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Cabo Verde: Mais do que um destino, é o destino de férias dos portugueses

Quem nos leva a fazer uma viagem virtual a Cabo Verde é Sónia Regateiro, Chief Operating Officer (COO) da Solférias, que visita o destino várias vezes por ano, e com olhos de ver, não fosse Cabo Verde a rainha e senhora da programação deste operador turístico.

Carolina Morgado
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Cabo Verde: Mais do que um destino, é o destino de férias dos portugueses

Quem nos leva a fazer uma viagem virtual a Cabo Verde é Sónia Regateiro, Chief Operating Officer (COO) da Solférias, que visita o destino várias vezes por ano, e com olhos de ver, não fosse Cabo Verde a rainha e senhora da programação deste operador turístico.

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Será pelas suas gentes, pelas suas praias, pelo acolhimento do seu povo, a tal “Morabeza” inexplicável, pela sua gastronomia, pelas tradições, proximidade, pela sua música? O que é certo é que Cabo Verde passou, aos olhos dos turistas portugueses, de um destino, para o destino de férias. Mesmo nos momentos da pandemia, conforme iam abrandando as restrições à partida de Portugal, Cabo Verde foi a eleita, ao passar uma mensagem de destino seguro, seguindo à risca todas as normas impostas pela Europa.

O país, repleto de potencialidades turísticas nas suas ilhas todas diferentes, apostou no turismo como setor fundamental de desenvolvimento económico, está a enfrentar gigantes desafios com vista à retoma. Neste especial apresentamos um pequeno retrato do arquipélago da “Morabeza”.

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Apesar de ter sido destronado pelo Reino Unido, que passou a ser o principal país de proveniência de turistas em Cabo Verde, no primeiro trimestre deste ano, Portugal foi, em 2021, o primeiro mercado emissor para as ilhas, com 16,8% do total das entradas, e 17,1% da totalidade das dormidas. No período de 2022 analisado pelo INE cabo-verdiano, , os turistas da Alemanha foram os que permaneceram mais tempo no país, com uma estada média de sete noites.

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Segundo dados do INE de Cabo Verde, o setor da hotelaria no arquipélago registou mais de 141 mil hóspedes, no primeiro trimestre 2022, correspondendo a um aumento de 1.071,0% face ao mesmo período do ano de 2021.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes à “Movimentação de Hóspedes”, no período em análise, as dormidas atingiram 844.440, correspondendo a um aumento de 2.908, o que representa 2% face ao trimestre homólogo.

O principal mercado emissor de turistas passou a ser o Reino Unido com 32,7% do total das entradas, a seguir vêm Alemanha 11,6% e Países Baixos com 10,3% e França com 8,0%.

Relativamente às dormidas, o Reino Unido também permanece no primeiro lugar com 34,1% do total, seguido de Alemanha, Países Baixos e França com 13,7%, 12,1% e 5,7% respetivamente.

A ilha do Sal foi a mais procurada pelos turistas, representando 47,9% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros. seguida da Boa Vista, com 28,5% e Santiago com 11,9%. Em relação às dormidas, a ilha do Sal representou 53,6%, Boa Vista 38,5% e Santiago, com 3,6%”, indica ainda o INE. Verifica-se também o surgimento de novos mercados, designadamente do Leste da Europa, como a Bulgária e a Roménia.

Destino-bandeira da Solférias
Tudo leva a crer que os turistas portugueses voltem em força este verão. “Desde logo que a Solférias apostou em Cabo Verde como destino turístico e, tem sido o destino-bandeira de há muitos anos para cá. Mesmo com esta fase da pandemia, houve uma grande vantagem de Cabo Verde face a outros destinos turísticos porque o país colou-se muito à imagem do que eram as restrições e os cuidados sanitários face à Europa”, revelou Sónia Regateiro.

A responsável do operador turístico evidenciou que “todos os mecanismos de segurança e proteção adotados pela Europa e por Portugal, foram seguidos à risca por Cabo Verde. Isto levou a que o destino, desde muito cedo, conseguisse transmitir alguma segurança de viagem aos portugueses. Além de ser um destino que fica a quatro horas de distância”.

Sónia Regateiro enfatiza que, face às medidas de proteção que adotaram localmente, como o uso da máscara, ou dos acrílicos, fez com que, mesmo nos tempos piores da pandemia, os passageiros chegassem ao destino e vissem que existiam regras e medidas de segurança impostas, iguais a Portugal.

Na opinião da COO do operador turístico, “este ano Cabo Verde vai bater todos os recordes, uma vez que a projeção de vendas já supera os números de 2019, quer em termos de operação charter, quer de voos regulares”.

Para demonstrar um pouco isso, ainda há poucos dias a TAP colocou dois voos extra diurnos para Cabo Verde, à sexta-feira e ao domingo, “o que vem provar que a procura existe e que é possível. Além de toda a programação charter que contamos este verão: dois voos de Lisboa e três do Porto e já estamos a voar em charter desde o início de abril, está também a haver procura pelos regulares”.

Apesar de ter sido destronado pelo Reino Unido, que passou a ser o principal país de proveniência de turistas em Cabo Verde, no primeiro trimestre deste ano, Portugal foi, em 2021, o primeiro mercado emissor para as ilhas

 

Para já a Solférias não está com uma relação efetiva de vendas com a Cabo Verde Airlines porque, “ainda existe um problema para resolver, ou seja sobre os reembolsos que estão do lado da CVA ainda não nos foi apresentado qualquer proposta. Embora a APAVT tenha estado a fazer vários esforços no sentido de assinar um acordo para que sejam possíveis esses reembolsos, até ao momento não foi efetivado e não temos nada em cima da mesa que nos demonstre a solução desse problema. Acresce que a CVA perdeu o IATA, não está presente nos GDS. Por isso, para já, a Solférias não está a operar com a Cabo Verde Airlines”.

 

Segundo a COO da Solférias, “estamos sim com a TAP, que sempre foi o nosso parceiro prioritário não só para Cabo Verde, mas para outras rotas, e a relação tem evoluído muito bem com esta nova gestão da TAP, que tem estado muito próxima do trade e dos operadores turísticos”.

Além dos voos regulares da TAP, a Solférias, recorde-se, continua a apostar nas operações charter em parceria com a Abreu e a Soltrópico, de Lisboa com a SATA, e do Porto com a Privilege.

Cabo Verde está ótimo e recomenda-se!
Até ao momento o operador turístico tem centrado em operações do Sal, porque a Boa Vista “não recuperou para o mercado em Portugal embora já esteja muito bem em relação a outros mercados como é o Reino Unido.

Isto porque, segundo Sónia Regateiro, os hotéis estão longe da cidade -Sal Rei, estão ainda alguns fechados, como por exemplo o Decameron. O Iberostar já abriu e foi alvo de remodelações. O RIU Karamboa está fechado para obras, há a alternativa do RIU Palace e o RUI Touareg, este, “um hotel não muito propício ao mercado português porque não permite fazer praia confortavelmente, é mais para um mercado que procura piscina”

No entanto, a TAP retomou a operação para a ilha da Boa Vista aos sábados e “nós estamos a operar com base nesses voos regulares, mas não se justifica ainda mais do que isso”, disse.

O Sal, sim, segundo a responsável, tem turistas, e portugueses. “Se calhar os cabo-verdianos na ilha do Sal já estavam muito cansados dos turistas, mas este regresso veio trazer outra vez o bem receber, a morabeza que carateriza o país, e sentiram que o turismo faz falta ao desenvolvimento do país e para as pessoas terem melhores condições de vida”.

Nesta nossa visita, feita de longe, Sónia Regateiro guia-nos pela vila de Santa Maria, que diz “está extraordinária, muitos restaurantes abertos, muito investimento estrangeiro, toda a rua pedonal da vila já está concluída, desde o Hotel Morabeza até quase ao fim da vida, com muita luz, muito arrumada e com uma dinâmica muito agradável”.

Confirma que a hotelaria no Sal no geral é muito boa e estão sempre a aparecer novas apostas a este nível. Houve a abertura do RIU Palace Santa Maria, dos últimos a abrir. Entretanto continua a haver novos projetos. De uma forma geral “os hotéis têm uma qualidade muito aceitável”.

A nossa visita virtual continua com esta conhecedora do destino, uma vez que não pudemos ver in loco. Mas acreditamos. “A ilha do Sal tem muita oferta. Para além do que é a praia, tem muito que fazer: a vida noturna, os restaurantes agradáveis, os desportos náuticos. Os próprios DMC, como é o caso da Morabitur, têm estado a inovar muito nos passeios e nos tours a oferecer aos clientes”.

E conta mais, para aguçar o apetite dos turistas. “Agora existe, por exemplo, um passeio muito engraçado em Santa Maria, que é fazer uma rota com tapas e provas de produtos locais, existe também o novo produto que é o Zipline. Há sempre coisas novas a surgir e sempre mais coisas para fazer além do sol e praia”.

Estamos a sentir todos na pele o problema da guerra, a questão dos aumentos do fuel e do câmbio do dólar, até porque tudo o que é contratação da aviação é feita em dólar, o que tem tido um grande impacto nas viagens”, Sónia Regateiro (Solférias)

Os passeios tradicionais mantêm-se: o meio-dia de volta à ilha, ou full day tour. A Buracona, por exemplo, tem uma nova estrutura: um restaurante, um pequeno museu, passadiços em madeira que permite fácil acesso às piscinas naturais e ao “olho azul”. As Salinas de Pedra de Lume estão todas recuperadas, com instalação de um bar, café-restaurante, com possibilidades de fazer massagens de sal e, tomar duche. “São passeios que continuam e quem vai pela primeira vez ao Sal não deixa de fazer a volta à ilha”, destaca a responsável.

Fácil chegar para logo começar a desfrutar
É fácil chegar à ilha do Sal? Os passageiros encontram grandes constrangimentos no aeroporto? Não. Garantiu a COO do operador turístico Solférias. “O aeroporto do Sal neste momento está muito bom porque foram feitos vários investimentos, designadamente em máquinas automáticas que permitem a leitura do passaporte digitalmente, que se o passageiro já tiver tratada a taxa de entrada, passa automaticamente, o que evita muito as filas à chegada nas cabines do SEF. O que ainda pode causar algum atraso é a verificação dos certificados de vacinação, que é uma das obrigatoriedades de entrada no país. Depois das imagens que temos visto do aeroporto de Lisboa, o do Sal é um aeroporto excelente”, confirma.

“Mesmo para os passageiros que não consigam tratar previamente da Taxa de Segurança Aeroportuária (TSA), existe um guichet próprio onde a pessoa se pode dirigir, paga e dá a sua entrada. Um aeroporto de muito fácil acesso. Para vacinados o país não exige testes, basta o certificado de vacinação completa até 272 dias, ou de recuperação” destacou Sónia Regateiro.

Mas, atenção. Cabo Verde não se resume à ilha do Sal. Existe uma oferta muito para além do sol e praia. “Neste momento não está fácil operar os circuitos porque as ligações inter-ilhas, efetuadas pela Bestfly, programa os voos mensalmente, ou seja, se nós quisermos marcar um circuito ou um combinado para daqui a três meses, não sabemos que voos é que vai haver. Por isso estamos a ter muitas dificuldades em voltar a ter estes produtos pelo estrangulamento e dificuldade que é operar os voos domésticos neste momento”, explicou.

É preciso não esquecer que a TAP também voa para a Cidade da Praia e para S. Vicente. Para Santiago a procura é mais o étnico e o mercado corporate, não existe muito o lazer. Santiago era feito em combinado com a Boa Vista ou o Sal porque o turista que vai a Cabo Verde quer sempre fazer também alguma praia, lembra a responsável.

Em relação a S. Vicente “está a começar a ter alguma procura. No entanto, é difícil de vender no mercado português porque o português está mais habituado e procura muito os resorts all inclusive, e a ilha não tem, além do que a hotelaria é muito escassa ainda e com poucos quartos.

Mais caro? Sim!
Mas não foi só Cabo Verde que ficou mais caro aos bolsos dos portugueses. Segundo Sónia Regateiro, “estamos a sentir todos na pele o problema da guerra, a questão dos aumentos do fuel e do câmbio do dólar, até porque tudo o que é contratação da aviação é feita em dólar, o que tem tido um grande impacto nas viagens”.

Refere ainda que “todos os meses e todas as semanas somos surpreendidos com aumentos do fuel por parte das companhias aéreas, que são cada vez mais pesados. Se até junho andávamos com uma média de aumentos do fuel na ordem dos 42 euros, já recebemos por parte das companhias aéreas que em julho esse valor será superior e nem sabemos como é que será o agosto”.

Assim conclui a nossa “guia turística” pelo mercado cabo-verdiano. “Se for pela questão do fuel, Cabo Verde passou a ser um destino mais caro, mas em termos de qualidade-preço, acho que é um destino que está dentro dos parâmetros aceitáveis”.

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Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%

A Entidade Regional da Turismo do Alentejo e Ribatejo aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 num valor que ascende quase a 6,5 milhões de euros.

A Assembleia Geral da Entidade Regional da Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou, recentemente, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2025.

O orçamento aprovado ascende a 6.745.295 euros, representando, “na receita e na despesa efetiva, face a 2024, acréscimos superiores a 50%”, revela a ERT em comunicado.

Por seu lado, o investimento previsto em atividades e investimentos, nas áreas da estruturação da oferta, promoção e gestão integrada do turismo, soma 4,4 milhões de euros.

“Será um orçamento de expansão da nossa atividade”, sublinha o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, “agora que contamos, finalmente, com o apoio dos Fundos Europeus”.

José Manuel Santos destaca ainda, no domínio da promoção, a execução do novo Plano de Promoção Turística para as duas regiões e as grandes campanhas de notoriedade na Extremadura e na Andaluzia.

Na apresentação do plano de ação para o próximo ano, o presidente da entidade regional enfatizou na área da estruturação da oferta, as linhas de ação dedicadas ao Enoturismo, Olivoturismo, Literário, Náutico e Walking & Cycling. “Vamos investir, predominantemente, nestes produtos”, disse.

José Santos aproveitou a sessão para fazer um balanço da atividade em 2024, tendo sublinhado o “bom grau de concretização das atividades” inscritas no plano do ano corrente, dando como exemplo a apresentação dos resultados dos Roteiros de Investimento, iniciativa que se saldou na identificação e promoção de uma dúzia de oportunidades de investimento em projetos hoteleiros na região. “Tudo o que fazemos tem de ter impacto, caso contrário é um desperdício de recursos”, destacou o presidente da ERT.

José Santos referiu ainda que a nova campanha do Alentejo para o outono/inverno estará no ar esta semana e que até final do ano a ERT estará fortemente envolvida na dinamização e comunicação, entre outras iniciativas, dos “Vinhos de Altitude”, em Portalegre, e do festival “Sabor a Porto Covo”.

O presidente da ERT salientou ainda a organização do 1.º Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo que irá realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de dezembro e uma press-trip ao Baixo Alentejo, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do Cante na Lista do PCI da Unesco.

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Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu ‘luz verde’ à compra da promotora Ritmos & Blues e da gestora da Altice Arena pela Live Nation, anunciada em abril de 2023.

Em comunicado, a Autoridade da Concorrência (AdC) salienta que a decisão de “não se opor à operação de concentração envolvendo a aquisição pela Live Nation Entertainment Inc. (LNE), de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues Produções, Lda. (R&B) e da Arena Atlântico — Gestão de Recintos Multiusos, S.A. (Arena Atlântico) e respetivas subsidiárias”, foi possível “após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”.

A decisão agora adotada foi precedida de uma “investigação aprofundada”, depois de a AdC ter considerado que a operação de concentração poderia resultar em “entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à MEO Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”.

A LNE comprometeu-se, assim, a garantir o acesso de todos os promotores à MEO Arena com base em condições justas, razoáveis e não discriminatórias, que os preços da MEO Arena permanecem baseados em condições justas, razoáveis e não discriminatórias perante qualquer alteração hipotética futura, e que será estabelecido um limite máximo de utilização da MEO Arena pela LNE e pela R&B, de modo a permitir que os demais produtores tenham acesso à sala, entre outras garantias.

“Nestes compromissos, cuja última versão foi apresentada em 21 de outubro de 2024, a LNE esclareceu, ainda que a Arena Atlântico não pode impor quaisquer comissões, taxas ou encargos de qualquer tipo aos Operadores de ‘Ticketing’ e aos Promotores Terceiros, com exceção dos estabelecidos no Documento da Política de Preços da MEO Arena, que faz parte dos Compromissos assumidos pela LNE”, esclareceu a AdC.

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Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro

Macau recebeu mais de 3,1 milhões de visitantes em outubro, uma subida de 13,7% em termos anuais, indicam dados divulgados pelas autoridades.

tagsMacau

A entrada de 3.135.358 visitantes no território representa “uma recuperação de 97,7% do número” verificado no mesmo mês de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, disse a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir do início do ano passado.

No mês em análise, os números dos excursionistas (1.789.072) e dos turistas (1.346.286) subiram, em termos anuais, 23,2% e 3,1%, respetivamente, referiu a DSEC, em comunicado.

Em termos de origens de visitantes, a maioria (2.263.443) chegou do interior da China, o que representa uma subida de 16,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já entre janeiro e outubro, o número de visitantes em Macau totalizou 29.056.272, mais 28,1% face ao período homólogo de 2023.

Na semana passada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que o número de visitantes a chegar a Macau, este ano, até 10 de novembro, ultrapassou 30 milhões.

Macau recebeu no ano passado 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da DSEC.

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Enoturismo

Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial

A empresa de turismo fluvial de luxo no Douro é a única representante portuguesa na lista global do People’s Choice Awards, promovidos pela Great Wine Capitals Global Network.

A Pipadouro, empresa portuguesa de turismo fluvial no Douro, venceu o prémio internacional do público nos “Best of Wine Tourism Awards”, competição promovida pela Great Wine Capitals Global Network, destacando-se a nível mundial em Experiências Inovadoras em Enoturismo.

Os People’s Choice Awards de 2025 distinguiram cinco projetos de Espanha, um de França e um de Portugal, em sete categorias distintas, de entre 83 vencedores dos prémios regionais de cada um dos 12 membros da rede mundial de grandes vinhedos.

A operadora redefiniu o conceito de turismo fluvial no rio Douro e conquistou fama mundial ao longo dos últimos 17 anos com propostas de luxo vintage, que obedecem aos elevados padrões de exigência de um mercado que privilegia a qualidade superior, o conforto e a exclusividade.

Após vencer o prémio regional de Portugal, a Pipadouro concorreu com projetos de outros membros da Great Wine Capitals Global Network: Pasqua Vigneti e Cantine (Verona/Itália), Vergelegen Wine Estate (Cidade do Cabo/África do Sul), Natura Resorts (Bilbao/Espanha), Francey Vins – Nuit des Capites (Lausanne/Suíça), McLaren Vale Distelery/McLaren Vale (Adelaide/Austrália), Chateau de Cérons (Bordéus/França), Estación 83 na Bodega Trapiche (Mendoza/Argentina), Olabisi Winery (São Francisco e Napa Valley/Estados Unidos da América), Smith & Sheth Heretaunga Wine Studio (Hawke’s Bay/Nova Zelândia), e Corazón Continto (Valparaíso-Casablanca Valley/Chile).

“Surgimos com o propósito de proporcionar experiências inesquecíveis a quem nos visita, aliando a excelência e qualidade dos nossos serviços à beleza e autenticidade de uma região única: o Douro. Esta distinção internacional traz reconhecimento à empresa, ao enoturismo na região e igualmente a Portugal, cumprindo um dos nossos grandes objetivos, que passa por promover a região internacionalmente, pois sabemos que o Douro tem caraterísticas únicas – aliando qualidade e autenticidade – que devem ser reconhecidas mundialmente”, refere Ana Clara Silva, diretora de Operações da empresa.

A Pipadouro, que opera a partir de um cais privado no Pinhão, apresenta dois barcos classificados como Gentleman’s Vintage Boats. Para além do Friendship I, um superiate de 1957 que servia a Marinha inglesa, tem ao dispor o Pipadouro II, um Vintage Boat com 30 pés de comprimento, datado de 1965 e construído nos estaleiros de João Brites, em Lisboa, com recurso a desenhos da Americana Chris-Craft.

Navegando entre a foz do rio Douro, no Porto, e Barca D’Alva, aldeia que faz fronteira com Espanha, com as quintas, os vinhos e os mais distintos produtos locais no menu, a empresa apresenta propostas exclusivas de Um Dia no Douro, Almoço Vintage, Bed & Breakfast, Fim de Tarde, Jantar de Charme, Vintage Breakfast, Wine with a View, Vintage Wild Travel e How Vintage Can You Go, para além das inúmeras possibilidades de programas feitos à medida, e de partidas regulares entre o Pinhão e o Tua.

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Dicas práticas para elevar a experiência do hóspede

A experiência do hóspede está nos detalhes e na capacidade de surpreender e cuidar

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Garantir uma experiência memorável aos hóspedes é essencial para qualquer estabelecimento, seja um hotel, uma pousada ou um alojamento local. A satisfação dos visitantes não depende apenas de um bom atendimento, mas também de detalhes que fazem a diferença no conforto e bem-estar. A seguir, partilhamos algumas dicas práticas para elevar a experiência do hóspede e garantir que a estadia seja inesquecível.

1. Atenção ao detalhe na decoração

A primeira impressão é crucial. O ambiente que o hóspede encontra ao chegar ao quarto pode definir a sua opinião sobre o local. Uma decoração acolhedora, com atenção aos detalhes, pode criar uma atmosfera convidativa. Aposte em cores neutras ou suaves, que transmitam tranquilidade, e certifique-se de que o quarto esteja sempre impecavelmente limpo e organizado. Um detalhe que pode fazer a diferença é a utilização de iluminação indireta e suave, que ajuda a criar um ambiente relaxante, ideal para descansar após um longo dia.

2. Conforto acima de tudo

O conforto físico do hóspede deve ser uma prioridade. Certifique-se de que a cama é confortável e que há várias opções de almofadas para diferentes preferências. Um toque adicional que pode elevar a experiência é oferecer mantas macias e aconchegantes para as noites mais frescas. Esses pequenos detalhes não passam despercebidos e mostram que o alojamento está preocupado em proporcionar o melhor conforto possível.

3. Atenção personalizada

Um dos maiores diferenciais de um bom alojamento é a atenção personalizada. Tente antecipar as necessidades dos hóspedes e ofereça serviços adaptados às suas preferências. Um exemplo simples é deixar uma nota de boas-vindas com o nome do hóspede ou perguntar previamente sobre qualquer preferência alimentar, especialmente no caso de dietas restritivas. Pequenos gestos como estes fazem com que os hóspedes se sintam valorizados e bem tratados, aumentando as chances de retorno ou recomendação.

4. Experiências locais

Oferecer aos hóspedes experiências locais autênticas pode elevar significativamente a qualidade da estadia. Recomendar passeios, restaurantes típicos ou eventos culturais da região demonstra que o estabelecimento está bem conectado com a comunidade e deseja proporcionar uma imersão no destino. Alguns estabelecimentos até oferecem parcerias com guias turísticos ou empresas locais para garantir uma experiência personalizada e única. Além disso, ter guias turísticos, mapas ou brochuras disponíveis no quarto é um gesto simples, mas que pode facilitar muito a vida do hóspede.

5. Tecnologia como aliada

A tecnologia pode ser uma excelente aliada para proporcionar uma experiência moderna e conveniente. Oferecer Wi-Fi de alta velocidade gratuito é praticamente obrigatório nos dias de hoje, mas é possível ir além. Considere a possibilidade de incluir carregadores universais nos quartos, altifalantes Bluetooth ou até tablets com informações sobre o hotel e sugestões de atividades. A chave está em garantir que a tecnologia ofereça conveniência e não se torne uma complicação, sendo intuitiva e de fácil acesso.

6. Limpeza impecável

Não há nada mais desagradável do que chegar a um alojamento e encontrar vestígios de falta de limpeza. Garanta que a limpeza dos quartos, casas de banho e áreas comuns seja feita com rigor e regularidade. O cheiro agradável e a organização dos espaços contribuem para uma sensação de bem-estar. Além disso, certifique-se de que toalhas e roupa de cama estejam sempre impecavelmente limpas e em boas condições, substituindo-as sempre que necessário.

7. Pequenos mimos que fazem a diferença

Por fim, pequenos mimos podem fazer toda a diferença na percepção do hóspede sobre o local. Ofereça garrafas de água, chá ou café de cortesia no quarto, juntamente com snacks ou frutas frescas. Outra ideia é deixar um pequeno kit de cuidados pessoais, como produtos de higiene de qualidade ou um roupão confortável, para que o hóspede se sinta em casa. Esses detalhes inesperados mostram um cuidado adicional e são sempre bem-vindos.

 

A experiência do hóspede vai além do básico; está nos detalhes e na capacidade de surpreender e cuidar. Ao seguir estas dicas práticas, pode transformar uma estadia comum numa experiência memorável, criando uma impressão duradoura e positiva. O foco deve ser sempre o bem-estar do hóspede, proporcionando conforto, personalização e atenção ao detalhe, resultando em mais satisfação e fidelização.

 

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Hotelaria

Hélder Martins mantém-se como presidente da AHETA

A AHETA elegeu os corpos sociais para o triénio 2025-2027, mantendo-se Hélder Martins como presidente.

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tagsAheta

A única lista a concorrer para os corpos sociais da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) – Lista A – que integrava todos os membros que compunham a lista apresentada em 2022, embora reforçada por mais algumas empresas em virtude da alteração de estatutos entretanto realizada, foi declarada vencedora, com a totalidade dos votos expressos, a favor.

Hélder Martins presidente reeleito, refere, em comunicado que “é de salientar, em primeiro lugar a confiança depositada pelos associados, o que muito agradecemos e a nossa promessa é de continuar a trabalhar para afirmar a AHETA como principal associação regional, na área do turismo. Numa altura em que nos deparamos com tantos desafios, temos que juntar todos os esforços no sentido de garantir a solidez das empresas para continuar a apostar na melhoria das condições dos nossos colaboradores, razão fundamental do sucesso do turismo e, por outro lado, continuar a apostar na qualidade dos empreendimentos turísticos com vista a uma melhor garantia de ‘value for money’, na perceção dos turistas.

Por seu lado, Mário Ferreira, o novo Presidente da Assembleia Geral, “espera continuidade no que se refere aos compromissos assumidos nestas e nas anteriores eleições, que nos elegeram”, apontando a conclusão da “criação do Gabinete do Associado, como meio de ouvir as empresas e ajudar a resolver os seus problemas; densificar os Gabinetes de Apoio Jurídico e Apoio ao Investimento”.

“Espero ainda que a AHETA continue a ganhar escala de representação, seja por via orgânica angariando novos associados, seja por cooperação ou agregação com entidades que concorrem para os mesmos objetivos”, frisa o novo Presidente da Assembleia Geral.

E conclui: “o Algarve, enquanto Região e Destino Turístico, tem especificidades que devem ser defendidas pelas próprias empresas, pois ninguém o irá fazer por nós. Só uma AHETA forte e representativa, como ator de peso no conjunto das instituições, poderá defender as empresas do Algarve da tentação centralista de Lisboa”.

A tomada de posse terá lugar a 20 de novembro, às 19.30 horas no Hotel Alísios, em Albufeira, presidida pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

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Destinos

Todos os olhos estão na Ásia, com destaque para a Índia

Uma recente análise da Google aponta para um forte crescimento das viagens internacionais até 2040. E se no WTM Global Travel Report, apresentado durante o WTM 2024, se aponta para 2 biliões de turistas internacionais, a análise da Google amplia esse número para 2,4 biliões.

Victor Jorge

Com a indústria das viagens a enfrentar grandes desafios nos últimos anos, com a história a demonstrar tratar-se de um setor altamente resiliente, uma recente análise da Google mostra que, mesmo defrontando acontecimentos imprevistos, as pessoas não perderam o interesse em viajar e explorar novas experiências.

No “Travel Vision 2040”, a google, juntamente com a Deloitte e players do setor das viagens, apontam para um crescimento das viagens internacionais em 60% até 2040, fixando o número de turistas internacionais nessa altura nos 2,4 biliões.

A ascensão da Índia
O panorama das viagens, em 2040, assistirá, segundo a análise publicada pela Google, à ascensão ou reforço de novos mercados de origem, indicando a Índia, China e os EUA como os mercados de crescimento mais rápidos.

O destaque vai, de resto, para os viajantes indianos, que aumentam em cinco vezes até 2040, impulsionados pelo aumento da posse de passaportes e por políticas de vistos menos rígidas. “São pessoas com conhecimentos digitais e que tomam decisões rápidas, reservando voos internacionais com um prazo médio inferior a 50 dias (por comparação, com o prazo médio global de quase 70 dias)”.

O relatório salienta, no entanto, que a diversidade linguística e cultural da Índia exige uma abordagem localizada por parte das marcas. “O país tem muitas línguas diferentes, sendo que 10 delas têm mais de 30 milhões de falantes nativos cada. E a maioria dos indianos prefere utilizar a sua língua local para pesquisar e efetuar tarefas online”, referem os autores.

Por outro lado, do globo, os EUA continuam a ser um poderoso mercado de origem nas viagens. Os viajantes norte-americanos já representam 10% da procura de todas as viagens europeias e constituem 40% de todos os viajantes não europeus na região. “Estes viajantes são extremamente conscientes da marca, com 78% dos consumidores norte-americanos dispostos a pagar mais por uma marca que conhecem”, refere a Google.

As empresas de viagens devem, por isso, concentrar-se em estabelecer – ou aumentar o conhecimento – da sua marca nestes mercados de origem emergentes e em crescimento. “Em 2040, as pessoas já devem conhecer a marca quando estão a planear as próximas férias, em vez de a descobrirem pela primeira vez”, frisa a análise.

Os novos “hotspots”
O panorama das viagens em 2040 não é apenas moldado pelo local de onde os viajantes saem, mas também pelo local para onde viajam, destaca a Google. Prevê-se, assim, que Espanha ultrapasse França como o país mais visitado do mundo – embora seja uma corrida renhida entre ambos os mercados – e que o recém-chegado México entre no top 5 dos destinos mais populares.

Contudo, os países europeus continuarão a ser um dos principais atrativos para quem vai de férias, a par da Ásia e da América do Norte.

Espera-se, também, que o Médio Oriente assista a um afluxo de viajantes, registando a taxa de crescimento anual mais elevada prevista para as chegadas entre o presente ano (2024) e 2040.

E aqui, dois mercados estão a fazer “trabalho extra” neste domínio: a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos (EAU). “O aumento do interesse da Arábia Saudita é alimentado por infraestruturas atualizadas e reformas dos vistos de entrada, impulsionadas por projetos turísticos ambiciosos”, enquanto a popularidade dos Emirados Árabes Unidos basear-se-á “na oferta de experiências de alta qualidade e de ofertas de luxo”.

Raúl González, coautor do relatório e CEO do Barceló Hotel Group para a Europa, Médio Oriente e África, explica no relatório que “as marcas, em destinos em crescimento, terão de se adaptar a diferentes tipos de viajantes”. E acrescenta: “quando as pessoas reservavam um hotel há 30 anos, queriam apenas uma cama. Atualmente, querem uma experiência personalizada e local”. Por isso, admite ainda, “é importante analisar os dados para compreender as novas expectativas dos clientes”.

A analise sobre o panorama das viagens em 2040 também mostra que a diversificação de destinos em locais já populares continuará a aumentar. “Ao elaborar a sua estratégia para o futuro, analise a forma como pode satisfazer os visitantes de diferentes países”, salienta a Google.

Informado, exploratório e envelhecido: eis o viajante do futuro
Com o surgimento de novos mercados de origem, a análise da Google divide o viajante do futuro em duas categorias distintas: “emergentes e maduros”. Os viajantes emergentes gravitam mais em torno de destinos maduros, enquanto os viajantes maduros são cada vez mais atraídos por locais fora dos circuitos habituais.

“Os viajantes emergentes – como os da Índia – procuram inicialmente mercados que sejam simultaneamente destinos de viagem estabelecidos e próximos de casa”, explica Patricia Ruiz Ramos, Senior Manager Strategy Consulting Practice da Monitor Deloitte. “É por isso que os países vizinhos verão primeiro o impacto dos viajantes emergentes. Os locais mais distantes, como os da Europa, irão sentir os efeitos à medida que o poder de compra destes viajantes aumentar.”

A análise revela, também, que ambos os tipos de viajantes são altamente informados e realizam pesquisas extensas antes das suas viagens. Não se limitam a fazer reservas, procuram confiança e segurança nas suas decisões.

“À medida que a população mundial envelhece e os indivíduos entram na reforma com melhor saúde, está a surgir um novo segmento de viajantes com necessidades e preferências distintas”, afirma Ruiz Ramos. “Isto, juntamente com o interesse crescente em experiências culturais e históricas entre os viajantes de países como o Japão e a China, representa uma oportunidade significativa para as empresas de viagens explorarem este mercado em crescimento, adaptando as suas ofertas para satisfazer as exigências específicas destes viajantes.”

E a Google deixa um recado final: “lembre-se, 2,4 mil milhões de viajantes estão à espera. O futuro das viagens pertence às marcas e destinos que estão preparados”.

Foto: Depositphotos.com
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Destinos

Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade da marca em nova campanha

Depois da iniciativa “Vive a Madeira por inteiro” para o mercado nacional, complementada pela versão internacional “Experience Madeira for yourself”, a Associação de Promoção da Madeira lança agora uma nova campanha de Natal.

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A Madeira acaba de lançar uma Campanha de Natal, reforçando “o espírito de pertença e autenticidade da marca com um novo apelo à vivência plena do destino”.

Em 2023, o destino apresentou a iniciativa “Vive a Madeira por inteiro” para o mercado nacional, complementada pela versão internacional “Experience Madeira for yourself”. Esta campanha, ainda ativa, tem como conceito central a ideia de que o arquipélago oferece tudo o que se pode desejar num destino: montanha, mar, cultura e autenticidade, fazendo da Região um lugar para todos e durante todo o ano.

Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, a Associação de Promoção da Madeira (AP-M) optou por uma abordagem “disruptiva”, admitindo que estar fisicamente na Região “é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer”.

Para a época de Natal, o destino segue esta mesma linha de autenticidade e proximidade. “A nova campanha do próximo mês de dezembro convida a viver as festividades na ilha com intensidade, capturando o espírito do povo madeirense e o modo como o destino se transforma para as celebrações de fim de ano. Na Região, não há um copo ‘meio cheio’ ou ‘meio vazio’: a proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, pode ler-se no comunicado de imprensa.

A campanha também reforça o compromisso da marca com o sentimento de pertença e comunhão – traduzido nas assinaturas “Madeira. Tão tua” e “Madeira. Belongs to all” – e destaca o posicionamento do destino como um lugar “vibrante e autêntico”, onde cada visitante encontra experiências que tocam profundamente o seu coração e o fazem sentir-se parte de algo único.

Esta nova fase da campanha de Natal reafirma o compromisso do destino em “atrair públicos diversos, fortalecendo a ligação entre a Madeira e os viajantes, especialmente em épocas de celebração”.

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KLM com três novos destinos para 2025

A KLM acaba de anunciar a expansão da sua rede internacional, passando a voar para três novos destinos a partir de maio de 2025.

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San Diego (EUA), Georgetown (Guiana) e Hyderabad (Índia) são os três novos destinos que a KLM irá acrescentar à sua rede intercontinental com novos serviços a partir de Amsterdão.

A partir de 8 de maio de 2025, a KLM vai operar três voos diretos/semana na rota Amsterdão-San Diego (terças, quintas e domingos), num Boeing 787-9, fazendo desta a 22.ª ligação direta da KLM entre Amsterdão e a América do Norte.

A rota Amsterdão-Georgetown será operada com dois voos/semana (quartas e sábados), num Airbus 330-200, a partir de 4 de junho de 2025, com uma breve escala em Saint Martin na ida.

Já a partir de 2 de setembro, haverá três voos diretos semanais na rota Amsterdão-Hyderabad (terças, sextas e domingos), num Boeing 777-200ER, sendo esta a quarta ligação direta entre Amsterdão e a Índia.

A cidade californiana de San Diego representa “um mercado grande” e não operado pela joint-venture das companhias Air France, KLM, Delta Air Lines e Virgin Atlantic, “com um crescimento constante na última década”, refere a companhia.

Georgetown é a capital da Guiana e tem sido também um mercado “em franco crescimento nos últimos anos”.

Hyderabad é a capital do estado indiano de Telangana e é conhecida como a “capital farmacêutica da Índia”.

Estes e outros destinos podem ser alcançados a partir de Lisboa ou do Porto via hub em Amsterdão-Schiphol.

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Porto de Lisboa discute “Sustentabilidade nas Relações entre Portos e Cidades”

O Porto de Lisboa recebe a 19.ª Conferência Mundial da AIVP – Association Internationale Villes et Ports, entre os dias 27 e 30 de novembro.

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O Porto de Lisboa vai ser o anfitrião da 19.ª Conferência Mundial da AIVP – Association Internationale Villes et Ports, entre os dias 27 e 30 de novembro sob o tema “Open Piers: Steering flows between people, planet and port cities.”

A conferência da AIVP visa promover uma reflexão profunda sobre o futuro das cidades portuárias e o seu papel essencial na sustentabilidade global, realizando-se pela segunda vez em Lisboa, depois da estreia em 2004.

A conferência irá reunir especialistas, decisores e profissionais globais, para abordar os temas-chave sobre a interface entre os portos e as cidades e o papel que desempenham.

Ao logo dos quatro dias de trabalhos da 19.ª Conferência da AIVP serão discutidas as tensões geopolíticas que afetam os fluxos de carga e os impactos da transição energética nas operações portuárias, bem como as oportunidades da economia azul. Serão ainda debatidas soluções para a conservação ambiental, governança inovadora e a integração sociocultural dos portos nas suas cidades.

Igualmente em destaque estará a análise das mudanças e relação cidade-porto em resposta às alterações climáticas, bem como a integração sustentável de atividades como o turismo de cruzeiros.

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