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Transportes

FlixBus chega a Beja e vai também ligar Castelo Branco a Campanhã e ao aeroporto do Porto

A FlixBus voltou a expandir a sua rede doméstica em Portugal, com a abertura de novas ligações para Beja e, esta sexta-feira, 14 de outubro, abre novas linhas de Castelo Branco para o Porto.

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FlixBus chega a Beja e vai também ligar Castelo Branco a Campanhã e ao aeroporto do Porto

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A FlixBus voltou a expandir a sua rede doméstica em Portugal, com a abertura de novas ligações para a capital do Baixo Alentejo, passando a ligar a cidade de Beja a Évora e Lisboa.

A FlixBus destaca que são “três as ligações diárias” existentes nesta linha para Beja, cujos bilhetes apresentam preços desde 2,99 euros para as ligações entre Beja e Évora, enquanto as ligações entre a capital do Baixo Alentejo e Lisboa apresentam preços desde 4,99 euros.

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“Continuamos a expandir a nossa rede em Portugal, e a levar os nossos autocarros verdes a cada mais cidades e vilas portuguesas, indo ao encontro das necessidades daqueles que privilegiam este meio de transporte, e também para dar resposta ao aumento da procura que se tem sentido ao longo dos últimos meses”, afirma Pablo Pastega, diretor-geral da FlixBus para Portugal e Espanha.

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Além da nova linha de Beja, a FlixBus prepara-se para passar a ligar também Castelo Branco à estação de Campanhã e ao aeroporto do Porto, a partir desta sexta-feira, 14 de outubro.

No caso das ligações de Castelo Branco para o Porto, os preços dos bilhetes começam nos 4,99 euros. Além do Porto, a FllixBus liga também Castelo Branco a Coimbra, cujos preços começam nos 2,99 euros.

A empresa de autocarros de passageiros alerta, no entanto, que “os preços dos bilhetes FlixBus variam de acordo com a antecipação da compra, um pouco à semelhança do que acontece com as companhias aéreas, pelo que, quanto mais cedo se comprarem os bilhetes, mais barata é a viagem”.

“Estamos a trabalhar na expansão da nossa rede e 2023 vai ser um ano desafiante para a FlixBus em Portugal, já que iremos aumentar significativamente a nossa rede, lançando novas linhas e ligações, e, consequentemente, aumentar o número de autocarros na estrada. São vários os problemas que este sector dos transportes enfrenta, atualmente, que vão desde a falta de motoristas à grave crise energética, pelo que temos um enorme desafio pela frente”, acrescenta Pablo Pastega.

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Azul reforça operação em 12% durante o pico do verão brasileiro

Entre 16 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025, a Azul vai reforçar a sua operação em 12% face ao mesmo período do ano passado, num total de 3.048 voos adicionais que, segundo a companhia aérea brasileira, visam dar resposta ao aumento da procura durante a temporada de verão no Brasil.

A Azul anunciou que, entre 16 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025, vai reforçar a sua operação em 12% face ao mesmo período do ano passado, num total de 3.048 voos adicionais que, segundo a companhia aérea brasileira, visam dar resposta ao aumento da procura durante a temporada de verão no Brasil.

“Esse aumento será muito importante para comportar a procura, oferecer novas possibilidades de rotas e conexões diretas, além de ser essencial para que, mesmo com a alta procura, os preços se mantenham acessíveis. Teremos uma oferta de cerca de 460 mil assentos a mais na alta temporada, em comparação ao último verão”, afirma Vitor Silva, gerente geral de Malha, Planeamento Estratégico e Alianças da Azul.

No total, a Azul vai disponibilizar 43,3 mil voos durante o pico do verão no Brasil, incluindo regulares, voos extras e ligações dedicadas da Azul Viagens, com a companhia aérea a indicar que as regiões do Sudeste e Nordeste vão ser as maiores beneficiadas, ainda que também existam novidades ao nível das ligações internacionais.

“Ao todos serão 1.471 voos na região, que contempla os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Já o Nordeste é a região mais procurada como destino de férias, recebendo 1.159 voos durante o período, com destaque para Recife, Maceió e Porto Seguro, as cidades que mais terão voos”, revela a Azul, num comunicado divulgado esta quarta-feira, 2 de outubro.

Segundo a companhia aérea, os aeroportos mais movimentados no período serão os hubs de Viracopos, em Campinas (SP), Confins – BH Airport (MG) e Recife (PE), importantes para a conexão dos clientes com os mais de 160 destinos atendidos pela Azul”.

A temporada alta no Brasil vai ficar ainda marcada pela abertura de 10 rotas domésticas diretas, que segundo a Azul são “inéditas” e vão ligar os aeroportos de Guarulhos e Ilhéus (BA), “além de Navegantes, que contará com voos direto para Recife (PE), Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ)”.

A companhia aérea vai contar ainda com novos voos realizados durante a madrugada e que vão ligar Campinas aos aeroportos de Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Galeão (RJ), Goiânia (GO), Londrina (PR), Presidente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP), Uberlândia (MG) e Chapecó (SC), num total de 68 ligações, entre 21 e 28 de dezembro, bem como a 4, 6, 11 e 13 de janeiro de 2025.

Este verão, a Azul vai ainda abrir novas rotas internacionais, nomeadamente entre Campinas e Punta del Este, no Uruguai, disponibilizando dois voos por semana entre 18 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025, bem como de Florianópolis e Montevidéu, capital do Uruguai, que também vai contar com duas ligações por semana, de 16 de dezembro de 2024 a 7 de março de 2025.

“Ambas as operações serão realizadas em aeronaves Embraer E2, com capacidade para 136 clientes”, acrescenta a Azul, revelando que também para Orlando vão ser realizados voos extraordinários.

No caso de Orlando, a Azul vão acrescentar um voo aos sábados, entre 16 e 23 de novembro, que se junta à operação de um voo por dia que a companhia aérea já realiza para este destino dos EUA desde Campinas e que passa a diário a partir de 30 de novembro, aumentando a oferta da Azul para dois voos por dia desde Campinas.

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Fly Angola muda horário dos voos para São Tomé

A Fly Angola é uma companhia aérea angolana privada, que foi constituída em 2018 e tem sede em Luanda, sendo representada em território nacional pela APG Portugal.

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A Fly Angola alterou o horário dos voos entre Luanda, capital angolana, e São Tomé, que passa a ser realizado às quintas-feiras no período da manhã, informou a APG Portugal, que representa a companhia aérea angolana em Portugal.

“O voo da Fly Angola das quintas-feiras entre Luanda e São Tomé passou para o período da manhã”, lê-se na informação divulgada pela Fly Angola, que convida os passageiros a aproveitarem o novo horário para irem tomar o pequeno-almoço a São Tomé.

Segundo a APG Portugal, a Fly Angola é uma companhia aérea angolana privada, que foi constituída em 2018 e tem sede em Luanda, contando com uma frota de dois aviões, um Embraer 5421SW e um Dash 8-300.

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Ryanair transporta mais de 19 milhões de passageiros em setembro

Em setembro, o tráfego de passageiros da Ryanair cresceu 10% face ao mesmo mês do ano passado e, no acumulado de 2024, a companhia aérea soma já 193.6 milhões de passageiros, mais 8% que em período homólogo de 2023.

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A Ryanair transportou, em setembro, 19,1 milhões de passageiros, número que traduz um aumento de 10% face aos 17,4 milhões de passageiros que a companhia aérea tinha transportado em igual mês do ano passado.

Numa nota informativa enviada à imprensa, a Ryanair revela que, em setembro, realizou mais de 106 mil voos, nos quais registou uma ocupação de 94%, valor que se manteve inalterado face a mês homólogo do ano passado.

No acumulado do ano, a Ryanair soma já 193.6 milhões de passageiros transportados, o que equivale a uma subida de 8% face ao mesmo período do ano passado, quando o total de passageiros estava nos 178,9 milhões de passageiros.

Já a taxa de ocupação dos voos da Ryanair até setembro manteve-se nos 94%, o mesmo valor que já tinha sido registado em igual período do ano anterior.

 

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Air France-KLM e TotalEnergies estabelecem “um dos maiores contratos de compra de SAF”

O novo acordo entre a Air France-KLM e a TotalEnergies prevê que as companhias aéreas do grupo recebam até 1,5 milhões de toneladas da SAF num período de 10 anos, naquele que é “um dos maiores contratos de compra de SAF assinados pela Air France-KLM até à data”. 

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A Air France-KLM e a TotalEnergies anunciaram um novo acordo para o fornecimento de SAF – Combustível Sustentável para a Aviação, que prevê que as companhias aéreas do grupo recebam até 1,5 milhões de toneladas da SAF num período de 10 anos, naquele que é “um dos maiores contratos de compra de SAF assinados pela Air France-KLM até à data”.

“Em 2022 e 2023, a Air France-KLM foi o principal utilizador mundial de combustível mais sustentável, respetivamente com 17 e 16% da produção global”, refere o grupo de aviação em comunicado, explicando que o novo contrato surge na sequência de um memorando de entendimento assinado em 2022 e que, na altura, dizia respeito ao fornecimento de 800 mil toneladas de SAF pela TotalEnergies.

Segundo a Air France-KLM, esse acordo foi agora revisto em alta, com o objetivo de “limitar o impacto climático do transporte aéreo o mais rapidamente possível, para reduzir as emissões de CO2”.

“O SAF fornecido à Air France-KLM será produzido a partir de resíduos e desperdícios da economia circular, tratados em biorrefinarias e por coprocessamento nas refinarias francesas e europeias da TotalEnergies. Este será utilizado para comportar os voos das companhias do Grupo Air France-KLM a partir de França, Países Baixos e outros países europeus. O desenvolvimento do SAF está no centro da estratégia de transição da TotalEnergies para satisfazer a procura do setor da aviação”, explica a Air France-KLM.

Recorde-se que o SAF permite uma redução de pelo menos 75% e de até 90% das emissões de CO₂ ao longo de todo o ciclo de vida do combustível, face ao seu equivalente fóssil, sendo, por isso, considerado o combustível mais sustentável que existe atualmente para a aviação.

“A garantia dos volumes de SAF necessários para a nossa descarbonização é um grande desafio. Este acordo com a TotalEnergies é mais um passo neste sentido, e uma demonstração do nosso apoio de longa data ao desenvolvimento de uma fileira de produção de SAF em França e na Europa. Dispor de uma fileira sólida, capaz de satisfazer as necessidades da indústria, é uma questão de soberania e independência energética de primeiro plano para a Europa”, afirma Benjamin Smith, CEO da Air France-KLM.

Na informação divulgada, a Air France-KLM lembra que a sua colaboração com a TotalEnergies no âmbito do SAF está em vigor há 10 anos e teve início em 2014 com a “Lab Line for the Future”, uma experiência de dois anos durante a qual 78 voos da Air France entre Paris-Orly e Toulouse, e entre Paris-Orly e Nice, foram equipados com 10% de SAF fornecido pela TotalEnergies.

Em janeiro de 2020, a TotalEnergies e a Air France, juntamente com a Safran e a Suez, participaram no Apelo à Manifestação de Interesse lançado pelo governo francês para o surgimento de um setor francês de produção de SAF e, desde 2022, a TotalEnergies fornece SAF às companhias do Grupo Air France-KLM em França, no âmbito do mandato de incorporação francesa.

A Air France-KLM lembra ainda que a TotalEnergies está “a investir massivamente e a multiplicar os projetos de produção de SAF em França e na Europa”, a exemplo de Grandpuits, que a TotalEnergies está a transformar numa plataforma de petróleo-zero com um investimento de 400 milhões de euros e que vai produzir 210 mil toneladas de SAF a partir de 2025 e mais 75 mil toneladas até 2027.

Na Normandia, a TotalEnergies iniciou também a produção de SAF na sua refinaria de Gonfreville, e planeia aumentar a produção em 2025 para atingir até 160.000 toneladas/ano, enquanto em La Mède foram investidos 340 milhões de euros para transformar a refinaria da TotalEnergies numa biorrefinaria. Nas suas outras refinarias europeias, a TotalEnergies está ainda a estudar a produção de SAF a partir de 2025.

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TAAG recebe primeiro avião A220-300

O novo aparelho da TAAG, que chega à companhia aérea no âmbito de um plano de renovação da frota, tem capacidade para transportar 137 passageiros, incluindo 12 em classe executiva e 125 em classe económica, e vai assegurar as ligações domésticas e conexões intra-África.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola já recebeu, em Luanda, a primeira aeronave modelo A220-300, avião que foi recebido com uma cerimónia no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, na qual marcaram presença convidados institucionais, representações
diplomáticas, entidades do ecossistema da aviação civil, parceiros e clientes corporate.

“No âmbito do processo de renovação da frota, assente numa estratégia multimarca, esta é a primeira vez, ao longo dos seus 86 anos de história, que a Companhia introduz a Airbus, incorporando em regime de leasing (Air Lease Corporation) a aeronave A220-300, para assegurar as ligações domésticas e conexões intra-África”, explica a TAAG, num comunicado enviado à imprensa.

A TAAG diz que esta renovação visa dotar a companhia de uma “frota mais versátil e maior disponibilidade de aeronaves para atender a demanda crescente de passageiros e clientes”.

O novo aparelho da TAAG tem capacidade para transportar 137 passageiros, incluindo 12 em classe executiva e 125 em classe económica, sendo uma aeronave moderna que permite também uma poupança de combustível na ordem dos 25%, além de ter uma reduzida emissão de gases nocivos ao ambiente e provocar menor poluição sonora.

“A aeronave A220-300 tem igualmente a particularidade de ser a primeira a incorporar a nova identidade visual da TAAG, conservando na sua decoração toda a angolanidade, com o reforço da visibilidade da Palanca na cauda do avião e asas”, revela ainda a TAAG.

Com a incorporação do novo aparelho, a TAAG passa a contar com 22 aeronaves de passageiros, incluindo oito Boeing 777, sete Boeing 737-700, seis Dash-8 Q400, e agora um Airbus A220-300.

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Bruxelas aconselha companhias aéreas a evitarem espaço aéreo do Líbano e Israel

A recomendação da Comissão Europeia e da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) está em vigor até 31 de outubro, mas pode ser revista, adaptada ou retirada consoante o evoluir da situação.

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A Comissão Europeia e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) estão a aconselhar as companhias aéreas a evitar o espaço aéreo do Líbano e de Israel, devido à escala do conflito na região.

“A Comissão Europeia e a EASA decidiram emitir Boletins de Informação sobre Zonas de Conflito (CZIB), recomendando a não operação no espaço aéreo libanês e israelita a todos os níveis de voo”, afirmaram ambas as entidades, citadas pela Lusa.

A recomendação está em vigor até 31 de outubro e pode ser revista, adaptada ou retirada na sequência de uma “análise de avaliação revista”, segundo a agência espanhola Europa Press.

A AESA sublinhou que está a “acompanhar a situação” na região e as consequências para a aviação civil do confronto militar entre Israel e o Hezbollah, mas já assinalou que se está a verificar uma “intensificação dos ataques aéreos” e a “degradação da situação de segurança”.

A organização diz que “continuará a acompanhar de perto a situação para avaliar se é necessário aumentar ou diminuir o alerta de risco para os operadores da UE em consequência da evolução da ameaça”.

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TAAG lança promoção e reduz preços até 50% para todos os destinos

A promoção da TAAG aplica-se a reservas realizadas entre 30 de setembro e 4 de outubro, em todas as rotas da companhia aérea, incluindo classe económica e executiva.

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A TAAG lançou uma nova promoção com uma redução de até 50% nos preços dos voos para todos os destinos da sua rede, redução que está em vigor para reservas entre 30 de setembro e 4 de outubro.

“Os bilhetes já estão à venda e agora cabe a si decidir para onde vai aproveitando preços fantásticos”, lê-se numa nota da TAAG, onde se explica que a oferta abrange bilhetes para classe económica e executiva.

Portugal, África do Sul, Brasil e Moçambique são alguns dos destinos incluídos nesta promoção, cujas reservas podem ser realizadas aqui, onde é também possível consultar todas as condições desta oferta.

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Qualidade do ar no Terminal de Cruzeiros do Porto de Lisboa recebe boa classificação

A APL – Administração do Porto de Lisboa revela que os valores de qualidade do ar na área do Terminal de Cruzeiros da capital portuguesa mantiveram-se dentro dos limites legais estabelecidos pela legislação nacional, entre setembro de 2022 e agosto de 2023.

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O presidente da APL, Carlos Correia, destacou a propósito que os resultados do Índice de Qualidade do Ar diário (IQAr) no Porto de Lisboa “apontam, para todos os pontos de medição, classificações maioritárias de “Muito Bom” e/ou “Bom”. Em alguns momentos, registaram-se classificações de “Médio” ou de “Fraco”, com os parâmetros dióxido de azoto (NO2) e de poluição por partículas finas (PM2,5) a serem os principais responsáveis por essas variações”.

Esta monitorização da qualidade do ar na área do Terminal de Cruzeiros realizou-se durante um ano, de forma contínua e em locais distintos, no âmbito dos resultados preliminares de um estudo técnico realizado por um laboratório acreditado para a monitorização da qualidade do ar.  O estudo integra o Plano de Monitorização da Qualidade do Ar na Atividade de Cruzeiros do Porto de Lisboa, segundo os critérios de avaliação da Agência Portuguesa do Ambiente e cuja versão final será apresentada em breve pela APL.

Como noticiado recentemente, a APL reforçou o seu compromisso com a transição marítima verde, investindo 31 milhões de euros na eletrificação do Terminal de Cruzeiros, com o projeto OPS – Onshore Power Supply, que estará operacional em 2026. Este investimento demonstra a aposta do Porto de Lisboa na promoção de práticas sustentáveis para reduzir o impacto ambiental da atividade portuária, permitindo que os navios de cruzeiro atracados se liguem à rede elétrica em terra, podendo desligar os motores enquanto permanecem no porto e reduzir dessa forma as emissões de CO2.

A tecnologia de ligação à eletricidade em terra, utilizada no setor há mais de 20 anos, já está disponível em 60% da frota de cruzeiros (em 146 navios), um aumento de quase 20% face a 2022. Em 2028, espera-se que um total de 239 navios já possuam esta capacidade.

De acordo com dados divulgados ao longo deste verão da CLIA – Associação Internacional de Cruzeiros, verificamos que a indústria e as companhias de cruzeiros estão a investir fortemente na descarbonização, desenvolvendo novos navios e tecnologias de motores para utilizar combustíveis de baixas ou nulas emissões de gases com efeito de estufa. Exemplo disso é a redução da utilização de fuelóleo pesado (HFO), de 74% em 2019 para 54% em 2023.

Na Europa, estas iniciativas já resultaram numa redução média de 16% nas emissões de CO2 por navio, demonstrando que o crescimento do setor pode ser dissociado do aumento das emissões, e espera-se que, até 2028, 72% da frota mundial esteja equipada para utilizar eletricidade em terra.

 

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Greve no aeroporto de Bruxelas afeta 50.000 pessoas

As companhias aéreas cancelaram todos os voos previstos para o dia 1 de outubro, tendo em conta a elevada probabilidade de uma paralisação total no aeroporto da capital belga.

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No dia 1 de outubro, o aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, vai parar, deixando em terra as 50.000 pessoas que normalmente passam pela infraestrutura aeroportuária da capital belga num dia normal. É a primeira paragem que pretende estender-se a outros aeroportos europeus, porque os organizadores dizem que as suas queixas são partilhadas por toda a Europa.

Devido a esta realidade, as companhias aéreas cancelaram todos os voos em Bruxelas para esse dia, dada a elevada probabilidade de uma paralisação total.

Os sindicatos protestam porque afirmam que os aeroportos estão numa corrida para o fundo do poço e enumeram os problemas comuns ao setor: pressão elevada sobre o pessoal para que trabalhe mais; manutenção deficiente do equipamento aeroportuário, dificultando, em alguns casos, as condições de trabalho; falta de transportes públicos ou aumento do seu preço para chegar ao aeroporto e falta de estacionamento para os trabalhadores; falta de serviços para os empregados do aeroporto; e falta de negociações com a entidade patronal, apesar das queixas dos sindicatos.

Os sindicatos denunciam que, para além desta degradação das condições de trabalho, os lucros da Brussels Airport Company estão a aumentar, o que constitui uma outra queixa importante.

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Madeira, Canárias, Cabo Verde e Açores criam associação para atrair cruzeiros para as ilhas da Macaronésia

A Associação Internacional dos Portos da Macaronésia foi criada a partir da marca Cruise Atlantic Islands (CAI) para promover o itinerário entre a Madeira, as Canárias, Cabo Verde e Açores, afirmando as ilhas da Macaronésia como um novo destino para cruzeiros.

Inês de Matos

Os arquipélagos da Madeira, Canárias, Cabo Verde e Açores formalizaram, a 6 de agosto, a constituição da Associação Internacional dos Portos da Macaronésia, com o objetivo de “criar um novo destino turístico em termos de cruzeiros, que é a Macaronésia”, explicou esta sexta-feira, 27 de setembro, Paula Cabaço, presidente da Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM).

Paula Cabaço explicou que esta associação nasceu da marca Cruise Atlantic Islands (CAI), que foi criada há mais de 30 anos e que pretendia “promover o itinerário entre a Madeira e as Canárias, ao qual mais tarde se juntou Cabo Verde e, muito recentemente, o arquipélago dos Açores”.

“Estes quatro arquipélagos têm noção do potencial do seu território, das suas características únicas, autênticas e, ao mesmo tempo, diversificadas entre si e querem afirmar-se e posicionar-se na indústria do turismo de cruzeiros e reforçar o seu posicionamento com este sonho de criar um novo destino turístico em termos de destino de cruzeiros, que é a Macaronésia”, explicou a responsável, na abertura da conferência que assinalou os 30 anos da criação da CAI e que decorreu no Funchal.

Paula Cabaço indicou que a constituição da Associação Internacional dos Portos da Macaronésia vem conferir personalidade jurídica à marca CAI, o que permite, por exemplo, candidaturas a fundos comunitários para a promoção do destino, ainda que o plano de atividade para 2025 esteja ainda para ser definido, o que deverá acontecer a 11 de novembro, data da primeira assembleia geral da nova associação.

“A primeira assembleia geral está marcada para o próximo dia 11 de novembro. Vamos juntar-nos todos para, no fundo, dar posse aos órgãos sociais e direção, assim como ao secretariado e para definir o plano de atividades para o próximo ano”, revelou a presidente da APRAM, que é também a primeira presidente da Associação Internacional dos Portos da Macaronésia.

Os mandatos da nova associação vão ter a duração de dois anos, sendo rotativos entre todos os membros que compõem a nova associação, concretamente os Portos da Madeira, Canárias, Cabo Verde e Açores.

A nova associação será também importante para falar com as companhias de cruzeiros a “uma só voz”, uma vez que, a partir de agora, as companhias sabem que “neste itinerário comum têm um único interlocutor, que é a Associação Internacional dos Portos das Ilhas da Macaronésia”.

Durante a abertura da conferência que assinalou os 30 anos da CAI, Paula Cabaço fez ainda um balanço positivo destas três décadas desde a criação da marca, revelando que, quando a CAI foi criada, “este itinerário movimentava perto de 280 mil passageiros, hoje, este itinerário é responsável por mais de 3,5 milhões de passageiros”.

“Temos motivos de celebração porque estes 30 anos foram um caminho de sucesso”, congratulou-se, defendendo que os números provam que esta foi uma ideia acertada e que estes quatro destinos são “muito mais fortes” se estiverem juntos.

Além de recordar a história e homenagear os fundadores, a conferência do 30.º aniversário da CAI debateu também o futuro deste novo destino turístico que, segundo Paula Cabaço, tem um “grande potencial”.

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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