Turismo voltou à região Porto e Norte na Páscoa com ocupação nos 95%
Nesta Páscoa, a região do Porto e Norte esteve perto dos números atingidos em 2019 (pré-pandemia), com os “mercados de proximidade” a terem maior expressão, com Espanha, França e Reino Unido a liderar.

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O presidente da Turismo do Porto e Norte revelou que o turismo regressou à região nesta Páscoa com taxas de ocupação hoteleira a rondar os 95% e acredita que o verão terá valores idênticos aos registados pré-pandemia.
“O Turismo está de regresso à região, com a taxa de ocupação hoteleira acima dos 90% e em alguns locais a atingir 95%”, declarou o presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Pedro Martins, no âmbito de um balanço sobre a taxa de ocupação hoteleira neste período da Páscoa 2022.
Os “mercados de proximidade” foram os que tiveram maior expressão, com Espanha, França e Reino Unido a liderar, enumerou o responsável pela TPNP.
“Registámos com grande satisfação o regresso do mercado brasileiro e americano”, acrescentou, acreditando que há “boas razões” para acreditar que o Norte de Portugal poderá já no verão de 2022 “ficar próximo dos valores conseguidos antes da pandemia”. Em 2019, o turismo na região Norte registou seis milhões de hóspedes e 11 milhões de dormidas.
Após dois anos de crise no setor devido à pandemia, o Porto encheu-se nesta Páscoa de turistas, com hotéis completos e instituições culturais a registar a melhor semana turística do ano.
“Estivemos a 100% na sexta-feira Santa e a semana da Páscoa foi muito forte, se compararmos com a Páscoa de 2020 e 2021, registando taxas de ocupação quase idênticas às da Páscoa de 2019”, disse Tiago Araújo, do NH Collection Porto Batalha, hotel localizado junto ao Teatro Nacional de São João.
A lotação esgotada também se registou no Hotel Teatro, no coração da baixa do Porto, com ocupação a 100% entre a sexta-feira santa e a segunda-feira, disse fonte da receção daquela unidade hoteleira.
Também no Hotel Dom Henrique, na Baixa da cidade, junto ao Bolhão, a lotação dos quartos esteve a 100% nos dias 15, 16 e 17 de abril, principalmente com turistas espanhóis, disse à Lusa Pedro Paiva, funcionário naquele espaço.
“Foi uma semana da Páscoa muito boa, com números idênticos a 2019, porque em 2020 e 2021 estivemos fechados na altura da Páscoa”, acrescentou.
No setor cultural da cidade, o Museu Nacional Soares dos Reis (Porto) registou 841 visitantes nesta semana da Páscoa, que passou a ser a mais visitada desde o início do ano, o que é um indício “ótimo” para o verão, avançou Lusa António Ponte, diretor da instituição cultural.
De 12 a 18 de abril, o Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) registou 841 entradas, o que dá uma média diária de 140 visitantes, tendo em consideração que a contagem reporta a seis dias de funcionamento, pois no domingo de Páscoa, o museu esteve encerrado ao público.
“Foi a semana com mais visitantes desde o início do ano [2022]. O acesso dos visitantes no período da Páscoa é um ótimo indício do que poderá ser o Verão para o Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR). Atendendo a que reabriremos a exposição de longa duração até ao final do primeiro semestre, antevemos meses de Verão com forte afluência”, salientou António Ponte, diretor do MNSR.
Os números de visitantes no período pascal devem ser enquadrados no contexto do MNSR, que está em fase de organização e montagem da exposição de longa duração, oferecendo aos seus visitantes duas exposições temporárias – “Depositorium 2” e “Seja dia ou seja noite”, e acesso ao Jardim das Camélias e ao antigo Velódromo Rainha Dona Amélia, onde se encontra exposta a coleção de lapidária.
Depois de dois anos encerrado na Páscoa devido à covid-19, o conjunto arquitetónico dos Clérigos, monumento nacional que inclui torre e igreja, recebeu nesta semana santa “cerca de 48 mil pessoas”,
Fonte oficial do monumento nacional referiu que o número de entradas de visitantes nesta Páscoa de 2022 ainda não ultrapassou os visitantes da Páscoa de 2019, ano de pré-pandemia, em que se registaram “65 mil entradas no complexo”, mas é incomparavelmente melhor do que o registo de entrada de visitantes em 2020 e 2021.