a desempenhar um papel muito importante em termos de programação das Solférias”.

Já João Cruz avançou que “temos também tanto o Egito como a Tunísia, na Tunísia continuamos com o Djerba, tanto de Lisboa como do Porto, com o Monastir à partida do Porto, e temos uma nova saída para Enfidha para apanhar mais as zonas de praia a norte do Monastir”, referenciando que “no Egito, temos o Hurghada, de Lisboa e Porto, bem como a estreia da costa mediterrânica do Egito (Costa Norte)”, para sublinhar que “essa vai ser uma das grandes surpresas e onde pensamos que temos um produto muito especial e que vai fazer a diferenciação neste verão”.

De acordo com o responsável, “vamos continuar com o Marrocos, portanto com Saídia, de Lisboa e do Porto, bem como o Senegal, de Lisboa e do Porto também, e ainda o Porto Santo”.

Em relação à ilha Dourada, a diretora de Produto e Contratação da Solférias esclareceu que “vamos regressar com a operação às segundas-feiras, originalmente esse era o nosso dia de saída, entretanto alterámos, mas este ano de 2025 vamos regressar então às segundas-feiras, com o voo direto do Porto com a Air Horizont, e outro de Lisboa, com a TAP”.

A responsável destacou que “a nossa programação charter já está toda na rua, antecipámos e temos conseguido antecipar cada vez mais de ano para ano, já temos os charters a vender praticamente desde o verão deste ano para o próximo, o que é bom em termos de também poder entregar produto às agências de viagens e para que elas possam dar essa informação aos clientes, e que estes possam reservar de ano para ano com cada vez melhores ofertas e com melhores preços”.

Por sua vez, o diretor de Produto e Qualidade do operador turístico lembra que “ouvimos muitas vezes, em junho e julho, o cliente comentar que já não há o destino que pretendia, ou as datas que queria, por isso temos o produto à venda desde setembro e as pessoas se quiserem realmente uma boa escolha a nível de valores e poderem escolher as datas que pretendem, agora é a altura certa. Temos a disponibilidade de os colocar com quase um ano de antecedência exatamente para isso”.

E em termos de volume, a operação da Solférias aumentou face ao último verão? “Aumentámos o número de lugares, até porque estamos a colocar algumas operações novas. É certo que também saíram algumas, como é o caso de Zanzibar, mas na prática, temos um pouco mais de oferta”, disse Cláudia Caratão, observando que há que ter em conta as dificuldades de slots no aeroporto de Lisboa. “Se tivéssemos oportunidade e facilidade no aeroporto de Lisboa, colocaríamos mais operações ainda das que estamos a programar. Por exemplo, para El Alamein, gostaríamos de colocar um voo de Lisboa e outro do Porto, mas não há capacidade, daí acabarmos por concentrar grande parte da operação à partida do Porto”.

Criando constrangimentos aos passageiros da Grande Lisboa, será? “Por isso é que dizemos que devem reservar o mais cedo possível. A região centro pode escolher Lisboa ou Porto sem qualquer tipo de problema, mas os clientes de Lisboa têm de reservar obrigatoriamente o mais cedo possível para conseguir garantir os lugares” observou o responsável.

Relativamente às vendas, tanto João Cruz como Cláudia Caratão sublinharam, e porque a nossa entrevista foi realizada no arranque da Black Friday, que “foi um dia excelente em termos de vendas, não só porque já temos este avanço de programação para o verão, como também com a muleta das ofertas das companhias aéreas, nomeadamente a TAP, que acaba por ter um maior peso no sentido em que abrange a maior parte da nossa programação de médio curso. Foi um dia extraordinário de vendas, mesmo melhor do que alguns dias de BTL no seu melhor, que já costuma ser um momento muito bom de vendas também”.

Cláudia Caratão salientou que “a expectativa é boa, esperemos que realmente as vendas aconteçam com maior antecedência e que o mercado português consiga reagir a essa ideia de que quanto mais cedo conseguir fazer as suas reservas, melhor preço tem, melhor opção de escolha de destino e de alojamento, tem, com a garantia também que as nossas condições de cancelamento se mantêm exatamente iguais”. Assim, a Black Friday e a BTL são dois bons momentos para o operador turístico medir o pulso ao mercado e reagir aos destinos que são colocados à venda, principalmente, quando se trata de novos destinos.

Um bom verão
Num balanço deste ano que está a terminar, os dois responsáveis da Solférias defenderam que as vendas correram muito bem até abril e depois acalmaram. “Acho que esta vai ser a tendência de facto do mercado no próximo ano, não gostaríamos, mas tem acontecido muito isso. Deu-se um travão nas vendas, e pode haver duas leituras, uma que é se as vendas acontecem com uma maior antecedência, é óbvio que chega à Páscoa não existam na mesma proporção nos meses seguintes, outra é aquele fenómeno das pessoas que não decidiram e estão à espera na última hora conseguir uma oferta fantástica, que às vezes acontece, mas cada vez menos”, resumiu João Cruz.

Ainda no que diz respeito ao último verão, Cláudia Caratão evidenciou que os destinos que mais se destacaram foram Cabo Verde. “Continua a haver uma afinidade muito grande com o destino, os clientes repetem muito as férias em Cabo Verde, o que é fantástico, percebe-se pela proximidade cultural, pela distância de voo, pela oferta do destino em si, que continua a ter um preço competitivo face ao serviço que dá aos clientes”.

Já o diretor de Produto e Qualidade revela que “estamos bastante contentes com a performance da empresa e do mercado, acima de tudo, porque não estamos à espera que o mercado cresça tanto, mas temos, vindo, depois da saída em 2022, sempre em crescendo”, tendo realçado o bom comportamento também de destinos como o Senegal ou o Egito (Hurghada), que apesar dos conflitos existentes naquela parte do globo “foi uma grande surpresa. Nós acreditámos quando colocámos o produto, mas ficamos sempre limitados quando há algo que nos interfere e que não tem a ver diretamente connosco. A mensagem que passamos é que tanto Hurghada como a Costa Norte do Egito estão a grande distância dos conflitos que existem nessa zona”. A Tunísia (Djerba e Monastir) também corre sempre bem, garantiram.

E preços dos pacotes para 2025, subiram face a este ano? “Não tem muito a ver necessariamente connosco, mas com o mercado, isto tem a ver, é a lei da oferta e da procura, mas desde o pós-pandemia tem vindo a ser sempre no sentido ascendente, tanto aas companhias aéreas como os hoteleiros, até mesmo os próprios serviços, com todos os custos fixos que têm, quer em termos de recursos humanos, quer de combustíveis, tudo também tem aumentado, daí que podemos dizer que média os nossos preços aumentaram na ordem dos 5%”, disseram os dois responsáveis, realçando que há um aumento do preço médio do destino que tem sido uma constante. Neste caso, mesmo negociando e tentando minimizar, tem sido impossível não repercutir no preço final do pacote”.

Vasta programação no regular
Além da operação charter, a Solférias disponibiliza, para 2025, uma vasta programação em voos regulares, a começar pela Disneyland Paris, dado ser o destino top 5 do operador turístico, que Cláudia Caratão destacou “pela positiva, uma vez mais é um destino que continua a estar presente no mercado português, muito querido das famílias e também já alguns casais gostam de viver as emoções do parque”.

João Cruz preferiu realçar a questão do NDC. “Temos aqui um grande desafio para 2025 que é o NDC, seja com a TAP, que é um dos maiores players com que trabalhamos, como das outras companhias. Assim, além de destinos, estamos a falar de serviços, ou seja, o NDC vai permitir abrir os serviços que são prestados aos clientes, pelas companhias aéreas, de uma forma diferente. Portanto, vai ser um desafio que nós vamos ter para 2025”.

Mas a nível de voos regulares, a Solférias disponibiliza uma oferta reforçada para a Ásia, embora mantendo os mesmos destinos, como Japão Coreia do Sul, Tailândia ou Vietname, e que têm bastante procura no mercado português. Contam-se ainda as Américas e o Brasil com as várias rotas da TAP e de outras companhias aéreas que operam para aquela zona do globo, a acrescentar as Caraíbas, com Cuba, México e República Dominicana. Nos Estados Unidos, o operador oferece igualmente programação para a Disney em Orlando, sem esquecer o Médio Oriente, com o Dubai, Abu Dhabi, o Qatar e a Turquia.

Segundo a responsável, “temos ainda a destacar as nossas queridas ilhas portuguesas, os Açores e o Funchal, com uma programação sempre muito abrangente e especial, contamos com as Ilhas Espanholas, seja a Gran Canaria como as Baleares em operações regulares com a TAP e a Binter, neste caso nas partidas do Funchal, bem os parques temáticos na Europa, a Grécia e Malta, enquanto mantemos o “Viagens na Minha Terra”, ao qual dedicamos um carinho muito grande na construção de programação temática. Para nós, mais do que vender um quarto de hotel, o importante é vender uma experiência impactada, criando uma mais-valia e oferecendo serviços”.

Para África, e em operação regular, a Solférias volta a programar a Gâmbia no inverno, Marrocos o ano inteiro e Tunísia, juntando à sua oferta de voos especiais, lugares “em firme” no voo direto entre Lisboa e Tunis, com a Tunisair, aos que se juntam o Quénia e a Tanzânia, para férias de praia, safaris e circuitos, o Madagascar, as Seychelles e as Maldivas, “destino que veio para ficar. A nossa oferta é grande, temos mais de 80 alojamentos nas Maldivas que passou a ser visto não só como destino para casais, mas também de famílias, ajustando-se aos seus orçamentos”, concluíram os nossos dois entrevistados.

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Grupo Ávoris Portugal vai ter programação significativa

Uma programação abrangente para o verão de 2025 foi o que o grupo Ávoris em Portugal colocou, com bastante antecedência, no mercado. Novidades são as Maurícias, no longo curso, e a Gâmbia no médio curso. Há muitos reforços tanto mais perto como para destinos mais longínquos. As Caraíbas começam mais cedo, em abril, com os olhos postos na Páscoa.

Constantino Pinto, diretor de Vendas do grupo Ávoris em Portugal, deu conta, em entrevista ao Publituris das operações de risco para 2025, que estão ainda com a marca Jolidey, no caso das Caraíbas, e Travelplan, com tudo o resto. No entanto, conforme já foi noticiado, a marca Jolidey vai desaparecer do mercado, passando a estar integrada na Travelplan.

“Vamos ter uma programação significativa no próximo ano, praticamente todo o produto já está à venda, e felizmente, bem”, revelou Constantino Pinto, avançando que “é muito importante para nós conseguir que o agente de viagens tenha acesso, o mais rapidamente possível, a essa programação, e que a possa colocar no mercado”.

Maurícias é novidade no longo curso
Em termos de Caraíbas não há grande novidade, a não ser as Maurícias. De acordo com o responsável, “vamos manter todas as operações que tivemos o ano passado”, nomeadamente, o Cancun (México), que no inverno estão a operar com a TAP, mas que a partir de 6 de abril começa a operação própria, no dia 7 de abril iniciam-se os voos de Punta Cana (República Dominicana) e no dia 8, terça-feira, para Cayo Santa Maria (Cuba). Constantino Pinto realça que a novidade, em relação a estes destinos nas Caraíbas é que “antecipamos a operação de junho, que aconteceu o ano passado, para abril, ou seja, para a Páscoa. Isto aumenta significativamente o número de lugares disponíveis para vender”, disse. “Depois, o Varadero é para continuar, mas também o vamos antecipar praticamente um mês”, numa operação que começa na segunda quinzena de junho, altura em que entra também o La Romana (República Dominicana), que já aconteceu no verão de 2024.

“São estas as operações para as Caraíbas que vamos ter em plena temporada ou seja, em julho por exemplo, nós vamos ter a operar um voo ao domingo para Cancun, um à segunda para Punta Cana, à terça para Cayo Santa Maria, à quarta para La Romana e um voo ao sábado para Varadero”, esclareceu. Com a marca Travelplan, a novidade, no que diz respeito ao longo curso, é as Maurícias. “Não é uma operação muito extensa em termos de rotações. Vai ter sete rotações, a partir de 17 de julho, e todas as quintas-feiras”. Portanto, “vai haver apenas um dia da semana em que o avião não estará a voar para nós, mas por uma razão simples, porque o voo das Maurícias obriga, pela distância, a uma disponibilidade de tempo maior”.

De qualquer forma, continuou o diretor Comercial da Ávoris em Portugal, “vamos ter, em termos de longo curso à partida de Lisboa, uma operação forte com muitos lugares disponíveis. O avião que vai operar, estamos a tentar que seja o que operou o ano passado a maior parte do tempo, o A330neo, que é o de cabine dupla, com classe executiva e económica. Se não conseguirmos este avião, iremos operar à mesma com um A330neo, que já cá está, é até um aparelho mais recente, mas que é full economy”. Refira-se que estas operações são realizadas com aviões da Iberojet, que pertence igualmente ao grupo Ávoris.

Gâmbia é novidade do médio curso
Depois, no que diz respeito ao médio curso, que será todo realizado com o operador turístico Travelplan, segundo Constatino Pinto, a operação vai estar toda sediada no Porto, à exceção de uma para as Baleares, à partida de Lisboa, em charter. “De Lisboa vamos ter o charter apenas para Palma de Mallorca, que é a única operação charter de médio curso. Tudo o resto é feito, com saídas de Lisboa, serão em voos regulares da TAP, para Maiorca, Menorca, e as Canárias, enquanto, a partir do Porto, vamos ter muito mais operações charters, para as Baleares (Maiorca e Menorca) e para as Canárias, como Gran Canaria e Fuerteventura, como já tivemos em anos anteriores, e que tem sido um êxito, uma operação que não agita as ondas, muito tranquila, mas de facto dá-nos uma ocupação muito boa, e comum cliente muito característico, os hotéis são belíssimos, as ilhas são espetacular, e as praias fabulosas”.

Por outro lado, a Travelplan vai voltar a operar a Tunísia, tendo como destinos como Djerba e Monastir, também à partida do Porto, bem como Saidia, em Marrocos, e “vamos ter uma novidade este ano importante que é uma incursão à África negra, que será a Gâmbia com saídas do Porto. A operação já está lançada já está à venda e vai ser uma aposta importante, acreditamos que pode ter pernas para andar, por isso é que a lançámos”, apontou o responsável, assegurando que “tem uma hotelaria boa, não são hotéis grandes, mas bastante bons, com um ambiente muito familiar, alguns em estilo boutique hotel, por isso acredito que a Gâmbia tem características para poder ser um destino de eleição para os portugueses, pois em termos de segurança é uma maravilha. Depois há os circuitos que se podem fazer, há toda aquela componente cultural e histórica importantíssima para descobrir”. Relativamente ainda à operação charter de médio curso, Constantino Pinto destacou Cabo Verde com a Nortravel, a única em charter realizada por este operador turístico do grupo Ávoris, mas que também vai ser reforçada, e terá saídas do Porto, enquanto, a partir de Lisboa são lugares de risco com a TAP. “É a partir do Porto que vamos ter uma operação sólida, com dois aviões baseados naquela cidade, e com um segundo aparelho alguns dias da semana”, observou o nosso entrevistado, explicando que quem vai operar o médio curso é a Enter Air, enquanto algumas operações, designadamente, os reforços, serão feitos com avião da AlbaStar, como já aconteceu este verão.

Catai adequa-se cada vez mais ao mercado português
Constantino Pinto destacou ainda a Catai, “uma marca também muito importante para nós e está a afirmar-se em Portugal. Já tem neste momento praticamente todo o produto que comercializa em Portugal disponível para venda. O catálogo de venda antecipada já está em distribuição, portanto já está online, aliás é sobre esse catálogo que incidiu a campanha Black Friday do operador turístico.

O responsável realçou que é através deste operador turístico que o grupo consegue ter muito mais programação à partida de Lisboa com ligações em linha regular. “Antigamente, quase tudo era feito no modelo espanhol, Madrid é que era a placa giratória, agora deixa de ser, passa a ser Lisboa, o cliente sai de Lisboa em voo de qualquer companhia aérea, para qualquer hub” frisando que “esta adequação da programação à realidade portuguesa é um esforço e prioritário neste momento por parte da Catai, e estamos a trabalhar neste sentido”.

A especialidade da Catai são grandes viagens, bem como outro tipo de operações por exemplo, em que aposta muito os cruzeiros fluviais. “Temos dois barcos, no Reno e no Danúbio, a navegar em exclusivo para a Catay, portanto, que falam espanhol e português. Há também uma aposta muito forte na Lapónia durante dezembro e janeiro, para a Lapónia, e além disso, toda uma diversidade de destinos na Ásia, Extremo Oriente, Japão, Indochina e safaris em África, que são uma das grandes especialidades da Catai, produtos muito experimentados, testados e que vão sendo aperfeiçoados todos os anos”, revelou, precisando que “para alguns destinos basta ter a marca Catai e não precisa de mais nada.

Em relação a Portugal, há ainda muito caminho por fazer, mas esse caminho está a ser feito. Portanto, a breve trecho, vão ser introduzidas grandes alterações na parte operativa e no atendimento que é feito ao cliente ou ao agente de viagens em Portugal. Tudo vai mudar e vamos ter aqui a Catai em plena força”.

As Disney continuam a ser as rainhas
Quando se fala no LePlan vêm-nos logo à memória a Dsineyland Paris e a Diney Orlando. “Estamos a crescer, estamos a querer afirmar-nos ainda mais no mercado, temos uma concorrência de grande qualidade e de grande nível, que é a Solférias, mas pensamos que o crescimento do mercado está a acontecer, e é esse o objetivo. Portanto, estar mais um player na operação da Disneyland Paris em Portugal, vai permitir que ambos possamos ter a nossa quota de mercado”, precisou o diretor Comercial do grupo Ávoris no nosso país.

E concretizou que “a nossa aposta na Disneyland Paris é muito forte, o nosso site é extraordinariamente intuitivo, o nosso sistema ataca em tempo real o sistema de reservas, o inventário da Disney, portanto, aquilo que a pessoa está a ver em tempo real é a possibilidade dos transferes, incluímos o pacote já com transferes ou a venda de produto a produto e temos a possibilidade ainda de vender também os hotéis associados do parque de diversões, mas também podemos vender hotéis em Paris, portanto tudo isso está contemplado no nosso site, bem como diversas opções de voo, a partir de Lisboa e a partir do Porto, com a Air France ou com a TAP”. Constantino Pinto reconhece que este é “um produto extraordinariamente competitivo, no qual estamos a apostar, e queremos, paulatinamente, ganhar alguma quota de mercado”, revelando que “vamos apostar ainda mais, na Disney de Orlando, temos um voo charter direto à partida de Madrid, que opera todo o ano para Orlando. Portanto, também em Portugal estamos a apostar bastante e iremos reforçar a nossa programação muito em breve”.

Longo curso a partir de Madrid
O responsável fez questão de lembrar que, em relação ao longo curso, o grupo Ávoris também está a apostar muito na sua programação charter a partir de Madrid, como é o caso do produto Tailândia. “Neste momento está em curso uma operação com voo semanal para Bangkok, no nosso avião A350, iremos ter uma segunda rotação semanal, o que nos vai permitir alterar completamente a programação aumentar, bem como permitir uma série de variáveis, como combinar o circuito com praia.

Havendo duas rotações semanais vai permitir aos clientes fazer um programa muito mais completo”. Mas há mais “vamos começar também, em março, um charter para a Índia, direto de Madrid com destino a Deli, igualmente no A350 da Iberojet, enquanto mantemos o Costa Rica, isto com marca Traveplan”, evidenciou.

Explica o responsável que, “com o acordo que temo com a Air Europa permite-nos, principalmente para clientes individuais, tanto do Porto como de Lisboa, fazerem um via Madrid com o check-in e bagagem parao destino final, de maneira que é muito cómodo, e as ligações são boas em termos de horários”, para reforçar que “estamos a falar de produtos com preços muito acessíveis para os destinos que são, uma vez que são realizados em operações charter. De maneira que estão a ter um êxito de vendas”.

Refira-se que em termos de volume, o grupo Ávoris, e tendo em conta que a grande operação charter de longo curso, com partidas diretas de Portugal inicia-se em abril de 2025, haverá um aumento em média, de 10%. “Há de facto um incremento importante, devidamente calculado, devidamente pensado e continuamos a achar que o mercado o comporte”, defendeu o diretor Comercial do grupo de viagens, acrescentando que “o objetivo é conseguir comercializar todas estas operações com o seu custo real. O que é que eu quero dizer com isto? Portanto, garantir que não vamos ter um comportamento no mercado em que as operações de longo curso acabam por ser vendidas ao preço das operações de médio curso, pulverizando as respetivas operações. E o mesmo não aconteça, das de médio curso em relação às de proximidade”, observou, avançando que no verão passado, diga-se em abono da verdade, conseguiu-se já haver algum equilíbrio. O preço médio de lugares para as operações das Caraíbas, este ano irá subir mais um bocadinho, até ver se conseguimos aproximar-nos o mais possível do custo real.

Haverá um aumento de preços eu diria que talvez nem seja tão significativo como foi o de 23 para 24 agora as coisas estão mais caras, no geral o combustível está mais ou menos em valores do ano passado, mas também não sabemos o que nos espera, tendo em conta as duas guerras no mundo”.

Objetivos propostos em 2024 foram atingidos
Para o diretor Comercial “reforçar as nossas operações, aumentar o leque e a variedade dos destinos que proporcionamos ao mercado, mas fazê-lo com segurança, tendo a certeza que o passo que estamos a dar é seguro, e que temos condições para garantir que as operações vão avante e que as agências as podem vender, são os nossos objetivos”.

Em relação ao ano passado, e referente à operação de risco, Constantino Pinto disse-nos que “no longo curso tivemos ocupações, surpresa, 92%, e no médio curso algumas andaram mesmo a roçar os 100%. Cuba correu excecionalmente bem, nomeadamente à aposta no Cayo Santa Maria, por isso é que voltamos a apostar no destino que excelente, e não padece dos problemas que encontramos em Varadero ou Havana, e um destino em que as autoridades cubanas se empenharam-se seriamente na sua promoção, na sua requalificação e na qualidade do serviço que é prestado, de maneira que tivemos um grau de satisfação fantástico. por isso fazemos esta aposta, porque Cuba merece, e o mercado português também merece ter acesso a um produto qualificado em Cuba. Em relação ao Varadero também temos garantia de que as coisas este ano vão melhorar em relação ao ano anterior, ou seja, há uma preocupação por parte das autoridades em conseguir mitigar aqueles problemas de abastecimento que normalmente afetam os hotéis”, para reforçar que “é muito importante gerir bem essa expectativa junto ao cliente final para que saiba o que o espera”.

E as vendas, será que já estão a acontecer? “Fiz uma consulta das reservas que já estão em carteira para 2025 e tem havido um crescimento constante. Regista-se muito no produto longo curso, mas também se está a registar muito no produto Nortravel, que diversificou a antecipou a sua programação para 2025, nomeadamente com as diversas opções de longo e médio curso, apoiada em linha regular, um produto de grande qualidade que a Notravel já teve durante muitos anos, depois reduziu, por motivos vários, entre eles por causa da pandemia, e que agora está a retomar em força”. Saliente-se que “esse produto, que já está disponível, tem sido um êxito em termos de vendas.

Neste momento tudo indica que vamos continuar nesta linha de crescimento moderado”, referenciou Constantino Pinto para acrescentar que, “no geral, a nossa programação teve muito boa aceitação no mercado e conseguimos atingir plenamente os objetivos que tínhamos propostos e que eram ambiciosos”.

Para ter o pulso do mercado, o responsável acredita em dois momentos, “a Black Friday é um primeiro indicador e depois a grande confirmação é a BTL. O ano passado chegámos à BTL já com uma carteira bastante recheada conseguimos esgotar algumas partidas” para concluir que “acreditemos que vai ser um bom ano e esperemos que tudo isto tenda a acalmar, ou pelo menos que não se agrave”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Operação verão 2025 com alguns novos destinos e muito reforço

Entram alguns novos destinos na operação de verão 2025 dos operadores turísticos em Portugal, mas acima de tudo, ela cresce, e já está quase toda disponível no mercado, graças aos reforços dos destinos já existentes. Porto volta a ganhar protagonismo nas saídas dos charter, enquanto Lisboa fica-se no que tem a haver com lugares garantidos em voos regulares.

Para percebermos o que os operadores turísticos em Portugal propõem ao mercado para o verão de 2025, bem como entender como foi a última época, o Publituris colocou sete questões a algumas dessas empresas de viagens:

  • 1 Qual é a programação já anunciada para 2025, em pormenor?
  • 2 Quais são as novidades?
  • 3 Face a 2024 aumenta ou reduz?
  • 4 Já se encontra toda na rua ou estão ainda a preparar outras ofertas?
  • 5 Uma vez que já são conhecidos alguns pacotes, os portugueses já começaram a reservar para as férias de 2025, em vendas antecipadas. Podemos dizer que o boom das reservas será na BTL?
  • 6 Houve aumento de preços face a 2024?
  • 7 Como correu o 2024 ao nível do número de passageiros transportados e de faturação? Há boas perspectivas para o 2025?

Nuno Anjos, diretor Comercial da Viajar Tours
1 – Temos preparada para o ano de 2025 uma programação charter para os mesmos destinos que operámos em 2024, ainda que, com algumas novidades.

No caso da Tunísia, iremos ampliar a oferta para Djerba à partida de Lisboa, com uma operação ininterrupta desde o início de abril até ao final de setembro, e, à partida do Porto, desde o final de maio até ao final de setembro. Quanto à parte continental tunisina, mantemos o voo do Porto para Monastir e introduzimos, como novidade, um outro voo do Porto para Enfidha-Hammamet, completando assim a oferta para a Tunísia.

No que diz respeito a Marrocos, mantemos a nossa aposta em Saïdia, com um voo do Porto, desde o início de junho até meados de setembro.

Vêm depois os nossos destinos estrela, com Creta desde Lisboa, e Sardenha e Puglia à partida do Porto, todos a começar em meados de junho, e a terminar na primeira quinzena de setembro.

A nível da programação regular, estamos a apostar no reforço da nossa oferta em voos da TAP, com lugares em garantia, para o Brasil e Cancun, bem como na diversificação da oferta de City-Breaks, Circuitos e Combinados na Europa (Grécia e Turquia), e outros destinos nos Estados Unidos, Caraíbas, Extremo Oriente e Sudeste Asiático.

2 – Quanto à Tunísia, o novo voo do Porto para Enfidha-Hammamet; No caso de Creta, a alteração do aeroporto de destino, passando a voar diretamente desde Lisboa para a cidade de Chania, na região noroeste da ilha.

3 – A oferta, para 2025, contempla um aumento de cerca de 17%, face a 2024.

4 – A programação está praticamente toda disponível, faltando apenas complementar com alguns Combinados, Fly & Drive e Circuitos, principalmente em Creta, Sardenha e Puglia, com o objetivo de ampliar e tornar ainda mais aliciante, a oferta nestes destinos.

5 – Efetivamente, assim tem sido nos últimos anos. Contudo, o mercado não se comporta sempre do mesmo modo, e como tal, iremos continuar a desenvolver campanhas que nos permitam otimizar as ocupações, com a máxima antecedência possível.

6 – Sim. É inevitável, e está em linha com os aumentos verificados nos destinos que programamos.

7 – Ficamos praticamente ao nível de 2023, devido a uma redução imprevista na oferta para Creta. Para 2025, estamos a projetar um aumento, tanto a nível de passageiros transportados, como de faturação.

Pedro Quintela, diretor Geral de Vendas da Abreu
1 – Teremos operações charter de Lisboa e do Porto para Ilha do Sal e Boavista, em Cabo Verde; além dos tradicionais Porto Santo, Djerba e Saidia. Também de Lisboa teremos Enfihda na Tunísia, para estadas nas regiões de Sousse, Monastir, Port El Kantaoui e Hammamet.

Para destinos de praia, em voos regulares, continuaremos a aposta no Sal e Boavista, assim como o Brasil, Gâmbia, São Tomé e Príncipe e Praias Exóticas – Seychelles, Maldivas, combinados na Tailândia, etc.

Outro destaque são os cruzeiros com diversos camarotes garantidos e partidas de cruzeiros em grupo, com guia a acompanhar.

Temos também a renovação de parte da nossa oferta em circuitos por todo o mundo, nomeadamente os nossos Circuitos Europeus, mini-circuitos na Europa, Turquia, Marrocos e muito mais. Da nossa programação em Grandes Viagens, temos nova programação disponível, com destaque para o “Vamos Explorar!” que inclui guia acompanhante desde Portugal.

2 – As principais novidades são a operação charter para Enfidha, o alargamento das partidas de cruzeiros com guia, além dos vários novos destinos na programação com guia “Vamos Explorar!” – Austrália e Nova Zelândia, Argentina, Cáucaso, Malásia e muito mais.

3 – Temos incremento dos destinos trabalhados para ir ao encontro da diversidade da procura.

4 – Ainda estamos a preparar algumas ofertas adicionais.

5 – Estivemos ausentes da BTL durante alguns anos e por isso não temos histórico recente de vendas, mas voltaremos em 2025. Certo é que o Mundo Abreu tem sido sempre o momento alto de comunicação e vendas da Abreu.

6 – Sim, continua a haver aumento de preços do lado dos prestadores de serviços, nomeadamente da hotelaria. Para 2025 há novamente um aumento de preços moderado.

7 – O início de 2024 foi bom em vendas com um nível de antecipação inesperado, mas que foi seguido por algum arrefecimento no verão. Já no último trimestre do ano registámos novo aquecimento das vendas. Acreditamos que este ano feche com um volume de passageiros similar a 2023, mas uma faturação superior, fruto do agravamento de preços e da alteração do mix de consumo.

 

Luís Santos, diretor Comercial da Soltour para Portugal e Espanha
1 – Das operações que foram anunciadas até ao momento, destacamos as seguintes: Djerba: 13 voos diretos, com frequência semanal, às segundas-feiras, a partir do Porto. Em vigor de 2 de julho a 15 de setembro.

Uma aposta renovada da Soltour depois de um ano inaugural (2024) com sucesso, alcançando uma taxa de vendas de 95%. Samaná: 10 voos diretos, com frequência semanal, às sextas-feiras, a partir de Lisboa. Em vigor de 27 de junho e 5 de setembro. Voos operados pela Iberojet.

A Soltour volta a apostar em Samaná como um dos grandes protagonistas da programação em 2025, sendo o único operador a fazer a ligação direta para este destino a partir de Portugal. Cuba: voos diretos para quatro destinos dentro do país a partir de Lisboa, operados pela Iberojet. Mantemos os voos charter para Havana e Cayo Coco e reforçamos a programação com duas operações semanais: Varadero, com partidas todos os sábados, de 3 de maio a 18 de outubro; e Cayo Santa Maria, com partidas todas as quintas-feiras, de 24 de junho a 2 de setembro. Além disso, a Soltour promove circuitos em Cuba para os viajantes que procuram uma experiência mais enriquecedora, permitindo explorar o país de forma abrangente.

Eslovénia: voos a 16 de abril a partir do Porto, a 23 de junho a partir de Lisboa, e a 30 de junho e 1 de setembro a partir do Porto. Costa Dourada: voo direto Porto-Reus, todas as quartas-feiras, de 6 de agosto a 3 de setembro. No total, serão 4 voos.

2 – Em Cuba, temos a novidade de Varadero e Cayo Santa Maria – dois acréscimos à nossa programação para este país que reforça o compromisso da Soltour com o destino Cuba e reflete uma procura assinalável no mercado português.

Além disso, teremos os voos para a Eslovénia e para a Costa Dourada. Ambos com uma oferta complementar de produto que reforça a atratividade destes destinos. Na Eslovénia contamos com circuitos e na Costa Dourada dispomos de pacotes com alojamento.

3 – Sim, a operação da Soltour continuará a crescer e a diversificar-se em 2025. O nosso compromisso é reforçar a oferta para proporcionar às agências de viagens portuguesas um portefólio ainda mais completo, abrangente e de alta qualidade.

Este crescimento visa atender às tendências emergentes do mercado, ampliando as opções disponíveis e assegurando que cada viajante encontre uma solução adaptada às suas expectativas. Estamos determinados a consolidar a nossa posição como parceiro de referência no setor, sempre com foco na excelência e na inovação.

4 – A programação da Soltour já está toda na rua. No entanto, estamos sempre atentos às dinâmicas e às oportunidades que possam surgir. A nossa prioridade é oferecer o melhor e mais abrangente leque de opções, sempre que estas representem um valor acrescentado para os nossos parceiros e para os viajantes portugueses.

5 – Sem dúvida, a BTL é um momento estratégico para as vendas no setor do turismo, funcionando como uma plataforma que concentra o entusiasmo dos viajantes e as melhores oportunidades das agências. Contudo, não é o único. Observamos também uma grande procura em períodos como a Black Friday, onde as campanhas promocionais atraem um público diversificado. Além disso, campanhas específicas ao longo do ano, com vantagens exclusivas e ofertas personalizadas, têm ganho força ao captar a atenção dos clientes que valorizam a flexibilidade e os benefícios adicionais.

6 – Na Soltour, o nosso compromisso é oferecer o máximo valor ao cliente final. Por isso, trabalhamos continuamente na análise e ajuste dos preços para garantir que sejam os mais competitivos possíveis. Apesar das dinâmicas do mercado, continuamos focados em proporcionar opções que combinem qualidade, acessibilidade e vantagens exclusivas para os viajantes portugueses.

7 – Focando-nos no verão, onde se concentra o grosso das viagens, fazemos um balanço positivo. Iniciámos 2024 com muitos desafios, mas a nossa estratégia de diversificação permitiu-nos manter o número de passageiros e melhorar a rentabilidade.

Estamos otimistas face a 2025. Estamos a trabalhar numa estratégia de crescimento e digitalização que resulte na melhoria de processos e em novos produtos. Globalmente, prevemos um crescimento do número de passageiros e do volume de negócios a rondar os 20%.

2025 terá um significado especial por marcar o 50.º aniversário da Soltour. A trajetória e a solidez da empresa continuam a posicionar-nos como uma referência no setor, o que nos motiva a definir novos objetivos para reforçar a nossa presença nos mercados internacionais – mantendo sempre a essência nos destinos da América Latina e das Caraíbas.

No próximo ano, o nosso foco estará na ampliação da oferta de destinos, desenvolvendo produtos diferenciados que atendam às necessidades dos viajantes e que estejam alinhados com as tendências de mercado. Além disso, estamos comprometidos com a melhoria da experiência das agências de viagens através da otimização das nossas capacidades digitais e implementação de novas ferramentas que melhorem a personalização dos pacotes turísticos.

Women in kimonos walking at the colorful maple trees in autumn, Kyoto. Japan

Rui Pinto Lopes, CEO da Pinto Lopes Viagens
1 – Para conhecer a nossa programação de 2025 em pormenor, o ideal é visitar o nosso site em www.pintolopesviagens. com. Temos dezenas de opções em todos os continentes, com destinos fascinantes e experiências únicas, atendendo aos diversos perfis de viajantes e interesses.

2 – O que destacaríamos como novidades para o 1.º semestre de 2025 seriam as seguintes viagens: Mesopotâmia e Curdistão; Japão com Expo Osaka; Eritreia; Lendas da Indochina, do Mekong aos arrozais de Sapa; Semana Santa na Indonésia; Islândia Essencial; Turquemenistão, Mar de Aral e Cazaquistão.

3 – A nossa programação de 2025 aumenta, como tem sido habitual nos últimos anos. Todos os anos temos tendência a expandir as nossas ofertas, atendendo à crescente procura dos nossos clientes por novos destinos e experiências mais variadas.

4 – O 1.º semestre de 2025 já está na rua, com a maior parte das ofertas lançadas. No entanto, ainda poderemos ter alguns lançamentos pontuais. Para o restante ano, continuaremos a lançar novas partidas gradualmente, prevendo-se a conclusão dos lançamentos em março, aquando da BTL.

5 – O nosso índice de reservas é muito estável ao longo do ano, com picos de procura em alguns momentos. A BTL é, sem dúvida, um momento que propicia uma maior procura, pois é um ponto de encontro importante para muitos dos nossos clientes e parceiros, bem como uma oportunidade para potenciar a notoriedade da marca e angariar novos clientes.

6 – Houve um aumento ligeiro, seguindo a tendência da economia em geral, com o ajuste necessário face à inflação e aos custos operacionais. Contudo, temos procurado minimizar o impacto para os nossos clientes e manter uma boa relação qualidade-preço.

7 – O ano de 2024 foi ao encontro das nossas expectativas, revelando novo crescimento em relação aos anos anteriores. O aumento da procura por viagens e o desenvolvimento de novos destinos ajudaram a alcançar bons resultados. As perspetivas para 2025 são muito positivas, com uma boa projeção de crescimento.

 

Duarte Correia, diretor geral da W2M em Portugal
1 – Desde Lisboa teremos voos com a W2Fly para Punta Cana, La Romana, duas vezes por semana para Cancun, Varadero, Cayo Coco, Jamaica, mas também Albânia, Saidia, Menorca e Palma de Maiorca.

Desde o Porto temos Palma de Maiorca, Menorca, Albânia, Djerba, Monastir, Saidia, bem como as ilhas cabo-verdianas do Sal e da Boa Vista.

2 – La Romana, Jamaica e Monastir.

3 – Aumentamos os lugares próprios com a nossa companhia aérea com a adição do voo para Jamaica, tendo agora sete voos semanais com a W2Fly.

4 – A nossa programação de 2025 já está lançada. Podem existir ajustes, mas não está prevista a adição de mais destinos ou operações.

5 – É difícil dizer porque sentimos uma antecipação muito grande na procura. Estamos expectantes para ver como corre a Black Friday e, a partir daí, tirar as primeiras ilações.

6 – A inflação obriga a um constante ajuste de preços, pelo que tivemos de acompanhar os aumentos dos custos.

7 – O ano de 2024 foi um sucesso absoluto com uma taxa média de ocupação de cerca de 95%, pelo que as expetativas para 2025 são as melhores. Acreditamos que temos um produto que vai de encontro às necessidades dos clientes e contamos com os nossos parceiros para que 2025 seja mais um ano com bastantes vendas.

 

Tiago Encarnação, diretor operacional da Lusanova
1 – A programação para 2025 ainda não foi anunciada em detalhe. Contudo, a nossa programação para 2025 continuará a apostar em itinerários culturais, abrangendo tanto grupos e famílias como viagens individuais. Incluímos circuitos ibéricos e europeus com partidas regulares e garantidas ao longo de todo o ano, assim como os nossos grandes destinos fora da Europa.

A programação da Lusanova está organizada em três áreas principais. Os circuitos ibéricos e europeus, com partidas regulares e garantidas, oferecem itinerários culturais e temáticos disponíveis ao longo de todo o ano. Nos grandes destinos, que abrangem locais fora da Europa, a Lusanova proporciona experiências que combinam a descoberta da beleza natural de cada destino com as suas tradições e costumes. Estes programas são flexíveis, incluindo serviços privados e regulares partilhados, e podem ser adaptados aos interesses específicos de cada viajante.

Por fim, os circuitos Lusanova Plus destacam-se por um acompanhamento mais personalizado desde o início da viagem até ao regresso e tem mais serviços incluídos. Estes circuitos são realizados em grupos limitados, permitindo um ritmo de viagem mais adaptado e um cuidado mais personalizado, sempre com o mercado português em mente.

Com estas três áreas principais, a programação da Lusanova pretende continuar a oferecer uma experiência diversificada, confortável e ajustada às preferências de cada cliente.

2 – As novidades ainda não foram reveladas. Será necessário aguardar pelo início de 2025 para conhecer as novas ofertas. No entanto, todos os circuitos acima referidos terão mais itinerários e haverá novidades específicas para alguns destinos, quer na Europa, quer fora da Europa.

3 – Em relação a 2024, a programação aumenta, com a adição de novos itinerários.

4 – Neste momento, a programação disponível inclui circuitos de Natal e Fim de Ano em Portugal, Espanha e outros destinos europeus. Também estão disponíveis circuitos europeus de inverno e grandes destinos como Argentina, Chile, Marrocos e Egito.

Outras ofertas ainda estão a ser preparadas e serão anunciadas em breve.

5 – Considero que ainda é cedo para fazer qualquer análise.

6 – Sim, tem havido um aumento generalizado dos preços em relação a 2024. Apesar disso, a Lusanova, através das suas parcerias, tem procurado mitigar este aumento, mantendo o equilíbrio entre qualidade e preço na sua programação.

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Daniel Graça, diretor Comercial Soltrópico e Egotravel
1 – Para 2025, temos uma programação diversificada que inclui voos para Djerba, com partidas de Lisboa em voo TAP aos sábados de 12 de abril a 25 de outubro, e às sextas-feiras de 6 de junho a 12 de dezembro.

Também haverá partidas de Lisboa em voo Nouvelair às quartas-feiras de 25 de maio a 24 de setembro, e do Porto em voos Nouvelair e Air Horizont às sextas-feiras em várias datas.

Para a Ilha do Sal, estão programadas várias partidas de Lisboa e do Porto, operadas pela SATA e TAP, com voos aos sábados, sextas-feiras e segundas-feiras, de 5 de abril a 25 de outubro. Na Ilha da Boavista, haverá voos TAP de Lisboa aos sábados e terças-feiras, entre 3 de junho e 20 de setembro, além de partidas do Porto.

Para Porto Santo, estão agendados voos TAP de Lisboa e do Porto, com partidas aos sábados e domingos começando a 31 de maio e com última partida a 29 de setembro.

Por fim, em Saidia, haverá voos TAP de Lisboa aos domingos e do Porto em voos Air Horizont às sextas-feiras, começando a 1 de junho e terminando a 14 de setembro.

Também se destaca a introdução do charter para Enfidha, na Tunísia, com partidas de Lisboa aos quintas-feiras de 5 de junho a 11 de setembro.

Para além do portefólio em risco mantemos as operações em voo regular para Açores, Madeira, Brasil, São Tomé, Marrocos, Espanha, Maurícias, Maldivas e Emirados Árabes Unidos.

2 – A grande novidade a nível de produto é o charter para Enfidha na Tunísia. A nível interno estamos a preparar algumas novidades que visam melhorar o atendimento às agências de viagens e melhorar a nossa eficiência nas respostas.

3 – Face a 2024 o nosso risco aumenta.

4 – Neste momento já se encontra praticamente toda na rua. Estamos apenas a estudar a viabilidade de um outro novo destino na nossa programação charter.

5 – Diria que o boom de reservas está a acontecer neste momento, terá uma pausa em dezembro e irá manter-se até à BTL. Os momentos mais fortes de venda são, sem dúvida, o Black Friday e a BTL.

6 – Sim houve, de forma geral os preços aumentaram em todos os produtos, aumentos esses impostos pelos nossos fornecedores que rondam os 5% a 8%.

7 – A nível de faturação e passageiros transportados foi muito bom. Ainda não temos os números finais pois estamos em período de venda das operações de Réveillon, mas diria que devemos fechar o ano com um crescimento de cerca de 12% face a 2023.

Para 2025, espera-se que o crescimento continue, especialmente com as novidades planeadas e o reforço dos itinerários temáticos.

Mafalda Moura, Leisure Groups Reservations da 4TOURS
1 – A programação para 2025 foca-se em aperfeiçoar os destinos já estabelecidos e em apresentar novidades alinhadas às preferências do mercado, como experiências ferroviárias no “Suíça Grand Train Tour” ou descobertas culturais em San Marino e Emilia-Romagna. Com preços variados e detalhados para diferentes públicos, a 4TOURS está a criar uma oferta estratégica e competitiva para o próximo ano.

Para 2025 já temos disponível toda a programação até ao outono, entre circuitos temáticos e culturais, destacamos os clássicos Holanda Florida, Normandia & Saint Michel, Costa Amalfitana & Capri e ainda os Lagos Italianos. Para o próximo ano contamos ainda com a viagem Festa da Flor na Ilha da Madeira, com uma data única.

2 – Para 2025, apresentamos algumas novidades que prometem surpreender e encantar os nossos viajantes. Entre os destaques, está a viagem pelos Alpes Suíços, realizada a bordo dos icónicos comboios panorâmicos, como o Glacier Express e o Bernina Express. Este itinerário único proporciona uma experiência inesquecível, permitindo ao cliente admirar as paisagens deslumbrantes desta região alpina.

Outra novidade são os circuitos dedicados a uma única cidade europeia, pensados para quem aprecia uma perspetiva mais profunda e diferenciada do destino visitado, aliando a visita orientada pelo guia local com tempo livre para desfrutar do ambiente local. Alguns exemplos incluem “O Essencial de Londres”, “Roma – Entre Imperadores e Artistas” e “Copenhaga & Malm”.

Além disso, introduzimos as grandes viagens, que se destacam por itinerários exclusivos com apenas uma data de partida. Entre elas, está “Dubai & Os Emirados”, que combina visitas ao Dubai, Abu Dhabi, Fujairah e uma emocionante aventura no deserto, e “Segredos de Omã e o Legado Português”, uma imersão na história dos Descobrimentos, passando por cidades como Muscat, Nakhl, Nizwa e Wahiba Sands.

Estas propostas refletem o nosso compromisso em oferecer experiências únicas e memoráveis, sempre ajustadas às preferências e expectativas dos nossos clientes.

3 – Em 2025, a nossa oferta de viagens será mais reduzida em comparação com 2024. Esta decisão reflete o nosso compromisso em melhorar a experiência das viagens que já oferecemos, garantindo padrões elevados de qualidade em cada detalhe.

Embora não estejamos a aumentar a nossa programação, reformulámos o nosso portfólio com base nas tendências de procura dos consumidores. Assim, trazemos novidades cuidadosamente alinhadas com os interesses e expectativas dos nossos viajantes. O nosso foco continua a ser a excelência na experiência de cada viagem.

Mantemos o compromisso de oferecer circuitos bem planeados, ajustados às suas preferências e sempre com o nosso acompanhamento.

4 – Atualmente temos disponível para consulta e reserva toda a programação até ao outubro de 2025. Em breve teremos disponível o produto Mercados e Natal e Réveillon do próximo ano. Optamos por colocar à disposição do agente de viagens todos os produtos com a maior antecedência possível para que estes possam estudar o produto e criar estratégias de venda mais eficazes.

5 – Embora algumas reservas para 2025 já estejam a ser realizadas através das vendas antecipadas, a BTL não se destaca como um ponto de viragem significativo no volume de reservas da 4TOURS. O nosso cliente valoriza qualidade, exclusividade e confiança, sendo menos influenciado por campanhas promocionais ou descontos, frequentemente associados a eventos como a BTL.

Reconhecemos a relevância da feira enquanto espaço de networking e promoção, mas o impacto direto nas nossas vendas é reduzido. Os nossos clientes decidem com base na reputação e na qualidade dos pacotes, valorizando experiências personalizadas e desenhadas à medida das suas expectativas.

6 – Os preços para 2025 sofreram um ligeiro aumento face a 2024, consequência do aumento de preços generalizado em toda a cadeia. Este ajustamento reflete o esforço contínuo em manter o elevado padrão das nossas viagens, considerando também os desafios económicos para o próximo ano e os custos crescentes no setor.

7 – Em 2024, registámos um aumento significativo nas reservas, que se traduziu naturalmente no crescimento do número de passageiros e do volume de faturação. Sendo a 4TOURS um operador recente no mercado, este resultado é um reflexo claro da satisfação dos nossos clientes e da qualidade do trabalho que realizamos.

As perspetivas para 2025 exigem uma abordagem cautelosa, tanto do ponto de vista económico e financeiro quanto do geopolítico. Operamos num setor altamente vulnerável a eventos externos, que podem impactar significativamente toda a nossa operação.

Sonhando mantém aposta nos seus destinos estrela

A Sonhando já colocou no mercado a quase totalidade dos seus produtos para o verão de 2025. Assim, destacam-se dois voos para Djerba a partir do Porto, de 31 de maio a 20 de setembro, aos sábados, e de 16 de junho a 8 de setembro, às segundas-feiras, todos com a Nouvelair, bem como outros dois à saída de Lisboa, aos sábados de 5 de abril a 20 de setembro, com a Nouvelair, e às segundas-feiras, de 2 de junho a 15 de setembro, com a TAP.
Ainda na Tunísia, destino de contínua aposta o operador turístico, vai haver uma operação para Monastir, com partidas do Porto, às segundas-feiras, de 2 de junho a 8 de setembro, e um voo para Enfidha a partir de Lisboa, com a TAP que permitirá aos clientes alojamentos em Monastir, Hammamet, Mahdia, Skanes.
Em Portugal, a Sonhando mantém igualmente foco na sua já conhecida operação para o Porto Santo. Assim, a Ilha Dourada vai continuar a fazer parte do portefólio do operador turístico este verão, com saídas de Lisboa e do Porto, às segundas-feiras, com a TAP e a Air Horizont, respetivamente, de 2 de junho a 6 de outubro. Refira-se que é o 11º ano consecutivo que a Sonhando realiza esta operação.
Em charter, a Sonhando tem ainda Hurghada, no Egito, que também já tem alguma tradição. A operação de verão de 2025 será realizada em parceria com a Solférias, de Lisboa e do Porto, de 6 de junho a 8 de setembro. Trata-se do terceiro ano que o operador turístico opera este à partida do Porto e o segundo em que o faz à partida de Lisboa.
Em voo regular, mas com lugares garantidos, a Sonhando oferece, igualmente, uma vasta programação para São Tomé e Príncipe, onde o operador turístico é líder, nos voos da STP Airways, nas partidas às sextas-feiras, mas também com a TAP.
A Sonhando não esqueceu também as Maldivas, em voos regulares da Emirates e da Turkish Airlines, com saídas tanto de Lisboa como do Porto, com programação de novembro a outubro, sem contar com os novos destinos lançados este ano na Ásia, bem como o Brasil, todo o ano, com programação para Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador e Rio de Janeiro, em voos TAP.

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Mercados de Natal europeus e destinos de clima quente entre os mais procurados pelos portugueses no Natal e Réveillon

Os Mercados de Natal da Europa e os destinos onde o clima é mais quente nesta época do ano, são, segundo a DS Travel, os preferidos dos portugueses para viajar na época festiva do Natal e réveillon, durante a qual se estimam gastos entre os 700 e os dois mil euros por viagem.

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Os Mercados de Natal da Europa e os destinos onde o clima é mais quente nesta época do ano, são, segundo a DS Travel, os preferidos dos portugueses para viajar na época festiva do Natal e réveillon, durante a qual se estimam gastos entre os 700 e os dois mil euros por viagem.

A análise da DS Travel indica que, no Natal, os Mercados de Natal europeus, assim como os destinos do Norte da Europa, nomeadamente França, Bélgica, Alemanha, Hungria, República Checa, Suíça, Áustria ou Polónia, são os destinos dos turistas portugueses, que contam gastar entre 700 e 1 000 euros por adulto.

Já para o Réveillon, os destinos mais procurados são o México, República Dominicana, Brasil (Salvador, Maceio, Fortaleza, Cumbuco e Rio de Janeiro), Dubai, Miami e Nova Iorque, aos quais se juntam a Madeira e os Açores, neste caso, com os portugueses a estimarem gastar entre 1 500 a 2 000 euros por viagem.

De acordo com a DS Travel, a duração das viagens também tem vindo a aumentar, embora as designadas ‘escapadelas de fim de semana’ se mantenham com um período médio de quatro dias.

“Os mercados de Natal têm sido cada vez mais divulgados nas redes sociais e mais procurados, por isso, nesta altura acabamos por verificar um aumento da procura destes destinos, principalmente em formato de escapadelas de fim-de-semana, com uma duração média de quatro dias. Apesar da subida de preços da aviação e do alojamento, e da massificação de certos destinos (que faz aumentar a oferta e especula os preços), continuamos a registar uma forte procura. Nesta altura do ano, muitos portugueses procuram fugir do frio e viajam para lugares mais quentes e, por outro lado, também para países muito mais frios que Portugal, para os tradicionais mercados de Natal”, afirma Marta Almeida, Coordenadora Nacional da DS Travel.

A DS Travel prevê ainda que, em 2025, a maior procura de viagens se mantenha para as Caraíbas e para os cruzeiros no Mediterrâneo, ainda que, com o regresso do voo charter direto de Lisboa, a Jamaica também deverá ser um dos destinos de eleição do próximo ano.

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Amadeus e Atriis em parceria para acelerar NDC das viagens corporativas

A Amadeus estabeleceu uma nova parceria com a Atriis, plataforma de colaboração partilhada para TMCs e gestores de viagens corporativas, para fornecer conteúdos NDC nas suas plataformas, num acordo que vai expandir a distribuição destes conteúdos para o público corporativo.

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A Amadeus estabeleceu uma nova parceria com a Atriis, plataforma de colaboração partilhada para TMCs e gestores de viagens corporativas, para fornecer conteúdos da New Distribution Capability (NDC) nas suas plataformas, num acordo que vai expandir a distribuição de NDC da Amadeus, nomeadamente junto do público corporativo.

“O acesso ao conteúdo do Amadeus NDC permitirá que a Atriis responda melhor às necessidades de ambos, oferecendo acesso a uma ampla gama de oportunidades de viagens e ofertas de viagens mais personalizadas e contextualizadas”, explica a Amadeus, revelando que o conteúdo vai estar disponível durante o primeiro trimestre de 2025.

Esta parceria conta ainda com a Uniglobe Travel Netherlands como parceiro de lançamento, uma vez que a empresa está focada nas soluções de “viagens orientadas para a tecnologia”, pelo que, indica um comunicado da Amadeus, se alinha “perfeitamente com a visão e os recursos fornecidos pela Amadeus e Atriis para oferecer melhores experiências de viagens corporativas”.

“O acesso ao conteúdo NDC da Amadeus irá aprofundar a oferta para viajantes corporativos em todo o portfólio da Atriis. Esta parceria ilustra a importância do conteúdo NDC no espaço das viagens de negócios e confiamos na Amadeus para nos ajudar a oferecer a maior variedade possível de oportunidades aos nossos clientes”, considera Omri Amsalem, diretor de Operações e Co-Fundador da Atriis.

Segundo a Amadeus, o conteúdo NDC oferece aos gestores de viagens corporativas e TMC novas “oportunidades para adaptar as viagens às necessidades dos viajantes, pelo que os clientes da Atriis beneficiarão da “vasta gama de companhias aéreas que estão a fornecer conteúdos NDC através da Amadeus Travel Platform, oferecendo novas opções que correspondem às necessidades em evolução dos viajantes de negócios”.

“Esta parceria significará um passo em frente no nosso objetivo de oferecer aos viajantes empresariais uma experiência de viagem sem falhas. Estamos entusiasmados por trabalhar com parceiros-chave do setor, como a Amadeus e a Atriis, para continuar a melhorar a experiência do viajante”, defende Laura Koreman, Diretora da Uniglobe Travel Netherlands, que vai ser o primeiro da Atriis a ter acesso ao Amadeus NDC.

Já Delphine Domingues, diretora de Gestão de Marketing de Produtos de Distribuição
de Viagens da Amadeus, congratula-se com a nova parceria com a Atriis, considerando que a “adição do conteúdo NDC da Amadeus enriquecerá ainda mais a solução da Atriis, permitindo um melhor serviço aos nossos clientes conjuntos, oferecendo-lhes uma gama mais ampla de opções de companhias aéreas através da Amadeus Travel Platform, com o objetivo de satisfazer as exigências em evolução dos viajantes corporativos”.

 

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TTS lança Certificação TTS Corporate Exclusiva para agências em Portugal

Considerada uma “oportunidade estratégica para as agências que procuram destacar-se e fortalecer a sua credibilidade”, a TTS lança a Certificação TTS Corporate.

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A TTS – Travel Technology and Solutions acaba de lançar a Certificação TTS Corporate, uma iniciativa voltada para agências de viagens em Portugal, com o objetivo de assegurar a qualidade máxima na utilização da plataforma TTS Corporate.

A partir de 1 de janeiro de 2025, qualquer agência em Portugal pode tornar-se uma agência certificada TTS Corporate.

A certificação não é apenas um requisito, mas sim uma oportunidade estratégica para as agências que procuram destacar-se e fortalecer a sua credibilidade. As agências certificadas terão a vantagem de estar presentes na lista pública de Agências Certificadas TTS Corporate, o que oferece maior visibilidade e confiança junto dos clientes e parceiros. Além disso, a certificação garante acesso contínuo ao TTS Corporate, uma solução essencial para agentes de viagens que procuram melhorar a gestão das agências corporativas.

Segundo a empresa que desenvolve soluções para agências de viagens e indústria de viagens em geral, os benefícios da certificação vão desde uma maior visibilidade, através da qual as agências certificadas serão incluídas numa lista pública de Agências Certificadas TTS Corporate, acessível a clientes e parceiros; a um acesso garantido e continuidade de operações sem interrupções na plataforma TTS Corporate; um reforço de confiança, com demonstração de que a agência segue os mais elevados padrões de qualidade e inovação. Além disso, a rede exclusiva permite a participação numa comunidade de profissionais certificados, promovendo colaboração e aprendizagem.

“A certificação é uma medida que garante a qualidade operacional das agências, alinhando-se aos padrões mais elevados do mercado”, refere a TTS, concluindo que este processo “garante que as agências certificadas dominam a utilização correta e segura do TTS Corporate, assegurando aos clientes que estão a trabalhar com profissionais competentes e de confiança no setor”.

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TUI supera os 23 MM€ em receitas e aponta para crescimento até 10% para 2025

As receitas do grupo TUI ascenderam a 23,2 mil milhões de euros no ano fiscal 2024. Para 2025, com as reservas a indicarem crescimentos de 4% para o inverno e de 7% para o verão, estima-se que as receitas cresçam entre 5 e 10%, em 2025.

Victor Jorge

O grupo TUI obteve no ano fiscal 2024 (terminado a 30 de setembro de 2024), receitas de 23,2 mil milhões de euros, representando um crescimento de 12,1% face aos 20,7 mil milhões de euros do exercício de 2023.

O grupo alemão indica, em comunicado, que a procura por viagens “manteve-se em alta”, o que teve um “impacto positivo no negócio operacional”, revelando que 20,3 milhões de clientes viajaram com a TUI, significando um crescimento de 1,3 milhões relativamente aos 19 milhões do ano 2023, salientando ainda que “todos os segmentos do grupo, contribuíram para este desempenho operacional positivo”, destacando, no entanto, os “Hotéis & Resorts e os Cruzeiros”.

No segmento “Holiday Experiences”, que inclui Hotels & Resorts, Cruzeiros e TUI Musement, as receitas passaram de 2.458 milhões de euros para 2.923 milhões de euros, representando um crescimento de 18,9%, com o EBIT subjacente a aumentar 270 milhões de euros, em termos anuais, para 1,1 mil milhões de euros.

Os “Hotéis & Resorts” foram quem mais contribuiu para as receitas, com 1.152 milhões de euros (+11,6%), enquanto os cruzeiros passaram de 656 milhões para 840 milhões de euros (+28,1%), e a TUI Musement a crescer 20,9%, passando, assim, de 770 milhões de euros para 931 milhões de euros. Aqui, o EBIT subjacente foi de 668 milhões de euros (ano anterior: 549 milhões de euros), indicando o grupo que “os resultados foram impulsionados por um melhor desempenho operacional das principais marcas, em particular a Riu”.

O segmento “Markets + Airline”, é o grande campeão nas receitas da TUI, com o crescimento de 11,2% a fazer com que a faturação passasse de 18.195 milhões de euros para 20.233 milhões de euros. Por regiões e por agrupamento de operadores, o “Norte” (Reino Unido, Irlanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca) parece na liderança das receitas, com 8.547 milhões de euros (+10,7%), seguido da região “Centro” (Alemanha, Áustria, Suíça, Polónia) com 8.337 milhões de euros (+13,7%) e do “Ocidente” (Países Baixos, Bélgica, França) com 3.349 milhões de euros (+6,6&%).

Para o inverno 2024/2025, a TUI refere que as reservas registaram um aumento de 4%, com 62% do programa de inverno já vendido. O grupo refere também que “os preços médios de venda subiram 5%, apoiados pelo aumento da percentagem de pacotes de férias e de produtos com pacotes dinâmicos no mix de vendas”.

Já as reservas para o verão de 2025, encontrando-se, como adianta a TUI, “numa fase muito inicial”, o grupo refere que “17% do programa de verão está atualmente vendido”, com as mesmas a aumentarem em 7% face a 2024 e com os preços médios de venda 3% mais elevados.

Para o exercício de 2025, o grupo TUI estima aumentar as receitas entre 5 a 10%, com um EBIT subjacente a crescer entre os 7 e os 10% relativamente a 2024.

Ao comentar os resultados do exercício de 2024, Sebastian Ebel, CEO da TUI, diz que “cumprimos o que prometemos”; indicando que “a TUI de amanhã está bem posicionada”.

O responsável do grupo alemão refere ainda que, no ano fiscal de 2024, “alcançámos marcos importantes”, destacando o segmento “Holiday Experiences”, onde “estamos a crescer com a nossa estratégia de ativos certos”. Já no segmento de “Markets + Airline”, Ebel adianta que “estamos a preparar o negócio do operador turístico para o futuro e a posicioná-lo de forma dinâmica”, concluindo ainda que “um tópico que desempenha um papel importante em todas as nossas atividades é sustentabilidade”, frisando que”, como um dos principais grupos de viagens do mundo, queremos estabelecer o padrão para a sustentabilidade no mercado”.

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DMC do Clube Viajar agora é ´Local by Clube Viajar´

‘Local by Clube Viajar’ é a nova identidade do departamento DMC do Clube Viajar. Apesar de passar por um rebranding, os seus responsáveis asseguram o mesmo compromisso com a excelência.

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Inspirada pela autenticidade e riqueza cultural de Portugal, a Local representa “a nossa dedicação em proporcionar experiências imersivas e verdadeiramente únicas”, indica a DMC em nota de imprensa, que avança que “mais do que uma simples mudança de nome, a nova marca reflete a nossa filosofia de proximidade e conhecimento profundo. O novo website www.localdmc.pt já está 100% operacional.

“Esta nova identidade nasce do desejo de reforçar a nossa ligação com os nossos clientes, oferecendo-lhes o melhor de Portugal de uma forma autêntica e inovadora,” reforça Mariana Morais, diretora Comercial da Local, para destacar que “acreditamos que cada evento ou viagem deve ser mais do que uma experiência, deve ser uma imersão nos sabores, histórias e tradições que tornam Portugal tão especial.”

Parte do grupo Clube Viajar, com mais de 30 anos de experiência, e igualmente membro da Lufthansa City Centre desde 2020, a “Local” garante continuar a oferecer os mesmos elevados padrões de qualidade, serviço personalizado e autenticidade que sempre definiu a empresa.

Apesar de uma nova identidade visual, permanece a mesma equipa dedicada e a mesma paixão por superar expectativas, criando experiências memoráveis e personalizadas para eventos de luxo, programas tailormade de incentivos e reuniões corporativas, sublinha-se na nota de imprensa.

“Já há algum tempo existia o desejo de fazer um freshen’up à marca, incluindo a sua componente visual, de forma a refletir melhor a nossa evolução, alinhar a nossa identidade com aquilo que somos e o nosso compromisso com a excelência”, realça ainda Mariana Morais.

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Nortravel promove especial Festa da Flor 2025 na Madeira

O operador turístico Nortravel está a promover no mercado uma programação para a Festa da Flor do próximo ano na Madeira, com partidas de Lisboa ou do Porto.

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Com saídas agendadas tanto de Lisboa como do Porto, nos dias 30 de abril, 1, 2, 3 e 4 de maio, a Nortravel preparou uma programação especial para a Festa da Flor 2025 na Madeira, em viagens de cinco dias / quatro noites.

Esta promoção do operador turístico sugere quatro hotéis na modalidade de alojamento e pequeno-almoço, o Dom Pedro Garajau, de três estrelas, com preços desde 603 euros por pessoa em duplo, o The Views Baía (de quatro estrelas e adults only), a partir de 902 euros, Turim Santa Maria, também de quatro estrelas, com valores desde 978 euros, e o cinco estrelas The Vine, com preços a partir de 1.270 euros por pessoa em alojamento duplo.

Os preços incluem passagem aérea em classe económica, com direito ao transporte de uma peça de bagagem de porão até 23kg, transferes do aeroporto ao hotel e vice-versa, estadia no hotel e regime escolhidos, seguro de viagens, taxas, serviço e IVA.

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